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Profª Ercília
•Cateter de Swan-Ganz
•Tipos de choque
•Problemas Neurológicos
Sinais e Sintomas:
• Oligúria ou anúria
• Pele fria e pegajosa
• Sons intestinais hipoativos
• Taquicardia
• Acidose metabólica + taquipnéia (mecanismo compensatório)
• Confusão mental
Como o choque evolui
• O ESTÁGIO PROGRESSIVO inicia quando os mecanismos
compensatórios não são mais suficientes para manter a pressão
arterial normal.
**As chances de sobrevida dependem da saúde geral antes do choque
e do tempo que o organismo leva para restaurar a perfusão
tecidual. A medida que o choque progride, os sistemas orgânicos
descompensam.
• Hipovolêmico
• Cardiogênico
• Circulatório ou distributivo ou vasogênico, sendo três subtipos:
▫ Séptico
▫ Neurogênico
▫ Anafilático
• O choque • O choque
hipovolêmico caracteriza-se cardiogênico ocorre quando a
por volume intravascular capacidade do coração de
diminuído. A sequência de bombear o sangue é
eventos inicia com diminuição comprometida. As causas
da volemia, consequentemente podem ser coronarianas, como
chega menos sangue ao coração por exemplo no IAM, ou não
e diminui o débito cardíaco, coronarianas, relacionadas as
comprometendo a perfusão condições que estressam o
tecidual. Pode ser ocasionado miocárdio como: hipoxemia,
por exemplo por uma acidose, hipoglicemia,
hemorragia. tamponamento cardíaco,
• Os principais sinais e sintomas insuficiência cardíaca.
são: pele fria, pegajosa, e • Os principais sinais e sintomas
taquicardia. A posição de são: dor precordial, fadiga,
tredelemburg é indicada. sensação iminente de morte,
instabilidade hemodinâmica.
• O choque distributivo ou • Choque neurogênico: pode ser
circulatório ocorre quando o causado por lesão espinal,
volume de sangue se represa nos hipoglicemia, anestesia espinal ou
vasos sanguíneos periféricos. Um outra lesão do sistema nervoso.
evento precipitante leva à Ocorre perda de equilíbrio entre o
vasodilatação e ativação da resposta sistema nervoso parassimpático e
inflamatória, resultando em má simpático, com predomínio do
distribuição do volume sanguíneo, sistema parassimpático, que leva a
retorno venoso diminuído, débito vasodilatação sistêmica.
cardíaco diminuído e má perfusão • Os principais sinais e sintomas são:
tecidual. pela seca e quente, hipotensão e
• De acordo com o evento precipitante bradicardia.
pode ser subdivido em:
• Choque anafilático: é causado por
• Choque Séptico: um ou mais focos uma reação alérgica extrema á algo,
infecciosos desencadeiam a resposta como um medicamento, um alimento,
inflamatória sistêmica (SIRS). ao latéx ou até mesmo à picada de
• Os principais sinais e sintomas são: insetos. Só ocorre se a pessoa já tiver
febre, pele ruborizada, taquicardia, tido contato prévio com o antígeno.
náusea, vômito e diarreia. Evolui com Esse choque é desencadeado por uma
hipotermia e pele fria e cianótica. reação antígeno- anticorpo sistêmica.
Geralmente tratado com adrenalina.
• Os principais sinais e sintomas são:
evolução rápida, hipotensão e
comprometimento respiratório.
Cuidados de enfermagem
**A assistência de enfermagem irá variar muito de acordo com o tipo e
evolução do choque, por isso o plano de cuidados deverá ser
revisado constantemente e a equipe de enfermagem precisa estar
próxima ao doente. O paciente em estado de Choque exige cuidados
intensivos diante do risco iminente de morte
• Nos dois tipos de AVE uma vez que o sangue, contendo nutrientes e
oxigênio, não chega a determinadas áreas do cérebro, ocorre a perda
das funções dos neurônios, causando os sinais e sintomas que
dependerão da região do cérebro envolvida. O AVE atinge pessoas de
todas as idades, sendo raro na infância.
Tratamentos:
• Cirúrgico
• Reabilitação física
• No caso do AVEI além dos 2 tratamentos acima: Administração de
fibrinolíticos=dissolver os coágulos, betabloqueadores=diminuir os
batimentos cardíacos ou FC, nitroprussiato de sódio=tratar a
hipertensão severa
tratamento:
Na maior parte dos casos, a abordagem é cirúrgica
Cuidados de enfermagem do T.C.E.
• Manter grades elevadas
• Observar, anotar e comunicar alteração de nível de consciência
• Manter alinhamento da cabeça, ou seja, corpo alinhado quando
deitado em decúbito dorsal horizontal em 30° e manter até que haja
liberação médica
• Realizar controle de SSVV
• Manter oxigenioterapia CPM
• Realizar mudança de decúbito de 2/2 hs. após liberação.
Epilepsias
• Consistem em um conjunto de sinais e sintomas resultantes de
descargas neuronais anormais,com inicio e fim abruptos e tendência
a repetição. Caracterizam-se por distúrbios de consciência,
acompanhados ou não de abalos musculares involuntários
• Classificam-se em :
o Tônicas – por apresentar contração muscular permanente,
mantida, imobilizando as articulações;
o Clônicas – alternância de contração e relaxamento muscular em
sucessão rápida, determinando deslocamento das partes do corpo
de onde se instalam;
o Tônico-clônicas ou formas mistas – tem início com extensão
tônica seguida da fase de movimentos repetitivos e assim
sucessivamente .
Duração: pode ser breve, paroxística ou prolongada ( estado de mal
epiléptico)
Causas e exames laboratoriais
As causas são inúmeras porém citaremos as mais comuns.
• Drogas e tóxicos – álcool, cafeína, doses elevadas de corticóides,
anfetaminas
• Distúrbios metabólicos – hipoglicemia, hipocalemia, alcaloses e
acidoses
• Processos irritativos ao córtex cerebral – tumores, meningites,
T.C.E, e epilepsia essencial (hereditária)
Exames laboratoriais:
• Hemograma, sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio;
• Uréia e creatinina
• Gasometria arterial
• Glicemia
• Prova de função hepática
• Urina tipo I e níveis séricos da droga antiepilética em uso
Assistência de enfermagem epilepsia