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Nesses casos, o indicativo é para avaliar os genes quando uma pessoa tem a doença, mas
não há fatores extrínsecos para ela, não tem influência externa ou está dentro das classes
de risco: provavelmente é genético;
Há chance de ser hereditário.
Desvantagens:
Exemplo de caso:
Fenilcetonuria ( PKU)
A fenilcetonúria é uma doença relacionada a uma alteração
genética rara, que afeta aproximadamente 1 a cada 10.000
pessoas e envolve o metabolismo de proteínas. Para nascer com
fenilcetonúria, um bebê tem que ter herdado o gene da
fenilcetonúria de ambos os pais. Frequentemente, os pais não
sabem que carregam o gene.
Uma pessoa com fenilcetonúria tem alteração na função de uma
enzima específica para processar o aminoácido fenilalanina. Assim,
qualquer alimento que contenha fenilalanina não pode ser
metabolizado corretamente e ela se acumula no organismo,
causando problemas no cérebro e em outros órgãos.
A fenilcetonúria não tem cura, mas é possível tratá-la desde que o diagnóstico seja feito antes da criança completar
3 semanas de vida, evitando-se graves consequências no desenvolvimento cerebral. A triagem dessa doença, no
Brasil, é realizada através do “Teste do Pezinho”. Ele deve ser coletado após o 3º dia, para que o recém-nascido já
tenha se exposto à fenilalanina do leite materno, até o 7º dia, para que se descubra a doença a tempo de tratá-la.
As crianças com fenilcetonúria são normais ao nascimento, mas não conseguem desenvolver o sistema neurológico
se não forem tratadas adequadamente. A lesão resultante do acúmulo deDiferença fenilalanina acarreta retardo mental
entre aplicação de tratamentos,
grave, convulsões e hiperatividade. importância do diagnostico e intervenção
precoce.
Essa alteração também afeta a fabricação de melanina, o principal pigmento da pele, levando pessoas com
fenilcetonúria a terem pele e cabelos pouco pigmentados. Já as crianças com tratamento correto, não exibem
nenhuma dessas alterações.
O tratamento consiste na realização de dieta especial, com baixo teor de fenilalanina, presente nos alimentos que
contêm proteína, e suplementação de tirosina, um outro aminoácido que tem a sua formação afetada pelo acúmulo
de fenilalanina. A restrição alimentar deve ser mantida por toda a vida,
com maior rigor nas mulheres com fenilcetonúria que estão grávidas ou
pretendem engravidar, para evitar complicações para o feto.
Glicogenose tipo l
A Glicogenose tipo I é uma doença autossómica recessiva caracterizada pela deficiência da enzima glicose-6-
fosfatase, responsável pela reação final do processo de
glicogenólise e gliconeogênese. Portanto, os indivíduos com
esta doença são incapazes de converter a glicose-6-fosfato
em glicose livre para a circulação sangüínea. Isto resulta no
acumulo excessivo de glicogênio no fígado, rins e mucosa
intestinal. As principais alterações da Glicogenose tipo I
aparecem normalmente no primeiro ano de vida e consistem
num abdómen globoso (devido à hepatomegalia) e
hipoglicemia.
O tratamento visa evitar a hipoglicemia (refeições frequentes,
alimentação entérica noturna através de sonda nasogástrica,
e mais tarde adição de amido cru oral).
DOENÇA DE FABRY
A Doença de Fabry é caracteriza como um erro inato do metabolismo provocado por uma deficiência na produção de
alfa galactosidase, uma enzima que degrada gorduras neutras. Quando existe essa deficiência, ocorrem alterações
no plasma e nos lisossomos de células ligadas a vários órgãos do corpo como a pele, rins, coração, olhos e o cérebro.
O gene que codifica a Doença de Fabry está localizado no cromossomo X. Os mais propensos ao desenvolvimento da
doença são os homens com cromossomo X e Y. A incidência da
doença é de 1 a cada 40.000 nascimentos.
ACONDROPLASIA
A acondroplasia é uma displasia óssea (diplasia - crescimento ou
desenvolvimento anormal), e, tal como as outras displasias ósseas, é uma
doença rara óssea. A acondroplasia é a forma de condrodisplasia mais
frequente e é causada por mutações no gene que codifica o recetor dos
fatores de crescimento dos fibroblastos 3 (FGFR3, do inglês Fibroblast Enfraquecimento dos músculos;
Growth Factor Receptor 3), um recetor transmembranar importante para Deficiência de uma enzima que era
o crescimento linear dos óssos, entre as suas outras funções. sintetizada no laboratório;
Reposição enzimática e melhora da paciente.
Estudos para utilização do o princípio ativo-os receptores FGFR3 humanos solúveis funcionais - como artifício para
restabelecer o equilíbrio necessário entre a ativação e a
inibição do crescimento ósseo.
Atrofia muscular espinhal (AME) ou amiotrofia espinhal é uma doença herdada geneticamente, que acomete uma
região específica da medula espinhal (o corno anterior), onde existe uma degeneração de suas células, porque a
pessoa portadora não consegue produzir uma proteína específica, chamada SMN (Survival Motor Neuron).
A perda destas células da medula espinhal leva à uma degeneração progressiva que impede que as pessoas com
AME tenham força muscular normal, fraqueza de braços, pernas e tronco, e consequente enfraquecimento da
musculatura respiratória e da deglutição.
Spinraza é um medicamento usado para tratar a atrofia muscular espinhal. É um nucleotídeo antisenso que modifica
o splicing alternativo do gene SMN2 Esse medicamento realiza a retenção do exon 7 no RNAm de SMN2, permite a
leitura e tradução correta dessa molécula, levando a produção da proteína funcional relacionada com a
sobrevivência do neurônio motor, proteína SMN. É administrado diretamente no sistema nervoso central por meio
de uma injeção intratecal.
CRISPR