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23/05/2023

ADOLESCÊNCIA X
NUTRIÇÃO
FUNCIONAL
Lusyanny Parente Albuquerque
Nutricionista Especialista em Nutrição Materno-Infantil
Residência em Saúde da Mulher e da Criança – MEAC/UFC
Mestranda em Ensino de Ciências (UERR)

Editado de: Pamella Vanessa Freitas Nascimento

ADOLESCÊNCIA Desequilíbrios
Nutricionais
Disfunções
Neuroendócrinas

Disfunção
Imunológica e
Inflamação Interação Corpo
x Mente

Alterações Problemas de
Gastrointestinais Destoxificação

Estresse Oxidativo e
Metabolismo Energético
23/05/2023

ADOLESCÊNCIA

 Fase caracterizada por profundas


transformações somáticas, psicológicas e
sociais. (SAITO, 1993)

 Cronologicamente:
 Período de 10 a 19 anos, sendo este dividido em
duas fases:
 Fase 1: 10 a 14 anos que inclui o inicio das
mudanças puberais
 Fase 2: 15 a 19 anos que corresponde ao
término da fase de crescimento e de
desenvolvimento morfológicos.(OMS, 1995)

CARACTERÍSTICAS DA ADOLESCÊNCIA

 Jejum prolongado
 Lanches substituindo refeições
 dietas hipercalóricas – rica em gorduras (saturadas) e proteína
 pobre em vitaminas e minerais
 Controle de peso inadequado
 Uso indiscriminado de substâncias
 Hidratação inadequada
23/05/2023

ADOLESCÊNCIA

 Puberdade – caracterizada pelas mudanças biológicas


determinadas pelo desencadeamento dos estímulos
hormonais do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas.

 O aparecimento das mudanças físicas observadas no


adolescente, como: Desenvolvimento de mamas, dos pêlos
pubianos e a maturação da genitália , ocorre algum tempo
após as 1ª modificações hormonais (Grumbach, 1978)

ADOLESCÊNCIA
23/05/2023
23/05/2023

ADOLESCÊNCIA E MASSA ÓSSEA

 A aquisição de massa óssea depende de alguns


fatores, são eles:
1. Genética
2. Hormônios
3. Nutrição 5. Estilo de Vida
4. Atividade Física

CÁLCIO E MASSA ÓSSEA

 O depósito de cálcio no osso depende:


I. Quantidade da dieta
II. Absorção intestinal
III. Excreção urinária
• “Ingestão necessária para manter o balanço e a
integridade do esqueleto”

• “Um dos componentes da complexa, dinâmica regulação


do balanço de cálcio e aquisição/manutenção da massa
óssea”
23/05/2023

(<) BIODISPONIBILIDADE (>) EXCREÇÃO URINÁRIA

‐ Fitatos, taninos e ‐ Alumínio (antiácidos)


oxalatos: complexos ‐ Cafeína:
insolúveis. Principalmente
• Ingestão > 300mg de
quando a dieta é
cafeína* e ingestão de cálcio
desequilibrada
< 800mg
‐ Pectinas: quando
• Indivíduos com alteração
hidrolisada parte do
gênica do receptores de
cálcio é liberada
vitamina D (VDR)
‐ Ferro: competição pelo
*300mg cafeína = 473ml de café
local de absorção
e 946ml de chá

OUTROS FATORES
PROTEÍNA E MASSA ÓSSEA
‐ Fósforo: relação cálcio x fósforo
‐ Proteína em excesso, principalmente ‐ Proteína:
de alto conteúdo de aminoácidos
sulfurados (cisteína, metionina) ‐ Equilíbrio perfeito
• Os íons de sulfato se ligam ao cálcio • 2g/kg: > CMO* em meninos pré‐
reduzindo a reabsorção tubular púberes fisicamente ativos
‐ Cloreto de sódio: cada grama leva a ‐ Excesso: > carga renal ácida
perda de 20 a 40mg de cálcio
• relação cálcio (mg): proteína (g)
‐ O sódio extra resulta em perda óssea =20:1
de 1% ao ano
*conteúdo mineral ósseo (CMO)
‐ Carga renal ácida
23/05/2023

CARGA RENAL ÁCIDA E MASSA ÓSSEA

 Potássio: diminui a excreção urinária de cálcio e melhora o


balanço ácido-básico
 Relação inversa entre o consumo de frutas e
hortaliças e osteoporose
 Ph alcalino
 Paleolítico: dieta hiperproteica “neutralizada” pelo elevado
consumo de potássio

OUTROS NUTRIENTES E MASSA ÓSSEA


 Magnésio: 60% encontrado no esqueleto. Na deficiência, < resposta ao PTH,
diminuição da atividade dos osteoblastos.
 85% do fósforo do esqueleto em forma de cristais de hidroxipatita (razão
Ca:P)
 Vitamina D: a deficiência resulta em menor absorção de cálcio, aumento do
PTH e da reabsorção óssea
 Vitamina C:
- Cross-link do colágeno (ligações entre polímeros)
- ↓ stress oxidativo
- Tabagismo: ↑ 1,5-2 risco de fratura devido à produção de Eros
- Cobre: é co-fator da lisil-oxidade e necessário para a incorporação do
colágeno e elastina à matriz óssea
23/05/2023

OUTROS NUTRIENTES E MASSA ÓSSEA


 Manganês: essencial para a produção de proteínas da matriz orgânica.
Mulheres com osteoporose apresentam cerca de 25% a menos
 Boro: “anabolizante natural”: ↓excreção urinária de Ca, P e Mg
 Vitamina K: envolvida na ᵧ carboxilação da osteocalcina
- Altas concentrações de osteocalcina descarboxilada e baixas concentrações
de vitamina K estão associadas a maior risco para fraturas
 Zinco: sua deficiência tem efeito sobre os osteoclastos, produção de colágeno
e atividade da fosfatase alcalina. Fator para a regulação do IGF-I
 Vitamina A: participa do processo de remodelação
- Osteoblastos e osteócitos contêm receptores nucleares para o ácido
- Hipervitaminose: aumento da reabsorção óssea, fragilidade óssea e fraturas

OUTROS NUTRIENTES E MASSA ÓSSEA


 Probióticos e Prebióticos
- <pH; > absorção de cálcio
 Flavonóides:
- Carotenóides, quercetina, rutina
- Catequinas: redução de citocinas pró inflamatórias que provocam a apoptose
dos osteoblastos
- Estudo inglês indicou que consumidores de chá (>65 anos) apresentavam 5%
a mais de Densidade Mineral Óssea do que não consumidores
- Camelia sinensis: flúor 0,8-2 de fluoreto mg/d (infusão com 1,5g/L por 10min,
água desmineralizada)
- Isoflavonas
23/05/2023

ESTILO DE VIDA
 Consumo excessivo de álcool:
- < Densidade Óssea e > incidência de fraturas
- Inibição da proliferação e funcionamento dos osteoblastos
- Alteração na secreção hormonal (hipogonodismo, hipercortisolismo)
- Osteopatia alcoólica
 Tabagismo

UL CÁLCIO OSTEOPOROSE
Faixa Etária UL • Doença silenciosa: fratura,
encurvamento
Crianças 0 a 18 2500mg • Mais comum em mulheres do que em
anos homens
Adultos 19 a 70 2500mg • Mais comum em brancos e orientais do
anos que em negros

Adultos > 70anos 2500mg A PREVENÇÃO COMEÇA NA INFÂNCIA


Gestantes 14 a 50 2500mg
anos
Lactantes 14 a 50 2500mg
anos
23/05/2023

Transtornos alimentares na adolescência

Indicação de leitura:
Mídia e comportamento alimentar na adolescência

https://www.scielo.br/pdf/cadbto/v28n1/2526-8910-cadbto-2526-8910ctoAR1920.pdf

Obrigada!

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