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Indicação da TNE
Principais e gerais:
1 –Risco de desnutrição: ingestão oral inadequada para suprir de 2/3 a 3/4 das NE
Para pacientes que não podem se alimentar: inconscientes, anorexia, lesão oral, AVC,
neoplasias.
Pacientes com ingestão oral insuficientes: trauma, septicemia, alcoolismo crônico, depressão
grave, queimaduras.
Pacientes em que a alimentação oral produz desconforto: D.de Crohn, colite ulcerativa,
carcinoma TGI, pancreatite, quimio e radioterapia.
Contraindicação da TNE
RGE intenso
Íleo paralítico
Hemorragia GI severa
Vômitos e diarréia intensa
Vias de acesso
Tipo: Nutrição Parenteral Total (NPT): administração em uma veia central (veia cava superior);
uso mais de 7-10 dias; maior osmolaridade e maior kcal
Indicação
Doença Indicação
Câncer Quando o tratamento causa toxicidade
gastrintestinal, impedindo VO+01 semana
NPT pré-operatória 7 a 10 antes da cirurgia
Pacientes gravemente desnutridos
DII Facilita remissão de 60-80% dos pctes com
doença de Crohn
Insuficiência Renal Para manter a ingestão calórica
Pancreatite Na intolerância à nutrição enteral, vômitos
intratáveis
Pacientes críticos Quando é esperado que o hipermetabolismo
se prolongue por 4 a 5 dias
SIC Impossibilidade de absorção adequada de
nutrientes por VO ou NE por tempo
indeterminado, se hover menos de 60 cm de
intestino funcionante
Fístulas digestivas Geralmente em trânsito e alto débito
Íleo paralítico
Outras Distúrbios alimentares que levam à
desnutrição
Complicações da NP
O plano alimentar NÃO deve conter menos que 1200 Kcal/dia e NUNCA deve conter
quantidade calórica inferior à estimativa do gasto energético basal
CHO: 55 a 60%
LIP: 20 a 25%
6 refeições diárias
Classificação do IMC.
2
Estado nutricional IMC (kg/m )
Desnutrição grave < 16
Desnutrição moderada 16 – 16,9
Desnutrição leve 17 – 18,4
Eutrofia 18,5 – 24,9
Sobrepeso 25 – 29,9
Obesidade Grau I 30 – 34,9
Obesidade Grau II 35 – 39,9
Obesidade Grau III 40
O que é caquexia cardíaca? 35 a 53% dos pacientes com IC moderada a severa possuem
desnutrição – caquexia cardíaca. Caracterizada por perda permanente de massa corporal
magra maior que 10% do peso corporal total.
Tratamento dietoterápico? Energia: 28kcal/kg de peso para pacientes com estado nutricional
adequado e 32kcal/kg de peso para pacientes nutricionalmente depletados. Usar peso do
paciente sem edemas.
Pacientes com caquexia cardíaca: podem necessitar maiores aumentos de energia 1,6 a 1,8
vezes o gasto de energia em repouso.
Sal de mesa; Sódio inerente aos alimentos: beterraba, folha de beterraba, cenouras, couve,
espinafre, aipo, nabos brancos, folhas de mostarda, couve; Leite e derivados, carnes.
CHO: 50 a 55% do VET; Evitar açúcares refinados para não aumentar resistência à insulina.
Micronutrientes
Vitaminas:
Fontes alimentares de tiamina: cereais, ervilha, feijões, nozes, fígado, peixe, gema de ovo,
beterraba.
Minerais:
DISLIPIDEMIAS
Fisiopatologia? São alterações nos níveis de lipídios circulantes.
Objetivos da terapia nutricional? Reduzir níveis elevados de COL, LDL e TG; Diminuir ingestão
de COL e gorduras saturadas; Aumentar consumo de fibras e alimentos antioxidantes; Atingir
balanço energético adequado; Promover mudanças alimentares; Alterar fatores de risco,
modificáveis pela dieta, prevenindo doença arterial coronariana.
Fonte: origem vegetal-- nozes, semente de girassol, soja, canola, trigo, milho, feijões, abacate,
legumes e verduras.
Café: Cafestol e kaweol (substâncias lipídicas) podem elevar níveis plasmáticos de COL total e
LDL dependendo do modo de preparo do café. Consumir café filtrado. Rico em polifenóis –
ajudam na redução da peroxidação lipídica.
Fontes: verduras, frutas, grãos, sementes, castanhas, condimentos, ervas, vinho tinto, suco de
uva e chá verde.
Vit. E (alfatocoferol): óleos de sementes, nozes, abacate, grãos, cereais, ovos, grãos de soja e
vegetais verdes.
Fisiopatologia? (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e
sustentados de pressão arterial (PA).
Orientação nutricional- dieta DASH? Escolher alimentos que possuam pouca gordura saturada,
colesterol e gordura total. Exemplos: carne magra, aves e peixes, utilizando- o em pequena
quantidade.
Comer muitas frutas e hortaliças, aproximadamente de oito a dez porções por dia (uma porção
é igual a uma concha média).
Preferir os alimentos integrais, como pão, cereais e massas integrais ou de trigo integral.
Comer oleaginosas (castanhas), sementes e grãos, de quatro a cinco porções por semana (uma
porção é igual a 1/3 xícara ou 40 gramas de castanhas, duas colheres de sopa ou 14 gramas de
sementes, ou ½ xícara de feijões ou ervilhas cozidas e secas).
Reduzir a adição de gorduras. Utilizar óleos vegetais insaturados (como azeite, milho).
Reduzir a adição de sal aos alimentos. Evitar também molhos e caldos prontos, além de
produtos industrializados.
O estímulo ao uso de ômega-3 reduz em altas doses reduz discretamente os níveis pressóricos
Alho: O alho, cujo principal componente ativo é a alicina, tem ação metabólica, podendo atuar
na coagulação, aumentando o tempo de sangramento e promovendo discreta redução de
pressão.
Café e chás: Os polifenóis contidos no café e em alguns tipos de chás têm potenciais
propriedades vasoprotetoras.
Fisiopatologia? Tem a dislipidemia e excesso de LDL pode apresentar oxidação dessa LDL
formando uma placa de ateroma. A placa de ateroma pode romper e causar um trombo que
bloqueia um vaso do coração e causa o infarto agudo do miocárdio.
Evitar extremo de temperatura nos alimentos para prevenir respostas do nervo vago
Caso seja necessário, fornecer suplementos orais hipercalóricos para aumentar o aporte
energético do paciente
Em alguns casos, de acordo com o quadro clínico, o paciente terá restrição hídrica. Avaliar.
DIABETES MELLITUS
CHO= 45 a 60%
Glicemia=amido.
Triacilglicerol/Inflamação/RI
Marcadores inflamatórios
Hortaliças: 3 a 5 porções/dia.
Cromo: 200 ou 1000μg/dia por 4 meses; Diminui a A1C, glicemia de jejum, insulina e
colesterol. O cromo participa do metabolismo da glicose, fazendo a manutenção da
concentração de glicose no sangue e potencializando o efeito da insulina. Também
estimula o transporte de aminoácidos e é fundamental para a síntese protéica.
Fonte alimentar: levedo, trigo integral, germe de trigo, carnes, fígado, ostra, batata,
ovos, maçã, brócolis, cevada, alimentos integrais e castanhas.
Selênio: Aumenta a tolerância à glicose e normalizou as funções cardíacas; Ratos
diabéticos.
Fonte alimentar: Fontes: frutos do mar, castanhas, carne bovina e carne de aves.
Fontes alimentares: chá preto, chá verde, soja, frutas vermelhas, alho, maçã, chocolate
amargo, uva e derivados.
HIPOTIREOIDISMO
Alguns alimentos (café expresso, proteína de soja, fibras dietéticas) e drogas (ferro,
cálcio, agentes sequestradores de ácidos biliares, sucralfato, hidróxido de alumínio e
os inibidores da bomba de prótons) podem diminuir a absorção intestinal da L-T4.
Nesses casos, deve-se evitar a ingestão simultânea com L-T4.
O sal é iodado
Fontes alimentares de iodo: sal, leite e derivados, peixes de água salgada, frutos do
mar, ovo, bacon.
HIPERTIREOIDISMO
Iodo: iodo é um elemento responsável para fazer hormônios da tireoide. Você pode
encontrar este mineral em sal iodados, peixes e mariscos de água salgada.
Cálcio: Quando o individuo tiver hipertireoidismo, precisa de uma dieta rica em cálcio.
Ex: vegetais verdes-escuro, leite e derivados.
Alimentos ricos em selênio: este mineral ajuda regularizar a tiroxina, você pode
encontrar este excelente mineral no frango, carne, atum, nozes, alho e cebola.
CÁRIE DENTAL
Fisiopatologia? Doença destrutiva pós- erupção localizada nos tecidos calcificados dos
dentes.
DISFAGIA
REFLUXO GRASTROESFÁGICO
Proteínas: Hiperprotéica
Excluir: Café, mate, chá preto, branco e verde, bebidas alcoólicas e gasosas.
Alimentos que estimulam a secreção ácidas: alto teor de purinas (carne vermelha,
sardinha).
Chocolate
MEGAESÔFAGO
Tratamento: Cirúrgico.
DOENÇAS GÁSTRICAS
GASTRITE
Duração: 2 semanas
Objetivos? Evitar a evolução para gastrite crônica, diminuir o incomodo dos sintomas.
ÚLCERA PÉPTICA
Fisiopatologia? Perda circunscrita de tecido que entram em contato com a secreção
ácido-péptica do estômago.
DOENÇAS INTESTINAIS
OBSTIPAÇÃO INTESTINAL
Tratamento? Manter horário para evacuar →após uma refeição; Procurar defecar
ainda que não tenha desejo; Não deixar de atender ao desejo de evacuar; Adequar a
ingestão de líquidos (2L/dia) ; Tratar parasitoses intestinais; Tratar as afecções
anorretais (hemorróidas, fissuras, fístulas); Praticar exercícios físicos regularmente,
sobretudo abdominais; Coibir o uso de laxantes.
Origem vegetal
Vantagens:
70 –75% →insolúveis
25 –30% →solúveis
HEMORRÓIDAS
DIARRÉIA
-Água de coco
DOENÇA CELÍACA
-Fatores imunológicos
Alimento sem glúten: não superior a 200 ppm de glúten –10 mg gliadina/100g de
produto
-Proteína: Hiperproteica
Com má absorção:
-Lipidios: hipolípidica
Permitidos: Produtos com milho, batata, arroz soja, tapioca, amaranto, quinoa.
Sinais e sintomas: Dor abdominal, tipo cólica presente em até 50% dos pacientes,
Diarreia intensa, Anemia, Perda de Peso –desnutrição.
DOENÇA DE CROHN
RETOCOLITE ULCERATIVA