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1 - CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E LEGISLAÇÃO BÁSICA EM NUTRIÇÃO
ESPORTIVA
Com tudo isso pode se ressaltar que historicamente caminhamos a passos muito
lentos no desenvolvimento e presença do publico feminino no contexto esportivo.
Porém, não podemos deixar de reafirmar a importância desse Decreto lei no sentido
de organizar o esporte brasileiro. As entidades públicas se organizaram tardiamente,
antes foram secretarias, ministérios dos desportos, ministério extraordinário do
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esporte e enfim chegamos ao Ministério do Esporte, isso de certa forma implicou
diretamente no desenvolvimento do esporte no Brasil, na resposta de investimento
no atleta. Conseqüentemente, a atuação dos profissionais de saúde que merecem
destaque no cuidado do atleta também foi introduzida de forma lenta e gradativa o
que impactou na história do nutricionista esportivo no Brasil.
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demanda e do consumo e promovendo recuperação, hidratação, composição
corporal adequada, e manutenção da saúde. O profissional nutricionista passa a ter
um acesso facilitado nas equipes técnicas de esportes amadores e de elite. O
profissional começa atuar diretamente com o técnico, preparador físico e outros
indivíduos envolvidos para otimização de desempenho e da saúde do atleta.
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2 - LEGISLAÇÃO EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA E CONCEITOS BÁSICOS
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1.6. Estabelecer estratégias de reposição hídrica e energética antes,
durante e após a prática de exercícios e participação em eventos
competitivos.
Já o atleta implica competir, ganhar e ter seu destaque merecido no esporte a qual
se dedica a fazer sua carreira, e por trás de tudo isso espera-se que a nutrição
esportiva o forneça energia para o exercício, mantenha abastecido seus estoques de
glicogênio muscular, restaure o glicogênio hepático, mantenha ou adéqüe seu peso
a necessidade da competição, evite a perda de massa magra, previna fome e
desconforto gastrintestinal, adéqüe a necessidade com a realidade da hidratação,
mantenha os princípios éticos de decisão na prescrição alimentar atendendo aos
hábitos alimentares individuais e tudo isso com um olhar único, o da individualidade
que todos possuem, a individualidade bioquímica.
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Fato notório do bom resultado do profissional nutricionista e a equipe multidisciplinar
do atleta é que ele tenha em seus campeonatos o brilho da vitória. E muitas vezes
indiretamente quanto a nutrição esportiva espera se que o atleta não tenha dores
musculares constantes, não apresente fadiga crônica, mantenha a composição
corporal. Alterações negativas sobre esses aspectos sempre será resultado de
queda de rendimento e provavelmente seu cliente irá culpa lo do resultado.
Foi apresentado até o momento termos como exercício e atividade física e não os
conceituamos, portanto vamos nos ater a dois momentos desse conceito. Em 2002,
em sua obra Robert A. Robergs e Scott O. Roberts definiu exercício como termo
usado parra indicar atividade que é executada com o objetivo de melhorar, manter
ou expressar algum tipo de aptidão física e por outro lado a atividade física diz
respeito à atividade realizada pelo corpo com objetivos diferentes do
desenvolvimento específico de aptidão física. Com esse conceito chegamos a um
novo questionamento: então, portanto, o que seria o treinamento? O treinamento
nada mais é que o uso repetido do exercício físico com ênfase em aprimorar a
aptidão física.
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3 - FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADO A NUTRIÇÃO ESPORTIVA, SINAIS E
SINTOMAS DE DESEQUILÍBRIOS E OS COMPROMETIMENTOS NO ESTADO DE
SAÚDE DO ATLETA
Outros conceitos de aptidão física também podem ser abordados aqui, por exemplo,
President’s Council on Physical Fitness and Sport, registra que aptidão física “é a
capacidade de executar as tarefas diárias com vigor e agilidade sem fadiga
excessiva e energia abundante para usufruir as atividades das horas de lazer e
atender as emergências imprevistas”. A U.S. Centers for Disease Control and
Prevention, descreve a aptidão física como sendo “um conjunto de atributos que as
pessoas possuem ou adquirem e que se relaciona com a capacidade de executar
atividade física.” E por fim um dos conceitos mais significativos para compreensão
do estudo, American College of Sports Medicine, que diz: “é a capacidade de
executar níveis moderados a vigorosos de atividade física sem fadiga excessiva e a
capacidade de manter essa habilidade por toda a vida.”
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física que muitas vezes vai estar proporcional aos tipos de músculos utilizados no
exercício, ou a duração ou a força envolvida.
Cada esporte vai exigir um grupo especifico de aptidões o que define o processo de
sucesso do atleta. Quando bem evoluído em aptidões especificas do tipo que o
esporte exige esse individuo com certeza irá se destacar fazendo assim uma
carreira sólida e de sucesso.
Para MOREIRA, C. D. et al, 2017 e Robergs, Robert A. and Roberts, Scott O., 2002,
a aptidão é retratada em seus sete componentes citados e agora vamos conceitua
los. A força muscular é definida como a capacidade dos músculos em produzir força
durante as contrações. Essa aptidão é fundamental para o atleta em musculação,
conhecido como fisiculturista. Quanto a potência muscular, o conceito apresenta
como capacidade dos músculos em produzir força durante as contrações rápidas.
Outra aptidão de estudo que gera um impacto real em resultados para o atleta de
basquete é a agilidade. A agilidade consiste na capacidade de mudar de direção
rapidamente durante o movimento.
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Em uma avaliação percebemos que varias aptidões são clássicas em esportes
coletivos e outras em esportes individuais.
As adaptações são respostas fisiológicas que nosso corpo sofre diante das
demandas exigidas pelos exercícios. Portanto, todos os fenômenos que acontecem
no organismo com o intuito de suprir as demandas impostas pelo exercício físico são
denominados adaptação e que pode ser classificada como aguda ou crônica. As
agudas são respostas imediatas ao exercício, as crônicas são adaptações
adquiridas ao longo de um curso de treino e que expressam uma melhor adaptação
do individuo ao movimento.
O treinamento de força compete aos exercícios de força, que tem como ênfase
realizar contrações musculares contra uma carga, e que habitualmente são na forma
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de pesos externos como, por exemplo, o utilizado nas atividades de levantamento de
peso.
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O treinamento sempre irá implicar na capacidade de aumentar o desempenho e
conseqüentemente a tolerância ao exercício. As adaptações crônicas citadas nesse
mesmo texto acima podem ser atingidas com o principio da sobrecarga, ou seja, que
o indivíduo tem seu treino baseado no limiar de estimulação no treinamento. Esses
estímulos serão atingidos diante de vários fatores como intensidade do exercício,
duração, freqüência, tempo de recuperação, tipo de exercício, nível inicial de
aptidão.
Essa relação irá impactar diretamente as fibras musculares, e é notório perceber que
o comportamento fisiológico das fibras é sempre correspondente ao tipo de exercício
praticado. As fibras de contração lenta, também denominadas tipo I, são fibras
adaptadas a respiração aeróbica e resistentes a fadiga, já as fibras do tipo II A e B,
são de contração rápida, ligadas ao metabolismo anaeróbico. Com treinamento de
força ocorre a passagem de fibras tipo IIb para IIa, o que representa o aumento da
capacidade oxidativa. Essas fibras são melhores adaptadas ao exercício e não se
sabe ao certo o quanto aumenta a força.
Diante do exposto podemos analisar as intercorrências que podem ser sofridas pelo
atleta diante da evolução de um treino. São elas a fadiga, incapacidade de manter a
potência ou força durante contrações musculares repetidas, a lesão muscular,
microtrauma adaptativo, conseqüência de uma progressão normal associada com o
treinamento, e são partes iguais no restabelecimento e finalmente a reparação
muscular.
A fadiga também pode ser denominada como uma fraqueza progressiva com a
redução e perda da capacidade de contração de uso prolongado. As causas da
fadiga são alterções no pH, temperatura, mudanças do fluxo sanguineo, sobrecarga
de produtos no metabolismo, acúmulo de lactato, utilização e ressíntese de
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fosfocreatina, perda de íons de ca2+, lesão muscular, estresse oxidativo e as
reações bioquimicas estabelecidas entre íons intra e extra celulares.
Atletas que apresentam fadiga retratam em seu quadro clínico após avaliação um
aumento significativo de triptofano livre no sangue durante a prática de exercícios de
longa duração extenuante para o indivíduo. Triptofano é o grande precursor do
neurotransmissor serotonina. Portanto esse aumento da 5-hidroxitriptamina; 5-HT
(serontonina), pode provocar no atleta ou mesmo o praticante de atividade física um
nível de desatenção considerável, sonolência e mal estar.
Além da serotonina, a dopamina nesse tipo de caso, vai ser encontrada em menor
concentração, e a sua falta desenvolve no atleta a falta de equilíbrio, redução da
velocidade e uma falta de coordenação motora.
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Bom falar de fadiga nos leva a outras relações intensas, provocantes no aspecto do
saber, pois o profissional nutricionista além de se atentar a nutrição voltada para
proteger o atleta de desencadear uma fadiga, ele precisa ter uma visão ampliada
para cuidar com critério das queixas de uma dor muscular tardia e também da
nutrição do atleta ou do praticante de atividade física que apresente uma lesão
muscular.
Quando se aborda o tema lesão muscular, é valoroso reforçar que uma recuperação
de tecido muscular pode levar até duas semanas. O tempo de recuperação está
associado a infiltração celular e ao acúmulo de moléculas inflamatórias. E os
grandes motivos para a presença da lesão estão associados ao desempenho
muscular realizado em alta intensidade ou por períodos de tempo inapropriados. A
consequencia de uma lesão pode se expressar no músculo impactado na redução
da sua força máxima, temperatura corporal, inchaço e rigidez muscular, redução na
velocidade de encurtamento muscular e alteração no cumprimento muscular ideal.
A dor muscular tardia não escolhe o individuo, afeta a quase todo tipo de praticante
de atividade física, em todas as idades e muitas vezes podem ocorrer em atividades
de pequeno esforço. A dor e rigidez muscular é característica desse processo, é
desencadeada por uma seqüência de alterações bioquímicas após o dano muscular
e não apenas por um dano isolado.
Diante de todas as alterações e impactos que o atleta pode sofrer em sua fisiologia e
com conseqüente comprometimento em seu desempenho, precisamos trabalhar em
prol de uma nutrição que enfatize os bons aspectos nutricionais e otimize a carreira
do atleta ou a qualidade de vida que o praticante de atividade física busca atingir.
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4 - CONSIDERAÇÕES EM AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA NUTRIÇÃO
ESPORTIVA
Para um atleta é importante que o nutricionista avalie o que ele pretende atender
com sua prescrição. Portanto, entender da modalidade esportiva, respeitar as
características individuais, lembrar que um atleta de esporte coletivo apresenta
impactos importantes na definição de uma prescrição como o posicionamento na
equipe e, além disso, avaliar as demandas dos momentos de treinos, viagens,
mudanças climáticas que podem impactar na nutrição desse indivíduo.
A atividade física executada seja pelo atleta ou praticante de atividade física sempre
corresponderá à utilização de algum tipo de substrato energético obtido através da
alimentação, que passa por transformações químicas no processo digestivo,
absortivo e metabólico gerando como resultado do processo completo de todos os
sistemas envolvidos a geração de energia. Entre os substratos energéticos que são
estocados no organismo (energia química) e posteriormente disponibilizados como
substrato para o trabalho muscular (energia mecânica), destacam-se os nutrientes
carboidratos e as gorduras.
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nutricionais adequadas e em condições ideais de trabalho mecânico, os músculos
são capazes de transformar 25% da energia mobilizada em trabalho e os 75%
restantes serão dissipados em forma de calor.
Para entender como esse processo metabólico acontece precisamos voltar nos
princípios da bioquímica em nutrição e compreender os processos de transformação
de energia. A energia química estocada para utilização durante o trabalho muscular
pode vir praticamente de três vias.
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em um curto espaço de tempo, com baixa quantidade total de trabalho em duração
prolongada.
Por utilizar o oxigênio, esse sistema pode ser denominado como sistema ilimitado, e
quando pensamos em potencia será mais eficiente porque, nesse sistema temos a
produção de 18 vezes mais ATP do que o metabolismo anaeróbico lático.
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E para isso acontecer um dos aspectos fundamentais do nutricionista é
compreender como manter essa organela com saúde. Um dos valoros resultados
podem vir com a disponibilidade adequada de micronutrientes que muitas vezes são
co-fatores (micronutrientes e coadjuvantes nutricionais) fundamentais de processos.
Têm-se a disposição vias metabólicas que fornecem com sabedoria substratos para
serem utilizados em momentos propícios, vale ressaltar que o impacto da nutrição
também irá compor a resposta e o resultado desse atleta ou desportista.
Nesse contexto podemos abordar uma questão de interesse e que vai de encontro
ao trabalho do profissional nutricionista: o déficit de oxigênio e o debito de oxigênio
ou também conhecido como excesso de consumo de oxigênio pós-exercício (EPOC).
Em uma breve abordagem do conceito dos termos expostos podemos dizer que o
déficit de oxigênio, nada mais é que a quantidade de O2 que falta para suprir o
metabolismo, durante o período em ocorre os ajustes, para a atividade física nos
momentos de transições.
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temperatura corporal elevada pode inibir a fome, o que é um fator descompensatório
pós treino ou competição para o atleta.
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5 - A IMPORTÂNCIA DO EQUILÍBRIO NUTRICIONAL/ A IMPORTÂNCIA DO
EQUILÍBRIO NUTRICIONAL E A UTILIZAÇÃO DOS ALIMENTOS COMO FONTE
DE OTIMIZAÇÃO
Diante disso o estudo chegou a seguinte conclusão: indivíduos que não praticam
atividade física, classificados como sedentários alto risco de mortalidade e esse
risco irá reduzir a medida que o mesmo se propõe a pratica de atividade física.
Esses dados vão levar você a refletir em que condições o excesso pode ser
causador de problemas de saúde no atleta ou no praticante de atividade física.
Mediante essa argumentação nesse momento cabe introduzirmos a discussão de
dois conceitos o overtraining e o overreaching.
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overreaching de forma intencional, mesmo entendendo as conseqüências de um
menor rendimento, menor performance adotando um descanso ou diminuindo a
sobrecarga de treinamento, considerando a possibilidade de aumento do rendimento
esportivo desse atleta. Esse tipo de técnica é considerado muito perigoso e
arriscado sendo empregado apenas para atletas de elite.
Mesmo com esse conhecimento devemos entender que esse não é um padrão
adequado de trabalho para melhora de rendimento ou melhor performance, uma vez
que o overreaching tem como definição um acumulo de treinamento ou não (por falta
de recuperação adequada) que implica na redução do desempenho em curto
período, seja dias ou semanas.
Não podemos deixar de ter um olhar severo de cuidado sobre esses aspectos. Tudo
pode impactar definitivamente em resultados. É muito importante o descanso e a
recuperação na periodização de um treinamento. Outros ponto fundamental que
estar suscetível ao overtraining e o overreaching é um individual e não existe uma
regra, e o que coloca fatores de dificuldade para atentar a esse momento é que nem
sempre o atleta se afeta como um todo.
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Gráfico 01 – Atividade física x risco de mortalidade. Fonte: Hannah Arem et al. JAMA Intern hed on
line, 06 de abril de 2015. Adaptado por: prof. Dr. Fabrício Assini, Diretor de Conteúdo, farmacêutico
responsável.
Esse tipo de ferramenta é de grande valia para o profissional nutricionista uma vez
que é capaz de impactar na forma de conduzir sua prescrição otimizando um dos
meios de promover novamente a saúde ou prevenir danos no atleta.
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Tabela 01- Desequilíbrios nutricionais Fonte de pesquisa: Paschoal V., et al. Nutrição Clínica
Funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo Valeira Paschoal Editora LTDA, 2007.
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Ta
bela 02- Desequilíbrios nutricionais Fonte de pesquisa: Paschoal V., et al. Nutrição Clínica Funcional:
dos princípios à prática clínica. São Paulo Valeira Paschoal Editora LTDA, 2007.
Tabela 03- Desequilíbrios nutricionais Fonte de pesquisa: Paschoal V., et al. Nutrição Clínica
Funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo Valeira Paschoal Editora LTDA, 2007.
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Tabela 04- Desequilíbrios nutricionais Fonte de pesquisa: Paschoal V., et al. Nutrição Clínica
Funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo Valeira Paschoal Editora LTDA, 2007.
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6 - A COMPOSIÇÃO CORPORAL
Mas vale ressaltar que indivíduos fisicamente ativos sempre irão apresentar um
conteúdo mineral ósseo maior, uma densidade óssea também maior e um aumento
de massa muscular esquelética.
Para avaliação precisamos entender quem é o nosso cliente, pois sugere-se que as
equações de predição para atletas, possuem características que limitam os dados, e
portanto ideal termos metodologias eficazes para cada tipo de atleta ou desportista.
O ideal para uma boa avaliação é sempre utilizar o modelo de dois componentes
avaliadores para termos a certeza de onde estamos trabalhando e como estamos
evoluindo no cuidado com o atleta e o praticante de atividade física.
Dentro dos modelos mais comumente utilizados pelo profissional nutricionista temos:
dobras cutâneas, impedância bioelétrica, interactância de infravermelho e
antropometria.
O peso competitivo para um atleta ele deve estar baseado na atual massa livre de
gordura e no nível de % .gordura corporal desejado. Por exemplo, atletas mulheres
em balé, mantêm uma média de 13-20% de gordural corporal, e homens 8-14% de
gordura corporal. G.C. No fisioculturismo, mulheres apresentam 09 -13% de gordura
corporal, enquanto que homens 06 – 09% de gordura corporal.
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A metodologia a ser utilizada deve avaliada em conjunto com uma equipe
multidisciplinar no esporte: o educador físico, treinador, nutricionista do esporte e
médico do esporte, isso permitirá uma resposta maior, melhores resultados.
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7 - UTILIZAÇÃO DOS ALIMENTOS COMO FONTE DE OTIMIZAÇÃO NA
NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Para que um alimento seja utilizado em sua integra pelo corpo do atleta ou
desportista e otimize ao máximo a sua nutrição precisamos tratar de um tema
anterior aos alimentos que podem auxiliar esse indivíduo.
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Paschoal, Valéria Tratado de nutrição esportiva funcional/Valéria Paschoal, Andréia Naves. -1. ed. –
São Paulo : Roca, 2014
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Paschoal, Valéria Tratado de nutrição esportiva funcional/Valéria Paschoal, Andréia Naves. -1. ed. –
São Paulo : Roca, 2014
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mucopolissacarídeos de membranas de bactérias gram-negativas e é sugerida como
indicador de processo inflamatório no intestino.
O esquema abaixo deixa clara a composição dos alimentos em função de sua fonte
de nutrientes de interesse. Esse conhecimento nos habilita a definirmos o que
melhor orientar nosso cliente.
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Figura 01: fonte de pesquisa do material didático;
Cada alimento possui propriedades que podem ser úteis na prescrição para o atleta
ou praticante de atividade física.
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glicosinolatos. O indol-3-carbinol também presente nesses alimentos é capaz de
diminuir estrógeno na circulação sanguínea, mantendo o nível normal do hormônio.
O azeite ótima fonte de ômegas, em especial Omega 9, tem como função ações
antiterogênica, hipotensora, anticancerígena, imunológica e benéfica sobre o
aparelho digestivo.
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O Timing Nutricional ou Nutrient timing, refere-se a combinação de nutrientes
essenciais aliados a sessão de exercícios, principalmente carboidratos e proteína,
como por exemplo o famoso comer antes, durante e após o treino que é onde
supostamente ocorre a janela anabólica ou janela de oportunidades.
No pré treino do atleta precisamos nos atentar a alguns nutrientes primordiais, são
eles os carboidratos, a cafeína, o bicarbonato de sódio, nitrato, creatina e beta
alanina.
Durante o treino a ênfase na nutrição perpassa pelo carboidrato com uma orientação
de uso a cada 60 minutos de treino ou competição.
Outro fator de interesse são os alimentos de baixo índice glicêmico, que devem ter
maior oferta de energia em exercícios onde não se é possível consumir o
carboidrato durante o evento.
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apresentaram reduções no cortisol, IL-10 e leucócitos totais e aumentos na glicose,
insulina.
Figura 02- Fonte: Nieman DC, Gillitt ND, Henson DA, Sha W, Shanely RA, Knab AM, Cialdella-Kam L,
Jin F.PLoS One. Bananas as an energy source during exercise: a metabolomics approach. 2012;
7(5):e37479. Epub 2012 May 17.
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No caso do uso do bicarbonato de sódio ele tem a função de ser um tamponante no
caso da produção de lactato, proporcionando resistência e redução da dor muscular.
A prescrição devida, ou melhor, denominada ideal deve ser 90 minutos utilizados de
1 a 3 horas, proporcionando o aumento do pH antes, durante e depois da
competição. A dose recomendada é de 0,15 a 0,30 g/kg de peso. Doses menores
por períodos mais longos, orienta-se o uso por um período de 6 dias por exemplo,
que também registra resultados. Ou então podemos iniciar a suplementação dois
dias antes do evento.
No caso da cafeína ela é uma substância bem absorvida por via oral, através do
trato gastrointestinal, com 100% de biodisponibilidade. Sua atuação em nível
fisiológico é alcançada entre 15 a 45 minutos após sua ingestão com efeito máximo
entre 30 a 60 minutos no Sistema Nervoso Central e pico plasmático máximo entre
30 a 120 minutos. Ela é estudada pelo seu efeito em melhora da performance
promovendo economia de glicogênio muscular em atividades de endurance,
estímulo à contração Muscular e atividades de alta intensidade e longa duração.
Além disso, alguns estudos retratam a cafeína com efeito termogênico.
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TT
Tabela 06 – Fonte: J Exerc Nutrition Biochem. 2016;20(4):001-012,
A ingestão de proteína deve ser igualmente distribuída a cada 3-4h durante o dia.
Quantidade de 20g/ refeição ou 0,3g/kg de peso /refeição. O momento adequado
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para a ingestão de proteína é individual. Os benefícios pré e pós treino são
comprovados, contudo, o efeito anabólico do exercício é prolongado até 24h
É possível para indivíduos fisicamente ativos obter a ingestão diária de proteína por
meio da ingestão alimentar, contudo a suplementação é uma forma prática para
garantir a quantidade e qualidade adequada de proteína, particularmente em atletas
que possuem alto volume de treinamento.
A creatina passa a ser uma ótima fonte protéica porque um músculo que melhora
seu estoque de creatina é capaz de estocar mais glicogênio após 3 dias de
depleção. Esse aumento no 3º dia de glicogênio pode ser devido a capacidade da
creatina em induzir o aumento do volume celular que estimula a síntese de
glicogênio.
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8 - PRESCRIÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO NA NUTRIÇÃO ESPORTIVA
A disbiose intestinal
Em um outro momento foi apresentada a necessidade de conduzir o corpo do atleta
ou praticante de atividade física a um equilíbrio tal que proporcionasse um processo
digestorio completo e com um portal de entrada saudável para uma boa absorção de
nutrientes em sua forma plena. Tratamos do tema disbiose e agora é o momento de
falarmos como tratar nosso intestino.
Para o tratamento da disbiose precisamos de três princípios básicos, reparar as
células intestinais, reinocular nos bactérias de interesse para a saúde do cliente e
por fim manter essas bactérias em crescimento e nível adequado com bons
prebióticos e uma alimentação adequada.
E para isso tratamos a reparação intestinal com um aminoácido importância
fundamental para os enterócitos denominada glutamina.
A glutamina é o aminoácido mais abundante no organismo, é combustível para as
células do sistema imunológico e pode servir como fonte de energia extra em
situações de exercício intenso onde demanda energia aumentada.
A limitação da glutamina se encontra justamente por ser um aminoácido de consumo
funcional pelas células intestinais. Sua vantagem é que os efeitos adversos são bem
incomuns. A dose usual deve ser ministrada de 5 a 20 gramas.
No protocolo básico utilizado Protocolo base utilizado, deve –se oferecer ao paciente
que apresente a disbiose 5 gramas de glutamina, e manter essa prescrição para 30
dias. A glutamina sempre será oferecida antes do probiótico e de preferência será
utilizada durante sete dias sem nenhum outro nutriente. Seu deve estar centrado no
período noturno de preferência. A glutamina tem como principal função nesse
momento reparar as estruturas celulares das células intestinais.
O segundo passo nesse cuidado será a introdução de novas e boas bactérias, será
feita reinoculação de bactérias que sejam específicos para o cliente que está sendo
atendido. O probiotico de bom interesse sempre deve conter igual ou mais de três
cepas de microorganismos. E para introduzir deve se esperar sete dias de uso da
glutamina com um aspecto de segurança para o bom uso e resultado.
E diante disso uma das propostas para realizar esse tamponamento é a utilização
bicarbonato de sódio.
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A ingestão de bicarbonato de sódio aumenta a concentração extracelular de íons
bicarbonato, elevando o pH sanguíneo, tamponando a acidez das células
musculares e retardando a fadiga.
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Melhora a secreção da insulina, protege a célula beta do pâncreas de danos
oxidativos e inibe agregação plaquetária.
No atleta vai otimizar a função mitocondrial, sendo assim também com o praticante
de atividade física. A suplementação é encontrada na literatura de duas formas,
1000 mg/ dia ou duas doses de 500 mg/ dia.
BCAA – BCAA é a sigla para branched-chain amino acids, que em português significa
aminoácidos de cadeia ramificada. O BCAA é composto por 3 dos 9 aminoácidos essências.
São considerados aminoácidos essenciais os que não são adquiridos de forma endógena
apenas exógena, ou seja, pela alimentação, a dieta ou suplementação alimentar.
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Taurina- O aminoácido sulfuroso Taurina, também conhecido como TAU é o
aminoácido livre com maior concentração no músculo cardíaco, esquelético, nervos
e outros órgãos. Tem funções bioquímicas, metabólicas, fisiológicas no músculo
esquelético. A taurina tem efeitos que estabilizam as membranas celulares, ela é
reguladora do equilíbrio de Ca+2, e enfim tem uma importante função regulatória nas
doenças cardiovasculares e nas doenças cerebrovasculares (TANG, 2000).
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9 - PRESCRIÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO, HIDRATAÇÃO E GASTO
ENERGÉTICO NA NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Em atividades com menos de uma hora, a reposição de água não precisa conter
sódio e carboidratos também não são orientados nas bebidas. Atividades com
duração entre uma e três horas são realizados geralmente entre 60 e 90% do
consumo máximo de oxigênio, nesse caso deve ocorrer reposição hídrica e do
substrato energético, evitando assim a hiponatremia. Se o evento tem mais de três
horas de duração, a intensidade de esforço situa-se entre 30 e 70% do consumo
máximo de oxigênio e portanto devemos fazer reposição hídrica, energia, eletrólitos,
principalmente sódio.
Em atividades de longa duração, mais de três horas, a ingestão deverá ser de 300 a
500ml de água antes da prova e de 500 a 1.000ml por hora de atividade.
O volume a ser ingerido varia conforme a taxa de sudorese, que pode variar de 500
a 2.000ml/h. A reposição de carboidrato, apenas para atividades intensas, entre 30 e
60g de glicose por hora de atividade e contínuas com mais de uma hora de duração.
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Recomenda-se a reposição de 50g de glicose nas primeiras duas horas após a
atividade, para que se promova a ressíntese de glicogênio muscular e hepático.
Tabela 07 Exercícios físicos de acordo com os níveis de estresse térmico. Fonte: Rev Bras Med
Esporte – Vol. 16, No 2 – Mar/Abr, 2010
Outras formas de evoluir o calculo do gasto energético são tratadas por diversos
autores.
Quadro 01- Equações de estimativa de energia para homens e mulheres adultos segundo DRIs
Fonte: Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 11. n. 66. p.788-794. Nov./Dez. 2017.
O MET é uma outra metodologia para o cálculo de energia para o atleta. Met é a
abreviação de METABOLIC EQUIVALENTE TASK, OU EQUIVALENTE
METABÓLICO DA TAREFA, é considerado a unidade de calculo de energia
especifica para atleta. Esse método é utilizado para atletas. Expressa a a elevação
do metabolismo em repouso. Dessa forma, o método estima o gasto energético de
atividades físicas a partir do número de vezes em que foi aumentado (múltiplo) o
consumo de oxigênio em comparação ao repouso. O valor de 1 MET representa a
taxa média do consumo de oxigênio em repouso, o qual é expresso pelo valor
relativo de 3,5 mL de oxigênio por quilograma de massa corporal por minuto (3,5
mL/kg/min) ou pelo valor aproximado de 1 kcal/kg/h (Costa, A.A.A et al, 2017 apud
Crisp, Verlengia e Oliveira, 2014).
Formula:
Exemplo:
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Quadro 02- MET Fonte: Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 11. n. 66.
p.788-794. Nov./Dez. 2017.
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10 - ESTRATÉGIAS EM NUTRIÇÃO ESPORTIVA
Medir a intensidade do esforço enquanto pratica atividades físicas pode ajudar não
apenas a controlar o ritmo durante o exercício, mas também a planejar os treinos de
forma mais eficaz. Isso pode ser feito com a chamada Escala de Borg, uma tabela
que permite ao atleta medir seu esforço a partir da própria percepção.
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11 - SOCIEDADE INTERNACIONAL DE NUTRIÇÃO ESPORTIVA POSIÇÃO:
DIETAS E COMPOSIÇÃO CORPORAL
Declaração de posição:
Taxas mais lenta de perda de peso podem preservar melhor a massa magra (MM)
em sujeitos mais magros.
5) Uma ampla gama de abordagens dietéticas (de baixo teor de gordura a baixo teor
de carboidrato / cetogênica) tem pontos igualmente eficazes para melhorar a
composição corporal.
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Maior ingestão de proteínas (2,3-3,1 g /kg) pode ser necessário para maximizar a
retenção muscular em indivíduos magros e treinados em resistência sob condições
hipocalóricas.
9) Existe uma escassez de pesquisas sobre mulheres e idosos, bem como uma
vasta gama de permutações inexploradas de frequência de alimentação e
distribuição de macronutrientes em vários balanços energéticos combinados com
treinamento.
Modificação comportamental e de estilo de vida são estratégias que ainda são pouco
pesquisadas no gerenciamento de peso.
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Quadro 3- Estratégias nutricionais. Fonte: Aragon A.A et al International society of sports nutrition
position stand: diets and body composition Aragon et al. Journal of the International Society of Sports
Nutrition (2017)
Bom para que você tenha uma visão de como cuidar e ter tomada de decisões
segue uma orientação para você cada dia se capacitar mais com seus casos de
cuidado.
REFERÊNCIAS:
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1. Aragon A.A et al International society of sports nutrition position stand: diets
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