Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NA PRÁTICA
1
Endometriose
• POSSÍVEIS CAUSAS
FATORES GENÉTICOS
3
Endometriose
Intestino, bexiga, em
outros locais
Ovários
próximos ao
abdome....
5
SINAIS E SINTOMAS NA PRÁTICA
7
ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA, POSSUI RELAÇÃO COM A ENDOMETRIOSE?
Alimentação e
estilo de vida
Ansiedade Toxinas
↓ Nutrientes Estresse Poluição Dioxinas Pesticidas
ambientais
↑ RL E.O
8
Conduta Nutricional na Endometriose
• METILAÇÃO DO DNA
• METILAÇÃO DO DNA
Vários tipos de alimentos demonstram a capacidade Vegetais, legumes e grãos integrais - ricos em
de interferir nesses estágios da fisiopatologia folato, metionina, vitamina B6, vitaminas A, C e E
10
SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO (VIT B9)
• FONTES ALIMENTARES
• RDAs, 1998 - Dosagem Diária
Abacate, espinafre, feijão cozido, gérmen de trigo, fígado de
galinha cozido, grão-de-bico cozido, aspargos cozidos, ervilhas
Bebês 0 a 6 meses: 65 mcg
verdes cozidas, banana, laranja
Bebês 7 a 12 meses: 80 mcg
Crianças 1 a 3 anos: 150 mcg
Crianças 4 a 8 anos: 200 mcg
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 300 mcg • ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Adolescentes 14 a 18 anos sexo masc: 400 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino: 400 Lactentes: 629 mcg
mcg 6 meses: Não Determinado
Adultos maiores de 19 anos: 400 mcg 7 a 11 meses: Não Determinado
Grávidas 14 a 18 anos: 600 mcg 1 a 3 anos: 150 mcg
Grávidas maiores de 19 anos: 600 mcg 4 a 8 anos: 200 mcg
Lactantes 14 a 18 anos: 500 mcg 9 a 18 anos: 202,31 mcg
Lactantes maiores de 19 anos: 500 mg Adultos: 614,86 mcg
Gestantes: 605 mcg 11
Conduta Nutricional na Endometriose
12
SUPLEMENTAÇÃO DE METIONINA
• FONTES ALIMENTARES
• Dosagem usual: 500 a 1.000 mg
Ovos (principalmente a clara), peixes, frango, peru, carne de
• Dose máxima por unidade posólogica: 1.000 mg
gado, carne búfalo e de veado, carne de porco, carne de
• Dose máxima diária: 3.000 mg
coelho, crustáceos, produtos lácteos, castanha-do-pará,
sementes de gergelim, sementes de girassol e aveia
13
SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO RETINÓICO (VIT A)
15
SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO ASCÓRBICO (VIT C)
• FONTES ALIMENTARES
• DRIs, 1998 - Dosagem Diária
Alfafa, salsinha, brócolis, couve, pimenta vermelha, acerola,
Bebês 7 a 12 meses: 50 mg kiwi, laranja, mamão, goiaba e morango
Crianças de 1 a 3 anos: 15 mg
Crianças 4 a 8 anos: 25 mg
Criannças 9 a 13 anos: 45 mg • ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Mulheres 14 a 18 anos: 65 mg
Homens 14 a 18 anos: 75 mg Lactentes: 1.727 mg
Mulheres a partir de 19 anos: 75 mg 6 meses: Não Determinado
Homens a partir de 19 anos: 90 mg 7 a 11 meses: Não Determinado
Grávidas menos de 18 anos: 80 mg 1 a 3 anos: 385 mg
Grávidas mais de 18 anos: 85 mg 4 a 8 anos: 625 mg
Lactantes menos de 18 anos: 115 mg 9 a 18 anos: 1.126 mg
Lactantes mais de 18 anos: 120 mg. Adultos: 1.926 mg
Gestantes: 1.723 mg.
16
Conduta Nutricional na Endometriose
17
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA E (ALFA-TOCOFEROL)
• FONTES ALIMENTARES
Semente de abóbora, pistache, amêndoas, amendoim, avelã,
castanha do Pará/do Brasil, espinafre, óleo de oliva, óleo de
amêndoas, óleo de amendoim.
18
Conduta Nutricional na Endometriose
• Alfa-Tocoferol 60 mg.
Aviar em cápsulas ou gotas lipofílicas.
Uso: Consumir 1 dose ao dia, podendo associado com outras vitaminas
lipossolúveis.
19
Conduta Nutricional na Endometriose
Além disso, o organoclorado interfere nas vias hormonais, atuando nos receptores de estrogênio e andrógeno
20
Conduta Nutricional na Endometriose
21
Conduta Nutricional na Endometriose
Dietas ricas em fibras ↓ os níveis séricos de estrogênio, alterando a flora fecal e redução da circulação
entero-hepática de estrógenos
23
Conduta Nutricional na Endometriose
✓ Acredita-se que esses dados é pelo fato de ✓ Pois são encontrados na dieta vários
que suplementos não exercem o mesmo nutrientes e compostos bioativos que
efeito que os alimentos interagem entre si
O EO foi identificado no líquido peritoneal e no sangue periférico de mulheres com endometriose, por isso,
mulheres com (WEN, n = 83) e sem endometriose (WWE, n = 80) foram entrevistadas usando um QFA para
comparar sua ingestão de antioxidantes (de vitaminas e minerais)
WEN participou da aplicação de uma dieta controle (n = 35) e rica em antioxidantes (n = 37) por 4 meses. A
dieta ↑ em antioxidantes (HAD) garantiu a ingestão de 150% da ingestão diária de vit A “vegetais” (1050 μg
equivalentes de retinol), 660% da ingestão diária recomendada (IDR) de vit C “frutas” (500 mg) e 133% da RDI
de vit E “sementes” (20 mg)
A comparação da ingestão de antioxidantes entre WWE e WEN mostrou uma menor ingestão de vitaminas A,
C, E, zinco e cobre por WEN
26
Conduta Nutricional na Endometriose
• RESVERATROL
Ingredientes:
6 colheres (sopa) de farelo de arroz
3 colheres (sopa) de farinha de linhaça dourada
3 colheres (sopa) de semente de chia
3 colheres (sopa) de cacau em pó
2 colheres (sopa) de farinha de semente de uva
28
Conduta Nutricional na Endometriose
29
Conduta Nutricional na Endometriose
• INGESTÃO DE CARNES
30
Conduta Nutricional na Endometriose
• INGESTÃO DE CARNES
31
Quanto mais W3,
as substâncias menos
inflamatórias são
sintetizadas
32
Conduta Nutricional na Endometriose
INFLAMAÇÃO
33
Conduta Nutricional na Endometriose
35
GARANTIR COFATORES DIETÉTICOS PARA CONVERSÃO DE ALA EM EPA E DHA
36
Conduta Nutricional na Endometriose
✓ Otimizar o consumo de ômega 3 acrescentando sementes como chia e farinha linhaça dourada nos
alimentos
✓ Ingestão ou suplementação adequada de Complexo B, Zn, Mg e vitamina C
✓ Consumo de peixes de água salgada – oriente adicionar coentro na preparação do peixe ou
consumir 1 xícara de chá verde 30 minutos após consumo
✓ Peixes pequenos – menor teor de mercúrio
✓ Suplementação de no mínimo 1 grama de EPA proveniente de peixes, krill ou algas
✓ O óleo de peixe pode ter efeitos antiplaquetários em altas doses, mas a maioria das pesquisas indica
que doses de 3-6 g/dia de óleo de peixe não afetam significativamente o status anticoaguante de
pacientes em uso de varfarina → MONITORAR!
38
Conduta Nutricional na Endometriose
• INGESTÃO DE FITOESTROGÊNIOS
39
Conduta Nutricional na Endometriose
40
Conduta Nutricional na Endometriose
• VITAMINA D
1,25-di-hidroxivitamina D pode ser produzida localmente, No endométrio, a forma ativa da vitamina D ↓ a síntese de
desempenhando um papel autócrino e parácrino no foco ou IL-6, TNF20 e prostaglandinas, suprimindo a expressão da
na lesão da endometriose COX-2
VITAMINA D
Pacientes tinham que estar com boa saúde e não tomar medicamentos, incluindo cálcio,
vitamina D e contraceptivos orais.
Vitamina D
reduz a síntese
Resultados: ↓ significativa da dor no grupo da vitamina D em comparação com o grupo do
placebo (P<0,001) durante os 2 meses de duração do estudo.
de PGs!
A resposta foi maior nas pacientes que relataram pior gravidade da dor no
o início do estudo (p<0.001).
Não foi registrado uso de AINEs no grupo vit D em 1 e 2 meses, enquanto 40% no grupo
placebo tomou AINEs pelo menos uma vez (P = 0,003). 42
Conduta Nutricional na Endometriose
• VITAMINA D - ATENÇÃO!!!
• FONTES ALIMENTARES
ORIENTAR PACIENTE QUANTO EXPOSIÇÃO
AO SOL, não apenas a suplementação Peixes gordurosos (salmão, cavala, sardinha) e
óleo de fígado de bacalhau
45
Conduta Nutricional na Endometriose
• GENGIBRE
47
NA PRÁTICA COM A PACIENTE!
48
Conduta Nutricional na Endometriose
CHÁ VERDE
Ingestão de chá verde (<1 vez/semana, 1-6 vezes por semana ou mais de 7
vezes por semana).
N-ACETILCISTEÍNA
• SUPLEMENTAÇÃO DE N-ACETILCISTEÍNA
53
• MIODESIN™
Composto extraído de plantas amazônica, como a Contribui para o tratamento de miomas uterinos e
Uncaria tomentosa (unha-de-gato) endometriose
Gestrinona Fagron 5 mg
Pentravan® qsp 1 g
Posologia: Aplicar 1g via vaginal (aplicador vaginal), 2 vezes por semana,
alternando com Miodesin™. Manter pelo tempo determinado pelo médico.
Exclusividade médica
ou farmacêutica
Miodesin™ 500 mg
HygroCaps™ qsp 1 un Nutricionistas podem
realizar prescrição
Posologia: Ingerir 1 cápsula ao dia. Manter pelo tempo determinado pelo
médico ou nutricionista. 57
• OPÇÃO DE TRATAMENTO COM SUPLEMENTAÇÃO DE MIODESIN™ V.O
Prescrição por
nutricionistas, médicos
e farmacêuticos
58
Manejo Dietético no MU
• XENOESTRÓGENOS
✓ Possui o potencial de interromper a função estrogênica normal.
✓ Disruptores endócrinos: “Substância química exógena, ou mistura de substâncias químicas, que pode
interferir em qualquer aspecto da ação hormonal. Esses produtos químicos podem se ligar aos
receptores endócrinos do corpo para ativar, bloquear ou alterar a síntese e degradação de
hormônios naturais por uma infinidade de mecanismos que resultam em sinais hormonais “falsos”
ou anormais que podem aumentar ou inibir o funcionamento endócrino normal”.
NA PRÁTICA:
1) Pacientes com endometriose devem ser aconselhados sobre embalagens plásticas.
2) Ter no ambiente de trabalho sua própria xícara para consumo de bebidas quentes.
3) Não armazenar alimentos quentes em recipientes de plástico.
59
4) Água de boa qualidade.
RECAPTULANDO INTERVENÇÃO DIETÉTICA NA ENDOMETRIOSE!
Provérbios 22:29
Danielle Rocha
61
Referências
1) Trabert B, Peters U, De Roos AJ, Scholes D, Holt VL. Diet and risk of endometriosis in a population-based case-control study. Br J Nutr. 2011;105(3):459-467.
2) He Y, Zeng Q, Dong S, Qin L, Li G, et al.: Associations between uterine fibroids and lifestyles including diet, physical activity and stress: a casecontrol study in China. J Clin Nutr 222,
109–117, 2013.
3) Chachay VS, Kirkpatrick CM, Hickman IJ, Ferguson M, Prins JB, Martin JH. Resveratrol--pills to replace a healthy diet?. Br J Clin Pharmacol. 2011;72(1):27-38.
4) Halpern G, Schor E, Kopelman A. Nutritional aspects related to endometriosis. Rev Assoc Med Bras (1992). 2015;61(6):519-523.
5) C.A. MARTIN et al. Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Rev. Nutr., Campinas, 19(6):761-770, nov./dez., 2006.
6) Bender NK, Kraynak MA, Chiquette E, Linn WD, Clark GM, Bussey HI. Effects of marine fsh oils on the anticoagulation status of patients receiving chronic warfarin therapy. J Thromb
Thrombolysis 1998;5:257-61.
7) Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein, and amino acids (macronutrients).
Washington, DC: National Academy Press; 2005.
8) Netsu S, Konno R, Odagiri K, Soma M, Fujiwara H, Suzuki M. Oral eicosapentaenoic acid supplementation as possible therapy for endometriosis. Fertil Steril. 2008;90(4 Suppl):1496-
1502.
9) Mier-Cabrera J, Aburto-Soto T, Burrola-Méndez S, et al. Women with endometriosis improved their peripheral antioxidant markers after the application of a high antioxidant
diet. Reprod Biol Endocrinol. 2009;7:54.
10) Lasco A, Catalano A, Benvenga S. Improvement of primary dysmenorrhea caused by a single oral dose of vitamin D: results of a randomized, double-blind, placebo-controlled
study. Arch Intern Med. 2012;172(4):366-367.
11) Vimaleswaran KS, Berry DJ, Lu C, Tikkanen E, Pilz S, et al.: Causal relationship between obesity and vitamin D status: bidirectional Mendelian randomization analysis of multiple
cohorts. PLoS Med 10(2), e1001383, 2013.
12) Ozgoli G, Goli M, Moattar F. Comparison of effects of ginger, mefenamic acid, and ibuprofen on pain in women with primary dysmenorrhea. J Altern Complement Med.
2009;15(2):129-132.
13) Porpora MG, Brunelli R, Costa G, et al. A promise in the treatment of endometriosis: an observational cohort study on ovarian endometrioma reduction by N-acetylcysteine. Evid
Based Complement Alternat Med. 2013;2013:240702.
14) Puri Farma Informe Técnico NAC. Disponível em: http://www.purifarma.com.br/Arquivos/Produto/N%20ACETIL%20L%20CISTEINA_Nova%20Literatura.pdf
15) Fagron Informe Técnico Miodesin®. Disponível em: https://br.fagron.com/sites/default/files/miodesin_folder_mt_fagronbrasil.pdf
16) Instrução Normativa - IN Nº 28, de 26 de Julho de 2018. Ministério da Saúde – MS, Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3898888/IN_28_2018_.pdf/84235aa6-978d-4240-bc02-1080a0d2cbfd
17) Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2001. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/
18) Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Washington, DC: National Academy Press, 2010. Disponível em:
https://ods.od.nih.gov/
19) Dietary Reference Intakes (DRIs): Tolerable Upper Intake Levels, Elements. Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 1998.
20) Bernardino MJ, Souza VM. A farmacologia do suplemento: Desvendando a prescrição de suplementos e fitoterápicos na prática de nutrição. São Paulo: Pharmabooks, 2010. 62
21) Endometriosis. Disponível em: www.mayoclinic.org/diseases-conditions/endometriosis/diagnosis-treatment/drc-20354661