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* ferro - pode estar diminuídà lnemorrâgia digestiva) ou
.i. i cobre e manganês nás hepátopatias colestáticas (CBP Fig. 8: sistema porta hepático. As setas largas mostram as
e CEP), já que são excretados principalménte na bile. ramificações da veia porta que estão comprimidas. As setas
.:. l Zinco e magnésio principalmente pelo alcoolismo e em íinas brancas mostram a direção do fluxo sanguíneo.
partê pela terapia diurétlca freqüentemente utllizada para
reducão de ascite e edema Como resultado da hipertensão portal, ocorre aumento do
.t (Dan- 2009) Suplementação com Zinco favorece a fluxo sanguíneo na circulaçáo colateral (pequenos e finos
disponibllidade da Glicose. melhora a evolução clínica da vasos antes colabados, ou seja, sem fluxo), na tentativa de
cirrose, da encefalopatia hêpática e sinais neurológicos rêduzir a prêssãô no sistema porta. Com isso, formam-se as
da desnutrição. A iecomendação e Sulfato de z-inco varizes no TGI que com freqüência sangram causando
220m9 para aqueles com zinco plasmático reduzido.
emergência clínica. Alem da circulação colateral ocorre
* cálcio pode estar + pela esteatorreia (Chemin + Krause), hepatoesplenomegalia (a esplenomegalia ocorre pois o
pode ser necessária suplementaçáo: com cálcio sangue fica congesto no baço já que não flui adequadamente
efervescente ou carbonato de cálcio (Chemin) pelo fígado) e ascite.
$ restrição de '§ódío ó necessária apenasi.se rhoüVer
retenção hídrica
(Chemin)
Sup/emenlosHerbais...;...:||...:|.i|;i.|,i,; - iepôsiÇãoie san§úe e derivados em grande volume
(Kráuse)
(Krause 2010 e 2013) - beta bloqueadores para l freqüência cardíaca
Apesar de populares na doença hepática, o cardo mariano - escleroterapia
(antifibrótico) e a S-adenos/-L-metionina (SAMe), que -
participa da síntese de glutationa, não se mostraram benéficos
ligação varical ou colocação de desvios (shunt
portossistêm icos)
em pacientes com doenÇa hepática alcoólica. - durante sangramento agudo pode-se administrar análogo da
somatostatina para l sangramento ou tamponamento dos
Atenção! A SAMe foi benéfica para NASH, por reduzir TNF-a vasos sangrantes com balão.
Krause,2013
(Krause 201 3)
* Terapia Nutricional
272
Ascite media (TCM), sendo este último na dose de '1 Sml, 3-
4xldia.
- A hipertensão portal + hipoalbuminemia + obstrução linfática n Se hover perdas fecais significantes, deve-se fazer uma
+ maior estímulo do sistema renina, angiotensina, aldosterona dieta hipolipídica (409 de gordura/dia) a se a diarréia não
que promove maior retenção de água e sÓdio, contribuem for resolvida, deve-se suspender a restrição lipÍdica pois
para o aparecimento dela. ela compromete a palatabilidade e resulta em < ingestão.
*
(Krause +':,,,q Ait').
- restiição de sódio à egtqia-ieo, úçq) Qsteopenia
Não devem ser feitas restriçÕei exageradas pois levam'á
menor ingestão e compromàtimento nutricional (Ctremin) Tem sido identificada em pacientes com hepatopatia alcoÓlica,
- no caso de paracenteses Íreqüentes, deve-se atentar para
ingestão protéica adequada, já que ocorre perda protéica com
a retirada do líquido ascítico. Terapia Nutricional:
- manutenção do peso
- dieta balanceada
Hiponatremia - proteína adequada para manter massa muscular
- (Krause) 1500 mg de cálcio/dia + vit. D adequada através de
Ocorre devido à capacidade reduzida de excretar água por dieta eiou suplemento.
libera{ão persistente do hormônio antidiurético (o sangue fica - (Dan 2009) A suplementação com cálcio e vitamina D são
dilúÍdo.;r cau§ando uma,. hiponatremia dilucional),, .perdas de ineficazes.
sódio na paracentese e com a terapia diurética. Entretanto, - evitar o álcool
uma ingestão moderada de sódio deve ser continuada a fim - monitorar esteatorréia
de evitar maior retençáo hidrica, gerando um circulo vicioso
(Krause). Seguqdo Clremin, valorós. !9 sOOlg <.130 mEq/L Encefalo patla Hepática
exisêEÉ1ffii flfffiilca $ari
Sua etiologia e multifatorial e apesar dê ser uma
complicação freqüente nos cirróticos (5A a 7A% apresenta),
apenas em 7 a 9% dos casos ela é precipitada por ingestão
proteica excessiva. Ela pode ser çlassificada do estágio 1 ao 4
(menos grave para mais grave - ver tab, 11)e as principais
:leorias envolvidas na sua precipitação são:
* ReslsÍêncla à insulina: quase 2l3 o§rn$Êi,entês iiáa Ía,zsr i,,,, ,|mônia; a amônia é um produto neurotóxico, Íormado no
intolerância à glicose por conta'rdela': e.r,Í0 a 37o/o itá r,r r:'''das proteínas, que necessita ser
ttrêjêb.olis.tp.p
desenvolver diabetes. ' trahsfôimado em uréia pelo fígado para poder ser
excretada, Como o fígado está doente, esta
t Hiperinsulinismolambém ocorre em pacientes cirrÓticos, transÍormação não ocorre, levando a um acúmulo de
possivelmente porque a produção aumenta e a depuração amônra na corrente sanguínea que irá causar toxicidade
hepática diminui. ao SNC.
* Hipoglicemia de jejum: ocorre em razão da menor Tratamento médico; como a maior fonte de amÔnia é a
disponibilidade de glicogênio no fígado cirrótico, produção pelas bactérias intestinais a partir de proteínas da
associado à capacidade reduzida do fígado em fazer dieta ou do sangramento de varizes do TGl, um dos
gliconeogênese. Também pode ocorrer após o consumo tratamentos médicos é a esterelização da flora com
de álcool pois ele inibe ainda mais a gliconeogênese . neomicina, um antibiótico não absorvido. Associado a
neomicina, utiliza-se o laxante lactulona, que age por dois
Terapia Nutricional na hipoglicemia de jejum: refeições mecanismos:
balanceadas com pequenos e freqüentes lanches, E - alteração do pH intestinal resultando em menor
mandatório a monitoração da insulinemia e glicemia. absorção de amônia por retenção intestinal dela na forma de
íon amônio.
- estimula eliminação de amônia nas fezes pelo efeito
Má absorção de gordura laxante.
§$rifrl{',,,l
Energia: 25 - 40 kcal/kg/dia
'llrr**nil'lat.' , * aminoácidos essenciais
Giüíà'rn{nü' Carboidratos: 60 - 70% VET
Hi§rldirql
U.i§irxârl:',, LÍpídios: 25 - 30% VET
Âlt*àl,red n*
â{e!]{,.rtlúrs1l Proteínas
(Chemin) Pi*
- encefalopatia grau 1 e 2i ofertar 1 - 1,59/kg peso lDEALldia
responsáveis pela nutrição e protedaó dos neurônios) a (10 a 30g/dia de ptn animal + vegetal para completar
glütamina. Em conôições normals, essa.glutamina sai do quantidade)
astrócito:por difúsão'passivâ, Entrêtanto; inm ó aumento
de amônia no sanguê, ocorre alteração'de pH e prejuízo - encefalopatia grau 3 e 4: usar nutrição enteral exclusiva rica
da saÍda de glutamina dos a.strócitos, proiúovendo seu em AACR na pr:oporção 3:1 (AACR: AACA) até ãtingir 1 - 1,5
acúmulo. Este acúmulo gera metabolismo da olutamina g/kg peso IDEAL/ dia
nas mitocOnOrÍas em giutamáto + Alt4ÔNlA."Logo, a
glutamina em excesso üira um "cavat;ããI6i;;rque" leva Atençâo: A recomendação de PTN na encefalopatia da
amônia para o interior do astrocito.l i t' Chemin no texto é a descrita acima, porém na tabela 6 ela
Outras teorias: engloba outras substânciasrneurotóxicas ,recômenda 0,5 * 1,5 g/kg/dia, sem especificar o grau de
como ácidos graxos de càdeià'curtã; mercaptanas, fenóis en'cefalopatia, observem!
e ácido a tfa -a m nobut rico. t-táÉínddttllüái teofá,. de: Uiiê a::ji,l
i í
1 ::::-::',:::|
274
esofágicas ativas ou Çom risco de sangramento
L.Ornitina e L-Aspartato (LOLA) - Cuppari 2014 importante (proj diretrizes)
.:. Na presença de confusão mental deve-se posicionar a
Ambos aminoácidos são substratos para síntese muscular de sonda em jejuno, para reduzir o risco de broncoaspiracao.
glutamato, que será convertido à glutamina, aumentando a * Ostomias estão contra-indicadas nos pacientes Çom
captação e depuração muscular da amÔnia circulante. Houve ascite volumosa pelo risco de peritonite
melhora significativa do quadro clínico de pacientes com EH * Recomenda-se o uso de bomba infusora para melhorar a
graus I e ll submetidos à terapia com LOLA. tolerância a dieta, especialmente nos pacientes com
ascite volumosa.
Probióticos .t Não infundir grandes volumes
(Dan 2009 + Krause 2010): São lndicados no tratamento da * As formulas devem ter densidade calÓrica > 1 cal ml, para
EH. Nos cirróticos, os probióticos podem melhorar alguns favorecer o ganho de peso sem infundir grandes volumes.
sintomas de disÍunção Gl e reduzir conteúdo de amônia no .:. Teor de sódio deve ser < 40mEqdia
sangue portal. .i. A formula deve conter todos os aminoácidos essenciais.
* As formulas suplementadas com AACR estão indicadas
(projeto diretrizes 201 1) quando houver intolerância a proteÍna animal.
Prebióticos, probióticos e simbióticos estão indicados na
prevenção e no tratamento da EH. O uso de SIMBIOTICOS, Nutriçáo Parenteral
inclusive, apresenta resultados mais consistentes
.:' Esta indicada quando não for possível usar o TGl, como
: por exemplo, em sangramentos não controlados
Q.Ç.p.,rI§,
$, rirrAr''rl't- âão'i.parenteral periférica pode ser útil para
Tab. 9: Alimentos contra-indrcados e permliidos páratUietâ,Íirâ ' .+u0lementar a nutrição enteral oral ou por sonda.
AACR
Encefalopatia grau 1 e 2 = solução
.furm Á*iffiffis}Mi padrão de aminoácidos
***ll**ffi*d*r Encefalopatia grau 3 e 4= solução
t r::,*. fui, ff*wtt* ltrt***+fu $t q* enriquecida com AACR
Lipídios
(Chemin + Cuppari)
(Krause 2010): recomenda uso de aciOo ursoAeoxicolico ;;,d!etas hiperlipidicas levam a resistência insulínica
- redução das gorduras saturadas e aumento das insaturadas
sem explicar efeito nem especificàr dose.
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pôderá eleúár a sensibilidade à insulina além delas reduzirem
a inflamação e esteatose.
(Krause 2013): Não menciona mais o uso de ácido - w-3:
ursodeoxicolico, como a edição 2010. - possui eÍeito protetor na DHGNA (Chemin 2010)
- é um componente dietético importante nos
pacientes com DHGNA e EHNA (Dan 2009)
Tratamento Nutricional
- lgldia reduz inflamação e infiltração gordurosa.
(Chemin) A única medida consensual de tratamento é a 2gldia reduz, além da esteatose, também o
modificação de estilo de vida (MEV), ou seja prática de triglicerídeo sérico, TNF-a, enzimas hepáticas e
atividade física + hábitos alimentares adequados. glicemia de jejum (projeto diretrizes)
-p;r*^
Perfil dos pacientes com DHGNÀ (ehemin 10) Proteínas (Dan 2009)
Ptn vegetal e Ptn de AVB
276
e frutos do mar) por serem potentes antioxidantes , reduzindo
assim a incidência de hepatite.
- o tratamento com 400 a 1.200 Ul de vitamina E por 4 a 10 Quadrs 34,3 * Contra-indicações ao
meses, reduziu q dano hepático por esta vitamina devido ao
seu poder antioxidante, reduzir peroxidação lipÍdica da transplante hepático (chemin)
nrembrana celular e níveis de citocinas pró-inflamatórias (TNF,
lL-1,6e8) Contra"indicaÇões absolutas
. h{etástasê hepatobiliar ou em outros órgáos
Suplementos (Cuppari + Dan 2009 + Krause 2013)
' Doença cardiopulmonar avançada
(Cuppari) Se a dieta não for suÍiciente para controlar o dano ' lnÍecçáo ativa extra-hepática
fibras eisoflavonóides. Confere mobilização da gordura Positividade para replicaçáo do vkus da hepatite B I
. Doença renal crônica avançada
localizada nos hepatócitos. (Cuppari 2014) 259 de PTN de
soja na dieta dos pacientes com DHGNA pode Çontrolar a *^*-,._*j
dislipidemia, reduzir glicemia de jejum e aumentar tolerância à HIV = vírus da imunodeÍiciência humana.
glicose :,,:',';!t:'iit''1:'l' i
.,.,,,:t.:t , ',,', , ,, , Atgú,§goli Nb Uapituto de hepatologia a Chemin considera HIV
(Krause 2013) Vitamina betaifiá e §;adenos,llrne,lisnÍna
E,,, . pogitiVo como contra indicação absoluta e no capítulo de
podem ser benéficas na iêdução da esteato-hepatite náo transpante, relativa. No caso de alcoolismo ativo, de um modo
alcoólica (tttAsH)r,,p;r.reo:=ll** a
ltvldade
dô TNfrqll ã :
geral a equipe exige 6 meses de abstinência alcoÓlica,
Fase Pré-transplante
Vinho tinto (Cupiari + Dan 2:009)
Recomendà estimular o'óônsu*o de 1 cálice no jantar, pois (Chemin)
favorece reduÇão do colesterol e triglicerídeo§. ATENÇAO: Qbjetivos
Apesài da Cuppari iecomendar isto, sabe-se que é contra - identificar subnutridos ou em risco nutricional
indicado .o estímulo ao consumo de álcool para - definir o tipo de rterapia e determinar o tempo de sua
pacientesll manutençâo
- avaliar á eficiência da conduta nutricional
TRANSPLANTE
''., HEPATICO deve-se réalizar exame físico, balanço nitrogenado e ASG,
considerada por autores como o metodo de escolha para
efef.fçÃól fm iunçao da enorme divergência de candidatos a transplante
recomên-dáçÕes intêi ê intra $ütores, ৠrecomendações
deste," capítulo serão separadas por autores, para Atenção: apesar da maioria dos candidatos a transplante ser
desnutrido; uma pêquena porcentagem e obesa. Apesar
deles apresentarêm resultados de sobrevida pós transplante
O transplante hgpá-tico se tornou uú : iratarnento semelhantes a não obesos, recomenda-se restrição calórica
estabelecido para a hepatopatia terminal e por tudo que já foi utilizando-se peso ajustado para os cálculos.
visto até aqul, a desnutrição é üma achado bastante freqüente
nesses pacientósi çandidátos- ào lransplante, Eptretantol, a, A nutrição deve ser otimizada nesta fase, especialmente nos
ingestão dietética pode êéiiÍ11 sifi&dâ,10 â1,do'§ê medldar pacientes com estado nutricional precário (carcinoma
como: , I ,;l hepatoçelular, colangiocarcinoma)
* RefeiçÕes pequenas e freqüentes: ,r ',, r , ,,;;;,,,,,,1.r,,.,,,,
277
Tab. 11: KRAUSE 2010
rnÊ-rn*xçpr*xra" Tab 14: CHEMIN (capítulo tx hepático): de acordo com
sintomas
*r<k& ,&lp.&il.....'fi*t*ffi#**fdtá$§*M ffiÁ ** t 1
ífivi lStl${! SÍs34)l s{.!!?Í}t& drr;qs{}rx1trê{}úsfldír1 I ^s n á.&,r}# Proteína Mínima:1,2 g Ptn / Kg ) Pode ser aumentada
{liix}sl}t!*Ii!q?ll*j *,*' §* l*l*B 4{i&t\*rdrÉr$ *t"4} *Í} l{ÂC§rl} progressivamente até alcanÇar 1,8 a 2 g PtnlKg
*i{r§l irr#,âr}1}4à1 {** rftfâ4,ÊtírÍ}r.r}tí{il 1,É fi ?,?}ifill'4ii
Recomenda-se o uso de Proteínas Vegetais
LíFid{i*r á$ itl *lcrl'{ rr**s,trsi*{*{.,i.}{r *{*l{XÍ*iráír *,+rit(!,ítedrls
*,t:rtxri*t*llmr *dístlí&i{t;}ir},:i, ,,+rfiÉ1r}xe }} *{}ár!rri$y§................§ {{}.Ír} ÚIa§4á ,t}rj CHO: 60 a70% de simples e complexos
Sri.Jlarí*tl l\lA ô {íilr,"flsrc, r*i§tr;r}§}i' rolítfi}r{lrál{r:,
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414t3 rn ÊSJ1rlÍã&{lii{rl, &fi*târ!{k} íllÍ:$rrÉ dür
ATENÇÃO| Apesar de o texto apresentar essas
-s!**lf* x*.
íâ{lfrã}Çr}ü recomendações, é
apresentado também uma figura no
116,».r* i.{34}{} â,,St}+írl*.Jr.r1Àx il$i ÍÉa,sr}çJ§r} {}$ }rip(}r!í-r1ri,}rftíi: capítulo, que mostra recomendações distintas, conforme
Vikisrü$*s ,,i* rtr{Êt}rÇ4is ge {r,s!d.4f$i píri}}í}*3*dk $i"e4,í {r$
i lf &6.#{}Àri${!{rí !r
l(,!.**â*tr{§ rrli íâ}
{i,n lisfi -{S§
rlr ll,ffkq*+ n** pr*d+r ;*r:*$r{na üxry*r*. §r3r{r {t# r,3tist{tll
ü"#â$t.Jif*}t* trt}ít t+x&i;$t Sa} n}41 4ril}flé*r&#n
í3i tr*lliríÍ* f.rvsf,1^âS&Í,"isitrJ, r*tr "Í,ffi"{r}ldrt}e;,?;íÍr-.tr}i}ír,i!s4{?1i1
fÉll.0i1!SEll,'{t3rn r}*er rÀ}g;{jvé {"t{ã §11§ 4h}<»ç4ti}$. ti
Í:i r i{rslrrj;t Ê}{]1r, }*13#r ttr}Hss }}ii{},rt s§s§4í16 it fx&};}iitk } ,i., i"
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[]rr]í"1Jiir.!.1{r, rn;p#nr}*i*, { f*.ii$r&i $áv.*}l,s §.*fftl{?Ú
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It,âstrl.*" s {J* {;l{* s,w#l*g *rt
r'r&r:t<*r$ ç*k: UáÇ rt,, {h{rr+t,c<1á, eíl:#{*ít,q: (ke {r}i}à}r)i#r,,}{t,ãlis*r}Êfr **ie * *rsss*
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Tab 13: CHEMIN (capítulo de hepatologia)
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278
Tab 16: CUPPARI
tluútunlsr (@$o H*(es,t$$tr lltxÍklfi§i5
(DAN 2009) Capítulo de tx de órgãos: parte de Íígado PütIÉr,iB {}I,}'rd t"] x 6Ê*
Recomenda-se oferta calórica que varia de 1,3 a 1,5 x GEB fla-q",salws +r*Ji.au 1,5-l.lttg'dia
fl ú,*wâ!$Pt*§f E &l§ÍIt*ÍO
hrãr$ür|hffihw) {0-4§ $-fi 0-$
rósrfiÀxsPl"iKíÊ À i"oilüü PHÀÍô Phtltt$ulltue l0-[i 1- 11 $"?0 tr/'md&&Mtd
tPft*§nffirHEs€sl
§ak*,àB l*,.srca$iç1]mr.d#.3iJíl l,'tãftJlênfà, & Érsís
Ê{6âifiÁiâ 1§ * :E}-%i Ibí,üêi fl!&it Íâ ô &&1 m,&glrd!olt'i{o{ffifi
hfrÊir§' Âf,, leff Se S.#i§a {1 ,} a l,i5r:hçl Te*r irx!*,EiJ{} úà ?üi-êi*â il*i{âi
279
CUPPARI ATENÇÃO! A figura a seguir mostra recomendaçôes
Na fase de pós transplante lardio, ocorrem problemas que difere.ntes da mencionadas do texto em relaçãó às
necessitam de conduta nutricional, conforme mostra a tabela proteínas.
abaixo:
Alterâçots , (ausa§ I Pós Transr:ra,rte lntÊdrato
Hiperíagia
Hqcopendaçõ,qp ,,,j;
lngestão exagerada
'r
r,:l'
Tratainentgclínico ,l-1:.
f;brf,'i
I "--:
--
I
Defiriência de insulna Dieta para diabriiico E
Diabetes 0enética Agentes hi t-
l
Sasto enargótrco
bssêl + 1§ a 30% cu
Gastq *nerg*,tico I
0tesidade Mudar
I
I 3§ kcal ,It<,çldiu-
ou
tlasal + 50 a 75% I
ldade
I
L_.... _ts2lsLyusa;a.]
Ot)esidade
6enética i ,- I_-*_I -
- nri"i*, - I
Diâberos Diêia (iipldiÕs ii 30Vr lCarboidratos:i I j Lipideos:
,-- -'!%*.
--
HipÊíipliemiâ
Dietâ
ln"rtividade
lrãtâ|!'lento clirlico li:l it
tt
I
Disíunçáci renal
Mudar irnunossúpteí"lrrt
Óleo de peixe
| .s0aeo,r", i 12 a?,,úçikgrCloia-areoi j 20 a 300r, l
:
Àrrt,.h;irert enrivn
das calorias
i1.....__,.__-i I
prôteinúria
lmunossupr{t5sors5
f,rrlcsporine * J sóÍjíe (2,4qldiil)
i,lcrolirnr-r:c Perder prso
Pos - Transplante Tardio
hrpeÍtensâo Crnética Italar.Í}ento clirrin:
0bcsidade A Obesidade pode atingir até 667o dos transplantados. A
Joerrçâ p,evra maior parte do excesso de peso é adquirida no primeiro ano
Côrti(ôsieíóid( VitàÍnina D
pós{ransplante.
lnatividade Cáicro (1.1,5 üldi{r) A instituição de Hábitos alimentares saudáveis com reduçáo
ost$opurule Àblso de élcooi calórica + atividade física leve ou moderada apresenta- efáito
Restringií Íuil1í) r?
positivo para evitar ou controlaÍ a obesidade. ' '
-'-
Uso de dÍurótiro Istrolênit) t]ófü --
J [rtrogênir:r na mulhei MucJar
Hiperparatireoidismn
Ciqaro
Recomendações;
f-'
I pós*Transplante têrcliô^^ --t
§nergia
Clasto ent:rgôlir:c:
basarl + 1O a 30{2, çru
3Í ê 35" kc$t 1kg pü",. /dia
horas póstransplante. "'::!:" t::'\:':i''u:t
:;,';!t:rl
PrÔteinars:
.t)1;/ kg X3C'-" /cJis
-t
t-
I
I
lipiJeàsl I
3{)%, cJas cair:rias con]
recluçi:e: clo Ç$,âstêrsl §1 üc:rdlrr{a i
I
I sátlLrrâíJia
_l
(DAN 2009) Capítulo de tx de órgãos: parte de fígado
280
O catabolismo protéico (devido a altas doses de corticÓide) 5) A recomendação de proteínas para o paciente
permanece por até 2 semanas, necessitando de aporte hepatopata estável é: (Prefeitura Municipal de
proteico de 1,759/Kg/dia. Aguas de Lindóia - SP - São Paulo - 2005)
A TN no perÍodo pós-op deve ser instituída, preferencialmente, (A) 1,2 a 1,8 g/kg de peso/dia
nas primeiras 24 a 36 horas, até que a função do enxerto (B) 0,8 a '1,0 g/kg de peso/dia
hepático esteja totalmente estabelecida, o
que ocorre, (C) 0,6 a 0,8 g/kg de peso/dia
geralmente, em torno do 50 dia após o transplante. (D) 1 ,8 a 2,Q glkg de peso/dia
A sobrecarga calórica, sobretudo de CHO, deve ser evitada 6) A colecistite é geralmente causada por obstrução
pelo risco de causar esteatose hepática. das vias biliares por cálculos biliares. A conduta
Recomenda-se 30 a 50% do VET na forma de lipídios, dietoterápica envolve a prevenção da contração
desde que não tenham hiperlipidemia. biliar e a dieta deve ser: (Prefeitura Municipal de
Aguas de Lindóia - SP - São Paulo - 2005)
(A) hipercalórica
EXERCíCIOS (B) hipossódica
(C) hipercalêmica
1) Pacientes com cirrose hepática apresentam um (D) laxativa
equilíbrio de nitrogênio negativo, mas o (E) hipolipídica
fornecimento de proteínas deve ser cuidadoso
para não precipitar a eqcefalopatia hepátioa, 7) Na doença do fÍgado a função hepática pode
sendo recome.ndadgl {Gôvâinô do Ç,stado g i ' mudar drasticamente eo cuidado nutrlcional
PiauÍ-NCE/UFRJ-2006) deve ser ajustado de acordo com o estado dessa
função. A terapia Nutricional nesse caso tem
(A) 0,39 proteína/Kg peso entre seus objetivos: (Prefeitura Municipal de
(B) 0,5 g protelna/Kg peso Altamira - PA - Pará * 2005)
(C) 0,8 § proieína/Kg peso (A) normalizar o metabolismo do colesterol e manter
seus níveis sericos
(E) 2,59 proteína/Kg peso (B) prevenir lesão adicional das células hepáticas e
: aumentar sua regeneração
.
::''21 Pacientes com colelitíase, que no passado foram (c) melhorar a absorção dos carboidratos
;1,. submetidos à coleCistectomia, devem ser (D) prevenir a destruiÇão das células das ilhotas de
aconselhados a ingerir: (PEIROBRAS Langerhans
(E) melhorar a produção de insulina
ttl.
(A) como o pâncreas é um órgão fundamental, cerca de (A) uso de alimentos facilmente digeríveis
20% de comprometimento funcional já implica uma (B) uso de alimentos com baixo teor de gordura
administração medicamentosa de enzimas, a fjm de (C) aumento da ingestão calórica
viabilizar a dieta oral (D) ingestão protéica adequada
(B) pacientes com estatorréia merecem preocupação (E) aumento da ingestão de carboidratos simples
adicional com a reposição protéica, pois as proteínas
são perdidas em doses maciÇas pelas fezes
282
21) O fígado desempenha papel central no 26) Com relação à terapia nutricional na pancreatite
metabolismo de nutrientes. Representa uma aguda, assinale a alternativa incorreta,
reação hepato-especÍíica: (Secretaria Estadual (Secretaria Estadual de saúde - Acre-2044)
de saúde - 2003)
(A) Suspender alimentação enteral e parenteral nas
(A) síntese do colesterol crises agudas
(B) síntese de glicogênlo (B) Nos casos menos graves e prolongados pode-se
(C) síntese de corpos cetônicos iniciar terapia nutricional enteral abaixo do ligamento
(D) síntese das proteÍnas séricas de Treitz usando uma dieta de fórmula definida
(E) síntese da bilirrubina (C) Quando a nutrição oral não puder ser iniciada em 5 a
7 dias, começar o suporte nutricional
22) O tratamento da desnutrição na hepatopatia não (D) Na pancreatite aguda grave, a nutrição parenteral
tem como objetivo: (Secretaria Estadual de deve ser iniciada quando triglicerídeos forem <
saúde - 2003) 400mg/dl, usando solução 3:1 e monitorando nÍveis
de triglicerideos
(A) dlminuir a ingestão calórica (E) Uma vez iniciada a nutrição oral fornecer; alimentos
(B) dieta normoproteica em cirrose estável facilmente digeríveis, dieta hiperlipídica, seis
(C) diminuir a ingestão protéica em encefalopatia refeições pequenas, ingestão protéica adequada e
(D) substituir TCL por TCM na esteatose hepática calorias aumentadas.
(E) suplementar vitaminas e minerais
27) Na pancreatite crÔnica associada ao alcoolismo crÔnico, é
23) Nas hepatopatias ocorÍeqn alteÍaÇÕes, lilloiriiç Íreqüehte a deficiência da seguinte vitamina: (Secretaria
séricos de aminoácidos. Rssináte a allgqnâtjv , . Esládual de saúde - RO -2006)
co rreta enr Lq], çap, g
.
àita conf, po;, (§êeiêwia'
(A) riboflavina
f
-
| Na colecistite, o tratamento dietético está diretamente (A) 25 a 35 kcal/ kg peso atual e distribuição normal de
relac-ionádó com a prevençãó* cohtráção dâ vesÍcula, m aÇronutrientes energtâticos
atreves de uma dieta normolipidica (B) 0,8 a 1g de proteínas /kg peso/dia e suplementação
Il .; Na colecistite crôniôa, o paciente necessita de dieta de Zincó e vitamina A
hi§olipÍdica por curto péríodo de tempo (C) 50 a 60% do VET de carboidratos e 109 de sal de
lll - Na colecisiite aguda, a alimentação oral poderá ser adíção/dIa
(D) 35 a 40Yo do VET de lipÍdios e redução do Íerro
interrompida até a melhora do quadro
|V - flâ:ç{iiêcis-litê'crônica;
poderá ôcorrer uú $üâdr9 de dietetico
(E) substituição de proteína animal por vegetal e 69 de
sal de adição/dia
Marque a alternativa correta:
(A) apenas I e ll são verdadeiros i ?9)-.lndivÍduo dorsexo masculino é rnternado na emergência
(B) Apenas os itens I e lll são veidâdêiroe r,.:= dô hôsp,ital com náuseas, vômitQs, diarréia fetida e
(C)Apenasositensllelllsãoverdadêilos.:'-.. goldüiôôa e forte dor abdominal, sendo diagnosticada
(D) Apenas os itens lll e lV são verdadeiros pancreatite aguda. Nesse caso, das alternativas abaixo
qual apresenta a conduta dietoterápica adequada para
25) No que se refere à hepatite íulminante, é correto o início do tratamento? (Universidade Federal de Santa
afirmar que: (Secretaria Estadual de saúde - Catarina - 2003)
Acre-2004)
(A) nenhuma alimentação por via oral e hidratação
(A) e uma síndrome na qual a disfunção hepática grave venosa
não é acompanhada por encefalopatia (B) dieta hipoproteica, hipolipÍdica, com restrição hídrica
(B) e deÍinida pela presença de hepatopatia preexistente e suplementação de aminoácidos de cadeia
(C) as causas desta hepatite incluem hepatite viral, ramificada
toxicidade quÍmica, doença de Wilson, f ígado (C) nutrição enteral com sonda em posição gástrica e
gorduroso da gravidez, entre outras fórmula oligomérica e isosmolar
(D) não apresentam complicaçÕes extra - hepáticas (D) dieta líquida completa, hipolipídica, sem irritantes
como edema cerebral, coagulopatia, insuficiência gástricos e reidratação oral
renal, complicações pulmonares, etc.
(E) e uma doença colestática crônica Çausada por 30) Na lnsuficiência Hepática, o tratamento nutricional
destruição progressiva de ductos biliares intra- preconiza: (Universidade Federal do Paraná - 2003
hepáticos pequenos e de tamanho intermediário
(A) deve-se manter o estado nutricional dos pacientes
283
(B) as necessidades energéticas são em torno de 20 a ( ) Grandes quantidades de glicogênio são armazenadas
30Kcal/ Kg/peso/dia. dentro do hepatócito com efeitos significativos sobre a pressão
(C) uma variação de 20 a 45% de calorias de gordura é osmótica intracelular
recomendada.
(D) a quota de proteínas deve ser de 1,3 a 2,0 na ( ) A degradação de ácidos graxos fornece
encefalopatia hepática. uma fonte
(E) a quantidade de sódio, na presença de ascite, deve ser
alternativa de energia, juntamente com a glicose,
durante o jejum ou na inanição
de 2gldia.
( ) A sintese protéica no fÍgado é influenciada pelo estado
31) Nos casos de desnutrição e enfermidades hepáticas, nutricional, por hormônios, em particular insulina,
indique a proteina que é diminuída e sintetizada no fígado com glucagon e glicocorticóides
ação no transporte de tirosrna (Prefeitura Bom Jardim _ 2007):
(A) albumina;
(B) tranferrina;
( ) Acidos graxos liberados, ligados à albumina sangüínea,
(C)pre- albumina;
sâo lentamente removidos pelo hepatócito e
transportados para a mitocôndria
(D) proteÍna transportadora de retinol;
(E) somatomedina C. A seqüência CORRETA e:
32) No tratamento nutricional, em casos de hepatopatia, deve (A) F,F,v,F
ser recomendado (adaptada de prefeitura Bom Jardim _ (B) F,v,F,F
2007):
,, (o) .V,F,F,V
(A) ingestão protéica normal em cirrose.estavet:"'ti,i,il,/,1 .,,,tt
- -:'-:-'
:-- , (D) v,v,F,F
iaj reãtriçao de sódro riquoãr;
(C) terapia diurética: "
(o1 uso oe suptementos tiqúiUos oràis;
l '37) A conduta nutricional para pacientes obesos portadores de
êsteatose hepática não alcoólica inclui (Marinha 200g):
(E) alimentação enteral. 1
284
monoinsaturados e aumento dos ácidos graxos saturados e b) interrupção da ingestão oral, com o objetivo de reduzir o
poliinsaturados, podendo afetar a regulação da função renal e volume plasmático circulante em decorrência da perda de
do sistema imune. líquidos colóides pela Iesão pancreática
(B) Nas doenças hepáticas, o metabolismo de proteÍna está c) dieta enteral elementar pela via nasoduodenal, com o
alterado em virtude do aumento da massa hepática íuncional, objetivo de redução da concentração da amilase e lípase
da derivação porto-sistêmica e das alterações hormonais séricas
sobre o metabolismo proteico muscular. d) dieta hipolipÍdica rica em triglicerídeo de cadeia média, com
(C) O metabolismo de etanol origina Q excesso de o objetivo de redução da concentração sérica de amilase e
Nicotinamida Adenina DinucleotÍdeo Reduzida (NADH), o que cálcio
impede a neoglicogênese a partir de aminoácidos, lactato e
glicerol. 45) Na impossibilidade da utilização da via oral para a
(D) Na cirrose hepática alcoólica, a
suplementação de administração da dieta em um paciente com pancreatite
vitamina E deve ser feita com cautela, porque o álcool pode aguda, a via enteral se torna a opção mais fisiolÓgica, Quanto
potencializar o eÍeito hepatotóxico desta vitamina, à via de acesso da dieta enteral, é CORRETO aÍirmar que
(Residencia UFRJ 201 1 ):
41)A fim de atingir um balanço nitrogenado equilibrado, em
paciente com cirrose hepática sem encefalopatia, a a) a nasoduodenal geralmente é utilizada para nutrição no
quantidade de proteÍnas na dieta será (adaptada de FIOCRUZ pós-operatório em combinação com a descompressão gástrica
201 0) b) a jejunostomia é indicada quando a nutrição for inferior a 3
semanas devido ao risco de aspiração pulmonar
(A) 0,5 a 08 g/kg de peso corporal seco/dia. :
o) .a naçggástrica é preferencial paa a nutrição de curta
secoldia;,,,.,
:
42) Nos casos de pancreatite grave deve ser adotada a 46) Nas doenças hepáticas um dos principais objetivos da
seguinte côndutá (ÊIOCRUZ 2010) terapia nutricional é promover substratos energéticos e
proteicos suficientes para controlar o catabolismo proteico
'Marque
(A) via enteral por sonda nasogástrica e suplementação com *ràãtrãi à ,iscerat. a opção correta (Residencia
argrnrna. rNCA 2011):
(Bj via enteral por sonda jejunal e 1 ,5 a 2,5g de proteinasi kg
de peso/dia (A) Na encefalopatia hepática a oferta exÓgena de
iC; rvla elteiàl por sonda nàsogágirlca e §uplementação com de cadeia ramificada é válida, porque eles
aminoácidos
glutamina. podem competir com os aminoácidos aromáticos pela
[n) via parenteral e lipídeos 357o do VET, ], passagem na barreira hematoencefálica, prevenindo a entrada
(E) üia parenteral e 0,89 de proteÍnas/kg de peso/dia, de aminas toxicas no sistema nervoso,
(B) Fórmulas suplementadas com aminoácidos aromáticos
dô çexo mas'ôúlino dêu entrada em um
l3i,-Um.p-..aclente estão indicadas para tratar pacientes com encefalopatia grave,
hospital com dlagnóstico de cirrose hepática Child C, de forma a garantir o fornecimento de nitrogênio adequado
aprôêentando ascite, desnutrição proteico-calórica e não para manter ó metabolismo sem prejudicar o estado mental.
"encefalopatia
apresentando 'sinais de hepática. De acordo iC) Pacientes hepatopatas estávei§ podem receber dieta
contendo 0,8 a 1,0g de proteínas/kg de peso atual ou ideal por
Estatura - i,zs'u,; dia, para melhorar a retenção nitrogenada.
Peso corporal atual - 71,1 Kg; (D) Está indicada a restrição prcrteica como profilaxia da
encefalopatia hepática, pois a maioria dos pacientes com
Peso ideal - 67 ,4 Kg ldo.ença hepática crÔnica não tolera bem a proteÍna dietética.
Ao calcularmos as necessídades preconieadas og HilgrSia ê'
proteína para esse paciente encontramos os seguinlesrvâlô1§§ ,.',-,l,lii,i;,'.''",,,r|
(Residencia UFRJ 201 1 ): 47) MáiQué" a alternativa que preenche as lacunas
corretamente (Residencia UNIRIO 201 1) .
a) na faixa de 2696 Kcal/Kg de peso/dia a 3370 Kcal/Kg de A esteatose hepática consiste no aÇúmulo
peso/dia de energia e na faixa de 67 ,4 g /Kg de pesoidia a de- nos tecidos hepáticos. A razão desse
121 ,32 g /Kg de peso/dia de proteÍna acúmulo não está esclarecida, mas a causa básica é um
b) na faixa de 2200 Kcal/Kg de peso/dia a 2750 Kcal/Kg de desequilÍbrio entre a e a exportação dos
peso/dia de energia e na faixa de 55 g/Kg de peso/dia a 99 forma de
g/Kg de peso/dia de proteína
c) na faixa de 2844 Kcal/Kg de peso/dia a 3555 Kcal/Kg de A) triglicerídeos/ sÍntese enxógena/ triglicerÍdeos/ lipoproteÍnas
peso/dia de energia e na faixa de 71,1 g/Kg de peso/dia a de baixa densidade (LDL)
127 ,98 glKg de peso/dia de proteína B) diacligliceróis/ síntese exógena/ diacligliceróis/ lipoproteínas
d) na íaixa de 3048 Kcal/Kg de peso/dia a 3810 Kcal/Kg de de alta densidade (HDL)
peso/dia de energia e na faixa de 76,2 g/Kg de peso/dia a C) toxinas /transaminação/ triglicerÍdeos/ lipoproteínas de
137,16 g/Kg de peso/dia de proteÍna baixa densidade (LDL)
D) triglicerídeos/ sÍntese endógena/ triglicerÍdeos/
44) O tratamento nutricional tradicionalmente utilizado na lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL)
pancreatite durante a fase aguda consiste em (Residencia E) diacligliceróis/ síntese endógena/ triglicerÍdeosi
UFRJ 2011): lipoproteínas de alta densidade (HDL)
A) Hipertensão porta.
B)Ascite.
C) Varizes esofagianas.
D) Resistência insulínica,
É) Febre.
A) Somente 1
B)
c)
D) 'r,
286
TRAUMA, SEPSE E QUEIMADURAS Prof. Fernanda Osso
fernandaosso@nutmed.com. br
DIETAZERO
Para que o paciente seja considerado com SIRS, é
A iii§tâbilidâd.ê:hernodinâmicq cômpreend e uma CPN TRA - necessário que estejam presentes 2 ou mais dos critérios
INDICAÇÃO absoluta de nutrição por qualquer via.
A SIRS pode ser dividida em duas vias, uma hormonal
(homônios contra-reguladores) e outra mediada por células
,
(citocinas).
Esta fase ocorrê l$SUiápi#La' §p.üscilação del,Íguidos'e êm
oposto ao que se obd-êzuaiÍi*|Íê§ê ifiiêiêfi ládúiisê ínliia o 1 ..Via Hormonal (na uroondócrina)
m a rca nte h i pe rcata bo I i$inô=; SpJâÇterí?liço;= d.g''i l f-:qggll!§t
qcoiiê g,leya#.q.dos hormônios contra-reguladores, o que
orientao môtàbôlismo no sentido catabóllco, conforme
dê§Crito abaixo;
287
antidiurétjco, ambos com a intenÇão de preservar a volemia - estimula produção de TNF e tem sua síntese
através da maior retenção de sódio e água. estimulada por ele.
2.Via mediada por células (imunobíologica) * Eicosanóides: São produtos do metabolismo do ácido
araquidonico, derivado dos fosfolipídios das membranas
Em resposta ao dano tecidual, infecção, inflamaçâo e à celulares. Produzem vários efeitos fisiopatológicos (ver
substâncias quimicas, as células fagocÍticas libeiam as Fig. 1) e são estimulados por TNF e lL-1.
citocinas oró-inflamatórias, que de maneira geral, estimulam
a captura hepática de aminoácidos e síntese protéica, E*.sC*f <---rlt iá;h.;E.,hô.m Imr:) Íl*****-l
aceleram a quebra muscular e a gliconeogênese. As ,§ á.
principais citocinas envolvidas neste processo sãô:
'g-n*r*
(J,i/ \\
\ F
U
n Fator de necrose tumoral (TNF): E o orincioal Itíorboxano I lp.ostagtandinas L.ãr**l
t_
,
rleutralizaÇão de radicais livres
Je 02
S|NDRoME
SINDROME DE
DE DTSFUNÇAO DE
uúlnplos oRcÃos (sDMo)
.:. lnterleucina -rr,.í, alL.i): age iineqgicaÀeÀter.áo;ÍNf; Uma complicação comum da SIRS é o desenvolvimento
aumentando muitos dós seus efeitôô, .,.,::,r, ,,. "', ;i da sÍndrome de disfunçâo de múltiplos órgãos (SDMO), que
- provova febre + anorexia + sonofêniià'l depiér Aó.:Ue oeialnlentg começa com insuficiencia pulmonar e é seouida
pela, insüficiência do fíqado, podendo ainda, ocorrerem
vários sistemas enzimáticos 1ip.,1 , , 'i
- estimula a lL-6, síntese de proteínas de fase aguaa àtem ;,âltêr.açÕês do sistema nervoso central a qualquer momento.
de promover intenso extravasamento de líquido Os pacientes com SRIS + SDMO apresentam
intravascular, contribuinte importante para o edema hipermetabolismo, alto débito cardíaco com baixo consumo
freqüentemente observado nesses pacientes. de oxigênio, acidemia láctica, edema maciço e reducão das
oroteínas plasmáticas.
.i. lnterleucina-6 (1L.6): estimula várias funçÕes dos
Muitas hipóteses têm sido propostas para o
linfócitos e a síntese de proteÍnas de fase aguda. desenvolvimento da SDMO (mediada pela produção
* Níveis muito elevados de lL-6
excessiva de citocinas pró-inflamatórias e outros mediadores
correlacionam-se mais positivamente da inflamação), dentre elas a hipótese do intestino descrita
com mortalidade do que os níveis de abaixo.
TNF-alfa (proj diretrizes 20i 1)
Papel do intestino (barreira mucosa) na SDMO
A hipótese do intestino sugere que o gatilho que deflagra
* PAF (fator de ativação plaquetária): Não é uma a SDMO, seja a ruptura da função da barreira intestinal
e sim um mediador eicosanóide, sintetizado
citocina (barreira mucosa), favorecendo a translocação de bactérias
pelas células endoteliais, plaquetas e células que irão para linfonodos mesentéricos, fígado e outros
imunológicas. órgáos. Esta "quebra' da barreira mucosa se dá pela
- provoca hipotensão disfunção imunológica do sistema digeslivo (Fig.2)
- aumenta permeabilidade dos capilares pulmonares A preocupação maior com a questâo da barreira mucosa
- aumenta síntese de produtos da via da ciclo e
no paciente crítico se justifica pela presença de numerosas
lipooxigenase ( Fig.l )
288
condições capazes de reduzir a defesa do trato ALTERAçAO NO METABOLISMO DOS
gastrointestinal, tais como:
MACRONUTRIENTES NO PACIENTE
.i. Desnutriçáo * torna o intestino mais suscetível a CRíTICO
endotoxina '$P'r*,r*"u
* Hipotensáo e choque * leva a hipoperfusáo da região * Proteínas
intestinal, favorecendo a quebra da barreira mucosa Após o estresse orgánlco, a produção de energia se
{. ileo paralÍtico (ausencia de peristalse nessa regiâo) * torna cada vez mais dependente da,proteína, ou melhor da
leva a estase do conteúdo intestinal, fvorecendo o oroteólise muscular. Os aminoácidos gliconeogênicos
crescimento bacteriano e possÍvel translocação advindos da degradação muscular irão servir de substrato
.l Sepse para gliconeogênese e para síntese de proteÍnas de fase
.l Quimio e radioterapia aguda. Os aminoácidos de cadeia ramificada (leucina,
.:. Enterites e diarréia isoleucina e valina) servirão de energia principalmente para
* Medidas iatrogênicas (dano causado pela equipe de o músculo.
saúde) * drogas que alteram secreÇáo salivar, gástrica Em função dessa proteólise intensa, ocorre balanço
e biliopancreática, alcalinização do estômago pelo uso nitrooenado neqativo e maiores perdas urinárias.de potássio,
excessivo de antiácidos, suspensão da alimentação fósforo e maqnésio, que irão perdurar até que o estresse
oral, etc. seja aliviado,
ressintetizar triglicerídeos.
em situações de estresse metabólico, acorre reduÇâo'dôs O,:plcô tjê TNF estimula a sÍntese hepática de TG e
seus níveis séricos (sinal caracterÍstico da doença grave) lipoproteínas, além de inibir a lipase lipoprotéica sistêmica.
devido à rápida captação e utilização pelo enterócito, uma
vez que a glutamina é o aminoácido mais rmportante para o
metabolismo das células da mucosa intestinal. Desta forma DO QUE A CHEMIN DIZ!! (Dan 2009)
a glutamina exerce importante papel na manutenção da
integridade da barreira mucosa.
289
Tab. 2; Resumo das alteraçôes metabólicas no estresse Tab.3: comparação do metabolismo no jejum e estresse
ànqÂo HcsptlarÂ
t@€n*§rÂáfr"Et {
FqÀc* rlt,rtsç^o tr§§rREts§ê
- lrwucxo dê üàffi§r,
c.!íHiE*§ü dê e#Mll;*seffi
r *rÍ!t**ê üê Êíf,àêíôá *s {âeô *gl#t* âe** d* *n6rçr.1 94 frrn*zu*So &,mw!txdq,
r êe&}sstrs á* nret§, tr§* ífçer*á
&ádáítl,? ,xêl\t,â,â Àôüre,x,â *J4*rên!§ íüssr*1ârlo t*,§ * ô,,?l {0.â * 0.s}
(6rr1!titl F*trra Âfárâçüs er ftádradô*
Cr*arí*qi&rr Í gt*eoue Ç#r,à"r*tireg Fdr*ͧ* tiâfi,u,â l&riüÉ
i rrüm***de*e r'r§adlrr*
i ef.rilí!ôáerúes OãdâS*ô üô Ge*,à
f ur&ra
i ,im*o ryfi#rc*de
.l .rtâ{!} $rr:tegô dt S{ô}*oít,
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#ulô'rtiúsl" !&íeí)d$ á perde d{, rn{rs$e trru**Éaexq
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#a***o*
nqeg ENDAçÕES cERAtS PARA O
inâlJüiilâ {âôrrrúrt?t#}fü} PACIENTE CRITICO
JEJUM
Avaliação Nutriciona' ,
290
.:. > 120 para minlmizar risco de hipoglicemia e < 150 para
Portanto, diante das dificuldades, é fundamental oue a reduzir risco de infecções (Dan 09)
decisâo seia toFada com base no iulqamento clínico. sendo
a caoacidade de prever quando o oaciente irá retomar a via lniciando o suporte nutricional
oral, um componente chave desse processo
A primeira medida a ser tomada com um paciente crítico,
Em geral, a avaliação deve Íocar; antes de se pensar em nutrir, é a ressuscitaÇão de lÍquidos,
tendo em vista a importante vasodilatação + extravasamento
.:. estado nutricional pré-internação ou pré-lesão do líquido intravascular causados pela inflamação.
t presenÇa de disfunção orgânica (avalia-se pela O suporte nutricional só deve ser iniciado quando o
glicemia, balanço eletrolítico e ácido-base, parâmetros paciente estiver estável hemodinamicamente, o que pode
ventilatórios) ser observado por:
.:. estado de consciêncra * funções vitais estabilizadas
.l melhora da infecção (se presente) e da disfunção * equilíbrio hidroeletrolítico
.l
orgânica n equilíbrio ácido-base
necessidade de suporte nutricional inicial .! períusão tecidual adequada, pan permitir o
t opções possíveis para o acesso nutricional enteral ou transporte de oxigênio e nutrientes que serão
parenteral oÍertados
n nível de estresse orgânico, que varia de 0 a 3, obtido E de suma imoortância que o profissionql enten-da oue o
pelos seguintes parâmetros :
suoorte nutricional sozinho não é caoaz de eliminar a
c
Ni ve de 0 1
?:, 3
êstresse
Quadro clínico ELEL|Y0 :IRAUMA sEr§f; 1;r Determinando a necessidade de Nutrientes
Nz urinário ,.fr.5 íti,,!A Í0 í5r Energia
Consumô dér,,' Ê.0 ü;í,9: 1 1 lo í 60 rr29 180 t 20
que há uma
u2 Sabe-se aumento das necessidades
ollCêmiai 100r,Íi.20 150 ü 25 154*,25 250 r 50 energéticas nos diversos tipos de trauma; (Cuppari + Dan)
Lactátdrséilco 10 ür15 1Ê0iS,20 ,29;:,i:i2§ 250 * 50
Relàçgô :
Lesões ósseas: t '1 0 a 20% do GEB
gluôàgonl 2i*..0,5 zl§ii* 0,8 '|$r0:7 8*1,5 Trauma com infecção: 1 20 a 60% do GEB
insuliná i Queimaduras extensas : t 40 a '1 00% do GEB
1.2-2.0 :''
..
'
,iiiririiiii =,,i ,
- no baso da emulsão lipídica de nutrição parenteral, deve-se
cuidadosamente os paoientes visto que os lipídios
SDMO ;. '
4:;lliLtrnonitorar
possuem âção imunomoduladora, sendo os ácidos graxos
' 1.2-1.i
.
- nÍvel de estresse = O r)
l Aminoácidos condicionalmente essenciais: Glutamina e
Arginina
- níver de esrresse: 1 * 33í: 3: YEI j{cuonari)
Glutamina + torna-se essencial durante o estresse, quando
- a taxa máxima de oxidação é: o
. suprimento endógeno não alcança a demanda
5a7mg/kg/min(Krause 2010113) exarcebada.
. 4mg/kg/min (Dan 2009)
292
Recomendação: - prevenção da atroÍia de mucosa r) previne translocação
bacteriana
(Dan) 1,5 a 2 ml/Kg de peso atual/dia, no máximo, Essg - atenuação do hipercatabolismo
quantidade não deve ser somada e coryta.da como proteína - melhor controle glicêmico comparada à NP
total administrada, uma vez que é somente um AA e não - custo menor comparada à NP
uma proteína completa. - Preserva a síntese de lg A e a resistência bacteriana.
- diminui a intensidade das SIRS e morbidade infecciosa
(projeto diretrizes + Cuppari 2014) Recomenda-se o uso de e/ou séptica nos estados de agressão,(Dan 2009)
glutamina via enteral a pacientes traumatizados ou - atenua e/ou modula a produção de proteínas de fase
oueimados-, na dose de 0,5 a 0,7 g/kg/dia. Glutamina por via aguda, propiciando um ambiente inflamatório menos
parenterjal está recomendada na dose de 0,3 a 0,5 g/kg/dia agressivo.(Dan 2009)
nos pacientes com indicação de nutrição parenteral.
Observa -se na figura 4, que a pel"istalse do intestino
Arginina r) Estímulo ao sistema imune e à cicatrização de delqado é a primeira a retornar, Portanto, para que se possa
feridas. A via metabólica quantitativamente mais importante íazer uma terapia nutricional precoce e bem sucedida
no consumo de arginina é sua conversão em uréia e ornitina nesses pacientes de pós-operatorio, pode ser necessária a
no fígado, como um componente do ciclo da uréia. passagem de uma sonda entérica.
,'r"#o
H,
Micronutrientes Retorna peristalse em Rebrna peristalse em Rebrna peristalse
L2-24h 4 - 6h até 5 dias
Fig 4: tempos de retorno de peristalse após laparotomia
Os benefícios incluem:
293
(Cuppari 2014) Após liberada a dieta oral, a via enteral Diretrizes da ASPEN (2002) para paciente Crítico (Krause
P;--.*"
:grêIJg,deve ser suspensa caso o paciente consiga ingerir 2010 | Krause2013 não aborda)
60 a70% das necessidades pela V.O. . *fiio{rrtdâde crili,Câ *§lâÊ êm ri§tô
U§ í;áfrteril€$ CÊrE
Selecionando a Formula
/r r I Iutq ESPEN Guidetines 2006 (Dan,2009)
,Recopen$3ções
.:. Escolha é de acordo com necessiàade de líquidos, lndiiacões de NE
p;""-*^
enersia, nurr e;liÊ.gfuneâo nrôstinal, ji_;j,1i. r..,,
, Para todos os pacientes em que não se espera
.:. A maioria dos oaciànteS . uma dieta oral completa
no de 3 dias.
. Pacientes orÍticos, hemodinâmicamente
prazo
tolera as dietas ooliméricas estáveis,
padrão_, porém glgyng podem faiertntotenancia OeviOo com TGI funcíonante inioiar precocemente (<24h).
ao màior,teor dé'lipídio. Nesses Càsós, dàve-se optar r fi NE deve ser ajustada de acordo com o
por fórmúlás enriqueiidas com TCM,, curso/progressão da
. Não existe diferençadoença.
significativa na eficácia de
* ' Não há vantagem da posição de sonda pós-pilórica em alimentaçâo jejunal versus gástrica em pacientes
rélação à gástrica pára a óferta dô nutrientes ao críticos.
paciénte grave. (projúo oiretrizes àôi 1) . Utilizar agentes de motilidade em casos
- - de
intolerânciá, como resíduo gástrico elevado.
* Recomenda-se o uso dietas oligoméricas para , Preferir NE em detrimenio da Np sempre que
paciêntes graúes, somente quando houver intolerância à
fórmulas poliméricas.(projeto diretrizes 201 1 ) . Pacientes com grave desnutrição deverão receber
NE até um totat de 25 - 30 KcáUKg/dia. Se NE nâo
+ As formulas específicas .para paciente crítico são alcançar necessidades, complemeãtri lo, frf p
--
hiperproteicas e ricas em AACR, gÍutamina e arginina.
nd icacão-de. Di etas ladoresm u no mod u
-P;r*-^
.t Observa-se melhor efêitô dos imunomodr,udor".
I
'
I
294
N excretado até 5- ou 6#9 = catabolismo normal
N excretado de 5* ou 6 # - 10- ou 12#g = catabollsmo suave Fórmula de Parkland (mais usada atualmente)
ou moderado ( nível 1 de estresse)
N excretado 10* ou 12# 15- ou 1B#g = catabolismo
- Necessidade de lÍquidos (mt; = 4 x peso(kg) x % SCQ
moderado a aumentado (nível 2 de estresse)
N excretado > 15* ou'1 8#g = ç61r5olismo grave (nível 3 de
estresse) Z. Terapia Nutricional g---"*,zr
* valores da Krause * E importante para cicatrização das feridas, que
# valores da CuppariS ocorrerão apenas na fase anabólica
.1. Deve ser iniciada logo após a ressuscitação estar
.i. níveis de triglicerídeos ate 500m9/dl são aceitáveis completa
ô função hepática deve ser avaliada semanalmente .:. A terapia nutricional enteral dentro de 4 a 12h diminui o
.l vitaminas e elementos traço não requerem avaliação hipercatabolismo, a liberação de hormÔnios do estresse
contínua, Apenas em pacientes com
internação e a perda de peso, reduzindo a permanência hospitalar
prolongada, a vitamina K e complexo B devem ser .:. A colocação de sondas nasoenterais durante a cirurgia
repostos intramuscular, de acordo com protocolo são benéficas pois minimizam o tempo que o paciente
individual. fica sem nutrir.
.l Queimaduras de face: As queimaduras de 30 grau Çom
Uso do Hormôn io de cresci me nto. (Gfl ),,;,.,,-,, , necrose seca de lábios impedem a sua movimentação.
(Krause 2010 + chemin I krause mê|s-lPorda) . Na fase de enxertia, a possibilidade de contaminacão dP
?01S,,1,90 áreas oróximas à boca são contra-indicaÇão para via
.'-'"'' g-[q]. Nas queimaduras elétricas pode haver dificuldade
.! Sua adminrstraçâo em pacientes com trauma,
de ingestão e deglutiçao por lesões na língua,
apresentando deficiência dele, mostrou melhora no
metabolismo de proteína (melhorou -balanço
3. Cálculo das necess ;iaaaes-Piemnran
- além do peso corporal, o sódio e osmolaridade séricas são * Fórmula de Mayes(para crianças < 3 anos): 108 + (68 x
usados para avaliar a hidratação Peso em Kg) * e,g x %SCQ
295
Podem ser necessárias calorias adicionais na presença de - 1 ,5 a Z,)glkgldia ou 15 - 20o/" VET
febre, sepse, trauma múltiplo ou cirurgia para adultos e - relação Kcal/g N ="1 50:1
cna
Nutrição enteral
Proteinas (Dan 2009)
- Gastrostomias e jejunostomias serão indicadas nos
- aÍé 2glkgldia ou 159 Nz / m2 de superf ície corporal/dia traumas graves de face e mandíbula, nos ferimentos de
(Dan) esôfago ou mesmo em lesÕes extensas do duodeno.
- kcal n protéica/g N < 150:1 - Benefícios no início precoce: 12- 18 h de pós-operatório.
- 20 - 25% VET/dia (Krauses 2010113) - volume inicial * 15ml/h no primeiro dia até chegar a 50ml /h
' pediatria: 2,5 - 3,09/kg/dia em 72h.
- AACR parece não ter efeito benéfico nesses doentes - observar distensão abdominal B horas após o início da TN.
- arginina melhora cicatrização
Lipídio Miçronutrientes
r,VlÍ',n'-(t1Ernlna, niacina) - importante para metabolismo de
glicose
- 20 - 30% VET (Dan) I K, Mg, P, Zn * perdas devido à degradação da massa
muscular
Micronutrientes ",l,,: - suplementar VIT C e Zn
ffioorrüi.2;, i,,,. i'ir n;;i !''i para
Íntese de colágeno
ri:: TRAUMA CEFALICO (krause 2O1Ol 2013 não
: Vit A (5000'Ul/l '::.::: t:.1! L iE:r: : menciona)
- Monitorar necessidade de supleméÀtaÇao Oe
_^o, fosfato e magnésio
pois podem estar l Energia
297
a - cetog|utarato ornitina (E) Na prática clínica, não pode ser utilizada a fórmula
de Harrrs Benedict corrigida pelos fatores de
- melhorâ do balanço nitrogenado e níveis de pré - albumina atividades, estresse e fator térmico.
na dose de 20 - 2\gldia.
2) Em um paciente com quadro de trauma
Dieta imunomoduladora (Chemin 201 0) cránioencefálico, em sepse clÍnica, sob ventilação
mecânica, sedado e curarizado, como poderia estar
Citado um trabalho onde os autores encontraram diversos o seu gasto energético? (Prefeitura Municipal de
benefícios com a utilização de dieta imunomoduladora em Cruzeiro SP - São Paulo- 2006)
pacientes SÉPTICOS GRAVES, incluindo menor
mortalida-de. ATENÇÃO pois a fórmula imunomoduladora (A) igual ou menor que o basal
usada NAO possuía arginina mas somente suplementação (B) sempre igual ao basal
com W-3. Lembre-se que a arginina ê contra-indicada em (C) sempre maior que o basal
sepse grave, (D) maior que o GER em 30%
(E) maior que o valor da alternativa D
NPf na sepse
- não existe relato de maior incidência de sepse de cateter 3) Nos casos de queimados com mais de 20% de
neste estado clínico superfície corporal queimada, deve-se proceder da
- a concentração final na solução de glicose não deve seguinte forma: (Prefeitura Municipal de Diadema -
exceder 15% SP - São Paulo - 1999)
- autores recomendam oÍerta de 1 a 2,5 vezes . as
necessidades recomendadas de Vit A, complexo B, vit C, K, (A)-suspenqer a alimentação por via oral nas primeiras
Mg, Ca, PO4, Fe, Zn e Çu. 48h e implantar a alimentação parenteral
(B) Após às 48h, iniciar uma dieta hipocalórica e
TNE na sepse (Chemin) " . : hipoproteica
(C) Após as 4Bh, na etapa de alimentação por via oral, a
dieta deve ser semi-líquida
(D) deve ser iniciada nutrição enteral ou parenteral
298
6) A implementação da terapia nutricional enteral no D) Vitamina 81, selênio, ferro
paciente critico deve ocorrer em curto espaço de
tempo. Para inÍcio da sua administração, é 12) Nos pacientes com trauma crânio-encefálico, é correto
exigência primária: (UERJ - 2002) afirmar que (Pref. do RJ - 2008):
(A) albumina sérica acima de 2mg/dl (A) a taxa metabólica basal está reduzida.
(B) hemoglobina acima de 10mg/dl (B) a excreção urinária de nitrogênio está reduzida.
(C) balanço ácido - básico normal (C) o consumo de oxigênio está inalterado.
(D) estabilidade hemodinâmica (D) a taxa metabólica basal está aumentada.
(E) a síntese de proteínas de fase aguda está reduzida.
7l Em pacientes com trauma, em fase de fluxo, na
resposta aguda, observa-se: (UFRJ - 2006) 13) O paciente séptico durante a fase hiperdinâmica,
apresenta secreção aumentada da tríade hormonal
(A) aumento de glicocorticóides catabólica (glucagon, catecolaminas e glicocorticóides), o
(B) diminuição da excreção de nitrogênio que promove (Pref. do RJ - 2008):
(C) diminuição do consumo de oxigênio
(D) manutenção da utilização de nutrientes (A) gliconeogênese
(E) predominância do anabolismo (B) lipogênese
(C) proteogênese
(D) glicogênese
8) Em relação aos objetivos do cuidads .,nutricÍonal J4) Na iespgsta aguda da fase de fluxo que ocorre apÓs
para pacientes queirnedps',;l nao §g êncôntrà$; lesão grave, predomina:
(UFRJ - 2oog,) It iiti .,',,;,; l:1;.|.,,::,ii;',
1O) Assináleili:râ ,ílleTattiori , ihcoirgla ,qüán10 qos 16) Assinale o aminoácido considerado condicionalmente
cuidados ' ,r'i'nü'triciOttáiç til êrn,.i . ,:::.riiipâciente§ essencial em situações de estresse metabólico (Adaptado
politraumatizados;, (fJniüereidadel Fodeçát,do. fâná Marinha 2009):
- 2003) a..t : t ): t:a'|f,. ,
(A): [iistidinaiii'
(A) na pratiea clinica pode ser usada a foimula de (B) Triptofano
Harris Benedict, corrigida pelos fatores de (C) Glutamina
atividades, estresse e fator térmico (D) Cisteína
(B) deve-se ter o cuidado de não superalimentar esses (E) Tirosina
pacientes
(u) a terapia nutricional, tanto enteral quanto
parenteral, deve ser iniciada com velocidade baixa
(D) quando a alimentação por vla oral puder ser 17) A terapia nutricional na sepse deve apresentar como
iniciada, deve-se ter o cuidado para não finalidade (Marinha 2009):
interromper a nutrição enteral, se o paciente não
aceitar 213 ou% das necessidades diárias | - proteção e atenuação do hipermetabolismo presente
(E) as necessidades protéicas desses pacientes ll- manutenção da integridade de mucosa gastrointestinal e
variam entre 1,2 - 2 glkgldia massa celular hepática, utilizando a via enteral
preferencialmente
11) São agentes antioxidantes importantes na lll- manutenção da síntese de proteÍna de fase aguda
recuperação do paciente séptico: (Prefeitura de São lV- aporte calórico aumentado, maior que 35% do VET
José-CE-2003)
(A) Apenas I e ll verdadeiras
A) Vitamina A, cálcio, fósforo (B) Apenas l, ll e lll verdadeiras
B) VitaminaEevitaminaC (C) Apenas lll e lV verdadeiras
c) Vitamina 81, cálcio, selênio (D) Apenas lV verdadeira
299
(E) l, ll, lll e lV verdadeiras
18) Com relação às diferenças entre o catabolismo da
inanição e o catabolismo relacionado ao estresse, podemos
afirmar que, em ambos os casos, ocorre: (Residência UFF
2011)
20) O trato
opçao.;§g!T
ro
mucosa
i;rriit
n1âipr, iir',i:::':.
foqte§.,,
0elo"
capacidade
(A)As afirmativas"Íf
(B) As afirmativas I e li
(C) Apenas a afirmativa lll
(D)As afirmativas ll e lll estão
GABARITO
1A 2A 3D
4B 5C 6D 7A
8E 9C 10E 118
12D 13A 148 15D
300
NUTRrÇAO E CIRURGIA Prof. Fernanda Osso
fernandaosso@nutmed.com.br
(Dan)
,,r:-
* Antropometria (peso, altur:a, lMCI|.: pfeCqg- lêúeôs|, 6Eôfipânhamento nutricional deverá incluir:
circunferência e át.ea.,musoutaf d.o ArAç,p),-: ,|::iil!:! ,i, ãcompanhamento regular e freqüente da ingestão de
.! Dosagens laboratonais (proteínas viscàiàis, nutrientesr aconselhamento dietético e psicológico.
hemograma, vitàminas e minérais séricos, índice
creatiãina/altura): qALCUtO pA NFCESSIDApFS NU-rFlCloNAls
* Avaliação Su6letiva Global:- Quando realizada
adequadámênte é
confiável para diagnóstico de o A avaliação das necessidades nutricionais pode ser
DESNUTRIÇAO realizada por:
.:. Calorimetria indireta ou direta;
* Estimativasteóricas:
,
Alterações nutricionais que podem acarretar a Fórmula oara çálsulQ de calorias (Her.4s-Benedict)r
i nad eq uàiç ão
I
a I i me ntar e co mi pio m etime n to n utr i c i o n a I GEB (Homens):66,47 + (13,75 x P) + (5 x A) + (6,7 x l)
no pié; e pós-.operatôrio: GEB (Mulheres): 655,1 + (9,56 x P) + (1,85 x A) - (4,68 x l)
. (cn@1l)fL i;-'.
A internação do paciénie,-dôve.se inve,s.,,llg,?ti. r,ii,L ., ,., C.álculo estimativo das necessidades orotéicas:
301
o estado nutricional, promover a sensação de bem estar ao Muitos estudos têm mostrado a importância do
paciente. su0ofte nutricional no pré-operatório de pacientes com
4 - Fase pós-ooeratório tardio: Adequar a dieta ao hábito desnutricão qrave. Entretanto, parece não haver benefícios
alimentar do paciente par alta domiciliar, acompanhar o adicionais para os oacientes sem desnutricão ou com
estado nutricional do paciente desnutricão leve. portanto não tendo indicacão nesses
SUPORTE NUTRICIONAL casos.
A relaçã,c da desnutrição com o aumento das Casos de exceeão (Proieto Diretrizes 2011):Para pacientes
complicações e mortalidade no pós-operatório é bastante candidatos a grandes procedimentos cirúrqicos de cabeca e
conhecida. Studley, demonstrou essa relação há mais de 60 oescoco. tórax e intra-abdominais, tanto desnutridos quanto
anos através de um trabalho relacionando a perda de peso nutridos se beneficiam de formula imunomoduladora no
pré-operatória e aumento da mortalidade pós-operatória. De perioperatorio. A TN deve ser implementada no pré-
acordo com Studley: operatório, por 5 a 7 dias, preferencialmente por via oral ou
enteral,
-Relação entre oerda de oeso oré-ooeratória e mortalidade
0ós-operatória: Fast track surgery (Dan 2009)
Mesmo diante de tantas dificuldades, ó consenso Este tipo de conduta está indicado apenas àqueles
geral que o suporte nutriciqnal no periooeratório é eapaz de pacientes "sadios'', que não possuem risco de
t broncoaspiração. Contraindica.se em casos de
pacientes Çirúrqicos moderado a oravemánte de$ruÍridos gastroparesia, obstrução intestinal e mau esvaziamento
gástrico, e relativa contra-indícação nos casos de DRGE,
orandeoorte. .- obesidade mórbida e DM.
Segundo Detsky et a[, o supofiê, lihüiricional Benefícios: Redução da sede e da ansiedade pré-operatória,
perioperatório reduz o risco de complicacôôs em 20,7% e a ,ê diminuição da resistência insulínica, o que pode atenuar
mortalidade em 32,4o/o. resposta metabólica ou trauma subseqüente.
(Dan)
Muito pesquisadores têm ressaltado a superioridade do
suporte nutricional pós-operatório, quando comparado com a
dieta via oral, devido:
.! Redução do tempo de cicatrização de Íeridas;
304
{. Diminuição da incidência de complicações . pós-
vi operatórias;
* Diminuição do tempo de internação hospitalar;
* Redução de custo.
EXERCíCIOS
Gabarito
1Al2D
305
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Emília Addison Machado Moreira,
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8' PR1SIL Minibtério dâ Saúd9,; qecretaria de Vigilância Sanitária, Resotução da Diretoria Cotegiada - RCD
:; N:,63 Regulamento Técníco parâ, a Terapia de Nutrição Enterat de 6 de julho de 2000. BrasÍlia: Ministério
,._,dáSaúde, 2000- ' -' " :
g,'páo-lrio ornrrntzes., t.oisponivet em: http://www.projetodiretrizes.org.br/novas- diretrizes
jociedadós.php ,
306