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WEBCONFERÊNCIA

Disciplina: Nutrição
Clínica

Professora:
Rafaella de Andrade
Unidade 3

Suporte Nutricional
 Enteral
 Parenteral
Referências
Referências
MINISTÉRIO DA SAÚDE / AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA (ANVISA)

RESOLUÇÃO nº 21, DE 13 DE MAIO DE 2015


Dispõe sobre o regulamento técnico de fórmulas para nutrição enteral.

FÓRMULA PARA NUTRIÇÃO ENTERAL: alimento para fins especiais industrializado


apto para uso por tubo e, opcionalmente, por via oral, consumido somente sob orientação
médica ou de nutricionista, especialmente processado ou elaborado para ser utilizado de
forma exclusiva ou complementar na alimentação de pacientes com capacidade limitada
de ingerir, digerir, absorver ou metabolizar alimentos convencionais ou de pacientes que
MINISTÉRIO DA SAÚDE / AGÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA)

RDC nº 22, DE 13 DE MAIO DE 2015


Dispõe sobre o regulamento técnico de compostos de nutrientes e de outras substâncias para
fórmulas para nutrição enteral e dá outras providências.

RDC n° 160, DE 6 DE JUNHO DE 2017


Dispõe sobre os aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia autorizados para
uso em fórmulas para nutrição enteral e dá outras providências.
NUTRIÇÃO ENTERAL

INDICAÇÕES:
- TGI funcionante
- Alimentação via oral não supre 60%
- Desnutrição ou risco nutricional

v
CONTRA-INDICAÇÕES:
- TGI NÃO funcionante
[Íleo paralítico, nas obstruções intestinais e hemorragias digestivas altas,
na diarreia grave (maior que 1.500 mL/dia), nas fístulas digestivas
externas de alto débito e nos vômitos incoercíveis]
- Instabilidade hemodinâmica
NUTRIÇÃO
ENTERAL

Vias de
administração
da dieta enteral
CONTÍNUA INTERMITENTE
NUTRIÇÃO
ENTERAL

Métodos de
administração
Evolução do
volume das dietas
Após a avaliação nutricional e a
determinação de indicação para suporte
enteral, a NUTRIÇÃO ENTERAL DEVE
SER INICIADA PRECOCEMENTE
DENTRO DAS PRIMEIRAS 24 A 48
HORAS APÓS A ADMISSÃO. Além
disso, o alcance das metas planejadas
para cada paciente deve ocorrer de forma
progressiva, nas primeiras 48 a 72 horas,
sempre observando e respeitando o seu
estado clínico e a sua tolerância.
Cálculo dos nutrientes
das dietas enterais
1º PASSO: Calcular as necessidades nutricionais do
paciente.
Ex.: Paciente com 50Kg, recomendação de 30Kcal/Kg e
1,2 g de proteínas/Kg
1500 Kcal/dia e 60 g de proteínas/dia

2º PASSO: Escolher a fórmula (dieta) e observar


adequação
Ex.:
1 L de dieta (1,5 Kcal/mL) = 1500 Kcal/dia (Ok!)
1 L de dieta com 44g de proteínas (Precisa de adição de
módulo de proteína para atingir 60g/dia)

 Adequação: O paciente deve receber entre 90 –


110% do recomendado (calculado)
Tipos de dietas enterais
Transição para dieta oral
Complicações da nutrição enteral
Nutrição parenteral
PORTARIA Nº 272, DE 8 DE ABRIL DE 1998
Art. 1° Aprovar o Regulamento Técnico para Fixar os requisitos
mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral

Nutrição Parenteral (NP): solução ou emulsão,


composta basicamente de carboidratos,
aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais,
estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente
de vidro ou plástico, destinada à administração
intravenosa em pacientes desnutridos ou não,
em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar,
visando a síntese ou manutenção dos tecidos,
órgãos ou sistemas.
NUTRIÇÃO PARENTERAL
INDICAÇÕES:
-V

CONTRA-INDICAÇÕES:
- TGI funcionante; instabilidade hemodinâmica
Vias de acesso para a nutrição parenteral
Como calcular a nutrição parenteral?
Nutrição parenteral

1º PASSO: Calcular as necessidades nutricionais do paciente.


Ex.: Paciente com 70Kg, recomendação de 25Kcal/Kg e 1,2 -
1,5 g de proteínas/Kg
1750 Kcal/dia e 84 a 105 g de proteínas/dia

* EMTN
Nutrição parenteral
2º PASSO: Estimar a quantidade (em gramas, em mL e as calorias)
de glicose, aminoácidos e lipídeos.
Recomendações para nutrição parenteral total (NPT):
- Lipídeos = até 2 g/Kg (0,65 x 70Kg = 45g/dia)

Soluções de lipídeos na NPT são a 10%, para ter 45g de lipídeos deve
pedir quantos mL?:
10 g -> 100 mL
45 g -> X
X = 450 mL
Cada grama de lipídeos = 9Kcal (45 g de lipídeos = 405 Kcal de lipídeos/dia)
Nutrição parenteral
- Glicose = 3 a 5 g/Kg (70Kg = 210 a 350 g/dia), escolhi 4g/Kg =
280g de glicose/dia

Soluções de glicose são a 50%, para ter 280g de glicose deve


pedir quantos mL?:
50 g -> 100 mL
280 g -> X
X = 560 mL

Cada grama de glicose anidra (dextrose) = 3,6 Kcal (280 g de


glicose = 1008 Kcal de glicose/dia)
Nutrição parenteral
- Proteínas = 1,2 - 1,5 g de proteínas/Kg, escolhi 1,2g de proteínas/Kg
= 84g de proteínas/dia
Soluções de aminoácidos na NPT são a 10%, para ter 84 g de
aminoácidos deve pedir quantos mL?:
10 g -> 100 mL
84 g -> X
X = 840 mL [Cada grama de proteínas = 4Kcal (84g de proteínas = 336
Kcal de aminoácidos/dia)]

Total de calorias por dia (Kcal dos lipídeos + glicose +


aminoácidos): 1749 Kcal/ dia (~ 25Kcal/ Kg de peso do
paciente)
Nutrição parenteral
3º PASSO: Calcular os micronutrientes
(de acordo com necessidades dos pacientes --> individualizado)

Avaliação bioquímica diária


para monitoramento!
Complicações da Nutrição Parenteral

- Mecânicas: infecções relacionadas


ao cateter

- Metabólicas: Hipo ou Hiperglicemia,


Síndrome de realimentação,
Hiperlipidemia...
Bom estudo!

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