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O impacto da pandemia
para o profissional
nutricionista.
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O SUMÁRIO
A
como
pandemia de COVID-19 mudou a forma
nos alimentamos, positiva e
Essa normatização foi fundamental para a
validação do nosso trabalho, demonstrando a
negativamente. Se por um lado, algumas importância da nossa atuação no manejo
famílias passaram a preparar suas próprias nutricional do paciente com COVID-19, e do
refeições, fazendo melhores escolhas quanto ela pode somar para a equipe
alimentares, a grande maioria abandonou a multiprofissional.
dieta, aumentou o consumo de alimentos
Outra importante mudança ocorreu com a
ultraprocessados e usou com maior frequência
liberação das consultas on-line pelo Conselho
os aplicativos de delivery. Cabe a nós,
Federal de Nutrição (CFN), no início do ano
nutricionistas, entender o que está acontecendo,
passado. Essa flexibilização do contato por meio
acolher essas pessoas e acompanhá-las de
virtual permitiu que inúmeros nutricionistas
maneira individual, melhorando seus hábitos e,
continuassem seus atendimentos e acabou
consequentemente, sua qualidade de vida.
fortalecendo o contato dos profissionais com os
O estado nutricional sempre foi relacionado com pacientes, criando novas estratégias de
2020 foi a definição das atribuições dos atrelados ao comer emocional. Em tempos de
Terapia Intensiva (UTI), através da Resolução do nos níveis de cortisol no corpo, é quase certo que
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¹ https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_663_2020.html GO A HEAD NUTRITION | 21ªed.
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Crononutrição e as implicações
das atividades noturnas sobre a
insaturação da fadiga, estresse e
metabolismo.
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Fato interessante é que a própria obesidade e Diversos órgãos de saúde apontam a inatividade
suas doenças correlatas podem contribuir para o física como preditor independente da
desenvolvimento da fadiga e do estresse, e para mortalidade, e indicam o exercício como saída
o estabelecimento da obesidade, criando um para reversão desse quadro. No que concerne
sistema que se retroalimenta progressivamente aos trabalhadores de turnos invertidos, os efeitos
de modo a gerar malefícios ao indivíduo (Figura do exercício sobre o sono não estão
1). Isso significa que caso não sejam tomadas completamente elucidados, mas os trabalhos de
medidas preventivas, o trabalhador noturno Harma et al. (1988 a, b) apontaram que exercícios
pode estar sujeito ao longo do tempo a diversos físicos moderados foram capazes de melhorar a
fatores que contribuem para mau amplitude do sono em cerca de 5%, reduzir a
funcionamento do seu organismo, levando-os a sensação de fadiga global e a performance
apresentar sintomas de esgotamento mental e cognitiva desses sujeitos. O exercício promove
físico. todos esses efeitos através do aumento do fluxo
sanguíneo cerebral, da reatividade dos
CONCLUSÃO
receptores do cortisol ao hormônio, da síntese de
Baseado no que foi discutido neste artigo, parece fatores de crescimento ligados à neurogênese e
razoável sugerir que a atividade noturna induz neuroplasticidade (BNDF- fator neurotrófico
alterações nas funções cognitivo-afetivas e no derivado do cérebro; IGF- fator de crescimento
metabolismo, podendo contribuir para redução semelhante à insulina) e da potenciação de
da sua capacidade funcional. Dessa forma, é longa duração dos neurônios (Horne et al., 1996).
notória a necessidade de se criar estratégias
profiláticas para o aparecimento dessas Além disso, reconhecidamente o exercício induz
melhorando assim sua saúde física e mental. após o exercício, permite que as reservas lipídicas
presentes nos adipócitos sejam
diversas doenças, é a prática regular de exercícios mesmo ocorre com a gordura depositada na
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Vitamina D e
Hipertrofia Muscular
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De acordo com Lorenzeti et al., (2015), a vitamina Dessa forma, para que um músculo seja
D atua na regulação do metabolismo do cálcio, hipertrofiado, ele deve receber estímulos
agindo diretamente na saúde dos ossos. Ela adequados de treinamento, e o organismo
também participa de outros processos, como a humano deve estar em situação metabólica
síntese proteica, síntese de hormônios, resposta favorável (CORNELIAN; MOREIRA; OLIVEIRA,
imune, além de agir na renovação e regeneração 2014).
celular.
Para que ocorra a hipertrofia muscular, um
Existem receptores de vitamina D nos músculos, estresse mecânico deve ser gerado pelo
e esse micronutriente está relacionado à síntese mecanismo da contração muscular, dando sinal
protéica, melhorando a função muscular. Em para que as proteínas ativem sua síntese. Dessa
estudo, autores também relatam que a forma, um planejamento nutricional é de suma
deficiência de vitamina D reduz os níveis de importância para o processo de hipertrofia
paratormônio (PTH), o que induz o catabolismo muscular (MARQUES; LOSCHI, 2017).
muscular, podendo gerar lesões (LICHTENSTEIN
et al., 2013) Para que um corpo tenha uma melhor
capacidade de ganho de massa magra
HIPERTROFIA MUSCULAR muscular se faz necessário que, além de um
ótimo estímulo no treinamento, o indivíduo
Para tratar a respeito de hipertrofia muscular,
possua uma predisposição genética adequada,
inicialmente deve-se entender a estrutura
sendo assim para que ocorra uma melhora
esquelética do corpo humano, que é composta
significativa na aptidão física, uma alimentação
pelos ossos, músculos e tendões. As células
correta e balanceada deve ser realizada antes,
musculares são formadas por fibras que
durante e após o treinamento, pois uma
possuem um tamanho variável, podendo chegar
alimentação incoerente faz com que o
de centímetros a metros. Ao estimular uma
desempenho físico seja prejudicado, podendo
musculatura através de exercícios com cargas,
trazer malefícios à saúde (ADAM et al., 2013).
de modo a causar resistência nesse local, haverá
quadro tensional em toda a estrutura, que gerará
a hipertrofia muscular.
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podendo agir sobre os músculos, no transporte podem ser intercedidos por duas vias: uma via
de cálcio e na síntese de proteínas, sendo genômica e outra via não genômica. A primeira
pertinente também relatar que a deficiência via incide na ligação da 1,25(OH)2D a um receptor
desse micronutriente pode estar relacionada nuclear específico (VDR), que resulta em
gerando uma melhora significativa na função 1980, levando ao interesse de se realizar várias
dos músculos. Quando essa vitamina se pesquisas para tentar explicar a importância
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PRESENCIAL E ON-LINE
Ciclismo e Nutrição
para melhora do
desempenho
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no mundo, principalmente na Europa. Apresenta energia para utilização como substrato sintético
várias modalidades, como a BMX e o ciclismo de (apud WOLINSKY e HICKSON, 1996). Muitas
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muscular disponível em seus músculos e no esportivo, sendo que para otimizar a recuperação
trifosfato (ATP), responsável por gerar energia ao carboidratos esteja entre 5 e 8 g/kg de peso/dia, e
glicogênio prolongam o tempo de esforço, intensos, aumentar para até 10g/kg de peso/dia,
de carboidratos dietéticos leva a uma diminuição glicogênio muscular e/ou aumento da massa
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Assim, a refeição que antecede os treinos deve Tem sido constatada uma maior necessidade de
ser suficiente na quantidade de líquidos, para ingestão para aqueles indivíduos praticantes de
manter hidratação, pobre em gorduras e fibras, exercícios físicos, pois as proteínas contribuem
para facilitar o esvaziamento gástrico, rica em para o fornecimento de energia em exercícios de
carboidratos, para manter a glicemia e endurance, sendo, ainda, necessárias na síntese
maximizar os estoques de glicogênio, moderada proteica muscular após o exercício. Para atletas
na quantidade de proteína, e deve fazer parte do de endurance, as proteínas tem um papel
hábito alimentar (SBME, 2003). auxiliar no fornecimento de energia para a
atividade, calculando-se ser de 1,2 a 1,6g/kg de
Outra estratégia é o acréscimo de carboidratos peso a necessidade diária. (SBME, 2003).
nas bebidas. No entanto, não há consenso dessa
necessidade em atividade com duração inferior a Em um estudo, utilizando um protocolo que
60 minutos, pois acredita-se que o estoque de consistia em dois testes de ciclismo até a
glicogênio muscular seja suficiente para fornecer exaustão, o primeiro a 75% do VO2máx e o
energia, e a utilização da glicose sanguínea é segundo a 85% do VO2máx 12-15 horas após, e
mínima (apud KERKSICL et al, 2008). comparando a ingestão de carboidrato apenas
com a ingestão de uma bebida contendo
As proteínas são essenciais para o reparo
carboidrato e proteína, durante e imediatamente
muscular, decorrentes da prática esportiva.
após o exercício, os autores encontraram uma
Dependendo do tipo, intensidade e duração do
significante redução das concentrações de CK e
exercício, e, possivelmente, do sexo, existe uma
uma significante melhora do desempenho.
necessidade de aumento da proteína para
Esses achados indicam que a ingestão conjunta
reparar micro lesões musculares, como substrato
de carboidrato e proteína aumenta o tempo até
energético e eventual hipertrofia muscular.
exaustão, e reduz as lesões musculares em
(apud, CAMPOS, 2008).
exercícios de endurance prolongados. (SILVA,
2009).
Para os indivíduos sedentários recomenda-se o
consumo diário de proteínas (RDA) entre 0,8 e 1,2
g/kg de peso/dia.
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Os lipídeos são moléculas altamente energéticas, Além disso, em longo prazo, o desequilíbrio entre
fornecendo 9 kcal por cada grama ingerida. São os antioxidantes ingeridos e os radicais livres
estocados em quantidades importantes nos produzidos pelo metabolismo, pode resultar em
adipócitos e músculos, fazendo com que sejam dano de membranas, lipídeos, proteínas e ácidos
mais eficientes como estoque energético do que nucléicos. Consequentemente, pode haver
o glicogênio. Também são capazes de fornecer aceleração do processo de envelhecimento,
alto número de ATP, cerca de 147 moléculas desgastes osteoarticulares, fadiga crônica,
(apud ANDRADE, RIBEIRO e CARMO, 2006). overtraining (excesso de treinamento) e lesões
de fibras musculares. Do ponto de vista esportivo,
Para os atletas, tem prevalecido a mesma
acarreta redução da função muscular com a
recomendação nutricional destinada à
liberação de enzimas musculares, alterações
população em geral, portanto, as mesmas
histológicas, dor muscular e perda de
proporções de ácidos graxos essenciais, que são:
rendimento atlético (GRANDO et al, 2021).
10% de saturados, 10% de poliinsaturados e 10%
de monoinsaturados. (SBME, 2003).
Os efeitos do estresse oxidativo variam de acordo
com a alimentação, o estado fisiológico, a
Visando a melhora do desempenho e êxito dos
ingestão ou não de bebidas alcoólicas, a idade, a
atletas, muitos profissionais recorrem ao uso de
exposição à radiação UV e a intensidade de
recursos ergogênicos como suplementos
atividades físicas, entre outros fatores. Sobre a
nutricionais para atingir as necessidades dos
produção de radicais livres associados às práticas
nutrientes, porém, é necessário que sua
exageradas de exercícios físicos, pode-se afirmar
utilização seja feita mediante uma avaliação
que a atividade física está relacionada ao
nutricional que demonstre a real necessidade de
crescimento de radicais livres, em função do
uso, uma vez que o uso desnecessário pode
aumento significativo do volume de oxigênio
acarretar prejuízos à saúde do usuário (apud
(O2) pelos tecidos ativos.
NASCIMENTO, 2016)
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Alguns deles são produzidos pelo próprio corpo A parestesia é o efeito colateral mais
humano, e outros podem ser ingeridos na comumente reportado, e a administração da
prevenção e modulação das consequências beta-alanina em doses fracionadas ao longo do
patológicas dos radicais livres, bem como: dia ou por meio de cápsulas de lenta absorção é
vitamina E e C, zinco, selênio e os carotenoides. capaz de minimizar este efeito. Com relação à
Essas substâncias apontadas como dosagem, estudos descrevem que 3 a 6g/dia
antioxidantes têm a função primordial de durante 4 a 10 semanas parecem ser o ideal para
preservar os níveis normais do processo de o efeito ergogênico desta substância. (LAGE E
oxidação no organismo humano, bloqueando o SOUZA, 2021)
desenvolvimento dos radicais livres e impedindo,
consequentemente, os danos aos sistemas Com o intuito de investigar o efeito da
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O óxido nítrico (ON) é um composto relacionado O exercício de longa duração pode gerar um
com o aumento do fluxo sanguíneo, aumento quadro de desidratação que, assim como uma
das trocas gasosas, biogênese mitocondrial, elevada produção de suor de forma recorrente
eficiência, e fortalecimento da contração ou aguda, pode desencadear um desequilíbrio
muscular. Com objetivo de melhorar o nos eletrólitos, causando um prejuízo na
desempenho esportivo e alcançar mais qualidade do treinamento ou do rendimento em
resultados, muitos atletas fazem uso da competição. (GRANDO et al, 2021).
suplementação nutricional de suco de beterraba,
Com 1 a 2% de desidratação inicia-se o aumento
ou de outros alimentos com alta quantidade de
da temperatura corporal em até 0,4oC para cada
óxido nítrico (apud DOMINGUEZ, 2018).
percentual subsequente de desidratação. Em
torno de 3%, há uma redução importante do
Em ciclistas treinados, a suplementação com
desempenho; com 4 a 6% pode ocorrer fadiga
suco de beterraba por um período de 6 dias,
térmica; a partir de 6% existe risco de choque
diminuiu o volume de oxigênio VO²) durante o
térmico, coma e morte. (SBME, 2003)
exercício submáximo e aumentou o
desempenho em uma prova de 10km (apud
De acordo com a SBME, devemos ingerir
Cermak, Gibala, & Van Loon, 2012).
líquidos antes, durante e após o exercício. Para
garantir que o indivíduo inicie o exercício bem
Lansey et al, (2011) testaram a suplementação hidratado, recomenda-se que ele beba cerca de
aguda com suco de beterraba rica em nitrato 250 a 500ml de água duas horas antes do
comparada com o suco de beterraba com exercício. Durante o exercício recomenda-se
conteúdo depletado de nitrato em ciclistas iniciar a ingestão já nos primeiros 15 minutos e
treinados. continuar bebendo a cada 15 a 20 minutos.
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Mentol e desempenho
no esporte em altas
temperaturas.
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Esse nervo está envolvido na detecção e percepção da temperatura, e ele também é responsável por
aquela sensação de que nosso cérebro está congelando quando comemos um sorvete rapidamente.
Aprofundando um pouco mais, o mentol estimula os receptores TRPM8, um achado relativamente
recente. Os receptores TRMP8 são estimulados por baixas temperaturas e também por alguns compostos
que imitam essa faixa de temperatura, como é o caso do mentol. Então, um potencial de ação é gerado e o
“sinal frio” é transmitido ao cérebro para ser interpretado. Por esse mecanismo, o mentol atua em nível
celular, imitando temperaturas mais frias e, portanto, produz uma sensação de resfriamento.
Figura 1. Mecanismo de ação do mentol na redução da percepção de calor e diminuição da fadiga via SNC. (Autoria original)
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Influência da genética
no desempenho
esportivo.
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O exercício tem a capacidade de regular de O SUMÁRIO
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A análise genética esportiva avalia 61 variantes em
47 genes que estão relacionadas a aptidão física,
perfil esportivo, recuperação, lesão muscular e
aspectos comportamentais, que auxiliam a
elaboração de uma estratégia física e nutricional
personalizada para buscar melhores resultados no
menor espaço de tempo possível.
Suplementação de
cafeína no desempenho
de atletas de alto padrão.
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O mecanismo pelo qual se acredita que a cafeína ansiedade. O efeito da ingestão de cafeína sobre
exerça seu efeito, é através do antagonismo dos o sistema cardiovascular ainda é motivo de
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podem estar associados à sua ação durante Doses maiores de cafeína (>9 mg/kg) não
diferentes tipos de exercício físico. parecem aumentar o benefício de desempenho
e são mais propensas a aumentar o risco de
A cafeína age como estimulante no sistema
efeitos colaterais negativos, incluindo náusea,
nervoso central, mais precisamente no sistema
ansiedade, insônia e inquietação. Dores de
nervoso autônomo simpático, agindo nos
cabeça, insônia, distúrbios sensoriais, problemas
receptores de adenosina, na enzima
cardiovasculares e problemas gastrointestinais,
fosfodiesterase, canais de cálcio, nos receptores
devido à cafeína ser ácida, gerando gastrites e
GABA e canais iônicos. A sua molécula tem
úlceras no estomago. A dose letal aguda em
grande semelhança a adenosina, inibindo os
humanos foi estimada de 5 a 10 g por pessoa,
receptores de adenosina. A cafeína tem efeito
sendo administradas por via oral (CUNHA, 2013;
direto no sistema nervoso, por competir com
OLIVEIRA et al, 2017).
outro neuromodulador químico. O efeito
RELAÇÃO ENTRE A CAFEÍNA E DESEMPENHO
conhecido da adenosina é a diminuição da
ESPORTIVO
concentração de alguns neurotransmissores
como serotonina, dopamina, acetilcolina, Os efeitos ergogênicos da cafeína começaram a
adrenalina e glutamato, causando fadiga, ser difundidos pela comunidade científica a
cansaço, falta de foco, vasodilatação, redução da partir da década de 1970. Estudos evidenciaram
pressão e temperatura corporal. uma melhoria no tempo de exercício e na
quantidade de trabalho realizado em atividades
de endurance.
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Os resultados desses estudos sugerem que a Estudos apontam um relativo aumento da força
ingestão de cafeína aumentou a disponibilidade muscular, acompanhado de uma maior
de AGL para o músculo, resultando em maior resistência à fadiga muscular, após o consumo
oxidação de lipídios. A quantidade média de de cafeína. Acredita-se que esse aumento ocorra
cafeína ingerida pelos voluntários dos estudos foi em maior intensidade em decorrência da ação
de aproximadamente 5 mg/Kg de peso corporal, direta da cafeína no SNC (KALMAR E CAFARELLI,
sendo suficiente para melhorar o desempenho 1999). Com relação aos exercícios máximos e
do grupo testado (Mendes e Brito, 2007). supramáximos de curta duração, a maioria dos
estudos vem demonstrando que a ingestão de
Braga e Alves (2000) citam em seu estudo que, cafeína pode gerar, sim, uma melhoraria
na década de 1990, vários estudos significativa no desempenho desportivo dos
demonstraram melhorias no desempenho de atletas que fazem uso da cafeína (SILVA, 2003;
atletas de endurance, devido à ingestão da ALTIMARI ET AL., 2008).
cafeína. Em seu estudo, Maria e Moreira (2007)
descreveram os efeitos da cafeína sobre o No estudo de Kalmar e Cafarelli (2004), observou-
comportamento humano. Os resultados se uma redução considerável na fadiga muscular
demonstraram um aumento na capacidade de e fadiga central após ingestão de cafeína (6
alerta e redução de fadiga nos indivíduos que mg/Kg). Diante dos resultados, os pesquisadores
consumiram cafeína, com isso houve melhora sugeriram que a fadiga central parece contribuir
no desempenho nos exercícios avaliados. diretamente para a fadiga neuromuscular. O
consumo de cafeína é seguro e não são
Em alguns artigos científicos o uso da cafeína em conhecidos efeitos negativos no desempenho
exercícios físicos, de média e longa duração, físico, como ocorrência de desidratação e/ou
promovem uma melhoria na eficiência algum desequilíbrio eletrolítico, durante a
metabólica dos sistemas energéticos durante a realização de exercício físico (SOARES E
realização do exercício, contribuindo para FONSECA, 2004/05).
melhoria do desempenho. Observou-se
também que a dosagem de cafeína é A cafeína demonstrou melhorar a resistência em
determinante para essa resposta positiva, pois o 2–4%, em dezenas de estudos usando doses de
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Consequentemente, a cafeína é uma das ajudas Dessa forma, seria recomendada a realização de
ergogênicas mais proeminentes, e é usada por um trabalho interdisciplinar entre nutricionista e
atletas e indivíduos ativos em uma ampla educador físico, visando à manutenção e
variedade de esportes e atividades que promoção do bem-estar físico e mental do
envolvem resistência aeróbia. Foi demonstrado paciente/aluno, assim como a melhoria do seu
que a cafeína beneficia vários esportes de desempenho na sua respectiva modalidade
resistência, incluindo ciclismo, corrida e natação. desportiva realizada. Desde que sejam
consumidas as doses certas, que tendem a ser
A cafeína tem se mostrado consistentemente de 3 a 6 mg / kg na maioria dos estudos.
eficaz como auxílio ergogênico quando tomada
em doses moderadas (3-6 mg / kg), durante No entanto, como existem pessoas mais
exercícios de resistência e esportes responsivas e menos responsivas, é importante
analisar a individualidade genética de cada um.
CONCLUSÃO
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RO JÁ ESTÁ
V
NOSSO LI
SPONÍVEL!
DI
.com
EDITORA PLENITUDE
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Os benefícios da
suplementação com
ômega 3 no esporte.
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O
o
s ômegas 3 de maior importância clínica são
EPA (eicosapentaenoico) e o DHA
Doenças neurodegenerativas, como Parkinson e
Alzheimer, ainda são um problema laborioso na
(docosahexaenoico). Esses ácidos graxos estão medicina clínica, e os ácidos graxos ômega 3
presentes em óleos extraídos de peixes marinhos possuem um futuro promissor nesse sentido,
de águas frias e também nas algas. Eles vêm pelas suas propriedades anti-inflamatórias e
sendo estudados há bastante tempo e muitos metabólicas no controle dessas doenças (3). Eles
benefícios já foram observados. também regulam a pressão arterial e a
coagulação Hemática (4). O EPA e o DHA são
É importante ressaltar que o ômega 3 é um importantes também para o desenvolvimento
nutriente essencial, mas como nosso organismo fetal adequado, incluindo funções neuronais,
não é capaz de produzi-lo em quantidades retinais e imunológicas (5). Evidências atuais
adequadas, ele deve ser obtido por meio da apontam que o consumo de EPA e DHA em
dieta, com a ingestão de peixes de águas uma dosagem de ≤1 g / d teriam efeitos
profundas, ou através de suplementos. benéficos na depressão (6).
Estatísticas apontam que o consumo de ômega
3 no Brasil é extremamente baixo. Esse nutriente também tem se mostrado
promissor entre os atletas em diversos esportes.
Um dos benefícios do ômega 3 é proporcionar
Por exemplo, um review publicado
uma melhora da função cognitiva. Estudos
recentemente na base de dados do PubMed
demonstram uma associação benéfica entre os
aponta que foi feita a suplementação de 24
níveis sanguíneos de DHA e/ou EPA e diversos
jogadoras de futebol de elite, com 3,5 g por dia de
aspectos da função cognitiva em adultos mais
óleo de peixe rico em DHA, por quatro semanas,
velhos (1). Um outro ponto interessante é sobre
e foram observados benefícios perceptivo-
os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3
motores, ou seja, melhorias no tempo de reação
demonstrarem efeitos benéficos nas
complexa e eficiência. Isso revela que o DHA
concentrações de lipídios. Eles podem estar
pode melhorar o desempenho em esportes
associados a melhorias nos biomarcadores
onde a atividade perceptivo-motora e a tomada
inflamatórios e no perfil lipídico de pacientes
de decisão são fatores chave para o sucesso.
diabéticos, com problemas cardiovasculares,
Portanto, ele pode aprimorar a performance
portadores de câncer e artrite (2).
esportiva tendo baixo custo e pouco risco (7).
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Em um outro estudo randomizado, duplo cego, QUAL É A DOSAGEM CORRETA PARA ATLETAS?
controlado por placebo, de grupo paralelo,
investigou o efeito do EPA e do DHA, por 4 De acordo com o Journal of Sport Nutrition and
semanas, no dano muscular por concentrações Exercise Metabolism a dose mais comumente
excêntricas (CEC) dos flexores do cotovelo. Foram estudada é de 2g/dia, para melhor
de DHA, antes do exercício, e o outro grupo recuperação de exercícios que causam danos
placebo. Os indivíduos realizaram 60 ECCs em aos músculos, porém não está claro se a
100% de contração voluntária máxima (MVC) suplementação deve ser buscada por atletas, em
usando um haltere. Mudanças no torque MVC, vez de incluir peixes gordurosos na dieta como
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CONCLUSÃO
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Os efeitos da suplementação
de coenzima Q10 em
pacientes hipertensos.
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A hipertensão
fundamenta-se
arterial
em
sistêmica
pressão
(HAS)
arterial
Estima-se que houve uma perda de U$$4,18
bilhões, entre 2006 e 2015 [3]
insistentemente aumentada, ou seja, no
A HAS é uma condição caracterizada por
aumento da força nas paredes das artérias [1].
disfunção endotelial, um fenômeno que, apesar
A HAS pode ser classificada em três estágios: pré- de discutido se primário ou secundário à HAS,
hipertensão, hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem uma importância fundamental na sua
estágio 1 e HAS estágio 2. Na pré-hipertensão, a gênese e manutenção, e é acompanhada de
pressão arterial (PA) sistólica se encontra em 121- mudanças estruturais (hipertrofia da parede
139 mmHg e a PA diastólica em 81-89 mmHg. Na arterial e aumento da razão parede/lúmen) e
HAS estágio 1 a PA sistólica está em 140-159 funcionais (síntese e liberação de fatores
mmHg, e a diastólica em 90-99 mmHg, e na vasoativos) do sistema vascular em resposta a
HAS estágio 2 a PA sistólica é maior ou igual a 160 mudanças nas condições hemodinâmicas.
mmHg, e a diastólica maior ou igual a 100
mmHg [1]. Na disfunção endotelial da HAS, o papel central
reside no impedimento do vaso-relaxamento
O sintoma mais frequente e específico do causado pela menor bioatividade de óxido nítrico
indivíduo hipertenso é a cefaleia, sendo mais (NO) na parede vascular, devido, inclusive, ao
característica a que ocorre no início da manhã e estresse oxidativo, que, como citado, resulta do
vai desaparecendo ao longo do dia. Outros sinais desequilíbrio entre os sistemas antioxidante e
como sonolência, confusão mental, distúrbio pró-oxidante, prevalecendo a ação deletéria de
visual, náusea, vômito, epistaxe (sangramento espécies reativas de oxigênio (ERO) ou espécies
nasal), escotomas cintilantes, zumbidos e fadigas reativas de nitrogênio (ERN) sobre células,
também podem ser decorrentes da hipertensão tecidos e órgãos [4], [5].
arterial sistêmica [2].
“Estresse oxidativo” é definido pelo desequilíbrio
A HAS, atinge 36 milhões de indivíduos adultos, entre agentes oxidantes e antioxidantes, com
no Brasil, sendo mais de 60% de idosos, preponderância do primeiro, e consequente
contribuindo para cerca de 50% das mortes por acréscimo na formação de radicais livres e na
doença cardiovascular (DCV). Tem alto impacto capacidade de gerar danos ao DNA (ácido
na diminuição da produtividade do trabalho e desoxirribonucleico), às membranas lipídicas e às
renda familiar. proteínas [1].
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enzimáticos ou não enzimáticos. O sistema doenças com poucos efeitos colaterais [9].
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Psicobioticos, uma
nova classe de
psicotropicos?
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sabe-se do impacto sistêmico desse “para vida”. Sua primeira descrição foi feita em
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A partir daí lança-se luz a uma nova pauta na Uma parte do grupo foi alimentada com
ciência, a administração de probióticos no Lactobacillus rhamnosus JB-1, e quando
manejo clínico de desordens pisquiátricas, bem comparada com o grupo placebo demonstrou
como no manejo de condições menor tendência à depressão. O mesmo grupo
neurodivergentes. ainda apresentou respostas menos ansiosas
quando submetido a tarefas como labirinto em
Há modelos de pesquisa que descrevem a ação
cruz elevado e natação forçada. Comparado ao
psicotrópica dos probióticos, isto é, possuem
grupo controle, o grupo suplementado
função mecânica de entrega de neuroquímicos,
apresentou redução na atividade do eixo HPA,
além do potencial secretório de
além de apresentar reduzida a expressão de
neurotransmissores que algumas cepas
mRNA de GABAB1b no hipocampo e na
possuem, como, por exemplo, Lactobacillus e
amigdala, em contrapartida sua expressão
Bifidobacterium, que parecem modular o GABA,
pareceu aumentada no córtex cingulado.
(11), enquanto autores também apontam essa
mesma cepa como agente produtor de Desse modo, podemos considerar que a
acetilcolina (13) administração dessa cepa nos animais
apresentou modulação gabaergica e,
Um estudo feito em um modelo animal (4)
consequentemente, reduziu comportamentos
demonstrou que a administração oral de
ansiosos, depressivos e respostas sistêmicas
Bifidumbacterium infantis, aumentou a
associadas.
disponibilidade de triptofano no plasma,
sugerindo assim um potencial antidepressivo No caso de sintomas ansiosos, a cepa
dessa cepa. Bifidobacterium longum NCC3001, parece ser
eficiente no manejo da redução de sintomas, e
Distintos estudos com populações não clínicas
sua administração regula positivamente a
avançam na proposta de demonstrar os efeitos
expressão de BDNF no hipocampo (2).
fisiológicos da suplementação com psicobióticos.
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Na Doença de Parkinson (DP), um ensaio clínico A cepa Lactobacillus casei Shirota tem sido alvo
randomizado, duplo cego, controlado por de múltiplas investigações. Em um ensaio clínico
placebo, os indivíduos foram suplementados randomizado (Steenbergen) sua administração
com L. acidophilus, B. bifidum, Lactobacillus foi associada à redução da do perfil depressivo,
reuteri e L. fermentum, por 12 semanas. quando utilizada a autoavaliação dos
participantes: ruminação de ideias e
O grupo suplementado, quando comparado ao
comportamento agressivo reduzidos.
grupo placebo, apresentou uma redução de
pontuação na Escala Unificada de Avaliação da Essa mesma cepa, em um estudo realizado com
Doença de Parkinson (Unified Parkinson's acadêmicos de medicina em períodos de
Disease Rating Scale - UPDRS), utilizada para avaliação, demonstrou redução significativa dos
avaliar a progressão da doença. O grupo níveis de cortisol plasmático dos estudantes
apresentou também, como resposta, redução suplementados, em relação ao controle, e
significativa dos níveis de proteína- c reativa aumento da serotonina fecal (7). Isso sugere um
ultrassensível (hs-CRP), malondilaldeido (MDA), e potencial ativo no manejo do estresse e de
um aumento expressivo da glutationa (16) comportamentos depressivos.
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Logo, se entende que a administração de Assim, ainda são necessários mais estudos para o
algumas cepas de probióticos é capaz de direcionamento da aplicabilidade clínica e sua
modular determinadas condições de humor, especificidade..
uma vez que são capazes de reduzir a
No entanto, a terapia com psicobioticos se
reatividade, as respostas ao estresse e respostas
mostra como uma alternativa promissora no
emotivas rápidas.
manejo da qualidade de vida de indivíduos
portadores de condições neurodegenerativas,
CONCLUSÃO
neurodivergentes e distúrbios relacionados ao
Os psicobioticos são considerados pela ciência
equilíbrio de neurotransmissores.
como uma possível nova classe de psicotrópicos
para o futuro. Uma vez que já se consegue fazer
associação de cepas distintas com respostas
positivas na modulação do humor, melhora da
capacidade cognitiva e redução de seu declínio
em condições clinicas associadas a tal (DA), além
de achados promissores também em pacientes
com Parkinson.
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Relação entre
Microbiota e Cândida.
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A coleção de micróbios que colonizam o trato incluindo C. albicans (3). O equilíbrio entre
intestinal e é composta por bactérias, arqueias, respeitado para manter a barreira intestinal e as
micróbios eucarióticos e vírus (3). Embora a funções do sistema imunológico de forma ideal
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Mecanismos e estratégias
para contornar a compulsão
alimentar.
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Se formos mais a fundo no assunto, vamos Com essa pequena estratégia, acabamos
descobrir que a contração muscular estimula a reduzindo o número de distrações e reduzimos o
produção de PGC-1A1, que tem uma atividade número de erros. Não que errar seja um
antidepressiva, através da ação de algumas problema, afinal, errar faz parte do processo!
enzimas que vão garantir a adequada conversão Agora, se você ainda não aprendeu a lidar com o
de triptofano em serotonina, também chamado impulso de comer em excesso, o melhor é
hormônio do humor. (2;5) reconhecer e evitar gatilhos emocionais.
Um ponto interessante é que as pessoas com Fatores genéticos também podem ter uma
TCAP parecem responder de forma diferente a influência importante no TCAP. Por exemplo,
eventos estressantes, com uma tolerância bem polimorfismos no alelo Taq1A estão ligados a
menor, quando comparadas com quem não menor ligação de dopamina nos seus receptores.
tem compulsão alimentar (4). Dopamina é um neurotransmissor ligado ao
sistema de recompensa da alimentação, ou seja,
Pode ser que o TCAP não esteja
aquela sensação de prazer ao comer. Pessoas
necessariamente ligado à experiencias negativas,
com alteração nos receptores de dopamina
mas pela falta de estratégias para contorna-las,
demoram mais para sentir prazer com a
sobrando somente o episódio compulsivo para
alimentação, e precisam de mais comida do que
melhorar temporariamente aquela sensação
uma pessoa normal (1).
ruim (4). Justamente por esse motivo que eu
oriento os meus clientes, que dizem não ter Além de outras alterações genéticas que
controle sobre determinados alimentos, a não ter também estão relacionadas com um prejuízo na
esses produtos estocados em casa. capacidade de sinalização da saciedade, como,
polimorfismos no gene FTO, MC4R e genes do
Por exemplo, se diante de uma decepção você é
BDNF (7).
a pessoa que come duas barras de chocolate
inteiras, em 5 minutos, então evite ter esse Agora, olhando mais para o lado hormonal do
alimento estocado no armário. A chance de você problema, existem dois hormônios ligados à
levantar do sofá, se trocar e ir até o mercado sensação de saciedade: leptina e insulina. Ambos
comprar uma barra de chocolate é infinitamente são reduzidos em estados de restrição muito
menor do que se ela já estiver no armário da sua agressiva de calorias, e isso é independente da
cozinha. perda de gordura (o que explica os episódios de
compulsão com dietas da moda) (6).
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Empreendedorismo
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Já comentei por aqui nos artigos da revista sobre uma tendência a nichos e
nichos dos nichos. Acredito que isso vai acontecer cada vez mais, com o
crescimento da nutrição e com a necessidade desse tipo de
posicionamento no marketing digital.
Tendemos a pensar que atender todo mundo facilitará nossa carreira, mas
o atendimento posicionado no nicho , o transforma em referência e
autoridade com mais facilidade.
9 - Psiquiatria Nutricional
Renato Augusto
@renato.plenitude
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Empreendedorismo
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12 - Nutrição Magistral
13 - Nutrição e longevidade
14 - Nutrição e endocrinologia
* Nutrição esportiva
* Nutrição clínica
* Uan
Bons estudos.
Renato Augusto
@renato.plenitude
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Você não tem que ser grande para começar,
mas você tem que começar para ser grande.
Apenas comece!
Zig Ziglar - Escritor