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Regulação da Regulação da
pressão sangüínea ativação da
arterial vitamina D
Regulação do
equilíbrio
Excreção de restos eletrolíitico (Na+,
metabólicos Regulação da produção K+, Cl-, Ca++, Mg++
de células vermelhas do e PO43-)
sangue - eritropoetina
Douglas C. Eaton & John P. Pooler
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Acidose
↓Na ↑P ↓Ca ↑Glicose
metabólica
↑TG, ↓HDL e
Hemograma –
LDL pequena e ↓Albumina ↑Ferritina ↑PTH
anemia renal
densa
UREIA
90% excretado
pelos rins
10% excretado
pelo TGI e pele
CREATININA
LIC ↑H,
LEC
H ↓HCO3
K H H ACIDOSE
K K K
H H H METABÓLICA
K
retarda a secreção
tubular distal de K.
HIPERCALEMIA DIURÉTICOS
POUPADORES DE K
Resistência a
RIELLA, 2013 Insulina
FOSFATO
DE CÁLCIO
Prurido por depósitos na derme, pneumopatia
restritiva, disfunção miocárdica, calcificação P se liga
obstrutiva de artérias periféricas.
no Ca
↓TFG ↑P HIPERFOSFATEMIA
↑↑PTH HIPOCALCEMIA
↑absorção
OSSO RIM INTESTINO intestinal de Ca
HIPERPARATIREOIDISMO
SECUNDÁRIO
Inibe a alfa-1-
↑P ↓CALCITRIOL
hidroxilase
Principalmente
na DRC OSTEODISTROFIA
RENAL
RIELLA, 2013
MAGNÉSIO E SÓDIO
HIPONATREMIA
HIPOMAGNESEMIA HIPERMAGNESEMIA
DILUCIONAL
• PTH, calcitonina e • TFG<30ml/min • Retenção de sódio
glucagon – diminui • Uso de antiácidos e água – edema e
reabsorção renal contendo hidróxido ascite
• Acidose de magnésio. • Oligúria e retenção
metabólica, de líquidos –
hipofosfatemia e hemodiluição
hipocalemia inibe a • Uso de diuréticos
reabsorção
– Manifestações hematológicas,
gastrointestinais, cardíacas, pulmonares,
dermatológicas, neurológicas,
osteoarticulares e endócrinas.
(Riella & Martins, 2013; Cuppari, 2005, 2009, 2013).
SÍNDROME URÊMICA
Neurológica Central Oftálmica
• Sonolência, coma • Calcificações conjuntival
• Diver. ativ. cognitiva • Calcificações corneal
• Perda memória
•Tremores, miolomas
•Convulsão Endocrinológica
• desorientação, confusão • Hiperparatireoidismo secundário
• Apneia do sono • Intolerância aos carboidratos
• Resistência insulínica
Cardiovascular • Dislipidemias
• Aterosclerose acelerada • Metab. tirocino periférico alterado
• Miocardiopatia • Atrofia testicular
• Pericardite • Disfunção ovariana
• Amenorréia, dismenorréia
Hematológica
Gastrintestinal
• Anemia
• Anorexia, náuseas e vômitos
• Quimiotaxia neutrofílica
• Estomatite, gengivite
• Alt. função linfócitos
• Parotidite
• Diátesis hemorrágica
• Gastrite, duodenite, úlcera péptica
• Disfunção plaquetária
• hálito urêmico
• gosto metálico
Neurológica Periférica
• Neuropatia sensomotora Dermatológica
• Disestesias • Prurido Pulmonar
• Soluço • Calcificação distrófica • Edema pulmonar
• Pernas inquietas • Alt. pigmentação • Pneumonite
• Fadiga muscular • Cabelo seco, quebradiço • Pleurite fibrinosa
CÁLCULO DA TAXA DE FILTRAÇÃO
GLOMERULAR
EXAME DE URINA DE 24 HORAS
CCr (ml/min) = [Cr urinária(mg/dl)x vol urinário (ml)] ÷ [tempo de coleta (min)]
Cr plasmática (mg/dl)
Equação de Counahan-Barratt:
FG (ml/min/1. 73m2) = 0,43 x altura / Creatser
Pecoits, 2004. Diagnóstico de Doença RenalCrônica: Avaliação da Função Renal
Classificação da Doença Renal Crônica
Estágio Descrição Filtração Glomerular
(mL/min/1,73m²)
ANEMIA
HEMÓLISE (PTH,
RENAL
PRODUTOS
URÊMICOS, DIMINUIÇÃO DA
INTOXICAÇÃO POR
ERITROPOETINA
AL)
INFLAMAÇÃO (TNF, IL1, IFN)
– RESISTÊNCIA A ER
INIBE SECREÇÃO DA ER
Síndrome cardiorrenal: INDUZ SANGRAMENTO TGI (Riella & Martins, 2013;
fisiopatologia e tratamento – Cuppari, 2005, 2009, 2013).
Samuel et al 2009
HIPERGLICEMIA
DIÁLISE PERITONEAL – entrada de glicose no sangue
proveniente do dialisato
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Toxinas urêmicas
Acidose metabólica Acidose metabólica
Inflamação subclínica
↓Atividade física
↓1,25-di-hidroxivitamina D
↑Cortisol
Deficiência de eritropoietina/anemia
↓1,25-di-hidroxivitamina D ↑Secreção de PTH
HIPERGLICEMIA
CUPPARI, AVESANI, KAMIMURA, 2013
DISLIPIDEMIA RENAL
↑TG, HDL baixo e LDLs pequenas e densas
MARQUES F. S. et al. Dislipidemia associada à doença renal crônica – Revisão
de literatura. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 13, n. 2, p. 220-225, mai./ago.
2014
DIÁLISE PERITONEAL
↑ na absorção de glicose da solução de diálise → ↑ na
síntese hepática de TG
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
Principal causa morte na DRC em todos os estágios;
+SRAA ASCITE E
HIPOALBUMINEMIA
EDEMA
OLIGÚRIA
ANÚRIA
DESNUTRIÇÃO X OBESIDADE
CUPPARI, 2009
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Não há parâmetros antropométricos padronizados
de referência para DRC.
Pacientes em hemodiálise
CUPPARI, 2009
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
As medidas das pregas cutâneas do tríceps,
bíceps, subescapular e supra-ilíaca são de
grande utilidade
• hemodiálise, essas medidas devem ser obtidas logo após a
sessão de diálise e no braço contrário ao do acesso vascular.
Diabetes descompensado
• 0,8g/Kg/dia (compensar o aumento do catabolismo proteico)
• 0,6g/Kg/dia para diabetes compensado (retarda o ritmo de progressão da doença)
LIPÍDEOS
• 25 a 35%
(Riella & Martins, 2013; Cuppari, 2005, 2009, 2013).
TRATAMENTO NUTRICIONAL – LÍQUIDOS E SÓDIO
• Restrição de líquidos
– Anúria ou oligúria, hiponatremia severa
(<125)
– 500-750ml + volume urinário de 24h
– Se anúria: 750 a 1000ml
• Recomendação
– 2000 a 2300mg/dia de Na - 5 a 6g de sal
Chocolate e achocolatados
Água de coco
Chimarrão
Frutas secas (ameixa, uva passa, damasco) e caldas das compotas de frutas
Vinhos
Suco de fruta concentrado, banana nanica, melão, laranja, kiwi, abacate, mexerica, mamão
CUPPARI, 2009
Individuos portadores de DRC não devem consumir carambola.
DISTENSÃO
ABSORÇÃO
EPISÓDIOS DE
ABDOMINAL NA DP CONSTANTE DE
PERITONITE NA DP
PLENITUDE GLICOSE NA DP
Aminoácidos e
PERDA DE peptídeos: 10 a 30% DOS AAS
ALBUMINA NO 12g/sessão de HD PERDIDOS SÃO
DIALISATO e 3g/dia na DP ESSENCIAIS
Proteína: 1 a
3g/sessão de HD
TRS e 5 a 15g/dia na
DESNUTRIÇÃO
DP
LIPÍDEOS • 25 a 35%
CARBOIDRATOS • 50 a 60%
DIÁLISE PERITONEAL
• 60% da glicose infundida é
AMBULATORIAL
CONTÍNUA absorvida (100 a 200g)
DIÁLISE PERITONEAL
AUTOMATIZADA
• 40% é absorvida
LIPÍDEOS • 25 a 35%
Pacientes em
• Diminui a sede – melhora o GPID
HD apresenta (interfere na HAS, ICC)
diurese • GPID superior a 5,7% foi associado a um
mínima ou aumento de 35% na taxa de mortalidade.
• Na: 5 a 6g de sal e GPID não deve exceder
anúria – a 4 a 4,5%
restrição de Na • Líquidos: 500 a 1000ml somados a diurese
é parte 24 horas
• Casos mais graves: 500 a 750ml +diurese
essencial do 24 horas
tratamento.
CUPPARI, 2009
TRANSPLANTE RENAL
• É o método deTransplante renalde
escolha para terapia
substituição renal no tratamento de pacientes
com DRC terminal.
Sobrepeso e obesidade
NUNES ET AL. 2010 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Medicina (Ribeirão Preto) 2010;43(3): 272-82
IRA pré renal
- Hipoperfusão renal - ↓FG
- Hipovolemia (IC, choque,
diarreia, sudorese e vômitos
↑UREIA E excessivo, fístulas TGI)
↑CREATININA - Dieta rica em proteínas e
infusão de aminoácidos
- Hipercatabolismo
- Doenças musculares severas
IRA renal
- Enfermidades renais IRA pós renal
com diferentes tipos de - Obstrução das vias
lesões – glomerular, urinárias – ocorre
tubular, intersticial ou hipertensão retrógrada
vascular, reduzem a TFG - Neoplasias / hipertrofia
prostática
- Cálculos uretrais
- Anormalidades
COSTA et al. 2003 Insuficiência Renal Aguda congênitas
A lesão renal aguda resulta em
morte e esfoliação das células
epiteliais tubulares,
frequentemente seguidas por sua
regeneração com o
restabelecimento
da arquitetura normal.
MCPHEE E GANONG, 2011. FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA – UMA INTRODUÇÃO A MEDICINA CLÍNICA, 2 EDIÇÃO AMGH EDITORA LTDA
A ↑Ureia ↑Creatinina ↓TFG ↑K
A
N
N
A ↑ou ↓Mg ↓Na ↓Ca
↑P Ú
S
R
A ↑TG, ↓HDL e
Acidose I
R metabólica
↑Glicose LDL pequena e ↓Albumina
densa A
C
A Hemograma –
↑Ferritina ↑PTH
anemia renal
NEFRÓÓÓÓÓTICA
Ocorre aumento da
permeabilidade da
membrana basal
glomerular.
VERONESE ET AL 2010. SÍNDROME NEFRÓTICA PRIMÁRIA EM ADULTOS Rev HCPA 2010;30(2)
CAUSAS
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA
• Glomeruloesclerose • Diabetes
segmentar e focal • Lúpus
• Glomerulonefrite
membranosa idiopática • Amiloidose,
• Alterações glomerulares • Infecções bacterianas e
mínimas virais,
• Glomerulonefrite • Neoplasias,
membrano proliferativa • Medicamentos,
• Glomerulonefrite por • ETC
depósitos mesangiais de IgA
↓COLESTEROL ↓7 ALFA
INTRA HEPÁTICO HIDROXILASE
↑HMG-COA
REDUTASE ↓DO USO DO
COLESTEROL NA
SÍNTESE BILIAR
↑LDL
COLESTEROL
HIPERCOLESTE-
ROLEMIA
RIELLA & MARTINS 2013
TRATAMENTO NUTRICIONAL
DIETA RICA EM RECOMENDAÇÃO
PROTEÍNA ADEQUADA
• Aumenta o fluxo • Com função renal normal: 0,8
sanguíneo renal, a TFG e a 1,0g/Kg para adultos e 1,0 a
2,0g/Kg para crianças
a permeabilidade • Usar peso seco
glomerular a proteína. • Acrescentar 1g/dia de proteína
• NÃO É RECOMENDADO para cada grama perdida na
urina.
RIELLA & MARTINS 2013 • 60 a 75% de AVB
Vitamina D e Cálcio:
• Principalmente nas crianças, devido ao crescimento
ósseo, a suplementação da Vit D e do Ca é obrigatória.
Cloreto de Sódio:
• Restrição: 3g/dia
• Contribui com a redução do edema.
ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO E
DEPOSIÇÃO DE
IMUNOCOMPLEXOS
PROCESSO INFLAMATÓRIO
E LESÃO RENAL PERDA DA PERMEABILIDADE SELETIVA
↓TFG E OLIGÚRIA
PROTEINÚRIA HEMATÚRIA
RETENÇÃO DE NA E H20
EDEMA E HIPERTENSÃO CAMPOS et al., 2013; ROSÁRIO; JOÃO, 2011; SBN, 2005.
COMPLICAÇÕES
Insuficiência • Hiperpotassemia, hiperfosfatemia,
acidose, hipocalcemia, uremia. Pode
renal aguda: evoluir para DRC.
Insuficiência
cardíaca por • Dispnéia, edema agudo de pulmão.
congestão:
Mcphee & Hammer, 2016. Fisiopatologia da doença – uma introdução a medicina clínica
TRATAMENTO NUTRICIONAL
– Oferta moderada do teor de proteínas ( 0,8 a
1,0g/kg), restrição em caso de uremia;
↑excreção de Na - ↑excreção de Ca
urinário – ocorre um mecanismo de
reabsorção paralela entre esse
minerais no túbulo renal.
RECOMENDAÇÃO: restrição de Na
na dieta, principalmente se estiver
ocorrendo hipernatriúria.
RIELLA, 2001 & CUPPARI, 2005
ALTO CONSUMO
DE VITAMINA C
Interfere no metabolismo do
oxalato - ↑excreção. Apesar de
dados controversos.
Não há necessidade de restrição
dietética. Entretanto, o consumo
de grandes doses de suplementos
(≥ 1g/dia) não é recomendado.
RIELLA, 2001 & CUPPARI, 2005
LÍQUIDOS
CITRATO POTÁSSIO
Presença de K+ → ↓ a
excreção de Ca urinário. É
Suco limão e laranja recomendado o aumento
= teor de citrato da ingestão de frutas e
hortaliças ricas em K+ e
pobres em oxalato.