Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Disciplina: FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA II (SDE 0395)
Doenças Urológicas e
Renais:
DRC, IRA e LITÍASE
INTRODUÇÃO:
– RIM regula a homeostase corpórea pela:
» FUNÇÃO EXCRETÓRIA e REGULADORA;
» CAPACIDADE DE SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE VÁRIOS HORMÔNIOS.
PRINCIPAL FUNÇÃO DO RIM capacidade de excreção e regulação: da água
corpórea, de minerais e de compostos orgânicos
• FUNÇÕES (específicas):
– EXCREÇÃO DE PRODUTOS FINAIS DO METABOLISMO (URÉIA, CREATININA,
ÁC. ÚRICO,...);
PERDA DA FUNÇÃO diálise
– SINTOMAS
• Náuseas /vômitos;
• Dor lombar;
• Ardor ao urinar;
• Inapetência;
• Palidez.
(IRA):
– TERAPIA NUTRICIONAL na IRA é mais limitada do
que na IRC.
• OBJETIVOS: melhorar o EN e reduzir a taxa de
mortalidade (observada nestes pacientes, em virtude do:
intenso catabolismo).
– ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL DE GLICOSE, LIP e AAs
(essenciais e não-essenciais);
– Dieta com alto densidade calórica;
– Alta ingestão de CHO e Gordura (para poupar a PTN),
avaliando SEMPRE os casos individualmente;
– Restrição de sódio.
??? HEMODIÁLISE;
FÓRMULA:
TAU (g/dia) = nitrogênio ureico urinário (g/dia) + nitrogênio ureico do
dialisato (g/dia) + variação do nitrogênio ureico corporal (g/dia).
ESTRATÉGIA NUTRICIONAL - IRA:
– CLASSIFICAÇÃO – IRA de acordo com a TAU
– VISA
• CONTROLE DA SINTOMATOLOGIA URÊMICA + DISTÚRBIOS
HIDROELETROLÍTICOS;
• ATUA EM DOENÇAS CORRELATAS (pe.: “hiperparatiroidismo
2º”, a DEP e nas várias outras alterações metabólicas
apresentadas por estes pacientes);
• ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS ESPECÍFICAS NOS CASOS
DIALÍTICOS manutenção e/ou melhoria da condição
nutricional do paciente.
NUTRIÇÃO NA (IRC):
– RESTRIÇÃO PROTÉICA dietas hiperproteicas ↑ da
proteinúria DANOS RENAIS MORTE.
POR OUTRO LADO...
– DIETAS HIPOPROTÉICAS protege o rim contra: danos
e ↓ o ritmo de progressão (da doença) ↓ o risco de
morte + prolonga o tempo de início da diálise
porque:
– ↓a pressão intraglomerular;
– ↓do consumo de O², em consequência da < excreção de amônia;
– ↓dos lipídios séricos;
– ↓na geração de produtos nitrogenados tóxicos e íons inorgânicos
(responsáveis pelos distúrbios clínicos e metabólicos uremia);
– Contribui para a prevenção e tratamento do hiperparatiroidismo 2º,
da acidose metabólica, intolerância à glicose, da HA, da
hipercalemia (e de outros distúrbios eletrolíticos).
NUTRIÇÃO NA (IRC):
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS NA
SÍNDROME URÊMICA, no:
– SISTEMA NERVOSO;
IMPORTANTÍSSIMO!!!
– SISTEMA GASTRINTESTINAL;
COMPLEMENTAR:
– PELE; Lilian Cuppari, “Nutrição Clínica
– SISTEMA ENDÓCRINO; no Adulto”, 2ª ed.– pág.: 192.
– SISTEMA HEMATOLÓGICO;
– SISTEMA CARDIOVASCULAR;
– SISTEMA RESPIRATÓRIO;
– SISTEMA IMUNOLÓGICO;
– SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO;
– SISTEMA UROLÓGICO.
CONDIÇÕES CLÍNICAS E MECANISMOS QUE
PODEM PREJUDICAR A ADAPTAÇÃO
METABÓLICA À RESTRIÇÃO PROTÉICA:
CONDIÇÃO CLÍNICA: MECANISMOS:
LIMITAÇÕES:
“custo” do suplemento e a “necessidade de adesão à
dieta predominantemente de origem vegetal”.
Recomendação de ENERGIA:
– PACIENTES COM IRC mesmo submetidos à restrição
proteica apresentam necessidades energéticas
semelhantes às destinadas aos indivíduos ‘saudáveis’
35Kcal/kg/dia.
ENERGIA (kcal/kg/dia)
MANUTENÇÃO PONDERAL:
< 60 anos 35
> 60 anos 30
REDUÇÃO PONDERAL: 30
GANHO PONDERAL: > 35
CHO 55 a 65 % do VET
LIP 30 a 35 % do VET
SATURADOS < 10%
MONOINSATURADOS (óleo de oliva e canola) 10 a 15%
POLIINSATURADOS (óleos de soja, milho, girassol) 10%
TRATAMENTO - IRC:
“Fase Dialítica”
TRATAMENTO - “Fase Dialítica:”
– CONCEITO terapêutica empregada com o objetivos:
• Remover: solutos urêmicos (acumulados de forma anormal + o excesso
de água;
• Reestabelecer o equilíbrio (eletrolítico e ácido-básico).
PROCESSO (de passagem dos solutos e água acumulada) difusão, ultrafiltração
e osmose.
COMPLEMENTAR:
Lilian Cuppari, “Nutrição Clínica no Adulto”, 2ªed. – págs.: 202 a 210.
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS PARA PACIENTES COM IRC (que podem ser usados VO ou TNE:
Lilian Cuppari, “Nutrição Clínica no Adulto”, 2ªed. – pág.: 201.
PARA COMPLEMENTAÇÃO DOS
ESTUDOS: