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NC- Exame

NP1 Matutino NP1 Noturno


2 2
IMC= 19,25 kg/m Peso= 55 kg, ENE= 35 kcal/kg, IMC= 19,25 kg/m Peso= 55 kg, ENE= 35 kcal/kg,
DC= 15kcal/mL DC= 15kcal/mL
Volume inicial: 600 a 700 mL/dia Volume inicial: 600 a 700 mL/dia
Volume final: 1283mL Volume final: 1283mL
Velocidade inicial: 27 a 31mL Velocidade inicial: 27 a 31mL
Velocidade final: 58,3mL Velocidade final: 58,3mL
Quais são as complicações da nutrição parenteral O que é síndrome de dumping ou realimentação?
? Distúrbio hidroeletrolítico causado pela
Complicação 1: Infecção do cateter concentração excessiva de nutrientes no corpo
Complicação 2: Síndrome de realimentação
Complicação 3: Anúria
Acompanhamento de cirurgia bariátrica Cite cinco características da dieta DASH?
Explique como deve ser a dietoterapia para um 1.Alimento com pouca gordura saturada.
plano alimentar de restrição energética 2.Fruta, verdura e legume 8 a 10 porções por dia.
moderada? 3.Inserção de alimentos integrais.
Restringir progressivamente de 500 a 4.Consumo de 4 a 5 porções de oleaginosas,
1000kcal/dia; Não pode ser inferior a 1200 sementes e grãos.
kcal/dia 5.Evitar sal de adição.
Três primeiros dias pós- cirúrgico: Jejum Paciente com colesterol de 268mg. Qual é a
Primeiro dia após liberação: Líquida Restrita dislipidemia? Hipercolesterolemia
Qual a diferença entre as dietas (mono, oligo e Paciente idoso, com desnutrição e insuficiência
polimérica)? cardíaca descompesada.
Energia: 32 kcal/ kg
Sódio: 1 a 2 g/ dia

NP2 Matutino NP2 Noturno


Paciente com hipotireoidismo, A= 1,75m, P= Doença de cronh: Diarreia não mucosanguinolenta
83kg com frequência de 5 vezes por dia, principalmente
Estado nutricional: IMC= 27,1 kg/m2 Sobrepeso pela manhã e a noite.
Medicamento: Levotiroxina Energia: Hipercalórica
Intervenção nutricional: Jejum matutino de 30 Proteína: Hiperprotéica
minutos Lípidio: Hipolipidica
Carboidrato: Normoglicidica; dieta sem lactose,
antifermentativa, sem fibras
Caso clínico de Úlcera péptica Qual a diferença da doença de cronh e retocolite
Energia: Normocalórica ulcerativa na fisiopatologia e na dietoterapia?
Carboidrato: Normoglicídica Doença de cronh: Atinge todo o TGI, é segmentada.
Proteína: Normoprotéica Retocolite Ulcerativa: Parte principal do colón,
Lipídio: Hipolipidica continua.
Dietoterapia: A mesma→ Hipercalórica (35 -40
kcal/ kg/ dia)
Hiperprotéica (1,5 a 2,0 g/kg/dia)
Hipolipídica (< 20% VCT) ou normolipídica
CHOs: de acordo com a fase
Pode restringir o lipídio? Paciente com AVC, DM e amputação da perna.
Porque o lipídio retarda o esvaziamento gástrico. Como o descontrole da glicemia pode afetar na
amputação da perna?
As complicações ,micro e macrovasculares causam
o pé diabético se não tratado causa a amputação.
Idosa, hipertensa, DM Cite duas alternativas inovadoras para substituir os
Estado nutricional: IMC= 31,63kg/m2 Sobrepeso edulcorantes tradicionais?
Energia: Hipocalórica Alternativa1: Xilitol
Carboidrato: Hipoglicídica Alternativa 2: Açúcar de coco
Proteína: Hiperprotéica
Lipídio: Hipolipídica
IMC= 19,25 kg/m2 Peso= 66 kg, ENE= 35 kcal/kg, Paciente A.J.S, 67anos, sexo masculino, portador de
DC= 15kcal/mL câncer de pulmão. Diante do quadro o paciente
Volume inicial: 600 a 700 mL/dia perdeu 8kg em 1mês e realiza apenas o desjejum e
Volume final: 1540mL lanche.
Velocidade inicial: 27 a 31mL A previsão do paciente ficar enternado no hospital
Velocidade final: 70,0mL nas próximas duas semanas. Qual é a via e qual
posicionamento da sonda? Ele deve receber que
tipo de fórmula (oligo, mono ou polimérica)?
Via: Naso
Posicionamento: entérica
Tipo de fórmula: Polimérica

Terapia Nutricional Enteral:

Indicação da TNE

Principais e gerais:

1 –Risco de desnutrição: ingestão oral inadequada para suprir de 2/3 a 3/4 das NE

2-TGI total ou parcialmente funcionante

Para pacientes que não podem se alimentar: inconscientes, anorexia, lesão oral, AVC,
neoplasias.

Pacientes com ingestão oral insuficientes: trauma, septicemia, alcoolismo crônico, depressão
grave, queimaduras.

Pacientes em que a alimentação oral produz desconforto: D.de Crohn, colite ulcerativa,
carcinoma TGI, pancreatite, quimio e radioterapia.

Pacientes com disfunção do TGI: Síndrome de má absorção, fístula, SIC.

Contraindicação da TNE

Disfunção do TGI ou situações de repouso intestinal

Obstrução mecânica do TGI

RGE intenso

Íleo paralítico

Hemorragia GI severa
Vômitos e diarréia intensa

Fístula no TGI de alto débito (>500ml dia)

Vias de acesso

-Nasos: nasogástrica, nasoentérica

-Oro: orogástrica, oroentérica

-Ostomia: gastrostomia, jejunostomia (TNE superior a 6 semanas)

Terapia Nutricional Parenteral:

Tipo: Nutrição Parenteral Total (NPT): administração em uma veia central (veia cava superior);
uso mais de 7-10 dias; maior osmolaridade e maior kcal

Nutrição Parenteral Periférica (NPP): administração em veia periférica; uso em curtos


períodos; baixa osmolaridade e baixa kcal.

Indicação

Doença Indicação
Câncer Quando o tratamento causa toxicidade
gastrintestinal, impedindo VO+01 semana
NPT pré-operatória 7 a 10 antes da cirurgia
Pacientes gravemente desnutridos
DII Facilita remissão de 60-80% dos pctes com
doença de Crohn
Insuficiência Renal Para manter a ingestão calórica
Pancreatite Na intolerância à nutrição enteral, vômitos
intratáveis
Pacientes críticos Quando é esperado que o hipermetabolismo
se prolongue por 4 a 5 dias
SIC Impossibilidade de absorção adequada de
nutrientes por VO ou NE por tempo
indeterminado, se hover menos de 60 cm de
intestino funcionante
Fístulas digestivas Geralmente em trânsito e alto débito
Íleo paralítico
Outras Distúrbios alimentares que levam à
desnutrição

Contraindicação: Capacidade de uso de TNE; Pacientes hemodinamicamente instáveis;


Pacientes com edema agudo de pulmão; Anúria sem diálise; Graves distúrbios metabólicos e
eletrolíticos

Complicações da NP

Infecção do cateter; Aumento da glicemia; Síndrome da realimentação; Hiperglicemia;


Psicológicas
OBESIDADE E CIRURGIA BARIÁTRICA

Plano de restrição energética moderada

Energia: Calcular o valor energético desejado segundo a situação biológica

Aconselha-se reduzir progressivamente a ingestão entre 500 e 1000 Kcal/dia

O plano alimentar NÃO deve conter menos que 1200 Kcal/dia e NUNCA deve conter
quantidade calórica inferior à estimativa do gasto energético basal

Fórmula de bolso: 15 a 20 Kcal/kg peso

CHO: 55 a 60%

PTN: 15 a 20% (não menos de 0,8g/kg de peso desejável)

LIP: 20 a 25%

Fibras: entre 20 e 30g/dia

Líquidos: 1500 mL para cada 1000 kcal

6 refeições diárias

Classificação do IMC.

2
Estado nutricional IMC (kg/m )
Desnutrição grave < 16
Desnutrição moderada 16 – 16,9
Desnutrição leve 17 – 18,4
Eutrofia 18,5 – 24,9
Sobrepeso 25 – 29,9
Obesidade Grau I 30 – 34,9
Obesidade Grau II 35 – 39,9
Obesidade Grau III  40

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGÊNITA

Fisiopatologia? Insuficiência cardíaca é a falência (ou incapacidade) do coração bombear


sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo.

Objetivos? Manutenção do peso adequado e o tratamento das condições pré-existentes que


geraram a doença cardíaca, como aterosclerose associada à dislipidemia, diabetes mellitus e
hipertensão arterial sistêmica, ou comorbidades associadas, como insuficiência renal. Correção
da obesidade ou recuperação de peso magro também são objetivos da terapia nutricional.

O que é caquexia cardíaca? 35 a 53% dos pacientes com IC moderada a severa possuem
desnutrição – caquexia cardíaca. Caracterizada por perda permanente de massa corporal
magra maior que 10% do peso corporal total.

Tratamento dietoterápico? Energia: 28kcal/kg de peso para pacientes com estado nutricional
adequado e 32kcal/kg de peso para pacientes nutricionalmente depletados. Usar peso do
paciente sem edemas.

Obesos: dieta hipocalórica (redução do estresse no coração, facilitar perda de peso).

Pacientes com caquexia cardíaca: podem necessitar maiores aumentos de energia 1,6 a 1,8
vezes o gasto de energia em repouso.

Sódio: 3-4 g/dia paciente compensado.

Sal de mesa; Sódio inerente aos alimentos: beterraba, folha de beterraba, cenouras, couve,
espinafre, aipo, nabos brancos, folhas de mostarda, couve; Leite e derivados, carnes.

CHO: 50 a 55% do VET; Evitar açúcares refinados para não aumentar resistência à insulina.

LIP: 28 a 40% do VET ou 30 a 35% do VET; Dar preferência as gorduras insaturadas e


monoinsaturadas.

PTN: 0,8 a 2,0 g/ kg peso.→ 2 g desnutrição, eutrofia 1g

Micronutrientes

Vitaminas:

Suplementação como ação antioxidante e enzimática nas funções imunológicas, vasculares e


teciduais.

Tiamina: diuréticos de alça depletam tiamina corporal.

Fontes alimentares de tiamina: cereais, ervilha, feijões, nozes, fígado, peixe, gema de ovo,
beterraba.

Minerais:

Potássio: diuréticos aumentam excreção. Se necessário usar alimentos ricos em K ou


suplementos.

Magnésio: diuréticos aumentam excreção. Monitorar níveis sanguíneos.

Cálcio e vitamina D: metade dos pacientes com IC grave apresentam osteopenia ou


osteoporose. Cuidado com suplementos de Ca pois podem agravar arritmias.

DISLIPIDEMIAS
Fisiopatologia? São alterações nos níveis de lipídios circulantes.

Objetivos da terapia nutricional? Reduzir níveis elevados de COL, LDL e TG; Diminuir ingestão
de COL e gorduras saturadas; Aumentar consumo de fibras e alimentos antioxidantes; Atingir
balanço energético adequado; Promover mudanças alimentares; Alterar fatores de risco,
modificáveis pela dieta, prevenindo doença arterial coronariana.

Recomendações para Hipercolesterolemia? Fibras: de 20 a 30g/dia, sendo 5 a 10g de fibras


solúveis.

Solúveis: representadas pelas pectinas (frutas), gomas (aveia e cevada) e leguminosas –


reduzem o tempo de trânsito gastrintestinal e ajudam na eliminação de colesterol.

Insolúveis: representadas pela celulose (trigo), hemicelulose (grãos) e lignina (hortaliças) -


aumentam a saciedade diminuindo a ingestão calórica.

Fitoesteróis ---- Sitosterol: diminui a absorção do COL alimentar

3 a 4 g/dia reduz COL de 10 a 15%

Desempenha funções análogas ao colesterol no tecido animal.

Fonte: origem vegetal-- nozes, semente de girassol, soja, canola, trigo, milho, feijões, abacate,
legumes e verduras.

Café: Cafestol e kaweol (substâncias lipídicas) podem elevar níveis plasmáticos de COL total e
LDL dependendo do modo de preparo do café. Consumir café filtrado. Rico em polifenóis –
ajudam na redução da peroxidação lipídica.

Flavonóides: oxidantes polifenólicos

Fontes: verduras, frutas, grãos, sementes, castanhas, condimentos, ervas, vinho tinto, suco de
uva e chá verde.

Principais: quercetina, campferol, miricetina e crisina.

Ação: inibem a oxidação de LDL e redução da agregação plaquetária.

Vitaminas: antioxidantes – propriedades lipofílicas ao incorporarem na molécula de LDL,


tornando-a menos sensível à oxidação.

Vit. E (alfatocoferol): óleos de sementes, nozes, abacate, grãos, cereais, ovos, grãos de soja e
vegetais verdes.

Vit. C (ácido ascórbico): frutas cítricas e vegetais.

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Fisiopatologia? (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e
sustentados de pressão arterial (PA).
Orientação nutricional- dieta DASH? Escolher alimentos que possuam pouca gordura saturada,
colesterol e gordura total. Exemplos: carne magra, aves e peixes, utilizando- o em pequena
quantidade.

Comer muitas frutas e hortaliças, aproximadamente de oito a dez porções por dia (uma porção
é igual a uma concha média).

Incluir duas ou três porções de laticínios desnatados ou semidesnatados por dia.

Preferir os alimentos integrais, como pão, cereais e massas integrais ou de trigo integral.

Comer oleaginosas (castanhas), sementes e grãos, de quatro a cinco porções por semana (uma
porção é igual a 1/3 xícara ou 40 gramas de castanhas, duas colheres de sopa ou 14 gramas de
sementes, ou ½ xícara de feijões ou ervilhas cozidas e secas).

Reduzir a adição de gorduras. Utilizar óleos vegetais insaturados (como azeite, milho).

Reduzir a adição de sal aos alimentos. Evitar também molhos e caldos prontos, além de
produtos industrializados.

Diminuir ou evitar o consumo de doces e bebidas com açúcar.

Recomendação? Redução no consumo de sal: O excesso de sódio eleva a pressão arterial


devido ao aumento da volemia e consequentemente, aumento no débito cardíaco. A
recomendação máxima de sal para o brasileiro é de 5g (cloreto de sódio), que equivale a 2g de
sódio por dia → Dieta Hipossódica.

Ácidos graxos insaturados

O estímulo ao uso de ômega-3 reduz em altas doses reduz discretamente os níveis pressóricos

A ingestão de azeite de oliva tem sido associada à redução da PA

Outros alimentos fonte de ácido oleico: azeitona, abacate e oleaginosas.

Fibras: Recomendação: 20 a 30g/dia; 5 a 10g devem ser solúveis.

Laticínios: O consumo de duas ou mais porções diárias de laticínios magros correlacionou-se a


menor incidência de HAS

Tais benefícios provavelmente estão associados ao maior aporte de cálcio.

Alho: O alho, cujo principal componente ativo é a alicina, tem ação metabólica, podendo atuar
na coagulação, aumentando o tempo de sangramento e promovendo discreta redução de
pressão.

Café e chás: Os polifenóis contidos no café e em alguns tipos de chás têm potenciais
propriedades vasoprotetoras.

Os riscos de elevação da PA causados pela cafeína, em doses habituais, são irrelevantes.


Chocolate amargo: O chocolate amargo (com alto teor de cacau) pode promover discreta
redução da PA, devido às altas concentrações de polifenóis.

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Fisiopatologia? Tem a dislipidemia e excesso de LDL pode apresentar oxidação dessa LDL
formando uma placa de ateroma. A placa de ateroma pode romper e causar um trombo que
bloqueia um vaso do coração e causa o infarto agudo do miocárdio.

Objetivos da terapia nutricional? Diminuição da sobrecarga cardíaca; Hábitos alimentares


saudáveis; Dieta equilibrada e individualizada; Manutenção e/ou melhora do estado
nutricional.

Recomendações? O paciente deverá ficar em jejum nas primeiras 4 a 12 horas após


diagnosticado o evento.

Cálculo da Necessidade Energética

Fórmula de bolso: 20 a 30 kcal/kg/dia

Fracionamento da dieta em 4 a 6 refeições por dia – para evitar sobrecarga de trabalho


cardíaco no processo de digestão

Consistência liquido-pastosa para facilitar o processo digestório - durante o período de


internação

Evitar extremo de temperatura nos alimentos para prevenir respostas do nervo vago

Fibras: 20 a 30g/ dia para evitar obstipação.

Caso seja necessário, fornecer suplementos orais hipercalóricos para aumentar o aporte
energético do paciente

Ingestão hídrica diária: 30 mL/kg peso para adultos e idosos

Em alguns casos, de acordo com o quadro clínico, o paciente terá restrição hídrica. Avaliar.

DIABETES MELLITUS

Fisiopatologia? DM1: Destruição células β pancreáticas ; Autoimune.

DM2: Resistência à insulina; Hiperinsulinemia; Disfunção células β pancreáticas.

Objetivos? Evitar complicações micro e macrovasculares; Controlar glicemia; Qualidade de


vida.

Conduta nutricional? Perda de peso gradual; Manutenção do peso saudável; Prevenção de


ganho de peso.

CHO= 45 a 60%

Hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas.


Sacarose= 10%

Glicemia=amido.

Fibras= 20g/dia ou 14g/1000kcal

Gordura total= Até 30% do VET

Ácidos graxos saturados= < 7% do VET

Ácidos graxos poli- insaturados= Até 10% do VET

Triacilglicerol/Inflamação/RI

Ácidos graxos Trans ≤ 2% do VET

Marcadores inflamatórios

PTN= 15 a 20% do VET

Fases da vida; 1/3 alto valor biológico; Origem vegetal.

Frutas=2 a 4 porções/dia; 1 fruta cítrica

Hortaliças: 3 a 5 porções/dia.

Sódio: 2400mg/dia; 6g de sal

Álcool: Mulheres: <1 dose; Homens: < 2 doses, Carboidrato.

Alto consumo de fibras→ Diminui a obesidade em homens diabéticos.

Alto consumo de fibras→ Diminui a A1C e PA em diabéticos.

Alto consumo de fibras→ Diminui Risco de morte (DCV)em diabéticos.

Alto consumo de frutas→ Diminui o risco de aterosclerose em diabéticos.

200g de vegetais e 10g de folhosos→ Diminui a A1C(Hemoglobina glicosilada) e


triacilgliceróis em diabéticos.

Cromo: 200 ou 1000μg/dia por 4 meses; Diminui a A1C, glicemia de jejum, insulina e
colesterol. O cromo participa do metabolismo da glicose, fazendo a manutenção da
concentração de glicose no sangue e potencializando o efeito da insulina. Também
estimula o transporte de aminoácidos e é fundamental para a síntese protéica.

Fonte alimentar: levedo, trigo integral, germe de trigo, carnes, fígado, ostra, batata,
ovos, maçã, brócolis, cevada, alimentos integrais e castanhas.
Selênio: Aumenta a tolerância à glicose e normalizou as funções cardíacas; Ratos
diabéticos.

Fonte alimentar: Fontes: frutos do mar, castanhas, carne bovina e carne de aves.

Zinco: Diminui a sensibilidade à insulina; Sem efeitos em LDL; Diabéticos.

Fontes: frutos do mar, carnes, cereais integrais e tubérculos.

Vitamina E: 400UI/dia; Sem benefícios cardiovasculares em diabéticos.

Melhorou controle glicêmico; Protegeu células β; Ratos diabéticos.

Vitamina C: 1250mg/dia; Albuminúria; Diabéticos.

Flavonóides: Diminui o extresse oxidativo; 2 semanas de suplementação; Diabéticos.

5 mil tipos de flavonoides: chalconas, flavonas, isoflavonas, antocianinas, auronas,


flavonóis.

Fontes alimentares: chá preto, chá verde, soja, frutas vermelhas, alho, maçã, chocolate
amargo, uva e derivados.

Indicação de suplementos orais e substitutos de refeição em pacientes diabéticos? Os


suplementos orais especializados para diabetes fornecem menor teor de carboidratos,
além de conterem carboidratos de baixo índice glicêmico, que melhoram os níveis de
glicemia pós-prandial. São formulações com maiores concentrações de ácidos graxos
monoinsaturados, que aumentam a fluidez das membranas celulares, com
consequente redução da resistência à ação da insulina, além de controlarem os níveis
de triglicerídeos pós-prandiais e o perfil lipídico.

Diabético no hospital: suplementação oral→ substituição ou complementação de


refeição

Hipercalórico, possui lipídio e proteína

CHO de baixo índice glicêmico

Pico de glicemia→ Horário do Suplemento.

HIPOTIREOIDISMO

Fisiopatologia? Trata-se de uma doença caracterizada por uma deficiência na produção


de hormônios pela glândula tireóide.

Objetivos? Promover a perda de peso e mantê-lo, com a prática de exercícios físicas e


uma dieta com poucas gorduras; controlar a dislipidemia, evitando o aumento do LDL
e regular o funcionamento intestinal.
Orientação nutricional? Levotiroxina: A absorção intestinal da levotiroxina aumenta
com baixo pH gástrico e em jejum, e pode estar diminuída na ausência de jejum. Esses
dados favorecem a ingestão da L-T4 durante o jejum matutino de 30 minutos.

Alguns alimentos (café expresso, proteína de soja, fibras dietéticas) e drogas (ferro,
cálcio, agentes sequestradores de ácidos biliares, sucralfato, hidróxido de alumínio e
os inibidores da bomba de prótons) podem diminuir a absorção intestinal da L-T4.
Nesses casos, deve-se evitar a ingestão simultânea com L-T4.

O sal é iodado

Fontes alimentares de iodo: sal, leite e derivados, peixes de água salgada, frutos do
mar, ovo, bacon.

HIPERTIREOIDISMO

Fisiopatologia? É uma doença hereditária que se caracteriza pela presença de um


anticorpo no sangue que estimula a produção excessiva dos hormônios tireoidianos.

Objetivos? Promoção do ganho e manutenção do peso e controlar os sintomas. Assim,


recomenda-se: aumentar o consumo de alimentos na dieta, para evitar maior perda de
peso

Orientação nutricional? Alimentos ricos em tirosina: este aminoácido junto ao iodo,


ajuda a formar tiroxina. Fontes: carne, peixe, peito de peru, banana, iogurte, etc.

Iodo: iodo é um elemento responsável para fazer hormônios da tireoide. Você pode
encontrar este mineral em sal iodados, peixes e mariscos de água salgada.

Cálcio: Quando o individuo tiver hipertireoidismo, precisa de uma dieta rica em cálcio.
Ex: vegetais verdes-escuro, leite e derivados.

Alimentos ricos em selênio: este mineral ajuda regularizar a tiroxina, você pode
encontrar este excelente mineral no frango, carne, atum, nozes, alho e cebola.

Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: ajudam a manter a saúde dos nervos,


pele, olhos, cabelos, fígado e boca. Fontes: banana, batata, lentilha, pimenta, óleo de
oliva, peru, fígado e atum.

Alimentos ricos em proteínas de alta qualidade: a proteína é um macronutriente


responsável pela reconstrução muscular e glândulas hormonais. Alimentar-se de
alimentos fontes de proteínas como as carnes, leite e seus derivados ajuda a conter a
letargia.

CUIDADO NUTRICIONAL NAS DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO

CÁRIE DENTAL
Fisiopatologia? Doença destrutiva pós- erupção localizada nos tecidos calcificados dos
dentes.

Fatores relacionados com a cariogenicidade:

-Alimentos cariogênicos: caramelo (aderência a superfície dos dentes)

-Alimentos cariostáticos: não contribuem para a cárie (carnes em geral e gorduras)

Prevenção e conduta dietoterápica? Higiene bucal/ aplicação de flúor

Vet: De acordo com as necessidades do paciente;

CHO: hipo a normoglicídica sem concentração de (dissacarídeos) sacarose

PTN: hiperprotéica- restauração de células epiteliais.

DISFAGIA

Fisiopatologia? * Mecânica →bolo alimentar volumoso ou estreitamento luminar


(carcinoma, aumento da glândula tireóide)

* Motora →incoordenação ou fraqueza das contrações peristálticas (paralisia faríngea,


acalasia –alteração neuromuscular do esfíncter da cardia, esclerodermia.

Sintomas: Dor esofagiana; Pirose ou queimação; Dor torácica; Odinofagia;


Regurgitação; Boca amarga; Hematêmese(vômitos com sangue); Sialorréia(perda não
intencional da saliva pela cavidade oral).

Objetivos? Prevenir que o paciente aspire, sufoque-se ou engasgue-se com o alimento


ou líquido; Facilitar a deglutição, deixando-a segura e independente, diminuindo, assim
o risco de aspiração (entrada de líquido nos pulmões); Fornecer nutrientes
necessários, manter e recuperar o estado nutricional do paciente, evitando e
corrigindo a desnutrição.

REFLUXO GRASTROESFÁGICO

Fisiopatologia? Fluxo retrógrado e involuntário do conteúdo do estômago para o


esôfago. Podendo ser de 30 a 50x/dia.

Sintomas: pirose, disfagia, regurgitações, dor retoesternal baixa, queimação dolorosa


epigástrica.

Complicações: Hemorragias com hematêmese, Estenose (estreitamento do esôfago),


Úlceras de esôfago, Complicações pulmonares.

Objetivos? Prevenção da dor e da irritação, Prevenção do refluxo, Redução da


acidez.
Recomendações nutricionais? VET: Suficiente para manter o peso ideal e se necessário,
programar a perda de peso;

Proteínas: Hiperprotéica

Carboidratos: Hipo a normoglicídica–evitar fermentação e desconforto abdominal

Lipídios: Hipolipídica (< 20% do VET);

Orientações nutricionais? Evitar alimentos e preparações gordurosas -diminui a


pressão EEI (esfíncter esofágico inferior).

Excluir: Café, mate, chá preto, branco e verde, bebidas alcoólicas e gasosas.

Alimentos que irritam a mucosa inflamada: suco e frutas ácidas, tomate.

Alimentos que estimulam a secreção ácidas: alto teor de purinas (carne vermelha,
sardinha).

Alimentos de difícil digestibilidade, flatulentos e fermentáveis –distensão abdominal,


desconforto e ↑da pressão intra-abdominal

Chocolate

Recomendações gerais: Não comer antes de dormir (intervalo de 2 horas);

Comer em posição ereta; Não se recostar ou deitar após as refeições;

Manter horários regulares para evitar aumento do volume das refeições;

Evitar Líquidos com as refeições; Não usar roupas e acessórios apertados;

Dieta fracionada e de pequeno volume; Mastigar bem os alimentos

Manter a cabeceira da cama elevada.

Crianças: Postura →deixar a criança no colo até ela arrotar

Evitar chacoalhar a criança após mamadas

Evitar pressionar o abdômen na troca de fraldas

Dormir com o berço inclinado

Engrossar o leite, leite AR (anti- regurgitação).

MEGAESÔFAGO

Principalmente: T. cruzi (cardiomegalia, megacólon) → destrói fibras musculares.


Sintomas: Disfagia; Dor epigástrica ou retroesternal; Regurgitação; Soluço; Ptialismo
(salivação excessiva); Hipertrofia de glândulas salivares; Tosse e sufocação noturna.

Classificação (Rezende et al. 1992):

Grupo I: esôfago calibre normal, trânsito lento

Grupo II: esôfago com pequeno a moderado aumento de calibre

Grupo III: esôfago com grande aumento de diâmetro, atividade motora ↓,

Grupo IV: grande retenção, alongado, dobrando sobre diafragma.

Tratamento: Cirúrgico.

DOENÇAS GÁSTRICAS

GASTRITE

Fisiopatologia? Inflamação da mucosa gástrica. Aparecimento súbito, curta duração,


desaparece sem sequelas. Pode ser aguda ou crônica.

H.pylori → destruição do muco

Duração: 2 semanas

Evolução para gastrite crônica.

Sintomas: mal-estar epigástrico, pirose, náuseas/vômitos, flatulência, sialorréia (perda


não intencional de saliva na cavidade oral), halitose, cefaleia, astenia.

Objetivos? Evitar a evolução para gastrite crônica, diminuir o incomodo dos sintomas.

Conduta nutricional? Dieta normocalórica, normoprotéica, normoglicídica, normo a


hipolipídica; Fracionada e pequeno volume; Evitar temperaturas extremas; Evitar
pimenta, mostarda, cravo da Índia e noz moscada; Chá preto e café; Chocolate.

Orientações nutricionais? Evitar: Bebidas alcoólicas –irritante de mucosa


gastrointestinal;

Refrigerantes –à base de cola e de limão -↑da produção ácida

Pimenta preta –irritante e aumento da secreção ácida –substância não identificada


(pimenta do reino)

Alimentos gordurosos –retardamento do esvaziamento gástrico;


Frutas ácidas: respeitar a tolerância do paciente; pH do estômago –±2,0 (+ ácido que
qualquer fruta). Evitar?; Procurar fazer as refeições em ambiente tranquilo, comer
devagar e mastigar bem os alimentos.

Dietoterapia: Leite??? Alívio da dor???


Rebote ácido –estimula a produção ácida gástrica e ↑dor
Deve ser ingerido como parte integrante da alimentação.

ÚLCERA PÉPTICA
Fisiopatologia? Perda circunscrita de tecido que entram em contato com a secreção
ácido-péptica do estômago.

Tratamento dietoterápico: mesmas diretrizes.

Objetivo? Facilitar a cicatrização, observar e tratar o estado nutricional do paciente.

DOENÇAS INTESTINAIS

OBSTIPAÇÃO INTESTINAL

Fisiopatologia? Eliminação de fezes endurecidas; Sensação de esvaziamento retal


incompleto; Frequência evacuatória< 3 vezes por semana; Dor e/ou esforço
evacuatório.

Tratamento? Manter horário para evacuar →após uma refeição; Procurar defecar
ainda que não tenha desejo; Não deixar de atender ao desejo de evacuar; Adequar a
ingestão de líquidos (2L/dia) ; Tratar parasitoses intestinais; Tratar as afecções
anorretais (hemorróidas, fissuras, fístulas); Praticar exercícios físicos regularmente,
sobretudo abdominais; Coibir o uso de laxantes.

Uso de fibras: solúvel e insolúvel

Origem vegetal

• Resistentes a hidrólise por enzimas digestivas

• Fermentáveis por bactérias dos cólons

•Atingem os cólons intactas/hidrolisadas e fermentadas pela flora dos cólons.

Vantagens:

Aumentam a massa microbiana

-Aumentam o peso das fezes

-Aumentam frequência e trânsito intestinal

-Amolecem as fezes e torna mais fácil sua eliminação.


Recomendação? Adultos sadios: -Mulheres: 25 g/dia; -Homens: 38 g/dia

14 g/fibras para cada 1000 kcal

70 –75% →insolúveis

25 –30% →solúveis

Crianças > 2 anos: idade + 5 g

HEMORRÓIDAS

Fisiopatologia? Varizes ao redor do esfíncter anal

Podem ser sintomáticas, assintomáticas e hemorrágicas ou não hemorrágicas

Fatores predisponentes: Constipação; Ficar sentado muito tempo; Infecções anais;


Esforço para evacuar; Gravidez; Uso de laxantes.

Tratamento? Clínico: mudança de hábitos alimentares, uso de pomadas e higienização


após evacuar, Cirúrgico.

Tratamento nutricional? Dieta rica em fibras; Aumentar consumo de líquidos; Evitar


alimentos que causam desconforto perianal (picantes).

DIARRÉIA

Fisiopatologia? Eliminação de fezes líquidas, com aumento da frequência (↑3x/dia) e


volume (↑300 mL) das evacuações. Perda excessiva de água e eletrólitos (Na e K).

Tratamento? Tratamento Geral:

-Identificar a causa (bacteriana ou alimentação –leite)

-Restrição de leite e derivados

-Administrar líquidos e SRO de acordo com perdas

-↑ingestão de líquidos (soro caseiro), sopas e sucos não laxativos

-Manter alimentação habitual

-Corrigir erros alimentares

-Água de coco

Tratamento nutricional? VET -de acordo com necessidades

-Proteína: hiper (1,2 –1,8g/kg)

-CHO: normo sem [ ] de dissacarídeos –evitar leite e derivados


-Lipídeos: hipolipídica.

DOENÇA CELÍACA

Fisiopatologia? Efeito tóxico do glúten, em indivíduos geneticamente susceptíveis.


Caracterizada por atrofia total ou subtotal das vilosidades da mucosa do intestino
delgado proximal.

Causas? Glúten na dieta

-Presença de fatores genéticos

-Fatores imunológicos

-Sinais e sintomas de má absorção intestinal

-Remissão clínica com dieta com dieta isenta de glúten

-Recorrência clínica após reintrodução de glúten na dieta

Dietoterapia? DIETA SEM GLUTEN

Alimento sem glúten: não superior a 200 ppm de glúten –10 mg gliadina/100g de
produto

-VET: ajustado às necessidades

-Proteína: Hiperproteica

Com má absorção:

-Lipidios: hipolípidica

-CHOs: evitar simples (lactose, sacarose).

Orientação nutricional? Alimentos proibidos: Todos os produtos elaborados com os


cereais abaixo: Trigo: farinha, semolina, gérmen e farelo. Aveia: flocos e farinha.
Centeio. Cevada: farinha. Malte (bebidas).

Permitidos: Produtos com milho, batata, arroz soja, tapioca, amaranto, quinoa.

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS

Sinais e sintomas: Dor abdominal, tipo cólica presente em até 50% dos pacientes,
Diarreia intensa, Anemia, Perda de Peso –desnutrição.

Tratamento: Tratamento Medicamentoso, Tratamento Cirúrgico

Objetivos? Tratamento Nutricional = melhorar sintomas e auxílio no tratamento


cirúrgico
Conduta dietoterápica? Hipercalórica (35 -40 kcal/ kg/ dia)

Hiperprotéica (1,5 a 2,0 g/kg/dia)

Hipolipídica (< 20% VCT) ou normolipídica

CHOs: de acordo com a fase

Vitaminas e minerais (Zn, K, Se)

DOENÇA DE CROHN

Fisiopatologia? Inflamação crônica do tipo granulomatoso

-Mais comum na raça branca

-Fumantes (risco 2 a 3 x maior)

-Qualquer parte do TGI da boca ao ânus

-50 a 60%: íleo distal e o cólon.

RETOCOLITE ULCERATIVA

Fisiopatologia? Doença inflamatória que acomete a mucosa e submucosa do intestino


grosso, atingindo principalmente os segmentos distais.

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