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REAÇÕES ADVERSAS
AO ALIMENTO
Lusyanny Parente Albuquerque
Nutricionista Especialista em Nutrição Materno-Infantil
Residência em Saúde da Mulher e da Criança – MEAC/UFC
Mestranda em Ensino de Ciências (UERR)
Microbiota Intestinal
“
Compreender as interações hospedeiro-microbiota
intestinal certamente auxiliará no
entendimento de como essa relação pode desvirtuar e
contribuir para uma gama de transtornos
imunológicos, inflamatórios e metabólicos, além de
poder revelar os mecanismos patogênicos subjacentes
aos respectivos transtornos.
Microbiota Intestinal
Microbiota Intestinal
‐ O microbioma do intestino saudável desempenha um papel protetor no
desenvolvimento de alergias;
‐ É necessária uma microflora complexa para evitar alergias.
‐ O corpo humano possui, em média, 10 microrganismos para célula, e cerca de
180 vezes mais genes. Esses microrganismos, juntos, devem pesar cerca de 2 a 3
kg;
‐ O intestino hospeda cerca de 70% dessa população de microrganismos que
consome cerca de 10% da nossa alimentação para poder exercer suas funções.
‐ Melhorar essa relação faz com que tenhamos uma melhor regulação das
nossas funções digestivas, absortivas, imunológicas, hormonais, destoxificantes,
neurocomportamentais, endócrinas, entre outras.
Intestino –
Segundo cérebro
23/05/2023
Bactérias Gram negativas produzem endotoxinas que promovem ruptura das Tight junctions, facilitando a
passagem de frações proteicas alergênicas.
23/05/2023
REAÇÕES ADVERSAS
AO ALIMENTO
• Tóxicas:
Independem de susceptibilidade individual (contaminação);
• Não-tóxicas:
Imuno-mediadas (alergia alimentar) e não imuno-mediadas
(intolerância alimentar)
23/05/2023
Intolerância alimentar
Intolerância alimentar
Não há intermediação do sistema imunológico.
01 02
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facilisis lacus eget mauris.
23/05/2023
Formação de gases
Cólicas
Estufamento
Dores intestinais
Mau hálito
Diarreia
Glicemia de jejum;
Ingere lactose dose de 50g (~ 1 litro de leite);
Curva glicêmica- 15, 30, 60 e 90min;
Aumento menor de 20 mg/dL na glicemia sugere má digestão de lactose, pode se acompanhar de sintomas;
Sensibilidade 78%, especificidade 93%
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Alergia alimentar
Alergia alimentar é o nome dado às RAA que envolvem
mecanismos imunológicos, resultando em grande
variabilidade de manifestações clínicas.
Imunidade
Resposta Imunológica:
Normalmente, a exposição a antígenos através da via entérica resulta
em uma resposta local, mediada por IgA, e na supressão das respostas
imunes mediadas por IgEs e IgGs.
Alergia Alimentar
Digestão da proteína
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Órgãos acometidos
TGI PELE RESPIRATÓRIO
50-60% 50-60% 20-30%
TIPOS DE REAÇÃO
ALERGIA
ALIMENTAR
MEDIADAS NÃO
MEDIADAS MISTA
POR IgE POR IgE
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Alergia Alimentar
Mediada por IgG –
Mediada por IgE – TARDIA
IMEDIATA
Desencadeada por
Os sintomas surgem após macromoléculas; os
minutos ou até 8 sintomas podem aparecer
horas após a exposição ao de 2 a 72 horas após o
alérgeno; contato inicial com o
antígeno.
Tipos de reação
REAÇÕES MEDIADAS POR REAÇÕES NÃO MEDIADAS MISTA
IgE POR IgE
O organismo produz anticorpos As manifestações NÃO SÃO Mediadas por IgE e células
específicos do tipo IgE para a IMEDIATAS (horas/dias após a (linfócitos T e citocinas pró-
proteína do alimento. São reações ingestão) e os sintomas envolve mais inflamatórias). As manifestações
tipicamente MAIS PERSISTENTES e comumente o trato gastrointestinal e podem ser IMEDIATAS E TARDIA.
geralmente MAIS GRAVES apresentam CARÁTER MAIS
As manifestações são IMEDIATAS CRÔNICO com resolução mais lenta. Sinais e sintomas: dermatite
(segundos/até duas horas após a Não é possível diagnosticar esse tipo atópica moderada a grave, asma,
ingestão) de alergia a partir dos exames de refluxo, inflamação do esôfago e
Sinais e sintomas: Dermatite sangue e teste cutâneo. estômago, diarreia, vômito, dor
atópica, urticária, angiodema, Sinais e sintomas: vômitos tardios, abdominal, baixo ganho de peso
edema, prurido nos lábios, língua ou diarreia com ou sem muco e sangue, e crescimento.
palato, vômitos em jatos, diarreia, sangue nas fezes, cólicas,
asma, rinite e anafilaxia. irritabilidade, constipação, baixo
ganho de peso e crescimento,
inflamação intestinal e assadura e/ou
fissura anal.
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Endócrinas:
• Obesidade;
Dermatológicas:
• Magreza;
• Eczema;
• Hipoglicemia;
• Urticária;
• Bulimia;
• Dermatite;
• Anorexia;
• Caspa.
• Dislipidemias;
• Acnes e espinha
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Centro Brasileiro de Nutrição Funcional
‐ IgE: ‐ IgG:
‐ Reação imediata (clássica) de minutos até ‐ Reação tardia (2 a 72h): por IgG;
8 horas do contato com o antígeno ; ‐ Diagnóstico difícil pelos sintomas;
‐ 1 a 2% das alergias alimentares; ‐ Ação inflamatória;
‐ Ação histamínica; ‐ Cíclica (de acordo com a exposição);
‐ Reintrodução muito difícil; ‐ Eliminação/ reintrodução/ rotação;
‐ Anticorpos IgE, ligados ao alimento ‐ Anticorpos IgG ligados ao alimento podem levar
evitado, decrescem significativamente em d e 2 a 12 meses para decrescerem
‐ semanas; significativamente;
‐ Os anticorpos reaparecem logo que o ‐ Para que os níveis de anticorpos retornem aos
alimento seja consumido novamente níveis anteriores, o alimento tem que ser
consumido frequentemente por semanas ou
meses.
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‐ Chocolate;
‐
Ovo;
‐
Frango;
‐ Açúcar;
‐
Trigo;
‐
Milho;
‐ Trigo;
‐
Frutas cítricas;
‐
Ovo
‐ Cafeína;
‐
Amendoim;
‐
Carne bovina;
‐ Soja;
‐
Corantes e aromatizantes artificiais;
‐
Café;
‐ Embutidos;
‐
Soja;
‐
Frutas cítricas;
‐ Amendoim;
‐
Chocolate;
‐
Abacate;
‐ Aspartame;
‐
Refrigerantes;
‐
Pêssego;
‐ Glutamato;
‐
Frango;
‐
Centeio/cevada;
‐ Canela;
‐
Levedura;
‐
Chocolate;
‐ Milho;
Tomate.
‐
Uva;
‐ Alho;
‐
Amendoim;
‐ Carne suína.
Condimentos.
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Diagnóstico
Etapas
9.Reprodutibilidade
História clínica
• Deve ser minuciosa;
• Natureza dos sintomas (causa associada, quais alimentos e quando);
• Frequência, reprodutibilidade e época da última reação;
• Tempo entre a ingestão do alimento e o aparecimento dos sintomas;
• Quantidade do(s) alimento(s), tipo ou preparação para provocar reação;
• Descrição detalhada dos tipos de reação;
• Influência de fatores externos no aparecimento dos sintomas;
• Diário alimentar associado a sinais e sintomas;
• Histórico familiar de alergia, do tempo de amamentação, época de
introdução de fórmulas infantis, ingestão de fórmulas à base de leite de
vaca outros alimentos consumidos e tratamento dietéticos anteriores.
23/05/2023
Exames laboratoriais
Sanguíneo (In vitro) – determinação de IgE sérica especifica (RAST ou
Immuno Cap®):
• Verifica a presença de IgE específica para determinado alimento;
• Classificação dos resultados: classes 1, 2, 3 e 4 ou em níveis absolutos;
• Não indica necessariamente o grau de alergia e nem que a criança desenvolverá
alergia se consumir o alimento.
Exames laboratoriais
Teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (TC) in
vivo – PRINK TEST ou TCHI:
• São realizadas pequenas escoriações da pele do antebraço ou
no dorso com uma agulha, e coloca substâncias extraídas dos
alimentos ou de outros alergênicos sob forma de extrato de
proteína alergênica;
• Após 15 minutos observa-se se há reação alérgica nos locais
onde foram aplicados os alérgenos;
• Se positivo surge uma pápula de tamanho proporcional a
intensidade da reação;
Estes testes são validos apenas para crianças com alergia
medida por IgE ou mista
Separadamente – não confirmam diagnóstico
23/05/2023
Dieta de exclusão
• A partir da história clínica e dos exames laboratoriais pode-se
estabelecer a suspeita de alergia alimentar;
Tratamento
Nutricional na Alergia
Alimentar
Tratamento Nutricional
• TOTAL EXCLUSÃO dos alimentos que contenham os alérgenos identificados no
TPO, inclusive os produtos deles derivados e preparações que os contenham;
• Ter atenção com o CONTATO CRUZADO.
23/05/2023
Tratamento nutricional
‐ Os fatores que contribuem para o desencadeamento ou exacerbação da
sintomatologia:
‐ Desmame precoce e introdução alimentar;
‐ Frequência de consumo dos alimentos;
‐ Preferências e Aversões;
‐ Monotonia alimentar;
‐ Alimentos ocultos;
‐ Hábito alimentar;
‐ Consumo de produtos químicos/ artificiais;
‐ Álcool, fumo, cafeína e outros fatores anti-nutricionais;
‐ Medicações que interferem com o trato gastrointestinal e com a
biodisponibilidade de nutrientes.
“
Depois de detectados os erros alimentares e os
alimentos alergênicos por exames
laboratoriais e/ou clínica (avaliação de sinais,
sintomas e dos hábitos alimentares), elaborar
uma orientação que corrija esses erros e um
plano alimentar levando em consideração:
Bebidas enriquecidas
23/05/2023
23/05/2023
23/05/2023
É importante fornecer
Fontes Ocultas
Ovo: vitelina, lecitina, ovo mucina, albumina;
Trigo: farinha, gomas vegetais, gérmen de trigo, farinha branca, trigo integral, semolina,
triticale, tabule, xarope de cereal maltado, proteína vegetal hidrolisada, alimento
modificado com amido ou fécula, glúten;
Milho: maisena, dext rose, proteína de milho, glúten de milho, amido de milho, dextrina,
maltodextrina, álcool de milho (uísque, alguns licores), maioria dos “caramelos
coloridos”;
Leite: caseína, caseinato, lactose, lactoalbumina, soro e leite em pó, whey protein;
Soja: lecitina, óleo comestível, todos os temperos prontos para salada, proteína de soja e
alimentos que os contenham (pães, alimentos infantis, produtos de padaria, substitutos
de manteiga, bolos, biscoitos, bolachas, cereais, doces, misturas para bebida de frutas
desidratadas, sorvetes, margarinas, salsichas, acentuadores de sabor, gordura vegetal,
molhos de soja).
• Influência genética/familiar;
• Hipótese da higiene;
Diferença
APLV IL
Sinais e sintomas? Digestivos (vômitos, cólicas, diarreia, dor Apenas intestinais (diarreia, cólicas,
abdominal, constipação, presença de gases, distensão abdominal).
sangue nas fezes, refluxo etc), cutâneos
(urticaria e dermatite atopica), respiratórios
(asma, chiado no peito e renite), reação
anafilática, baixo peso e crescimento.
23/05/2023
Quando suspeitar?
Sintomas Sintomas e sinais sugestivos Sintomas Sintomas e sinais sugestivos
Crianças em aleitamento
• Manter o aleitamento materno;
• Se a criança apresentar sintomas, a mãe deverá fazer a
dieta de exclusão, pois as proteínas alergênicas podem
aparecer no LM;
• Realizar acompanhamento clínico nutricional também da
mãe (possível suplementação);
• Durante a fase de diagnóstico a dieta deve ser
RIGOROSA, pois caso contrário não será possível concluir
o diagnóstico;
• Ter cuidado com os alimentos preparados fora de casa.
23/05/2023
Alimentação Complementar
Maiores de 1 ano:
• Aleitamento complementado até os dois anos ou
mais de vida;
• Na impossibilidade de AMC uso de fórmula,
preferencialmente, até os dois anos.
23/05/2023
Suplementação
nutricional na Alergia
Alimentar
Probiótico
3 cepas de Lactobacillus + 2 cepas de Bifidumbacterium
23/05/2023
Doença Celíaca
Glutén
Modificações genéticas do trigo - industrialização;
Microscopia:
MUCOSA PLANA QUE PERDEU AS
VILOSIDADES NA DOENÇA CELÍACA.
Tratamento Nutricional
da Doença Celíaca
23/05/2023
Único tratamento:
Maçã
Pectina: fibra – reduzir apetite.
As fibras são componentes da parede
vegetal não digerida por enzimas de
mamíferos, classificados por sua Quercetina: anti-inflamatório que
solubilidade em água. ajuda a reduzir processos alérgicos.
As fibras solúveis em geral são viscosas e A quercetina é um dos principais
altamente fermentadas pela microbiota flavonóis encontrados nos alimentos e
intestinal. tem sido associada a características
Como principais representantes, antioxidantes, reagindo com ânion
incluem-se pectina (presente em frutas), superóxido, oxigênio singleto e
gomas (Aveia, cevada e leguminosas radicais peroxil.
com soja e feijão) e mucilagens.
Abacate
Fibras solúveis: diminui absorção de
gorduras e glicose/ maior saciedade/ baixo Beta-Sitosterol: reduz absorção de
índice e carga glicêmica/ regula o trânsito colesterol no intestino.
intestinal – prebióticos; Os fitoesteróis são encontrados apenas nos
Agem ao longo do intestino, exercendo efeitos
óleos vegetais e desempenham
fisiológicos importantes sobre o metabolismo de
funções estruturais análogas às do
glicose, lipídeos e sobre a biodisponibilidade de
certos minerais. Proteção: constipação, colesterol em tecidos animais.
hemorroidas, câncer de cólon, diverticulite, O beta -sitosterol, extraído de óleos
Controle da obesidade, diabetes, doenças vegetais, é o principal fitoesterol
cardiovasculares, bem como na composição da encontrado nos alimentos.
microbiota intestinal e na integridade funcional Reduz a absorção do colesterol e do
do trato colesterol no intestino.
gastrointestinal.
Vitamina E: Aumenta HDL. Ômega 9: Reduz colesterol Total e LDL.
23/05/2023
Brássicas
Brássicas
Prevenção do Câncer
Ação antioxidante
Fortalece o sistema imunológico
Modulação de hormônios
Formação óssea
23/05/2023
Quinoa
Ferro:
Vitamina B1 (Tiamina): Coenzima em mais de Considerando que a maior parte do ferro
24 enzimas encontra-se n a hemoglobina (Hb) e na
Vitamina B2 (Riboflavina): mioglobina, a deficiência do nutriente afetará
Essencial para o crescimento e desenvolvimento a função dessas duas proteínas;
normais, reprodução, lactação, desempenho físico e
b em estar, já que participa de reações bioquímicas
Cálcio: Importante componente ósseo e ação
essenciais, especialmente aquelas envolvidas com o de proteínas (calmodulina, creatinina,
fornecimento de energia. retinina, fosfolipase, A2parvalbumina,
Vitamina B6 (Piridoxina): calbindina e casequestina
Desempenha um papel importante no sistema Fósforo:
imune, uma vez que em pessoas deficientes, ocorre O fósforo está presente em fosfolipídios (um
uma diminuição da proliferação de linfócitos e na dos principais componentes das
produção reduzida de interleucina (IL)- 2 e (IL-2),
em resposta a mitógenos e à produção reduzida de
membranas biológicas), em nucleotídeos e em
anticorpos. ácidos nucléicos.
Cacau
O chocolate consiste em uma série de produtos crus e processados derivados
da semente de Theobroma cacao.
Propriedades do Cacau:
• Proteção do endotélio vascular;
• Diminui risco de doença
cardiovascular;
• Melhora sensibilidade à insulina;
• Reduz colesterol total e LDL;
• Ação antiinflamatória
23/05/2023
Ervas e especiarias
Ervas e especiarias
23/05/2023
Ervas e especiarias
Ervas e especiarias
23/05/2023
Ervas e especiarias
Referências bibliográficas
• Pujol, Ana Paula. APOSTILA – Intolerâncias e Alergias Alimentares
• Pinotti, Renata. Guia do bebê e da criança com alergia alimentar.1.ed.Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2013.
• Cocco RR, Souza FIS, Sarni ROS, Sole D. Terapia Nutricional na Alergia Alimentar na Pediatria. Atheneu, 2013.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : aleitamento materno e
alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília :
Ministério da Saúde, 2015.
• Sociedade Brasileira de Pediatria, Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Consenso Brasileiro Sobre Alergia Alimentar: 2007. Rev
Bras Alerg Imunopatol. 2008; 31(2).
• Sociedade Brasileira de Pediatria Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na
escola/Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 3ª. ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados
antropométricos em serviços de saúde : Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
• Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. Guia prático de diagnóstico e tratamento
da alergia às proteínas do leite de vaca mediada pela imunoglobulina E. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2012; 35(6):203-33.
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Obrigada!