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Osteócitos: osteoblastos maduros que param de secretar matriz orgânica, nutrem e oxigenam
os tecidos, responsáveis pelo controle do processo de renovação do esqueleto
Conceitos:
Massa óssea – termo genérico que se refere a quantidade de osso
Conteúdo mineral ósseo (CMO) – quantidade de osso em g/cm
Densidade mineral óssea (DMO) – quantidade de osso em g/cm2 ou concentração do
tecido ósseo em uma determinada área de osso (g/cm2)
Acúmulo de massa óssea:
Infância e puberdade: Formação óssea > reabsorção (ganho)
Adultos jovens Formação óssea = reabsorção (manutenção)
Adulto: Reabsorção óssea > formação (perda de massa óssea aumenta com a idade)
Osteomalácea:
Distúrbio da calcificação do esqueleto, falha na mineralização da matriz orgânica do
osso
Mineral não é depositado na matriz óssea normalmente formada
Causas:
Deficiência de vit D, Ca (hipocalcemia) e/ou P (hipofosfatemia), acidose sistêmica,
atuação de inibidores da mineralização
OMS: condição em que DMO encontra-se entre 1 e 2,5 DP abaixo do pico de massa óssea
encontrada no adulto jovem (escore T entre -1 e -2,5)
1. Osteoporose primaria:
Quando perda óssea se associa a efeitos da menopausa ou do envelhecimento
Forma mais comum
Diagnosticada na ausência de doenças
2. Osteoporose secundaria:
Diminuição de massa óssea é atribuída: outra doença ou uso de medicamentos
Causas:
Doenças endócrinas: hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, hipogonadismo,
hipercortisolismo, hiperprolactinemia
Doenças GI: doenças inflamatórias intestinais, doença celíaca, cirrose biliar primária,
cirurgias de bypass gástrico, gastrectomias
Outras doenças crônicas
Desordens nutricionais:
Deficiência ou insuficiência de vitamina D
Resulta em hiperpartireoidismo secundário compensatório
Deficiência de cálcio: hipocalcemia leva a secreção de PTH
Reabsorção óssea
Pode afetar pico de massa óssea
Ingestão excessiva de álcool (≥ 3 doses por dia)
Anorexia nervosa
Nutrição parenteral
Manifestações clínicas: assintomática, deformidades, redução de estatura e da mobilidade,
dores ósseas e nas articulações (crônicas), piora da qualidade de vida, fraturas, perda de
independência, depressão, aumento da mortalidade
Diagnostico:
Densitométrico:
DMO com T-escore ≤ 2,5 DP (g/cm2) da coluna lombar, fêmur total, colo do fêmur, quadril
total ou terço médio do rádio, mesmo na ausência de fratura prevalente
DMO com T-escore entre -1,0 e -2,49 DP (osteopenia) associada a um aumento de risco de
fratura usando Fracture Risk Assesment Tool (FRAX®) - Modelo de predição de fraturas -
algoritmo que calcula probabilidade de em 10 anos ter fratura osteoporótica maior (quadril,
vertebral, úmero ou punho)
Objetivo:
Otimizar pico de massa óssea na juventude
Evitar identificar e intervir fatores de risco modificáveis
DMO crescente ou estável ou sem evidência de novas fraturas
Reduzir ou eliminar dores
Restaurar função física Prevenir fraturas
Tratamento:
Osteoporose primária: tratamento não medicamentoso e medicamentoso
Osteoporose secundária: tratamento do problema primário
Não medicamentoso:
Exercício físico
Abolir tabagismo e ingestão excessiva de álcool
Exposição solar
Prevenção de quedas
Dietoterapia:
Dieta equilibrada e adequada (DRIS)
Ênfase para:
Cálcio
Vitamina D
Magnésio
Vitamina K
Potássio, boro, vitamina C e fito estrógenos
Evitar:
Sódio e proteínas
Gorduras
Ácido oxálico
Ácido fosfórico
Fosfatos
Cuidados:
Absorção de sais de cálcio necessita de ácido gástrico para dissolução (junto com
desjejum)