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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO


ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO – 2022.1

ESTUDO DE CASO
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM PACIENTE COM DOENÇA RENAL
CRÔNICA

ALANDA GOMES GONÇALVES SOARES; KAMILA MUNK NOBREGA;


LETICIA DA SILVA DE ANDRADE; SILMARA DA SILVA CALIXTO

RESUMO

O presente trabalho de estudo teve por objetivo descrever aspectos da


dietoterapia de um paciente com doença renal crônica. A metodologia
consistiu em apresentar uma dieta deu um paciente atendido na rede D’Or.
Foram feitos considerações sobre a diabetes millitus sendo um principal fator
para o risco da DRC, em seguida hipertensão arterial e glomerulonefrite. O
estado nutricional foi avaliado por antropometria, classificado pelo índice de
massa corporal (IMC) ,análise bioquímica, anamnese alimentar

INTRODUÇÃO

Quando ocorre perda de cerca da metade a dois terços da função renal,


independentemente da doença subjacente, observa-se perda progressiva
adicional da função renal. Isso é verdadeiro mesmo nas doenças cuja causa
subjacente foi eliminada por completo, como no refluxo vesicoureteral, na
necrose cortical da gestação ou no abuso de analgésicos. Acredita-se que, em
resposta a uma diminuição da TGF, o rim sofre uma série de adaptações para
impedir o declínio. Embora isso leve, em curto prazo, à melhora da taxa de
filtração, ocorre, em longo prazo, perda acelerada dos néfrons e insuficiência
renal progressiva. A natureza dessas adaptações envolve uma mudança nas
características hemodinâmicas dos glomérulos remanescentes, levando,
especificamente, ao aumento da pressão glomerular. Os fatores que elevam a
pressão glomerular tendem a acelerar esse processo, enquanto os que
reduzem a pressão glomerular tendem a aliviá-lo (Grams et al., 2013).
O diabetes mellitus é o principal fator de risco para a DRC, seguido da
hipertensão arterial e glomerulonefrite. A National Kidney Foundation (NKF)
divide a DRC em cinco estágios relacionados com a TFG estimada (TFGe), a
taxa com que os rins filtram os produtos de degradação. Os estágios 1 e 2 são
estágios iniciais com marcadores como proteinúria, hematúria ou problemas
anatômicos. Os estágios 3 e 4 são considerados estágios avançados. O
estágio 5 leva à morte, a não ser que o paciente seja submetido a diálise ou
transplante. (Krause,2014).

IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

- Paciente: H.S.S
- Sexo: Masculino
- Idade: 62 anos
- Etnia:
- Estado civil:
- Escolaridade:
- Tempo de internação:
- Profissão:

ANAMNESE CLÍNICA

- Queixa principal:
- História clínica: DRC, DM, HAS
- História patológica pregressa:
- História familiar:
- História social:
- Diagnóstico clínica: TX Renal

FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS (artigos)

Insuficiência renal crônica:


Insuficiência renal crônica é a condição na qual os rins perdem a capacidade
de realizar suas funções básicas. Ela pode ser aguda (IRA), quando ocorre
rápida e súbita perde a função renal ou crônica (IRC), quando esta perda é
lenta progressiva e irreversível.
A DRC é considerado um problema de saúde pública em todo o mundo. No
Brasil esse acontecimento de falência renal estão aumentando a cada ano, e
os custos de tratamento são bem altos( BASTOS,2019).
Os rins desempenham várias funções de suma importância, além de eliminar
resíduos e líquidos do organismo, existe outras bem importantes, atuam como
regulador de água e outros elementos químicos do sangue como o sódio, o
potássio, o fósforo, e o cálcio, e elimina medicamentos e toxinas introduzidas
no organismo. Essa regulação é fundamental para controlar a Pressão Arterial
(TKACHUK,2019).
A hipertensão arterial não controlada pode por sua vez contribui para a
progressão da doença renal, com a permanência da Pressão Arterial elevada
causa alterações de forma progressiva nas artérias e arteríolas renais. (Obs
ainda falta terminar)

Hipertenção arterial :
A hipertensão arterial é uma doença que resulta no descontrole da Pressão
Arterial e que pode estar associada ou fazer parte de um conjunto de fatores de
riscos metabolicamente interligados, quais ajudam a ter futuras complicações
cardiovasculares (IRIGOYEN,2003). É importante saber a causa do aumento
das da Pressão Arterial a maioria dos indivíduos hipertensos apresentam
obesidade, frequência cardíaca elevada, sedentarismo, diabetes mellitus ou até
mesmo fatores genéticos(MARTE, 2007).
A HAS Segundo o sistema de informações de mortalidade (SIM) do Ministério
da saúde os números de óbitos por hipertensão vem aumentando a cada ano
no Brasil em 2015 foram registrados 47.288 mortes. Em 2019, Em o número
saltou para 53022(GOV.BR,2019).
De acordo com a nutrição hábitos saudáveis resultam na prevenção da HAS,
como praticar exercícios físicos, consumir alimentos saudáveis, baixo consumo
de sódio e álcool, evitar alimentos ultra processados (KRAUSE,2014).
- Dados estatísticos sobre as doenças e falar sobre cada uma
- Interligar as doenças

EXAME FÍSICO

características avaliação
Nível de consciência Normal
Cabelos Normal
Abdome Flácido
Edema Não
Unhas Normal
Olhos e conjuntivas Normal
Pele Normal

SINTOMAS GASTROINTESTINAIS

Sintomas Presente – sim ou Frequência


não?
Náuseas Sim Todos os dias
Vômitos Sim Todos os dias
Pirose Nega
Diarreia Nega
Constipação Sim Há 6 dias
Flatulência Nega
Disfagia Nega
odinofagia Nega

TRIAGEM NUTRICIONAL

- Anexar o instrumento (NRS 2002) escaneado contendo a avaliação realizada


- Valor obtido NRS 2002 e o resultado:

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

Dados Avaliação
antropométricos
Peso atual (kg) 76
Peso usual (kg) 76
Peso ideal (kg) 67,3
Estatura (m) 1,75
IMC (kg/m2) 24,8 - Eutrófico
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

Dados Valor de Resultad


bioquímicos referênci os (data)
a
22/04 23/04 24/04

Hemácias 4.2 a 5.7 - 3.32 -


(milhões/mm2) milhoes
Hemoglobina 12 a 11.6 9.9 9.3
(g/dL) 17.5g
Hematócrito 39 a 50% 34.2 30.2 30
(%)
Ureia (mg/dL) 19.6 a 241 251 252
42.8mg
Creatina 0.66 a 3.40 3.80 2.90
(mg/dL) 1.25mg
Sódio (mEq/L) 137 a 135 135 131
145mol
Potássio 3.5 a 5.2 5.1 4.7
(mEq/L) 5.1mol
PCR-T Até 1mg 3.90 30.9 6.50
(mg/dL)

Legenda:

Alterado de acordo com a referência de classificação.


Adequado de acordo com a referência de classificação.

ANAMNESE ALIMENTAR – RECORDATÓRIO 24H, ALERGIAS E


INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES

- Dados de alergia e intolerância alimentar: Nega.


- Aversões alimentares: Pão, frango, manteiga e biscoito
- Como estava a alimentação antes da internação?
- Numero de refeições por dia: 6
- Consistência da alimentação: Branda, DM, laxativa e sem gorduras
- Consumo de frutas, legumes e verduras: Sim, 2 a 3x ao dia.
- Consumo elevado de ultra processados: Não
- Uso de suplemento: Sim, Nutren: Aporte nutricional por não está conseguindo
se alimentar corretamente.

INTERAÇÃO DROGA – NUTRIENTE


- Listar medicamentos utilizados e quais possíveis interações droga – nutriente.

Medicação Prescrição Objetivo da Interação droga


medicação nutriente
Insulina 34ul pela manhã Controlar a Medicamento faz
glicose inibição a Vitamina
B12
Valsartana 160mg 2x por dia Abaixar pressão Quando
arterial administrada junto
a alimentos, possui
sua eficácia
reduzida
Clorana 25mg 1x por dia Tratamento para -
hipertensão
Concor 5mg 1x por dia Tratamento para -
hipertansão
Lasix 40mg 2x pela Tratamento para Aumento da
manhã hipertensão excreção de
minerais como
potássio,
magnésio, sódio,
zinco e cálcio
Sonalgin 81mg 1x ao dia Analgésico -

Novanlo 5mg 1x por dia Tratamento para Inibidor de cálcio


hipertensão
Antesina 0,2mg 3x por dia Tratamento para Pode potencializar
hipertensão o efeito do álcool

Apresolina 50mg 3x por dia Tratamento para A ingestão


insuficiência concomitante de

cardíaca alimentos diminui a


biodisponibilidade
da hidralazina e
também reduz seu
efeito
vasodilatador
Combiron folico 1 dose por dia Suplemento do -
complexo B
Rosuvastatina 10mg 1x por dia Controle de Medicamento
colesterol diminui sua
eficácia diante da
proteína de soja

DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

- analise pessoal de cada um.

PRESCRIÇÃO DIETÉTICA (MACRO E MICRONUTRIENTES)

- Cálculo da dieta
- Estabelecer VET
- Oferta de proteína, carboidrato e lipídeos.
- Oferta de fibras
- Oferta de líquidos

Gasto Energético Total (GET):


Distribuição dos Macronutrientes
Obs: referenciar de onde tirou valores de kcal/kg, ptn, cho e lip.
Colocar no rodapé da tabela ou entre parênteses em cada item

Micronutrientes (vitaminas e minerais)

- Qual micronutriente vou priorizar para o paciente e colocar a quantidade a ser


ofertada (RDA para idade e sexo)?
- Quais fontes alimentares?
- Justificativa para ênfase de micronutriente para o paciente em questão.

CONDUTA NUTRICIONAL

Dieta:
Energia:
Carboidrato:
Proteínas:
Lipídios:
Fibras:
Temperatura:
Fracionamento da dieta:
Ingestão hídrica :

Obs: Colocar apenas as características!


Valores apenas para líquidos e fibras!

EVOLUÇÃO NUTRICIONAL EM PRONTUÁRIO – PARECER NUTRICIONAL

- Parecer nutricional

MATERIAIS E MÉTODOS

RESULTADOS E DISCUSSÃO

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

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