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SERÁ QUE TENHO ANSIEDADE?

É natural sentir ansiedade.


Todo mundo pode ficar mais
ansioso em diferentes
momentos da vida, e isso não
significa, necessariamente,
algum tipo de transtorno.
Mas quando a ansiedade se torna
mais frequente e começa a
atrapalhar a vida da pessoa,
estamos falando do transtorno de
ansiedade, uma patologia que
precisa ser acompanhada por um
profissional e que pode incluir o
tratamento medicamentoso em
alguns casos.
A ansiedade é uma resposta
do organismo e ocorre a
partir de uma interpretação
que a pessoa faz de algo que
pode acontecer no futuro.
“Como é uma expectativa do que vai
acontecer, todo o organismo reage se
preparando para o fato. Tem toda
uma operação hormonal no organismo
em função da expectativa”, E essa
produção de hormônios gera sintomas
“Essa produção de hormônios pode
levar à pessoa a ficar com as mãos
geladas, a aumentar o batimento
cardíaco, apresentando taquicardia,
sudorese, que são características que
aparecem no organismo devido à
Quando a ansiedade deixa de
ser natural e passa a ser um
transtorno, os sintomas são
parecidos. O que muda é a
intensidade deles e o fato de
serem desproporcionais à
situação.
“Quando essa ansiedade é
contínua, é muito forte, não faz
sentido, é desproporcional ao fato
temido, pode caracterizar
um transtorno de ansiedade. E
existem tipos diferentes de
transtorno de ansiedade”
os sintomas podem ser tão
intensos a ponto de
comprometer a qualidade de
vida da pessoa.
“Quando essa ansiedade é patológica,
os sintomas são muito fortes, e a
pessoa pode se sentir muito mal. Ela
pode tremer o tempo todo, pode ter
dificuldade para falar, escorrer suor na
mão o tempo todo, ter dificuldade para
respirar, ficar ofegante”, enumera.
POR exemplo: Há casos em que a
pessoa que foi diagnosticada com
transtorno de ansiedade deixa de
fazer algo ou tem o desempenho
prejudicado por causa da doença. “Às
vezes, a pessoa vai fazer uma viagem e
ela não consegue viajar porque está
muito ansiosa.
Ela pode não conseguir fazer
uma entrevista de trabalho ou, se
faz, ela se prejudica muito porque
estava muito ansiosa. Então, a
ansiedade pode complicar e
comprometer muito a qualidade
de vida da pessoa”, diz.
Se a pessoa tem esses sintomas
mais fortes, isso não quer dizer
necessariamente que ela tenha
algum transtorno de ansiedade.
Para saber disso, é preciso
procurar ajuda psicológica ou
médica porque só um profissional
vai poder avaliar se essas
manifestações no corpo indicam
um quadro patológico de ansiedade
ou são sintomas de outra doença.
“Para dizer se a pessoa tem um
transtorno de ansiedade, A avaliação
é REALIZADA POR um profissional. E
caso a pessoa seja diagnosticada com
transtorno de ansiedade, o indicado é
fazer psicoterapia com psicólogo. “
LESÕES
Embora não seja tão simples prever um
mecanismo de lesão em um atleta, existem
fatores que podem potencializar as causas
dessas lesões. Conforme Osar (2017),
assimetrias de movimento do quadril foram
encontradas em clientes com dor lombar,
assim como a perda de rotação interna no
ombro foi associada à dor no pescoço.
Um estudo com 303 atletas universitários
concluíram que os atrasos no tempo de
ativação dos músculos do tronco foram
demonstrados como um fator de risco para o
desenvolvimento de dor lombar. Portanto, um
dos pontos chaves para a redução de lesões é
identificar um sinesgista fraco ou pouco
reativo.
Além disso, deve-se entender que as
lesões não ocorrem devido ao músculo
lesado. Logo, o profissional deve ser
capaz de identificar o mecanismo de ação
responsável pelo dano ou lesão e realizar
uma intervenção que minimize as
possibilidades de lesões futuras.
O preparador físico e o atleta devem
saber que em todo treinamento há a
presunção de risco. No entanto, quanto
de risco devo assumir com esse atleta?
Ele está próximo de uma competição?
Qual a melhor estratégia a ser utilizada?
Uma lesão inesperada pode
representar o fim de uma carreira
profissional ou mesmo gerar
limitações para a prática da
modalidade.
Cuidem-se!!!
Em caso de desconforto em alguma articulação durante
algum exercício, procure o professor responsável pelo
seu treino! Isso não pode ser considerado NORMAL.
📌Dica: As dores após os treinos de força (musculação)
devem ser limitadas apenas ao músculo e não às
articulações.

E você? Tem sentido dor em alguma articulação específica


DIABETES
RECOMENDAÇÕES GERAIS
SBD
Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - EDIÇÃO 2023
📌R1 - Em pessoas com pré-DM e sobrepeso ou
obesidade, É RECOMENDADO a restrição calórica,
associada à prática de atividade física para a perda
de peso e redução do risco de desenvolver DM2.
R2 - Em pessoas com pré-DM, o consumo de
fibras (25-30g ao dia) É RECOMENDADO por
estar associado a menor risco de desenvolver
R3 - A redução do consumo de bebidas contendo
açúcares (naturais ou adicionados) É
RECOMENDADA por estas estarem associadas a
um maior risco de desenvolver DM2.
R4 - Em pessoas com DM2 que apresentem
sobrepeso ou obesidade É RECOMENDADO a
perda de, no mínimo, 5% do peso corporal inicial
R5 - Diversas abordagens nutricionais são capazes de
melhorar o controle glicêmico no DM2. De uma forma
geral, É RECOMENDADO que pessoas com DM2
sigam uma dieta balanceada, com restrição de
R6 - Em adultos, não-gestantes, com pré-diabetes
ou DM2, a redução de carboidratos totais PODE
SER CONSIDERADA para melhora do controle
A utilização do índice glicêmico e da carga glicêmica
para melhorar o controle glicêmico em pessoas com
DM2 PODE SER CONSIDERADA, quando os
alimentos forem consumidos de forma isolada.
R8 - Em pessoas com DM2, com função renal
preservada, É RECOMENDADO o consumo de
proteínas entre 15 a 20% do valor energético total
diário, podendo variar entre 1 a 1,5g/kg/dia.
R9 - Em relação à ingestão de gorduras, em pessoas
com DM2, DEVE SER CONSIDERADO priorizar o
uso de ácidos graxos mono e poliinsaturados por
estarem associados à menor incidência de doenças
R10 - Em adultos com DM2, É RECOMENDADO o
uso de fibras dietéticas na quantidade 14g/1000 kcal,
com um mínimo de 25g por dia, para melhorar o
controle glicêmico e atenuar hiperglicemia pós-
R11 - A utilização de fórmulas nutricionais
especializadas para diabetes (oral ou enteral) PODE
SER CONSIDERADA como adjuvantes para melhora
do controle glicêmico em pessoas com DM2.
R12 - O uso de suplementos nutricionais como
substitutos parciais de refeições PODE SER
CONSIDERADO como estratégia nutricional para
redução de peso em pessoas com pré-diabetes e DM2
que estejam com sobrepeso/obesidade.
R13 - Programas estruturados, incluindo grupos de
mudança de estilo de vida e educação nutricional, SÃO
RECOMENDADOS para melhorar a adesão, a redução
de peso e controle glicêmico em pessoas com DM2 e
R14 - É RECOMENDADO, quando disponível, o
acompanhamento individualizado da terapia
nutricional, com nutricionista, para otimizar a adesão e
melhorar o controle glicêmico em pacientes com DM2.
INSUFICIENCIA RENAL
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a
capacidade de efetuar suas funções básicas. A
insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre
súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC),
quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
Além de eliminar resíduos e líquidos do organismo, os rins
executam outras funções importantes:
– regulam a água do organismo e outros elementos químicos
do sangue como o sódio, o potássio, o fósforo e o cálcio;
– eliminam medicamentos e toxinas introduzidos no
organismo;
– liberam hormônios no sangue.
Esses hormônios:
regulam a pressão sangüínea;
fabricam células vermelhas do sangue;
fortalecem os ossos.
Insuficiência renal crônica: ocorre a perda parcial da função renal, de forma lenta,
progressiva e irreversível;

Insuficiência renal crônica terminal: perda da função renal maior do que 85 a 90%,
que leva ao aumento de toxinas e água no organismo mais do que ele consegue
suportar, sendo necessário, então, iniciar um tratamento que substitua a função dos
Sintomas: a maioria das pessoas não apresenta sintomas graves até que a insuficiência renal esteja avançada. Porém, o paciente pode observar que:
sente-se mais cansado e com menos energia;
– tem dificuldades para se concentrar;
– está com o apetite reduzido;
– sente dificuldade para dormir;
– sente cãibras à noite;
– está com os pés e tornozelos inchados;
– apresenta inchaço ao redor dos olhos, especialmente pela manhã;
– está com a pele seca e irritada;
– urina com mais freqüência, especialmente à noite.
Tratamento conservador: é o tratamento realizado por
meio de orientações importantes, medicamentos e dieta,
visando conservar a função dos rins que já têm perda
crônica e irreversível, tentando evitar, o máximo possível, o
início da diálise – tratamento realizado para substituir
algumas das funções dos rins, ou seja, retirar as toxinas e o
excesso de água e sais minerais do organismo.
Transplante renal: é a forma de tratamento em que, por meio
de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador (vivo
ou cadáver). Neste tratamento o paciente tem que fazer uso de
medicações que inibem a reação do organismo contra
organismos estranhos, neste caso, o rim de outra pessoa, para
evitar a rejeição do “novo rim”. Necessita de acompanhamento
médico contínuo.
Prevenção:
– fazer exames periódicos com acompanhamento médico;
– seguir o tratamento prescrito para diabetes e/ou pressão alta;
– perder excesso de peso seguindo uma dieta saudável e um
programa de exercícios periódicos;
– parar de fumar, se for fumante;
– evitar o uso de grandes quantidades de analgésicos vendidos
sem receita;
– fazer mudanças na dieta, como reduzir o sal e a proteína;
– limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
FIBROMIALGIA
FIBROMIALGIA: é uma síndrome complexa e
multifatorial caracterizada pela dor crônica espalhada
pelo corpo todo e outras manifestações somáticas e
psicológicas, como fadiga, enrijecimento das
articulações, depressão, desordens do sono, ansiedade
e desordens gastrointestinais e cognitivas.
A fibromialgia pode ocorrer em qualquer idade, mas tem
prevalência de 2% a 8% na população adulta em geral, e é
mais comum em mulheres do que homens (numa proporção
de 2:1).
O que pode levar a fibromialgia
As Evidências científicas mostram que a inflamação
sistêmica de baixo grau, a insuficiência da capacidade
antioxidante e a preponderância de um estado pró-
oxidativo podem contribuir para o aparecimento da
fibromialgia. Além disso, o limiar da dor diminui e
essas condições levam ao aumento da fadiga e
alterações de humor.
Qual o tipo de tratamento?

A utilização do tratamento não farmacológico é


sugerida como primeira opção de estratégia, sendo
que o tratamento farmacológico só é utilizado
caso o primeiro não tenha efeito algum.
Nutrição e fibromialgia
O desequilíbrio dietético tem papel crítico no desenvolvimento da fibromialgia:
deficiência de micronutrientes, desequilíbrio no consumo de macronutrientes,
entre outros, podem favorecer o desenvolvimento da doença.
Evidências científicas mostram que 40% dos pacientes com
fibromialgia têm deficiência de vitamina D; além disso, tal deficiência
Nutrição e fibromialgia
Por outro lado, vitaminas antioxidantes como C e E têm papel benéfico no
manejo de alguns sintomas da fibromialgia; isso acontece porque essas
vitaminas são úteis na preservação da função cerebelar, memória e respostas
emotivas, bem como na função muscular.
Nutrição e fibromialgia
Em relação aos minerais, diversos estudos mostram a deficiência de magnésio
intracelular em pacientes com fibromialgia. A deficiência de magnésio está
diretamente associada a inflamação de baixo grau, fraqueza muscular e
parestesia, que são sintomas comuns da doença.
NA PRÁTICA CLÍNICA
É Interessante solicitar e/ou analisar os exames bioquímicos do paciente, incluindo os marcadores
inflamatórios, vitaminas (C, D e complexo B) e minerais (principalmente magnésio). Com esses dados em
maos, será possível verificar a deficiência de algum micronutriente, além de verificar o grau de
inflamação. Dessa forma, é possível realizar a suplementação adequada, em especial (se necessário) de
magnésio e vitaminas C e D.
PRÁTICA CLÍNICA
Por outro lado, no que se diz respeito a estratégias nutricionais, estudos com a dieta mediterrânea mostram benefícios para esses pacientes, assim como para outras doenças inflamatórias e autoimunes.

Pagliai G et al. Nutritional Interventions in the Management Fibromyalgia Syndrome. Nutrients. 2020; 12(9). https://doi.org/10.3390/nu12092525 of
PLATÔ NO EMAGRECIMENTO
AS PESSOAS ACREDITAM QUE O PLATÔ NO PROCESSO DE PERDA DE PESO
OCORRE EM POUCAS SEMANAS APÓS O INÍCIO DA DIETA. ACREDITAM QUE O
METABOLISMO FICOU MAIS LENTO E ACHAM QUE MESMO COMENDO POUCO O
PESO NA BALANÇA NÃO É ALTERADO.
Tá! Mas e aí?
A GRANDE VERDADE É QUE NÃO EXISTE UMA VIOLAÇÃO DESSE PRINCIPIO. HÁ
UMA GRANDE LIMITAÇÃO PARA CONHECER O GASTO ENERGÉTICO DE UM
INDÍVIDUO SEM UM AMBIENTE PRÓPRIO E FÓRMULAS PARA ESTIMA-LO. E ESSAS
EQUAÇÕES TEM SUAS LIMITAÇÕES PARA ALGUMAS POPULAÇÕES, COMO
OBESOS, IDOSOS E ATLETAS
DURANTE A PERDA DE PESO
NOSSO ORGANISMO SOFRE DIVERSAS ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS E
CONSEQUENTEMENTE A REDUÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO E O AUMENTO DO APETITE.
E PARA QUE O PROCESSO DE PERDA DE PESO CONTINUE SENDO EFICAZ É NECESSÁRIO
SE ATENTAR AOS PRINCIPAIS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NESSE PLATÔ:
DENTRE ELES:
. FALTA DE CONSISTÊNCIA NA DIETA E NO TREINO, PRINCIPALMENTE NOS FINAIS DE SEMANA E FERIADO

. SUBESTIMAR A INGESTÃO CALÓRICA (COMER MAIS DO QUE ACREDITA...)

. ESTIMAR ERRADO O GASTO CALÓRICO (O INDIVÍDUO GASTA MENOS CALORIA DO QUE ACREDITA

. SUPERESTIMAR O GASTO CALÓRICO;


PRÉ-TREINOS
Utilização de pré-treino
Atualmente, a classe de suplementos dietéticos chamada suplementos pré-treino multi-ingrediente aumentou em popularidade.
Estes suplementos destinam-se a ser tomados antes do exercício e normalmente contêm uma mistura de ingredientes como

cafeína, creatina, beta-alanina, aminoá cidos, e agentes de ó xido nítrico, cuja combinaçã o pode provocar um efeito sinérgico no
desempenho agudo do exercício e subsequentes adaptaçõ es de treinamento em comparaçã o com ingredientes ingeridos sozinhos .
Um um artigo de revisã o publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition, teve objetivo
revisar as evidências científicas disponíveis que avaliam o potencial valor ergogênico da
utilizaçã o aguda e crô nica de MIPS; que sã o os suplementos utilizados com multi-
ingredientes.
Diversas evidências evidências sugere que o consumo agudo pré-exercício de
MIPS pode influenciar positivamente a resistência muscular e o humor
subjetivo, e diferentes resultados foram relatados em relaçã o ao efeito agudo
na produçã o de força e potência.
O consumo crô nico de MIPS em conjunto com um programa de treinamento resistido
periodizado parece aumentar as mudanças benéficas na composiçã o corporal através do
aumento da massa magra. No entanto, o impacto da suplementaçã o de longo prazo com MIPS
sobre a produçã o de força, resistência muscular, desempenho aeró bio e medidas subjetivas é
menos claro.
A ingestã o de MIPS parece ser relativamente segura, embora a maioria dos estudos
que avaliaram a segurança da MIPS seja relativamente curta (menos de oito
semanas) e, portanto, mais informaçõ es sã o necessá rias sobre a segurança da
suplementaçã o a longo prazo.
Os autores concluem que parece que suplementos pré-treino multi-ingrediente é
relevante no que tange ao potencial ergogênico para indivíduos ativos, Embora
mais informaçõ es sã o necessá rias sobre a eficá cia a longo prazo e segurança em
uma maior variedade de populaçõ es.
Os autores concluem que parece que suplementos pré-treino multi-ingrediente é
relevante no que tange ao potencial ergogênico para indivíduos ativos, Embora
mais informaçõ es sã o necessá rias sobre a eficá cia a longo prazo e segurança em
uma maior variedade de populaçõ es.
Cafeína

Cafeína parece ser o principal ingrediente responsável por vários dos efeitos ergogênicos agudos da MIPS, pois é rapidamente absorvido e tipicamente atinge
picos na corrente sanguínea dentro de 60 min após a ingestão. Além disso ela atua como um antagonista do receptor de adenosina e tem sido mostrado para
melhorar agudamente a cognição, bem como o desempenho durante a resistência, potência, e exercício de resistência quando consumido em doses entre 3 e 6
mg/kg de peso corporal. Formulações MIPS que contêm pelo menos 300 mg de cafeína por porção estão dentro da faixa de dosagem aceitável para a maioria dos
indivíduos.
Taurina

A taurina é um á cido sulfô nico contendo aminoá cidos que tem sido relatado para ter efeitos antioxidantes, metabó licos, e ergogênicos. Enquanto o consumo crô nico da
substâ ncia pode melhorar o tempo até a exaustão durante o exercício de resistência, a ingestã o aguda de 1,5 g de taurina como parte de uma MIPS demonstrou melhorar
a resistência muscular durante o exercício resistido.
A taurina é um nutriente encontrado em alimentos como peixe, frango, peru, carne vermelha e frutos do mar. Também é naturalmente produzida em alguns tecidos do corpo
humano, com destaque para o fígado, sendo importante para o funcionamento do sistema nervoso central, da imunidade, da visã o e da fertilidade.
Taurina

Ao processar o oxigênio que respiramos e os alimentos que ingerimos diariamente para sobreviver, nossas células geram subprodutos potencialmente tóxicos, popularmente chamados de “radicais livres”. Algumas dessas moléculas desempenham funções essenciais para o
organismo, mas em excesso podem danificar as estruturas internas das células, prejudicando seu funcionamento e favorecendo o surgimento de doenças crônicas. Esse processo é conhecido como estresse oxidativo.
Estudo aponta o aminoácido taurina como potencial aliado contra o envelhecimento
BCAs

A taurina é um ácido sulfô nico contendo aminoácidos que tem sido relatado para ter efeitos antioxidantes, metabó licos, e ergogênicos. Enquanto o consumo crô nico da
substância pode melhorar o tempo até a exaustão durante o exercício de resistência, a ingestão aguda de 1,5 g de taurina como parte de uma MIPS demonstrou
melhorar a resistência muscular durante o exercício resistido.
A taurina é um nutriente encontrado em alimentos como peixe, frango, peru, carne vermelha e frutos do mar. Também é naturalmente produzida em alguns tecidos do corpo humano, com destaque para o fígado, sendo importante para o funcionamento do sistema nervoso central, da imunidade, da visão e da fertilidade.
Agentes de ó xido nítrico
O ó xido nítrico (NO) é uma molécula de sinalizaçã o vital que aumenta o fluxo sanguíneo dos mú sculos ativos, o que, teoricamente, pode resultar em aumento
do desempenho no exercício. Vá rios componentes comuns da MIPS (i.e. arginina, citrulina) pretendem aumentar os níveis de ó xido nítrico e, assim, melhorar
o desempenho através do aumento do fluxo sanguíneo durante o exercício, com resultados de desempenho equivocados relatados na literatura [22]. Nitrato
dietético parece melhorar a resistência aguda e o desempenho de exercício de alta intensidade quando consumido em doses de 300 mg ou mais [23].
Agentes de ó xido nítrico
L-arginina é um aminoácido que é um precursor necessário para a síntese de ó xido nítrico. Enquanto alguns estudos têm demonstrado benefícios ergogênicos resultantes do
consumo oral de L-arginina, a maioria das evidências sugere que a arginina tem eficácia limitada em melhorar o fluxo sanguíneo ou desempenho de exercício.
L-citrulina é um aminoácido não essencial encontrado principalmente na melancia que é convertido em L-arginina e, portanto, promove a síntese de NO. A suplementação
de L-citrulina (muitas vezes combinada com malato, um intermediário no ciclo do ácido cítrico) demonstrou aumentar a vasodilatação e melhorar o desempenho do
exercício quando consumida cronicamente em doses de 6-8 g por dia [22, 25]. No entanto, as doses encontradas na MIPS são geralmente muito menores do que aquelas
que mostraram efeitos ergogênicos.
Creatina
A creatina é um aminoá cido natural encontrado no mú sculo de vá rios animais . A suplementaçã o de creatina é segura e tem sido consistentemente demonstrada
para aumentar os níveis de fosfocreatina intramuscular em 30% apó s a suplementaçã o com cerca de 5 g (0,03 g/kg/dose) por dia apó s um período de carga de 20
g/dia (0,3 g/kg/dia). Este regime passou a impactar positivamente o desempenho do exercício de alta intensidade quando cronicamente consumido em doses
Beta-alanina
β-alanina (Revisado na Ref. [9]) é um componente comum da MIPS e precursor da carnosina, um dipeptídeo que atua como tampã o intramuscular. O
consumo de 4-6 g de β-alanina por dia durante um período de pelo menos 2 semanas demonstrou melhorar o desempenho do exercício de alta
intensidade [9]. Assim, desde que uma MIPS contenha quantidades suficientes de β-alanina, efeitos ergogênicos semelhantes podem ser esperados, se
consumidos diariamente para manter adequadamente os níveis de carnosina intramuscular.
ESPECTRO AUTISTA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alteraçõ es físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e
comportamental. Esse transtorno afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida.
ESPECTRO AUTISTA

Indivíduos com transtornos do espectro do autismo sã o frequentemente caracterizados por seletividade alimentar, neofobia alimentar e uma preferência marcada
por alimentos de sabor suave, semilíquidos e de cores claras. Por isso, adotam um padrã o alimentar monó tono e preferem alimentos ultraprocessados, levando a um
alto risco de desenvolver desnutriçã o.
Nos ú ltimos anos, a comunidade científica tem DADO MAIOR ATENÇÃ O à investigaçã o e descriçã o de comportamentos de indivíduos com transtornos do espectro do autismo.
Os estudos científicos apontam quais rituais específicos associados à s refeiçõ es sã o adotados por essa populaçã o. E é exatamente sobre isso que vou abordar neste vídeo.
Essas escolhas alimentares estão frequentemente relacionadas à capacidade de integrar, processar e modular sinais sensoriais (visão, tato, olfato, paladar) e/ou alteraçõ es
motoras orais (mastigação, deglutição).
Esse pú blico preferem alimentos caracterizados por textura macia ou semilíquida, cores pá lidas, sabores delicados em vez de amargor, acidez e sabores picantes. Ao
mesmo tempo, nã o apreciam cheiros fortes e altas temperaturas e, por todas as razõ es listadas, tendem até mesmo a eliminar grupos alimentares inteiros
Além disso, apresentam preferê ncia marcada por fast foods, com alta densidade energética, alta quantidade de açú cares simples, gorduras saturadas, sal e
com baixo teor de minerais e vitaminas
E como consequência disso, ficam expostos a um maior risco de desenvolver condiçõ es de sobrepeso/obesidade e/ou deficiências nutricionais, resultando
em prejuízos da sua saú de
Muitos estudos APONTAM um risco aumentado de desenvolver deficiência de vitaminas como A, C, D e minerais como zinco e ferro e ô mega 3 nessa populaçã o.
Além disso, a qualidade de vida e os sintomas típicos desses indivíduos sã o frequentemente prejudicados e agravados tanto a curto quanto a longo prazo pela co-
presença de disfunçõ es gastrointestinais (constipaçã o, diarreia, refluxo gastroesofá gico), distú rbios do sono e sedentarismo.
Relação com os alimentos
Muitos apresentam padrõ es de Seletividade Alimentar. Consiste em uma relaçã o alterada com a alimentaçã o e rigidez nas escolhas alimentares
(ingestã o de um nú mero limitado de alimentos, muitas vezes inferior a cinco), acompanhada de uma má aceitaçã o de novos alimentos
SELETIVIDADE ALIMENTAR
A FM é comum em indivíduos com TEA ao longo da vida e acomete 80% dos indivíduos a partir da infância [1,9,41]. Sua etiologia é complexa e
provavelmente multifatorial, podendo depender de distú rbios gastrointestinais, anomalias anatô micas, disfunção oromotora, distú rbios metabó licos e
alergias alimentares
SELETIVIDADE ALIMENTAR
A hipersensibilidade sensorial pode levar à recusa e evitaçã o de alimentos específicos com impacto negativo na dieta do indivíduo. Por exemplo, o alimento
pode ser rejeitado devido à sua textura, cor, cheiro ou temperatura [43, 44]. Os mecanismos envolvidos sã o muitos e podem dizer respeito a: hipersensibilidade
à textura (macia, gelatinosa, dura, crocante, etc.), ao paladar (doce, amargo, azedo, etc.), ao cheiro (tanto do pró prio alimento quanto do dos outros), ao toque
(fruta com ou sem casca, etc.), à aparência (cor, forma, apresentaçã o do prato, etc.), à temperatura e a outros estímulos sensoriais decorrentes do ambiente em
que a refeiçã o é consumida
Além disso, a relaçã o com o alimento é caracterizada por atitudes repetitivas no momento da refeiçã o como: tocar o alimento antes de colocá -
lo na boca se ele tiver uma consistência aceita ou, de forma oposta, evitar tocá -lo se estiver viscoso ou ú mido e/ou separá -lo dentro do mesmo
prato. Portanto, conclui-se que um processamento alterado dos estímulos sensoriais pode repercutir em um momento delicado como o de uma
refeiçã o, exacerbando os problemas relacionados, principalmente em indivíduos com dificuldades comportamentais.
A rigidez comportamental, definível como uma dificuldade na passagem de um ambiente para outro, de uma atividade para outra, desempenha um
papel decisivo na sua relaçã o com a comida. Fatores que influenciam a rigidez comportamental incluem assentos, chapeamento, disposiçã o das
mesas (talheres e copos) e a ordem em que os alimentos sã o apresentados para serem consumidos.
Portanto, é essencial conhecer, reconhecer e saber manejar essas questõ es críticas na relaçã o com a alimentaçã o das pessoas com TEA no contexto
do atendimento centrado, onde esses indivíduos passam a maior parte do tempo e consomem as principais refeiçõ es, como café da manhã e/ou
almoço e/ou jantar.
Antes de comentar sobre as recomendaçõ es nutricionais, vale a pena fazer algumas observaçõ es prá ticas sobre o momento de realizar a refeiçã o:

Em relaçã o ao ambiente da hora da refeiçã o, alguns indivíduos preferem comer sozinhos, uma vez que a hora da refeiçã o pode ser estressante para
eles. Por outro lado, outros indivíduos podem preferir comer junto com seus familiares ou amigos, o que é a melhor opçã o, uma vez que ver os
outros comendo atua como um estímulo para experimentar novos alimentos atravé s de mecanismos imitativos.
Portanto, recomenda-se deixá -los primeiro sentar-se livremente onde preferirem e propor gradualmente fazer a refeiçã o juntos. Além disso,
considerando sua rigidez comportamental, especialmente em ambiente doméstico, é aconselhável usar a mesma mesa para todas as refeiçõ es
e ter os membros da família sentados nas mesmas cadeiras.

Verificar a postura devido à fraqueza nos mú sculos do tronco, e devido à falta de consciência espacial de seu pró prio corpo. Por esse motivo, é
importante dar apoio e garantir que o assento seja confortável.
1. Estimular variaçõ es alimentares (diferentes receitas e formas de apresentar o mesmo alimento, ex: cru, cozido ou misturado em uma
preparaçã o) para introduzir aos poucos diferentes tipos de alimentos;
2. Ofertar diariamente frutas, legumes e verduras;
3. Observar se algum alimento específico aumenta dores abdominais, diarreia, constipaçã o e refluxo (sintomas comuns no TEA);
4. Aumentar o consumo de ô mega-3 (peixes, chia e linhaça), ô mega-9 (azeite, abacate e castanhas) e fibras (legumes, verduras, aveia etc.);
Em relaçã o aos métodos de cozimento, é melhor evitar alimentos muito crus ou muito cozidos, pois ambos resultam em alteraçõ es
da forma, cor, sabor e textura do prato; além disso, alimentos muito quentes, podem realçar cheiros e sabores intensos muitas vezes
pouco aceitos por indivíduos com TEA. Finalmente, em relaçã o aos utensílios e talheres, considerando a preferência dos indivíduos
com TEA pela "mesmice" e as dificuldades alimentares que enfrentam, é preferível utilizar o mesmo tipo de pratos, copos e talheres
a cada refeiçã
Evitar:
1. Forçar alimentaçã o (pode dificultar o interesse por outros alimentos);
2. Alimentos/preparaçõ es muito gordurosas;
3. Excesso de açú car; 4. Restriçõ es alimentares sem necessidade.
A Ritalina é o nome comercial de um medicamento cujo princípio ativo é o cloridrato de metilfenidato.
Apesar de ser indicada para o tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) E narcolepsia, há pessoas que utilizam a Ritalina
com fins inadequados, por exemplo, apenas para aumentar o foco e a concentração.
A Ritalina possui metilfenidato na sua composiçã o, que é um psicoestimulante responsável por aumentar a produçã o e os níveis de dopamina
e noradrenalina. Ou seja: estimula a atividade mental, aumenta o foco e a concentraçã o, alé m de diminuir a sonolê ncia durante o dia.
O TDAH tem causas gené ticas, bioló gicas e ambientais. É comum se manifestar na infâ ncia e, de forma geral, se caracteriza por sintomas como
desatençã o, inquietude motora e impulsividade.
Já a narcolepsia causa sonolê ncia ao longo do dia, episó dios de sono inadequados e perda sú bita do tô nus muscular voluntá rio.
Quais sã o os efeitos positivos do medicamento?

Somente um médico psiquiatra pode receitar a Ritalina e, quando utilizada corretamente, proporciona benefícios como:

Melhora na concentraçã o;
Reduçã o da perda de foco e da fá cil distraçã o;
Queda da impulsividade;
Melhora no desempenho escolar;
Maior atençã o em atividades cotidianas;
Reduçã o da inquietude física e mental;
Menor ocorrência de sono em momentos imprevisíveis.
Quais sã o as contraindicaçõ es?

Há algumas situaçõ es em que a Ritalina é contraindicada, mas é sempre importante entender caso a caso com o médico psiquiatra. No geral, o medicamento nã o
é indicado para quem tem:
Hipertensã o Arterial
Ansiedade, tensã o;
Problemas cardíacos;
Glaucoma;
Tumor da glâ ndula adrenal;
Quais são os efeitos coleterais?
Há várias reaçõ es adversas que podem se manifestar com o uso da Ritalina. Por mais que, na maioria dos casos, os efeitos sejam passageiros, é importante consultar o médico.
Alguns exemplos são:
Febre;
Cefaleia;
Alteração de batimentos cardíacos;
Inflamação na garganta;
Ansiedade ou ataques de pânico;
Ná useas;
Insô nia;
Perda de apetite;
Queda capilar;
Espasmos musculares;
Convulsõ es;
Alucinaçõ es;
Dor no peito;
Dor abdominal;
Agitaçã o;
Reaçõ es alé rgicas;
Boca seca;
Tontura ou desmaios;
Nervosismo;
Nos casos de uso indevido, como a Ritalina funciona no corpo?

Quais sã o os efeitos coleterais?


Diante disso, Outro ponto importante é que apesar de, a princípio, os usuários relatarem que o foco e a concentração melhoram com o uso da Ritalina, esse fato logo
se torna inverídico.
Isso porque o sistema nervoso que funciona corretamente não precisa de estímulos extras. Caso a química e o equilíbrio se alterem com o uso de drogas ou
medicamentos, há sintomas de abstinência e a necessidade de doses cada vez maiores para que o efeito de “maximização” seja encontrado.
Ou seja: ao invés de proporcionar o efeito desejado, a dependência do fá rmaco acaba gerando dificuldades para o intelecto que, quando nã o está sob
o efeito do mesmo, sofre com o empobrecimento das capacidades cognitivas.
DEMÊ NCIA
RECENTEMENTE
Os fãs do ator Bruce Willis, um dos mais famosos de Hollywood, e ficaram comovidos ao saberem que o ator sofre de demência.

"Quando a doença é diagnosticada , sabe que as opçõ es de tratamento são escassas. Contudo, alguns não aceitam ficar parados, o que pode mitigar a progressão da
doença.
Quais sã o os primeiros sinais dessa doença que afeta muitas famílias?

A demê ncia, na verdade, é um nome gené rico dado a um grupo de doenças cerebrais, que se nã o forem tratadas levam à morte.

Essas doenças nã o têm cura e também acabam desgastando a vida dos familiares envolvidos no tratamento.
Em consequência disso, os pacientes acabam sofrendo com abandono e/ou preconceito.
No caso de Bruce e de Maurício, eles têm demência fronto-temporal. A demência mais comum e famosa é a do Mal de Alzheimer.

A doença costuma aparecer no final da vida.


Assim, muita gente a confunde com o processo de envelhecimento normal.
No entanto, há exames para diferenciar as situaçõ es. Vale lembrar ainda que o paciente com demência costuma estar com uma defasagem incompatível à
idade. Assim, o recomendável é sempre buscar um médico neurologista.
A demência frontotemporal costuma aparecer por volta dos 50 anos. Atualmente, um paciente, mesmo tratado, tem expectativa de vida de mais 13
anos. É um dos casos menos comuns da demência e ataca inicialmente a comunicaçã o e a memó ria. Confira alguns dos sintomas gerais da demência.
A perda do controle financeiro é um passo para a demência. A pessoa acaba esquecendo de pagar contas e fica com dívidas, entre outras
situaçõ es.
A perda do controle financeiro está intimamente ligada à perda de memó ria, outro sintoma inicial da demê ncia, mas muitas vezes
confundido com a velhice.
Assim, outra característica inicial da doença é a confusã o com datas e horá rios. O paciente pode, por exemplo, se arrumar para um
casamento em uma data errada.
Outro sintoma ainda inicial da doença é ter alguma dificuldade para se comunicar, como confundir ou esquecer palavras.
Diante disso tudo, é um tanto natural que o paciente em fase inicial de demência esqueça a maneira de usar alguns objetos. Por exemplo,
amarrar sapatos. Isto é um indicativo de que o doente perderá a coordenaçã o motora.

Os estudos indicam, mas nã o cravam, que ter uma vida saudável e sociável reduz o risco de desenvolver demência. Isso porque o cérebro
mantém-se ativo.

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