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CONDUZIR UM CASO
REAL DE INJÚRIA
RENAL AGUDA ?
INJÚRIA RENAL
AGUDA
VINHETA DE ABERTURA
VINHETA DE ABERTURA
CASO CLÍNICO
੦ Paulo
੦ 45 anos
CASO CLÍNICO
Diagnóstico de IRA
1. Como classificar?
CLASSIFICAÇÃO DE KDIGO
1. Como classificar?
INJÚRIA RENAL AGUDA secundária a sepse/choque
séptico, classificação KDIGO 3
CASO CLÍNICO
2. Como manejar?
#IMPORTANTE
Causas
Causas pré-renais Causas pós-renais
renais
(30-60%) (1-10%)
(20-40%)
Doenças
Glomerulonefrite Nefrite intersticial Necrose tubular
vasculares
ASPECTOS GERAIS
Hipoperfusão renal – fatores hemodinâmicos – com
parênquima preservado
Sem lesão tubular
50 a 60% dos casos de IRA
Prognóstico renal excelente quanto menor tempo de
persistência do fator causal
CAUSAS
1. Redução do volume intravascular
Hemorragias
Perdas gastrointestinais
Perdas renais e insensíveis
DIAGNÓSTICO
História e quadro clínico compatível – desidratação,
GECA, dose elevada de diuréticos etc.
Laboratório – sistema tubular de reabsorção e
concentração urinária funcionante
੦ elevações de ureia e creatinina (U/Cr >40 : 1)
੦ UNa (mEq/L) <20mEq/L
੦ FENa <1%
੦ FEUreia <35%
੦ densidade >1.020
੦ osmolaridade >500mOsm/L
੦ cilindros hialinos
IRA PRÉ-RENAL
TRATAMENTO
Hidratação – via enteral ou parenteral
Correção da causa base
ASPECTOS GERAIS
Obstrução estrutural ou funcional das vias urinárias
– qualquer altura do sistema
Causas pós-renais – devem ser excluídas em todos
os pacientes com IRA
ETIOLOGIAS
Obstrução extrarrenal – qualquer parte da via
urinária (pelve renal/ureteres/bexiga/uretra)
DIAGNÓSTICO
Quadro clínico compatível – avaliar "bexigoma" em
homens, oligúria, dor abdominal
Histórico de alto risco para fatores obstrutivos
Medicações em uso
DIAGNÓSTICO
Laboratório – elevação de escórias nitrogenadas
Oligúria
Bioquímica urinária – achados compatíveis com
disfunção tubular, devido ao aumento da pressão
no sistema
TRATAMENTO
Desobstrução – reversão do processo obstrutivo no
menor tempo possível
Instalação e reversão em até 2 semanas – potencial
de reversão total da IRA
Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos
associados
Raramente há necessidade de hemodiálise quando
a causa é corrigida
ASPECTOS GERAIS
Perda da capacidade de concentração urinária –
dano tubular
Prognóstico mais grave do que as formas pré e
pós-renais
Formas oligúricas e não oligúricas
Protótipo da alteração histológica – necrose tubular
aguda (NTA)
Diversas etiologias podem levar à instalação da
NTA
IRA RENAL OU INTRÍNSECA
FISIOPATOLOGIA
Mecanismos diversos
੦ injúria isquêmica
੦ injúria tubular direta
FISIOPATOLOGIA
IRA RENAL OU INTRÍNSECA
FISIOPATOLOGIA
IRA RENAL OU INTRÍNSECA
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
Dados história – definição da causa de base
Ureia, creatinina, bicarbonato, potássio
Sedimento urinário e NaU
Hemograma, investigação infecciosa
Exames de imagem
Propedêutica armada direcionada para a provável
causa de base
Biópsia renal – casos selecionados
IRA RENAL OU INTRÍNSECA
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
Rebaixamento do nível de consciência
Insuficiência cardíaca
Edema pulmonar agudo, congestão pulmonar
Derrame pericárdico
Arritmias (hipercalemia)
Sangramentos, lesões gástricas
Anemia
Aumento do risco de infecções
#CAI NA PROVA
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
Células epiteliais e cilindros granulosos
IRA SÉPTICA
Etiologia multifatorial
1. Toxicidade bacteriana/citocinas inflamatórias
2. Vasodilatação sistêmica e renal
3. Alteração hemodinâmica – hipoperfusão
4. Exames adjuvantes – contraste iodado (CATE,
angio-TC)
5. Nefrotoxicidade por antimicrobianos
6. Desnutrição – piora recuperação celular tubular
CASO CLÍNICO
2. Como manejar?
#CAI NA PROVA
MANEJO
Atenção com oligúria não responsiva – NTA
instalada
Reversão da IRA – 7 a 14 dias, dependendo da
intensidade do insulto
Suporte
IRA SÉPTICA
MANEJO DE VOLUME
Manejo de volume – manter o volume intravascular
efetivo SEM causar sobrecarga cardíaca e sem que
haja edema intersticial e tecidual
Estudo grupo FACTT – BH (+++) em IRA leva a
aumento de mortalidade
MANEJO DE VOLUME
Utilizar cristaloides – SF0,9%/Ringer lactato
Avaliar resposta de volume no aumento do débito
cardíaco – conceito de volume estressado
RX tórax – avaliar congestão
Débito urinário – avaliar resposta à expansão
volêmica
PVC
Ecocardiograma com avaliação de colabamento de
veia cava
Métodos de avaliação de débito urinário
IRA SÉPTICA
MANEJO
Diálise precoce – seguir tendência de piora ou não
reversão
Basear as decisões nos critérios de KDIGO
ESTÁGIO CREATININA SÉRICA (CRS) DÉBITO URINÁRIO (DU)
Aumento de 1,5 a 1,9 vez
DU <0,5mL/kg/hora por 6
1 em relação a CrS basal, OU
a 12 horas
aumento de 0,3mg/dL
Aumento de 2,0 a 2,9
DU <0,5mL/kg/hora por
2 vezes em relação a CrS
mais de 12 horas
basal
Aumento de >3,0 vezes em
DU <0,3mL/kg/hora por
relação a CrS basal OU CrS
mais de 24 horas OU
3 >4,0mg/dL OU instalação
anúria por mais de 12
de Terapia Renal
horas
Substitutiva (TRS)
IRA SÉPTICA – MANEJO