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Faculdade Pitágoras

Mariléia de Sousa Pereira

Ciências Morfofuncionais do Sistema Tegumentar,Reprodutor e Locomotor.

Imperatriz-MA

2019 Faculdade Pitágoras


Mariléia de Sousa Pereira
RA: 33587854731 - Farmácia – N

Principais patologias que comprometem o sistema nervoso

Trabalho apresentado a disciplina de


Ciências Morfofuncionais do Sistema
Tegumentar,Reprodutor e Locomotor
ministrada pela Professora Conceição
Maria no curso de Farmácia- 2°
período noturno da Faculdade
Pitágoras para complementação de
notas.

Imperatriz-MA
2019
Doenças ósseas

1 - Osteoporose

A osteoporose é uma condição mais comum em mulheres acima dos


45 anos que deixa os ossos frágeis e porosos. À medida que vai progredindo
com o avançar da idade, a doença aumenta o risco de fraturas, especialmente
do quadril, da costela e colo do fêmur. A estrutura do nosso esqueleto vive em
constante renovação. Ganhamos massa óssea até os 20 anos de idade e
perdemos com maior velocidade depois dos 40. Dois tipos de células – os
osteoclastos e os osteoblastos – estão envolvidos no ciclo de renovação dos
ossos. Os osteoclastos promovem a absorção de minerais, eliminando áreas
de tecido ósseo e criando umas cavidades.

Os osteoblastos, por sua vez, são encarregados de preencher essas


cavidades, produzindo ossos novos. Para isso, usam o cálcio, absorvido com
a ajuda da vitamina D. Assim, a cada três meses 10% do esqueleto se
renova.A primeira etapa da degeneração óssea, chamada osteopenia, tem
início com o desequilíbrio entre as células de absorção e de regeneração. Ou
sejam os osteoclastos passam a agir mais rapidamente, degradando osso com
maior velocidade do que os osteoblastos são capazes de repor. Nas mulheres,
esse desequilíbrio desponta a partir dos 35 anos de idade. As mudanças
hormonais que acompanham a menopausa interferem de forma decisiva na
perda e ganho de massa óssea. Isso porque há uma queda acentuada do
estrogênio, hormônio importante na fixação do cálcio no osso. Nesse caso, a
doença é classificada como osteoporose pós-menopáusica.

Nos homens, o esqueleto se mantém quase intacto até os 40 anos. Até


porque a testosterona barra o desgaste ósseo – e, ao contrário da ala feminina,
suas taxas diminuem de pouco em pouco. Entre eles, as fraturas
osteoporóticas costumam ocorrer após os 70 anos, embora venha aumentando
nos últimos anos o risco de quebrarem um osso já a partir dos 50 anos.Há
ainda a osteoporose secundária – quando a perda de massa óssea tem a ver
com outras doenças. Exemplos: problemas renais ou endócrinos, ou com o uso
de certos medicamentos.O tabagismo é outra ameaça, porque o cigarro destrói
as células que formam osso. Agora, a verdade é que os principais
desencadeadores do problema são carência de cálcio e vitamina D,
sedentarismo e predisposição genética.

Sinais e sintomas

A osteoporose é silenciosa e não apresenta sintomas. Em geral, o


problema só é detectado em estado avançado, com a deformação de ossos
que provoca dor crônica ou quando aparece uma fratura.
Fatores de risco

– Predisposição genética

– Envelhecimento

– Dieta pobre em cálcio

– Sedentarismo

– Abuso de álcool

– Tabagismo

– Menopausa

– Uso abusivo de remédios à base de corticóides

– Diabetes

– Disfunções na tireoide

Prevenção

A ingestão de cálcio é imprescindível para a renovação óssea: o ideal é


1 000 miligramas por dia – o equivalente a quatro porções lácteas. Embora
outros alimentos também tenham alto teor de cálcio, como como brócolis e
folhas verde-escuras, o nutriente é mais abundante em leite e derivados.
A vitamina D é importante nesse processo. Sem ela, a absorção do
mineral fica prejudicada. A recomendação é de 400 e 600 miligramas diários
dessa vitaminas. Como poucos alimentos são ricos no nutriente, o banho de sol
é a solução – com 15 minutos diários, sem protetor, a vitamina D chega ao
intestino e ajuda a incorporar o cálcio.Exercícios físicos de impacto, que
estimulam a formação de massa óssea, também são imprescindíveis. E fora
que estimulam o ganho de massa e força muscular, um fator importante na
prevenção das quedas.

O diagnóstico

A osteoporose não dá sinais claros de que está se instalando. Portanto, o


médico inicia a investigação levando em conta dados como idade, peso, altura,
histórico de fraturas na família, uso de cortisona e hábitos como fumar e beber.
Mas a confirmação da doença costuma vir no resultado da densitometria
óssea, teste em geral solicitado a partir dos 45 anos para as mulheres e dos 65
anos para os homens. Já fez alguma vez?O exame é feito por um aparelho de
raio X que se move sobre os ossos analisados. A máquina envia a um
computador os valores de massa óssea obtidos. Na tela, visualiza-se a coluna
lombar e o fêmur, um dos ossos mais propensos a fraturas decorrentes da
osteoporose.Essa avaliação permite ver o osso por dentro e medir sua
densidade mineral, prevendo até o risco de fraturas. Comparam-se os valores
encontrados com os de uma pessoa normal com o mesmo peso, sexo, altura e
idade.

O tratamento

A primeira tentativa de conter a perda de massa óssea é feita com o


ajuste da dieta para que haja ingestão adequada de cálcio e vitamina D. Se os
alimentos não forem suficentes, indicam-se os suplementos tanto do mineral
quanto da vitamina.Mas, uma vez que a osteporose está instalada, o aporte
dessas substâncias via de regra é insuficiente, mesmo quando aliada aos
exercícios físicos. Não que esses hábitos devam ser deixados de lado, mas
eles provavelmente ganharão o reforço de medicamentos.

Os remédios podem melhorar a resistência do osso ao impedir a


degeneração e incentivar a reconstrução. Uma das classes mais utilizadas
nesse sentido é a dos bifosfonatos, com eficácia constatada no aumento da
massa óssea da coluna e do quadril. Outro grupo de fármacos capaz de inibir a
degradação óssea é o da calcitonina, utilizada via injeção ou por meio de
nebulizador.Mais recentemente, surgiram medicamentos biológicos que
desaceleram o ritmo de degradação dos ossos. Com isso, o esqueleto
consegue se regenerar, o que evita fraturas. A escolha entre um e outro
fármaco depende de cada caso.

2-Osteopenia

A osteopenia se caracteriza por um desarranjo na microarquitetura do


osso, levando a uma diminuição e fragilidade da densidade mineral óssea. Ela
vai surgir quando menos de 30% da massa óssea foi perdida.
A osteoporose é um grau mais avançado de perda de massa óssea em
relação à osteopenia. Geralmente surge quando 30-40% da massa óssea já foi
perdida. É uma doença mais grave, silenciosa e com potenciais riscos de
fraturas.
A osteopenia é um estágio anterior à osteoporose. Não é dividida em graus ou
subtipos, por isso, A classificação da osteopenia é uma só. Entretanto, a
densidade mineral óssea pode ser dividida em três diferentes graus:Osso
normal, osteopenia e osteoporose.
Causas

 Baixa ingesta de bebidas lácteas e derivados


 Doenças que levam a uma má absorção das proteínas como diarreias
crônicas, alimentação deficiente em proteínas ricas em cálcio e
vitamina D na infância/adolescência
 Doenças osteo-metabólicas que implicam em uma deficiência no
controle de vitamina D e cálcio nos ossos, como doenças da tireóide e
doenças reumatológicas auto-imunes (artrite reumatóide, espondilite,
lúpus).

Fatores de risco

 Fatores genéticos: a hereditariedade influencia em cera de 70 % da


massa óssea
 Idade da menopausa (menopausa antes dos 40 anos de idade)
 Tabagismo
 História de fraturas (fraturas de baixo impacto)
 Peso corporal (muito baixo ou obeso)
 Uso prolongado de medicamentos a base de corticosteróides
 Atividade física irregular/sedentarismo
 Idade avançada (após menopausa).

Sintomas de Osteopenia

A osteopenia não apresenta sintomas, é uma doença silenciosa. Pode se


apresentar com fratura, dependendo da propensão para baixa massa óssea de
cada paciente.A necessidade de uma consulta médica é dada através da
presença de fatores de risco para fratura. A presença deles são os principais
sinais de alerta para o médico.O diagnóstico é dado através do exame de
densitometria óssea. A densitometria óssea é utilizada para avaliar a densidade
mineral óssea do paciente.

Tratamento de Osteopenia

O tratamento se faz através da correção de alguma deficiência dos sais


minerais que compõe a matriz óssea, se houver; e, através da mudança dos
hábitos de vida do paciente, como dieta e exercícios.
Complicações possíveis

As complicações são evolução para osteoporose, ou seja, um grau mais


avançado da doença, com maior perda de massa óssea ou pode evoluir para
fraturas em um paciente com muitos fatores de risco ou com muitas doenças
associadas, como diabetes e hiperparatireoidismo.
Osteopenia tem cura?

A estabilização da doença depende do tratamento correto da causa da


osteopenia. Melhorar o estilo de vida dos pacientes buscando tratar possíveis
deficiências vitamínicas e abandonar velhos hábitos como sedentarismo,
tabagismo e baixa ingesta de bebidas lácteas já é capaz de evitar que a
doença avance e que haja um controle adequado da perda de massa óssea.
Prevenção

A osteopenia pode ser prevenida através da mudança de estilo de vida


do paciente que apresenta os principais fatores de risco para baixa massa
óssea e fraturas. É importante lembrar que o período da menopausa deve ser
orientado pelo médico ginecologista que presta assistência a esta
paciente.Discutir com seu médico sobre terapia de reposição hormonal
adequada e o momento certo para solicitar a primeira densitometria óssea é
fundamental para um bom prognóstico e tratamento da doença.
O tratamento da osteopenia não se faz com medicamentos utilizados
para tratamento da osteoporose, exceto quando há uma indicação
específica.Procure sempre seu médico reumatologista para uma avaliação da
saúde óssea após a menopausa.

3-L o r d o s e

Lordose é o nome que se dá à curvatura excessiva na coluna espinhal.


Diferentemente de outras curvas, a lordose é uma curvatura para dentro. Há
também as curvaturas cifóticas, em que as curvas são projetadas para fora
da caixa torácica, e as curvas escolióticas, que se referem à uma curvatura
lateral da espinha. Curvas lordóticas flexíveis, ou seja, que podem
apresentar uma reversão dependendo do movimento que a pessoa fizer, não
são motivo para preocupação. Porém, se a curva se mantiver inalterada,
independentemente do movimento que for feito, é necessário buscar
atendimento médico e tratamento especializado.

Causas

Certos problemas de saúde podem afetar a integridade estrutural da coluna


espinhal, levando à lordose. Veja as principais causas:

 Acondroplasia, que é um transtorno genético que pode causar um tipo


denanismo
 Discite, que é a inflamação do espaço intervertebral dos discos da
coluna
 Cifose (ou corcunda)
 Obesidade, que pode fazer com que algumas pessoas com sobrepeso
se inclinem para trás para buscar o equilíbrio perfeito – o que pode
levar a um problema de coluna, como a lordose
 Osteoporose
 Espondilolistese, que ocorre quando uma vértebra escorrega para
frente em relação a uma vértebra adjacente, geralmente na coluna
lombar

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar uma lordose são:

 Clínico geral
 Reumatologista
 Ortopedista

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o


tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas
informações:

 Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram


 Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e
medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
 Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

 Quando você notou a curvatura nas costas de seu filho?


 Ele sente dor? Qual a intensidade da dor?
 A curvatura é flexível ou estática?
 Há presença de outros sintomas? Quais?
 Seu filho foi diagnosticado com alguma condição médica? Qual?
 Seu filho tem algum problema de coluna diagnosticado?
 Seu filho faz tratamento para algum problema na coluna?
 Seu filho praticamente atividades físicas?
 O ângulo da curvatura permanece o mesmo ou muda de acordo com
movimentos?

Diagnóstico de Lordose

No geral, radiografias são os exames mais indicados para diagnosticar


um problema na coluna espinhal.No entanto, outros exames adicionais podem
ser solicitados para diagnosticar e descartar possíveis outras causas.Certos
problemas de saúde podem afetar a integridade estrutural da coluna espinhal,
levando à lordose. Veja as principais causas:
 Acondroplasia, que é um transtorno genético que pode causar um tipo
denanismo
 Discite, que é a inflamação do espaço intervertebral dos discos da
coluna
 Cifose (ou corcunda)
 Obesidade, que pode fazer com que algumas pessoas com sobrepeso
se inclinem para trás para buscar o equilíbrio perfeito – o que pode
levar a um problema de coluna, como a lordose
 Osteoporose
 Espondilolistese, que ocorre quando uma vértebra escorrega para
frente em relação a uma vértebra adjacente, geralmente na coluna
lombar.

Doenças musculares

1-Distrofia muscular

Distrofia muscular se refere ao grupo de doenças genéticas nas


quais os músculos que controlam o movimento enfraquecem
progressivamente. No geral, apenas os músculos de movimentos
voluntários são afetados, mas algumas formas dessa doença também
podem atingir o coração e outros órgãos de movimentos involuntários.Há
nove principais formas de distrofia muscular:

 Miotônica
 Duchenne
 Becker
 Distrofia muscular do tipo cinturas (Erb)
 Distrofia muscular facio-escapulo-umeral
 Congênita
 Distrofia muscular óculo faríngea
 Distrofia muscular distal
 Emery-Dreifuss

A distrofia muscular pode aparecer em qualquer idade, sendo que a forma


e gravidade da doença são determinadas pela época da vida em que
aparecem. Algumas pessoas com distrofia muscular vivem de forma normal,
com os sintomas se desenvolvendo muito lentamente. Outras podem
sentir fraqueza muscular rápida e severa, o que pode ser muito debilitante.
Segundo a Associação Brasileira de Distrofia Muscular, a doença é uma
das alterações genéticas mais comuns em todo o mundo. De cada 2.000
nascidos vivos, um é portador de algum tipo de distrofia muscular. Essa
incidência supera a de doenças como o câncer infantil, que é de
aproximadamente um para 4.500 nascidos, de acordo com o Inca – Instituto
Nacional de Câncer.
Tipos

Distrofia muscular miotônica


Conhecida também como doença de Steinert, essa é a forma mais
comum de distrofia muscular em adultos, afetando um em cada 8.000 a 10.000
nascimentos de ambos os sexos, de acordo com a Associação Brasileira de
Distrofia Muscular (ABDIM). O nome refere-se a um sintoma chamado
miotomia, que é um prolongado espasmo ou enrijecimento dos músculos após
o uso. Este sintoma é geralmente pior em temperaturas frias. A doença
provoca fraqueza muscular e também afeta o sistema nervoso central, coração,
trato gastrointestinal, olhos e glândulas produtoras de hormônios.

Distrofia muscular de Duchenne


Essa é a forma mais comum de distrofia muscular em crianças e afeta
apenas pessoas nascidas com cromossomo Y. Dados da ABDIM apontam que
a Duchene afeta um em cada 3.500 nascimentos. Ela aparece entre as idades
de dois e seis anos. Os músculos diminuem de tamanho e crescem mais
lentamente com o passar dos anos, ficando enfraquecidos. A progressão da
doença é variável, mas muitas pessoas com Duchenne precisam de uma
cadeira de rodas até a adolescência. Problemas respiratórios e cardíacos
graves marcam os estágios mais avançados da doença.

Distrofia muscular de Becker


Acometendo um em cada 30.000 nascimentos masculinos, a distrofia
muscular de Becker é semelhante à distrofia Duchenne, afetando apenas
pessoas com cromossomo Y. Mais suave que a distrofia de Duchenne, os
sintomas aparecem mais tarde e progridem mais lentamente. É comum a
doença se manifestar entre os dois e 16 anos, mas pode ser que ocorra mais
tardiamente. A gravidade da doença varia e as complicações mais comuns são
cardíacas.

Distrofia muscular do tipo cinturas


A distrofia muscular do tipo cinturas é mais comum a partir da
adolescência e na fase adulta, acometendo homens e mulheres. A incidência
da doença, segundo a ABDIM, gira em torno de um caso para cada 10.000 a
20.000 nascimentos de ambos os sexos. Na sua forma mais comum, a distrofia
muscular do tipo cinturas causa uma fraqueza progressiva que se inicia nos
quadris e move-se para os ombros, braços e pernas.

Distrofia muscular facio-escapulo-umeral


Esse tipo de distrofia muscular afeta um em 20.000 nascimentos de
ambos os sexos e refere-se aos músculos que movem o rosto, ombro e ossos
do braço. Esta forma de distrofia muscular aparece na adolescência e início da
idade adulta, afetando homens e mulheres. Ela progride lentamente, causando
dificuldade para andar, mastigar, deglutir e falar.
Cerca de 50% das pessoas com Distrofia muscular facio-escapulo-
umeral consegue continuar caminhando normalmente, e a maioria vive uma
vida normal.

Distrofia muscular congênita


Distrofia muscular congênita é aquela que está presente desde o
nascimento. Ela causa fraqueza muscular durante os primeiros meses de vida,
podendo causar convulsões e anormalidades neurológicas. No entanto, a
distrofia muscular congênita tem desenvolvimento lento e não afeta
drasticamente a vida dos portadores.

Distrofia muscular óculo faríngea


Óculo faríngea significa olhos e garganta. Portanto, essa distrofia
muscular pode causar dificuldade para engolir e fraqueza nos músculos da
face. Afetando principalmente homens e mulheres acima dos 40 anos, a
distrofia muscular óculo faríngea pode afetar também os músculos pélvicos e
do ombro conforme progride. Em casos graves, podem ocorrer pneumonias e
até mesmo asfixia.

Distrofia muscular distal


Este grupo de doenças raras afeta homens e mulheres na fase adulta. A
distrofia muscular distal provoca fraqueza e atrofia dos músculos conhecidos
como ditais, como antebraços, mãos, pernas e pés. Geralmente, a distrofia
muscular distal progride lentamente e afeta menos músculos do que outras
formas de distrofia muscular.

Distrofia muscular de Emery-Dreifuss


Distrofia muscular de Emery-Dreifuss é uma forma rara de distrofia
muscular, que aparece desde a infância até o início da adolescência, afetando
apenas os homens. Ela provoca fraqueza muscular nos ombros, braços e
pernas. A fraqueza pode se espalhar para o peito e os músculos pélvicos. A
doença progride lentamente e provoca fraqueza muscular menos grave do que
algumas outras formas de distrofia muscular, com risco de complicações
cardíacas.
Causas

Centenas de genes estão envolvidos na produção de proteínas que


protegem as fibras musculares de danos. A distrofia muscular ocorre quando
um desses genes está com defeito. Cada forma de distrofia muscular é
causada por uma mutação genética específica. Muitas destas mutações são
herdadas, mas algumas podem ocorrer espontaneamente no óvulo da mãe ou
no embrião em desenvolvimento.
Fatores de risco

Apesar de a distrofia muscular ocorrer em ambos os sexos, em todas as


idades e raças, as formas mais comuns da doença acometem apenas pessoas
com o cromossomo Y. Pacientes que têm uma história familiar de distrofia
muscular estão em maior risco de desenvolver a doença ou passá-la para os
seus filhos e filhas.
Sintomas de Distrofia muscular

Fraqueza muscular progressiva é a principal característica de distrofia


muscular. Cada forma separada de distrofia muscular, no entanto, pode variar
um pouco o local dos sintomas:

Distrofia muscular de Duchenne


Os sinais e sintomas geralmente surgem quando a criança começa a andar e
podem incluir:

 Quedas frequentes
 Dificuldade de se levantar de uma posição deitada ou sentada
 Problemas para correr e pular
 Andar gingado
 Músculos da panturrilha maiores que o normal
 Dificuldades de aprendizagem.

Distrofia muscular de Becker


Esta variedade tem sinais e sintomas semelhantes à distrofia muscular
de Duchenne, mas eles são mais leves e progridem mais lentamente. O início
dos sintomas é geralmente na adolescência, mas pode não ocorrer até meados
dos 20 anos ou mesmo mais tarde.
Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar e acompanhar a distrofia muscular são:

 Genética médica
 Fisioterapeuta
 Fisiatra
 Pediatra
 Terapeuta ocupacional

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o


tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas
informações:
 Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
 Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e
medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
 Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar

Diagnóstico de Distrofia muscular

O diagnóstico das distrofias musculares se dá a partir dos seguintes


procedimentos:

 Dosagem de creatinofosfoquinase (DK), normalmente elevada na


distrofia muscular
 Estudo molecular do DNA, buscando alterações genéticas que
justifiquem a distrofia muscular
 Biópsia muscular: retira-se uma amostra do músculo a fim de
identificar quais proteínas estão faltando ou possuem mutações. Isso
ajuda a diferenciar as distrofias musculares
 Estudo do RNA: caso haja dificuldade em encontrar a mutação
genética responsável pela distrofia, pode-se fazer o teste da proteína
truncada (PTT), que utiliza o RNA extraído dos linfócitos do sangue.

Tratamento de Distrofia muscular

Não há duas pessoas com distrofia muscular exatamente iguais. Portanto, os


tratamentos serão diferentes a depender do caso e tipo de doença. É
importante ter profissionais de saúde disponíveis para ajudar no tratamento e
acompanhar o paciente. Estes profissionais de saúde podem incluir:

 Neurologistas ou neuropediatras
 Especialistas em reabilitação
 Geneticistas clínicos
 Pediatras

O principal cuidado no tratamento da distrofia muscular é preservar os


músculos e monitorar o andamento da fraqueza muscular. Os problemas
causados pela fraqueza muscular podem incluir dificuldade em aprender a
engatinhar e andar, dificuldade para se levantar do chão, dificuldades para
subir escadas, dificuldade de deglutição e quedas frequentes.
Check-ups médicos regulares são importantes para medir o quão bem os
músculos estão trabalhando e descobrir se são necessários tratamentos. Os
tratamentos podem incluir:

 Medicamentos esteroides
 Alongamento e outros exercícios específicos para pessoas com
distrofia muscular
 Dispositivos de apoio
 Cirurgia
Medicamentos esteroides
Podem ser usados diferentes tipos de medicamentos esteroides para
ajudar a manter a força muscular. Essas medicações são as únicas formas de
tratamento que podem retardar o dano muscular. Os esteroides podem ter
efeitos secundários graves, por isso, é importante que as pessoas com distrofia
muscular sejam acompanhadas de perto, principalmente antes de uma cirurgia
ou caso sofram algum ferimento e infecção.

Terapias
Vários tipos diferentes de terapias e apoios podem melhorar a qualidade de
vida das pessoas com distrofia muscular. Veja:

 Fisioterapia: a distrofia muscular pode restringir a flexibilidade e


mobilidade das articulações, que podem se deformar. Na fisioterapia
são realizados exercícios de amplitude de movimento para manter as
articulações felixíveis tanto quanto possível.
 Dispositivos para ajudar na mobilidade: suspensórios pode fornecer
suporte para os músculos enfraquecidos e ajudar a manter os
músculos e tendões esticados e flexíveis. Outros dispositivos como
bengalas, andadores e cadeiras de rodas podem ajudar a manter a
mobilidade e independência.
 Respiração: como os músculos respiratórios enfraquecem, podem ser
usados BiPAPs (aparelhos não-invasivos de respiração artificial) para
melhorar a oferta de oxigênio durante a noite. Esses aparelhos são
utilizados para tratar apneia do sono. Algumas pessoas com distrofia
muscular grave podem necessitar da ajuda constante de uma máquina
para respirar.

Procedimentos cirúrgicos e outros

 Cirurgia de tendão pode afrouxar as articulações desenhadas para


dentro por contraturas
 Uma cirurgia também pode ser necessária para corrigir uma curvatura
lateral da coluna vertebral (escoliose) que pode tornar a respiração
mais difícil
 Algumas pessoas que têm problemas cardíacos relacionados com
distrofia muscular podem ser tratados com a inserção de um marca-
passo

Distrofia muscular tem cura?

Nos últimos anos, a expectativa de vida dos pacientes em países


desenvolvidos passou de 20 a 25 anos para mais de 35 anos. Já os afetados
pelas formas mais brandas de distrofia podem ter uma vida praticamente
normal se diagnosticados precocemente e tratados adequadamente.Apesar
das limitações físicas, a maioria dos afetados pelas distrofias musculares tem
preservada sua capacidade intelectual.
Prevenção

Não é possível prevenir a distrofia muscular, uma vez que depende de uma
mutação genética que não pode ser controlada ou impedida.
Miopatia
Miopatia é designação genérica das afecções e doenças musculares em
que as fibras musculares não funcionam em muitas vezes, o que resulta
em fraqueza muscular. Cãibras musculares, rigidez, espasmo, tetania e o
"manobrismo do levantar" são sintomas e sinais associados à miopatia.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na clínica, dosagem de enzimas musculares e
exame do DNA. Quando o exame do DNA não detecta as deleções, que são as
alterações mais comuns do gene, realiza-se então a biopsia de músculo com
estudo da distrofina por meio de métodos imunoistoquímicos. Embora não haja
um tratamento específico, o uso de deflazacort na dosagem de 1 a 1,5
mg/Kg/dia V.O. tem apresentado aumento no tempo de deambulação dos
pacientes.Obtém também diagnóstico a partir do
exame eletromiógrafo ou eletroneuromiógrafo.

Tratamento
Os diferentes tipos de miopatias são causadas por diversas maneiras,
não existe um tratamento único para todas as miopatias. Os tratamentos vão
desde o tratamento dos sintomas muito específicos tratamentos de
segmentação. A terapia medicamentosa, fisioterapia, a cirurgia, massagens, e
até mesmo acupuntura são os tratamentos atuais para uma variedade de
miopatias.O tratamento é sintomático da miotonia e fisioterapia. Nos
procedimentos cirúrgicos deve-se evitar o uso de succinilcolina devido a piora
da miotonia. O relaxante muscular de escolha deve ser a d-tubocurarina. O
tratamento cirúrgico para correção das deformidades, dentre elas as retrações
articulares permanentes e escoliose, dependerá da causa da miopatia e do seu
prognóstico.A avaliação cardiológica e respiratória é essencial em todos os
casos de miopatia, pois muitas distrofias musculares são acompanhadas de
comprometimento também do músculo cardíaco e redução da capacidade
vital.As miopatias podem ser tratadas com o uso de mexiletina, sulfato de
quinino, procainamida, fenitoína, ou carbamazapina.

2-Polimiosite

Polimiosite (do grego poli- muitos; myos- músculos; -itis inflamação) é


uma doença inflamatória e degenerativa que afeta os músculos causando dor,
fraqueza e cansaço gradualmente mais debilitantes.
Geralmente ocorrem em adultos de 40 a 60 anos ou em crianças de 5 a
15 anos. É duas vezes mais comum em mulheres.Juntamente com
a dermatomiosite, a miosite necrotizante e a miopatia por corpos de
inclusão faz parte do grupo de doenças denominadas de miopatias
inflamatórias. Essas doenças podem aparecer juntas como um transtorno
misto.
Causas
Aparenta ser uma reação autoimune mediada por linfócitos T citotóxicos,
que pode ser desencadeada por um vírus ou um câncer, mas não está claro
quais são os autoanticorpos responsáveis, alguns pacientes tem o
autoanticorpo Anti-Jo1. Pode ter predisposição genética.[1] Quando surge
associado a uma neoplasia é considerado uma síndrome paraneoplásica. Pode
ser desencadeado por um câncer nasofaríngeo, câncer de pulmão de células
pequenas, linfoma não-Hodgkin ou câncer de bexiga.

Sinais e sintomas
Os sintomas podem começar durante ou logo após uma infecção e incluem[3]:

 Fraqueza (miastenia) muscular simétrica e progressiva, principalmente


proximais (braços, tronco, quadris e coxas). Há dificuldade para levantar,
subir escadas, carregar objetos e manter a postura ereta com movimentos
distais (mãos, face e pés) melhor conservados.
 Dor leve nas articulações (artralgia);
 Pouca tolerância a esforço físico (fatigabilidade).
 Febre e gânglios inflamados (adenopatia periférica).
Após meses de evolução aparecem[3]:

 Insuficiência cardíaca (em 75% dos casos);


 Doença pulmonar intersticial (em 65%);
 Dificuldade em deglutição (Disfagia em 30%);
 Articulações inflamadas (Artrite em 30%);
 Arritmia;
 Pneumonia por aspiração;
 Perda de peso;
 Hemorragias gastrointestinais (mais comuns em crianças);
 Fenômeno de Raynaud (dedos de repente se tornam muito pálidos e
formigam em resposta ao frio ou estresse emocional).

Diagnostico
O diagnóstico é de exclusão, depois de uma história e exame físico,
quando se identifica elevação da creatinaquinase, alteração do eletromiograma
(EMG) e uma biópsia muscular positiva.
Tratamento
O tratamento de primeira linha para polimiosite são corticosteroides,
como prednisona por via oral. A dose começa alta e é reduzida após 6
semanas e mantida baixa por 1 ano da remissão dos sintomas, quando pode
ser retirada. Fisioterapia e terapia ocupacional complementam o tratamento e
melhoram a qualidade de vida. Quando não responde ao tratamento corticoide
deve-se suspeitar de miosite por corpos de inclusão.
Prognostico
Depois de 5 anos do diagnóstico, até 50% das pessoas (especialmente
crianças) que receberam tratamento imunossupressor têm uma longa
remissão, aparentando estar curados. No entanto, a polimiosite pode retornar a
qualquer momento. Cerca de 75% das pessoas sobrevivem pelo menos 5 anos
após o diagnóstico, sendo melhor a sobrevivência entre crianças.

3-Síndrome do piriforme

Síndrome do piriforme é uma doença neuromuscular caracterizada pela


compressão (encarceramento) do nervo ciático pelo músculo piriforme,
causando dor, formigamento e dormência nas nádegas e ao longo do trajeto do
nervo ciático pela perna. Muitas vezes os sintomas são agravados ao se sentar
ou correr. É uma das causas da lesão do nervo ciático (CID-10 G57.0 e S74.0),
sendo três vezes mais comum em mulheres, e atinge entre 5 e 36% dos
adultos com dor crônica nas costas.
Uma história médica completa e exame físico são essenciais para o
diagnóstico adequado. Exames complementares podem ser usados para
diferenciar a síndrome do piriforme de outras causas de ciática, fraqueza nos
membros inferiores e dor.O tratamento pode incluir exercícios, alongamentos,
fisioterapia, acupuntura, toxina botulínica e medicamentos, como analgésicos,
relaxantes musculares e esteróides[
Causas
A contração excessiva ou espasmo do piriforme pode ser causada por
atividade excessiva ou lesão do local. Estima-se que 17% das pessoas tem o
nervo ciático atravessando o piriforme, ao invés de apenas passando por baixo,
porém o efeito dessa anatomia na doença é questionável. É um problema mais
comum entre ciclistas, corredores e outros esportistas que exercitam muito as
pernas.
Diagnostico
O diagnóstico é muitas vezes difícil, podendo ser feito de duas formas:
por exame eletrofisiológico, conhecido como FAIR, que mede atraso na
conduções do nervo ciático quando o músculo piriforme é esticado contra ele
ou por ressonância magnética neurográfica, uma versão sofisticada de
ressonância magnética, que destaca a inflamação e os próprios nervos.
O critério mais importante para esse diagnóstico é a exclusão de
dor ciática por conta da compressão/irritação das raízes nervosas (raízes
lombossacrais) a nível da coluna vertebral, por uma hérnia de disco.
Tratamento
Alívio da dor muscular e nervosa pode ser obtido com o uso de uma
pomada anti-inflamatória ou de relaxante muscular na parte medial superior da
perna. Alongamentos específicos, repouso e massagem também podem
ajudar. Alguns médicos recomendam imobilizar o local até a dor passar. Em
casos crônicos são recomendados exercícios para fortalecer os músculos
adutores e rotadores do glúteo. Caso não seja suficiente, outras opções
incluem injeções de corticosteroides, imobilização do músculos com toxina
botulínica ou uso de analgésicos mais fortes, como lidocaína. [7] Raramente
necessita de cirurgia para ressecar o músculo e descompressar o nervo.
Referências Bibliográficas
https://www.minhavida.com.br/
https://www.wikipedia.org/

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