Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nutrição em nefrologia
Orientação nutricional ao
paciente em Diálise Peritoneal e
Hemodiálise
Doença Renal Crônica Dialítica
Bloco 1
Carolina Lane Alves Farias
Doença Renal Crônica Dialítica
92,6% Hemodiálise.
7,4% Diálise Peritoneal.
23% esperam na fila para um transplante.
(NERBASS, 2022)
Doença Renal Crônica (DRC)
A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome definida pela
redução lenta e progressiva do funcionamento renal.
HEMODIÁLISE.
DIÁLISE PERITONEAL.
Hemodiálise
Fonte: Shutterstock.com.
Diálise peritoneal
Bloco 2
Carolina Lane Alves Farias
Desnutrição em pacientes em diálise
A desnutrição é altamente prevalente em paciente com DRC
em diálise e possui impacto negativo na sobrevida desses
pacientes.
• Com o declínio da função renal, ocorre uma redução
espontânea do consumo de proteínas.
• Estudo francês (1999) → 7.123 pacientes em hemodiálise.
32% pacientes desnutridos.
A desnutrição grave foi associada com menor consumo
proteico e inadequação da diálise.
(APPARICIO, 1999)
Consequências da desnutrição
• Desnutrição proteico-energética (DPE) está associada a
maior morbidade, mortalidade e comprometimento da
qualidade de vida.
Inflamação
Associada à
hipoalbuminemia,
anorexia,
Doença
hipercatabolismo, baixa
Desnutrição qualidade de vida e alta
cardiovascular
mortalidade.
Bloco 3
Carolina Lane Alves Farias
Recomendação de energia
25 a 35 kcal/kg/dia.
1,2 g/Kg/dia.
• Dieta hiperproteica.
• Em caso de restrição no consumo de fósforo, garantir uma
oferta de 1g/Kg/dia.
• Proteínas de alto valor biológico (mínimo 50%).
Dieta hipocalêmica
Alimentos restritos:
Frutas secas (coco, uva passa, ameixa seca, damasco seco etc.),
tomate seco, oleaginosas (nozes, avelã, amendoim, amêndoa,
castanhas e pinhão), açúcar mascavo, aveia, chocolate, caldo de
cana, compota de frutas, mel, melado, suco concentrado de frutas,
extrato de tomate, café solúvel e todos os tipos de sal light ou sal
dietético.
Dieta hipofosfatêmica
Alimentos restritos:
QUELANTES DE FÓSFORO.
Restrição hídrica e de sódio
• Ganho de peso interdialítico em excesso → expansão do
compartimento extracelular, aumentando a pressão arterial
e sobrecarregando o coração.
• Meta: ganho máximo de 4% do peso seco.
• Pacientes em HD: diurese residual + 500 a 1.000 ml/dia.
• Pacientes em DP: sem restrição.
Referência:
BORGES, S.; FORTES, R. C. Indicadores de desnutrição em diálise peritoneal e
hemodiálise. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 5, p. 13358-13376, 2020.
Indicação de leitura 2
O artigo indicado traz uma revisão sobre a síndrome MIA
(inflamação, desnutrição e aterosclerose) em pacientes com
Doença Renal Crônica.
Referência:
PECOITS-FILHO, R. et al. Revisão: desnutrição, inflamação e aterosclerose
(síndrome MIA) em pacientes portadores de insuficiência renal crônica. J Bras
Nefrol, v. 24, n. 3, p. 136-46, 2002.
Dica do(a) Professor(a)
Figura 5 - Capa do arquivo sobre orientações nutricionais para pacientes com
doença renal crônica em hemodiálise
Fonte:
https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/55727/Orienta%C3%A7%C3%B5es+Nutricionais+para+Pa
cientes+com+Doen%C3%A7a+Renal+Cr%C3%B4nica+em+Hemodi%C3%A1lise.pdf/f418a297-073f-b5d3-
9b0c-7edecd028cdd?version=1.0&t=1648231527816. Acesso em: 1 set. 2022.
Referências
APARICIO, M.; CANO, N.; CHAUVEAU, P. et al. Nutritional status ofhaemodialysis
patients: a French national cooperative study. French Study Group for Nutrition in
Dialysis. Nephrol Dial Transplant, 14(7):1679-1686, [s. l.], 1999. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10435876/. Acesso em: 1 set. 2022.
BORGES, S.; FORTES, R. C. Indicadores de desnutrição em diálise peritoneal e
hemodiálise. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 5, p. 13358-13376, 2020.
COSTA, F.;TRAMONTINI, N,; BORGES, S. Orientações nutricionais para pacientes
com Doença Renal Crônica em hemodiálise. Disponível em:
https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/55727/Orienta%C3%A7%C3%B5e
s+Nutricionais+para+Pacientes+com+Doen%C3%A7a+Renal+Cr%C3%B4nica+em+H
emodi%C3%A1lise.pdf/f418a297-073f-b5d3-9b0c-
7edecd028cdd?version=1.0&t=1648231527816. Acesso em: 1 set. 2022.
CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. 3. ed. Barueri: Manole, 2014.
CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. Barueri: Manoel,
2009.
Referências
IKIZLER, T. A.; BURROWES, J.; BYHAM-GRAY, L. et al. KDOQI Clinical practice
guideline for nutrition in CKD: 2020 update. AJKD 2020; 76(3):1-107
FIACCADORI, E.; LOMBARDI, M.; LEONARDI, . et al. Prevalence and clinica!
Outcome associated with preexisting malnutrition in acute renal failure: a
prospective cohort study. J Am Soe Nephrol, 10(3):581-593, [s. l.], 1999.
KIDNEY DISEASE IMPROVING GLOBAL OUTCOMES. KDIGO clinical practice
Guideline for Acute Kidney Injury. Kidney Int Suppl., 2:8, [s. l.], 2012.
NERBASS, F. B.; LIMA, H. N.; SALDANHA, F. et al. Brasilian Dialysis Survey 2020.
Braz. J. Nefrol., 2022.
PECOITS-FILHO, R. et al. Revisão: desnutrição, inflamação e aterosclerose
(síndrome MIA) em pacientes portadores de insuficiência renal crônica. J Bras
Nefrol, v. 24, n. 3, p. 136-46, 2002.
RIELLA, M. C.; MARTINS, C. Nutrição e o rim. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
Bons estudos!