IRA
A insuficiência renal aguda (IRA) é uma
síndrome clínica na qual a deterioração
súbita na função renal resulta na
incapacidade dos rins de manterem a
homeostase hidroeletrolítica.
Para esses critérios de risco, dano,
insuficiência, perda e doença renal em
estágio terminal foi dada a sigla RIFLE. Os
critérios RIFLE modificados (perfil) foram
desenvolvidos para caracterizar o padrão da
IRA em crianças gravemente doentes o
RIFLE se concentra na taxa de filtração
glomerular (TFG), uma modificação (Rede de
Insuficiência Renal Aguda) categoriza a
gravidade pelo aumento da creatinina sérica:
 Estágio 1> 150%,
 fase II> 200%,
 fase III> 300%.
CLASSIFICACION:
PRÉ-RENAL
 Desidratação
 Hemorragia
 Sepse
INTRÍNSECA RENAL
 Glomerulonefrite
 Pós-infecciosa/pós-estreptocócica
 Lúpus eritematoso
 Púrpura de Henoch-Schönlein
PÓS-RENAL
 Válvula da uretra posterior
 Obstrução da junção ureteropélvica
 Obstrução da junção
A IRA pré-renal, também chamada azotemia
pré-renal, é caracterizada pela redução
efetiva do volume arterial circulante, o que
leva a uma perfusão renal inadequada e
diminuição da taxa de filtração glomerular.
A IRA intrínseca inclui uma variedade de
distúrbios caracterizados por lesão no
parênquima renal, como hipoperfusão e
isquemia sustentadas.
A IRA pós-renal inclui uma variedade de
transtornos caracterizados por obstrução do
trato urinário.
MANIFESTACIONES CLINICAS E DX:
 Taquicardia,
 mucosas secas e
má perfusão periférica sugerem volume
arterial circulante inadequado e possibilidade
de IRA pré-renal
 Hipertensão,
 edema periférico,
 estertores e ritmo cardíaco em
galope sugerem sobrecarga de volume e a
possibilidade de IRA intrínseca.
 anemia
 leucopenia
 trombocitopenia
 hiponatremia
 hipocalcemia
acidose metabólica, concentrações séricas
elevadas de ureia, creatinina, ácido úrico,
potássio e fosfato
ANTICORPOS
podem ser detectados no soro para
antígenos estreptocócicos
A presença de hematúria, proteinúria e
cilindros hemáticos ou granulosos sugerem
IRA intrínseca.
RADIOGRAFIA de tórax pode evidenciar
cardiomegalia e congestão pulmonar
A BIÓPSIA renal pode em última análise ser
necessária para determinar a causa precisa
da IRA em pacientes que não têm IRA pré-
renal ou pós-renal claramente definida.
TTO:
EM CASO DE OBSTRUCAO UTILIZAR
CATETER VESICAL
Se não houver nenhuma evidência de
sobrecarga de volume ou insuficiência
cardíaca, o volume intravascular deve ser
expandido pela administração intravenosa de
solução salina isotônica, 20 mL/kg ao longo
de 30 min.
PREVENIR HIPOVOLEMIA: Após reposição
volêmica, os pacientes hipovolémicos
geralmente urinam dentro de 2 h; caso isso
não ocorra, deve-se pensar na possibilidade
de IRA intrínseca ou pós-renal. A hipotensão
causada pela sepse requer reposição
hídrica vigorosa seguida por uma infusão
contínua de noradrenalina.
furosemida (2-4 mg/kg) e o manitol (0,5 g/kg)
podem ser administrados em dose única
intravenosa. O bumetanida (0,1 mg/kg) pode
ser ministrado como alternativa à furosemida.
PARA AUMENTAR O FLUXO
sanguíneo cortical renal, muitos clínicos
administram dopamina (2-3 μg/kg/min)
• Sobrecarga de volume com evidência de
hipertensão e/ou edema
pulmonar refratário à terapêutica diurética
• Hipercalemia persistente
• Acidose metabólica grave que não
responde ao tratamento médico
• Uremia (encefalopatia, pericardite,
neuropatia)
• Nitrogênio ureico sanguíneo > 100-150
mg/dL (ou inferior se aumentar rapidamente)

A ingestão líquida, débito de urina e fezes,

peso corporal e bioquímica sérica devem ser
monitorados diariamente.

HIPERPOTASEMIA potássio sérico >6

mEq/L) pode levar à arritmia cardíaca insuf.
Card, e morte FAZER MONITORIZACAO
Elevações mais graves no potássio sérico
(>7 mEq/L), especialmente se
acompanhadas por alterações
eletrocardiográficas, exigem medidas de
emergência em adição ao Kayexalato®.
Os seguintes agentes devem ser
administrados:
• GLUCONATO DE CÁLCIO SOLUÇÃO
10%, 1,0 ML/KG IV, AO LONGO DE 3-5 MIN
• BICARBONATO DE SÓDIO, 1-2 MEQ/KG
IV, AO LONGO DE 5-10 MIN
• INSULINA REGULAR, 0,1 UNIDADES/KG,
COM UMA SOLUÇÃO DE 50% DE
GLICOSE, 1 ML/KG, AO LONGO DE 1 H

A hiponatremia é mais comumente um

distúrbio dilucional que deve ser corrigido por
meio de restrição hídrica e não pela
administração de cloreto de sódio.

A hiponatremia é mais comumente um

distúrbio dilucional que deve ser
corrigido por meio de restrição hídrica e não
pela administração de cloreto de sódio. A
administração de solução hipertônica (3%) de
cloreto de sódio deve ser limitada aos
pacientes com hiponatremia sintomática
(convulsões, letargia) ou aqueles com baixo
nível de sódio sérico <120 mEq/L. A correção
aguda do sódio sérico para 125 mEq/L
(mmol/L) deve ser realizada usando a
seguinte fórmula:????

DIÁLISE
As indicações de diálise na IRA incluem as
seguintes:
• Anuria/oligúria