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Doenças Hepatobiliares

• As doenças hepatobiliares são doenças que acometem o


fígado.

• Apresentam-se geralmente em duas categorias:


 Hepatocelular; hepatites viral, doença hepática alcoólica
inflamação e necrose ( dano celular).
 Colestática (obstrutiva); obstrução maligna, cirrose biliar
primária (induzidas por fármacos).
Doenças Hepatobiliares

 As principais são:

• Hepatites virais, A,B,C


• Esteatose hepática
• Câncer
• Cirrose
• Doenças hepáticas toxicas
Fígado
Funções no organismo

• Armazenar e liberar glicose

• Ação antitóxicas

• Metabolismo de lipídeos e proteínas

• Conversão de amônia em uréia


Hepatite A

• Vírus HAV
• Água, alimentos e contato com fluídos de indivíduos
doentes.
• Forma mais branda, recuperação de 4 à 15 semanas.
• Sintomas; náuseas, febre, falta de apetite, fadiga, diarreia e
icterícia, podem manifestar-se durante um mês.
• Analise do sangue e teste sorológica (bilirrubina e tipo de
hepatite).
Hepatite A
Cirrose

• A cirrose é o desfecho de lesões no fígado.


• É resultado de inflamações e agressões crônicas como o
ataque de vírus (hepatites A,B,C…) ou abuso de bebidas
alcoólicas.
• O tecido do fígado fica, fibroso com o tempo e deixa de
realizar tarefas primordiais para o organismo, como o
processamento de nutrientes e medicamentos, a
fabricação de proteínas e a produção da bile, que atua na
digestão.
Cirrose
Esteatose Hepática

• É o acúmulo de gordura no fígado.

• fatores de risco; obesidade, diabetes, colesterol alto e


consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

• Sintomas; dor no lado direito do abdômen, barriga inchada,


enjoos, vômitos e mal-estar geral.

• Controle; alterações na dieta, prática regular de exercício


físico e não ingerir bebidas alcoólicas.
Esteatose Hepática
Terapia Nutricional

• A dietoterapia é de acordo com o estado nutricional do


paciente e prescrita por um profissional.
• Medicamento com recomendação e prescrição médica.

 Objetivos da dietoterapia:
• Melhora hepática e controle do peso.
• Controlar o catabolismo proteico, muscular e visceral
• Manter o balanço nitrogenado, síntese de proteínas e
regeneração hepática, sem aumentar o risco de
encefalopatia hepática.
Tratamento das doenças
hepatobiliares

• Alimentação saudável,
• Supressão do consumo de álcool ou drogas,
• Suplementação vitamínica se necessário,
• Medicação, nos casos de complicações à medida que
estas forem ocorrendo.

• O transplante de fígado pode ser uma alternativa de


tratamento e, por vezes, é a única forma de curar a
doença.
Terapia Nutricional
Conclusão

• Conclui-se que os portadores de doenças hepáticas


requerem atenção especial com dietoterapia adequada
e individualizada para melhor manejo nutricional,
visando atender as necessidades protéico-calóricas,
vitamínicas e minerais de manutenção para promover a
regeneração do órgão lesado, e garantir a recuperação
da saúde e estado nutricional. Reduzindo mortalidade
nas hepatopatias crônica.
Insuficiência renal
• Na dieta para insuficiência renal, é necessário controlar
a ingestão de nutrientes como sal, fósforo, potássio e
proteína, e nos casos mais graves também é preciso
controlar o consumo de líquidos em geral, como água,
sucos e sopas.
• Assim, esses pacientes precisam evitar a ingestão de
carnes, peixes, castanhas, feijão e alguns tipos de
frutas e legumes, como laranja, kiwi, tomate e batata.
No entanto, também existem estratégias para reduzir o
teor de potássio das frutas e dos legumes, como
descascar os vegetais e trocar a água de cozedura na
hora da preparação.
• É importante lembrar que a quantidade e os
alimentos permitidos ou proibidos variam de
acordo com o estágio da doença e com os
exames do paciente, e por isso a dieta para
insuficiência renal é específica para cada
pessoa, devendo ser orientada pessoalmente
por um nutricionista.
Alimentos que devem ser controlados
• 1. Alimentos ricos em potássio
• O rim de pacientes com insuficiência renal tem dificuldade
para eliminar o excesso de potássio do sangue, e por isso
essas pessoas precisam controlar a ingestão desse
nutriente. Os alimentos ricos em potássio são:
• Frutas: abacate, banana, coco, figo, goiaba, kiwi, laranja,
mamão, maracujá, mexerica ou tangerina, uva, uva passa,
ameixa, ameixa seca, laranja lima, melão, damasco, amora,
tâmara;
• Vegetais: batata, batata doce, mandioca, mandioquinha,
cenoura, acelga, beterraba, aipo, couve manteiga, couve-
flor, couve de Bruxelas, rabanete, tomate, palmito em
conserva, espinafre, chicória, nabo;
• Leguminosas: feijão, lentilha, milho, ervilha, grão de bico,
soja, favas;
• Cereais integrais: trigo, arroz, aveia;
• Alimentos integrais: biscoitos, macarrão integral,
cereais matinais;
• Oleaginosas: amendoim, castanhas, amêndoa, avelã;
• Produtos industrializados: chocolate, molho de
tomate, tabletes de caldo de carne e de galinha;
• Bebidas: água de côco, bebidas desportivas, chá preto,
chá verde, chá mate;
• Sementes: gergelim, linhaça;
• Rapadura e caldo de cana;
• Sal diabético e sal light.
• O excesso de potássio pode causar fraqueza muscular,
arritmias e paradas cardíacas, por isso a dieta para
insuficiência renal crônica tem que ser individualizada
e acompanhada pelo médico e pelo nutricionista
• 2. Alimentos ricos em fósforo
• Os alimentos ricos em fósforo também devem ser evitados pelas pessoas com
insuficiência renal crônica para controlar a função do rim. Esses alimentos são:
• Peixes enlatados;
• Carnes salgadas, defumadas e embutidas, como salsicha, linguiça;
• Bacon, toucinho;
• Gema de ovo;
• Leite e derivados;
• Soja e derivados;
• Feijão, lentilha, ervilha, milho;
• Oleaginosas, como castanhas, amêndoas e amendoim;
• Sementes como gergelim e linhaça;
• Cocada;
• Cerveja, refrigerantes de cola e chocolate quente.
• Os sintomas do excesso de fósforo são coceira no corpo, hipertensão e confusão
mental, e pacientes com insuficiência renal devem estar atentos a esses sinais.
• 3. Alimentos ricos em proteínas
• Os pacientes com insuficiência renal crônica precisam
controlar o consumo de proteínas, pois o rim também não
consegue eliminar o excesso desse nutriente. Assim, essas
pessoas devem evitar o consumo excessivo de carnes,
peixes, ovos e leite e derivados, pois são alimentos ricos em
proteínas.
• O ideal é que o paciente com insuficiência renal coma
apenas cerca de 1 bife pequeno de carne ao almoço e ao
jantar, e 1 copo de leite ou de iogurte por dia. No entanto,
essa quantidade varia de acordo com a função do rim,
sendo mais restritiva para aquelas pessoas em que o rim já
quase não funciona.
• enta a pressão arterial e força o rim a trabalhar, prejudicando ainda
mais a função desse órgão. O mesmo acontece com o excesso de
líquidos, pois esses pacientes produzem pouca urina, e o excesso de
líquidos acaba se acumulando no corpo e causando problemas
como inchaço e tonturas.
• Assim essas pessoas devem evitar o uso de:
• Sal;
• Temperos como tabletes de caldo de carne, molho de soja e molho
inglês;
• Alimentos enlatados e comida pronta congelada;
• Salgadinhos de pacote, batata frita e bolachas com sal;
• Fast food;
• Sopas em pó ou enlatadas.
Referências bibliográficas
• Robert M. Merion - When Is a Patient Too Well and When Is a Patient
T1. Kamath PS, Wiesner RH, Malinchoc M, Kremers W, Therneau TM,
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• 3. Pugh RNH, Murray-Lyon IM, Dawson JL, et al. Transection of the
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• 4. T. R. Harrison, W. R. Resnick, M. M. Winhobe, E. Braunwald, A.S.
Fauci et al. Abordagem ao paciente com doença hepática. Medicina
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