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Teste da Orelhinha: foi regulamentado pela lei federal nº 12303 em 2010 e deve ser
feito, prioritariamente, durante o primeiro mês de nascimento. Ele é realizado por
fonoaudiólogos e dura de três a cinco minutos. O exame é indolor, pode ser
realizado com a criança dormindo e ocorre por meio de um pequeno fone colocado
na parte externa do ouvido do bebê. Este fone é capaz de gerar estímulos sonoros
que mostram como o ouvido do recém-nascido reage aos sons. Com a realização do
Teste da Orelhinha dois resultados podem aparecer:
• Se o ouvido do bebê responder aos estímulos do exame, tudo está bem, ele
apresenta audição normal e deve iniciar a fala em torno de 1 ano de vida e ser
capaz de construir frases simples aos 2 anos. Caso isso não aconteça, realizar uma
nova avaliação da audição.
Caso o ouvido do bebê não responda aos estímulos do exame, atenção! O bebê
deverá ser encaminhado para um acompanhamento que inclui a realização de
outros exames para esclarecer se o problema é temporário ou permanente.
Se por algum motivo o bebê não realizou o teste na maternidade ou hospital: o
profissional de saúde logo na primeira consulta deverá encaminhar o bebê para os
locais competentes em sua região. A descoberta tardia pode dificultar o tratamento,
além de prejudicar o desenvolvimento da criança. Seguir essas recomendações faz
toda diferença para a saúde auditiva da criança.
Fenilcetonúria: doença herdada dos pais onde as crianças que nascem com a
mesma não conseguem metabolizar a fenilalanina, uma substância existente no
sangue. Assim, esta substância se acumula no organismo, especialmente no
cérebro, levando à deficiência mental: O diagnóstico e o tratamento precoce podem
evitar totalmente o retardo mental.
Hipotireoidismo Congênito: causado pela ausência ou pela reduzida produção do
hormônio da tireóide. Este hormônio é importante para o amadurecimento e
funcionamento de vários órgãos, em especial o Sistema Nervoso Central. A falta do
hormônio provoca retardo neuropsicomotor acompanhado de lesões neurológicas
irreversíveis, além de outras alterações corporais. O diagnóstico e o tratamento
precoce podem prevenir o retardo mental nas crianças que apresentam esta doença.
Doença Falciforme ( Hemoglobinopatias) : prevalente na população negra,
é transmitida pelos pais, em que os glóbulos vermelhos diante de certas condições
alteram sua forma tornando-se parecidos com uma foice, daí o nome falciforme.
Estes glóbulos alterados grudam-se uns nos outros, dificultando a passagem do
sangue nos pequenos vasos do corpo, levando ao aparecimento de: dor e inchaço
nas juntas, anemia, icterícia e infecções. O portador da doença falciforme, desde
que diagnosticado precocemente e acompanhado periodicamente pela equipe de
saúde, pode ter uma vida normal.
Fibrose Cística: é uma desordem genética (autossômica recessiva) caracterizada
por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de
bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina e disfunções intestinais,
anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária. A incidência
estimada é de 1:3.000 nascidos vivos entre caucasianos, caindo para 1:17.000 entre
afro-americanos e para 1:90.000 entre asiáticos. Apresenta morbimortalidade muito
elevada, com apenas 34% dos pacientes chegando à idade adulta e menos de 10%
ultrapassando os 30 anos de idade – a sobrevida média é de 28 anos.
Diagnóstico
Tratamento:
Seguimento:
Prevenção