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CURSO DE NUTRIÇÃO
DIETOTERAPIA INFANTIL
ERROS INATOS DO
METABOLISMO
Rota Produto
Alternativa Alternativo
Herança
• Autossômica Recessiva
• Algumas ligadas ao X
• No Brasil:
Enzima 1
Enzima 2
Produto
Final
Enzima 3
Fenilcetonúria
Hipertireoidismo Congênito
Anemia Falciforme
Hemoglobinopatias
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico precoce e evolução do tratamento
Orientação à família
Cardápios variados
Reposição
- Administrar a enzima ausente
- Êxito no tratamento
- Poucas doenças tratáveis por
este tratamento
CLASSIFICAÇÃO EIM
• Grupo 1: Defeito de síntese ou catabolismo de
moléculas complexas; Sintomas progressivos,
permanentes, independentes de intercorrências e
não relacionados a ingestão alimentar. Ex: doenças
lisossomais;
• Grupo 2: Defeito no metabolismo intermediário;
Acúmulo de produtos tóxicos próximos aos bloqueio
metabólico; Existência de intervalos livres de
sintomas e a relação com as intercorrências
(infecções) ou com a ingestão alimentar
• Grupo 3: Defeito na produção ou utilização de
energia. Erros inatos no metabolismo intermediário
no fígado, no miocárdio, no músculo ou no cérebro.
Ex: Doença de depósito de glicogênio.
GRUPO 1
Doenças Lisossomais
• Mucopolissacaridoses (MPS):
• Deficiência da enzima lisossômica específica que
afeta o catabolismo de Glicosaminoglicanos
(GAG), são cadeias de polissacarídeos não
ramificados presente na membrana celular.
• Esfingolipidoses:
• Acúmulo progressivo de esfingolipídios (lipídeos
que formam as membranas celulares, por exemplo,
dos neurônios) no lisossoma e são constatemente
sintetizadas e degradadas.
GRUPO 2: intervalos livres de sintomas
ingesta de alimento nocivo causa crise
AMINOACIDOPATIAS ACIDÚRIAS
Cistinúria
Fenilcetonúria ORGÂNICAS
Tirosinemia Acidemia isovalérica
Homocistinúria Acidemia propiônica
Hiperglicemia não-cetótica Acidemia metilmalônica
Doença da urina do xarope de Acidemia glutâmica tipo I
bordo ou leucinose
INTOLERÂNCIA AOS
DEFEITOS DO CICLO AÇÚCARES
DA URÉIA Galactosemia Clássica
Citrulinemia
Deficiência de Galactoquinase
Acidúria Arginosuccínica
Deficiência de Epimerase
Argininemia
Intolerância Lisinúrica à Proteína Intolerância Hereditária à frutose
Fenilcetonúria
• A PKU é o mais comum dos erros
congênitos do metabolismo de
aminoácidos.
• Afeta aproximadamente 1 em cada
11.000 recém-nascidos no Brasil.
Conceito
A PKU resulta da deficiência da enzima fenilalanina
hidroxilase (FAL - OH), que transforma o aminoácido
fenilalanina em outro aminoácido, a tirosina.
E, a tirosina transforma-se em neurotransmissores, dopamina
e noradrenalina.
A fenilalanina (acúmulo do substrato) é desviada para
fenilpiruvato, fenilacetato e fenilactato (produtos
alternativos) – tóxicos
A falta da tirosina (ausência do produto) perturba a produção
de melanina;
FENILALANINA
X
FAL-OH TIROSINA
TIR-OH
Melanina
Proteínas Dopamina
teciduais
DOPA-β-OH
Noradrenalina
Fenilalanina
A fenilalanina é um composto natural que está presente em
todas as proteínas (vegetais ou animais). É importante
porque é uma parte integral de todas as proteínas do nosso
corpo.
Martins, AM; Fisberg, RM e Schmidt, BJ Estudio Clinico de Niños Brasilenos con Fenilcetonuria, Seguimiento a 5 años.
Actualidad Nutricional 21(2): 66-70, 1995.
Quadro Clínico
• Atraso global do DNPM
• Hiperatividade
• Convulsões
• Alterações cutâneas (eczema e dist. De pigmentação)
• Comportamento agressivo ou tipo autista
• Hipotonicidade muscular
• Tremores
• Microcefalia
• Descalcificação de ossos longos
• Retardo de crescimento
Tratamento
• Alimentos proibidos
Estes alimentos não podem ser consumidos, independente da quantidade: carnes
de todos os tipos e seus derivados, leite e derivados, grãos como feijão, milho,
trigo, soja, ervilha, lentilha, grão de bico, ovo, amendoim, nozes, gelatina, gordura
animal, e qualquer produto que os contenha. Produtos dietéticos e adoçantes
artificiais que contenham aspartame.
• Alimentos controlados
Podem ser consumidos em quantidade a ser determinada pelo nutricionista, de
acordo com a ingestão de fenilalanina permitida na dieta: arroz, batata doce,
batata inglesa, inhame, chuchu, cenoura, abobrinha, moranga, almeirão, espinafre,
acelga, tomate, maçã, mamão, abacaxi, pera, laranja, dentre outros
• Alimentos permitidos
Podem ser usados de maneira mais livre, porém, sob a orientação do nutricionista:
açúcar, gelatina vegetal, óleo vegetal, farinha de mandioca, polvilho, jabuticaba,
limão, acerola, café, groselha, balas de frutas, picolés de frutas, mel, balas de
goma, pimenta, goiabada, pirulitos de frutas, mostarda, sucos de frutas
artificiais, refrigerantes (exceto os adoçados artificialmente).
Tratamento
Por enquanto, não é curável por via medicamentosa, mas é
possível tratá-la desde que o diagnóstico seja feito
precocemente, evitando assim as graves consequências
sobre o desenvolvimento do Sistema Nervoso Central.
Retirada, não total, da Fenilalanina
Elevação nas concentrações de Phe no sangue ocorrem:
Ingestão excessiva ou catabolismo tecidual
Terapia Nutricional
Dieta especial: alimentos com baixa quantidade de
fenilalanina.
Composta por L-aminoácidos (exceção da Phe)
Porém, em quantidades suficientes para manter o nível
sérico recomendado
evitar uma síndrome carencial, pois a fenilalanina é um
aminoácido essencial.
Ajustada periodicamente.
Fontes de carboidrato: xarope de milho solidificado, amido
de tapioca modificado, sacarose e amido de milho
hidrolisado;
Lipídio é fornecido por uma variedade de óleos
Phe ( mg )
Tipo de alimento Especial Comum
Macarrão Cozido 72 170
Farinha 19,5 600
Substituto do ovo 45
Ovo 640
Aspartame
O adoçante artificial aspartame quando ingerido,
é metabolizado produzindo fenilalanina como
produto.
Observar os rótulos dos alimentos
indrustrializados caso haja um aviso aos
fenilcetonúricos, se o produto conter fenilalanina.
Terapia Nutricional
Muitas crianças são alimentadas com uma fórmula pobre em
fenilalanina, pois o leite materno contém muita fenilalanina.
Porém, pequenas quantidades de leite materno podem ser
misturadas com a fórmula;
Água 600ml
Amido de 20 3 - - 70
Milho