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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 4
Introdução.................................................................................................................................... 7
Unidade I
Protocolos para quimioterapia do câncer de mama................................................................ 25
Capítulo 1
Quimioterapia neoadjuvante............................................................................................. 26
Capítulo 2
Hormonioterapia para doença metastática................................................................... 38
Capítulo 3
Principais classes terapêuticas.......................................................................................... 40
Unidade iI
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal.................................. 49
Capítulo 1
Colorretal e esôfago....................................................................................................... 50
Capítulo 2
Pâncreas e estômago........................................................................................................ 67
Capítulo 3
Canal anal, biliar e hepatocarcinoma............................................................................ 71
Unidade iII
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório.............................................................. 78
Capítulo 1
Pulmão de células não pequenas.................................................................................... 78
Capítulo 2
Pulmão de pequenas células............................................................................................ 94
Referências................................................................................................................................... 98
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
O mais importante princípio que rege a conduta inicial para o tratamento de um
paciente com câncer é a definição, primeiro, dos objetivos do tratamento clínico. Para os
pacientes com doença curável, o objetivo é a cura utilizando tratamentos de modalidade
única ou combinada. Entretanto, se a doença não for curável, os objetivos são melhorar
e prolongar, com qualidade, a vida do paciente.
Atualmente, poucas são as neoplasias malignas tratadas com apenas uma modalidade
de terapia. De acordo com o diagnóstico do paciente, o médico decide se elas serão
usadas em conjunto.
7
Tratamento adjuvante e neoadjuvante
Adjuvante
Um tratamento é chamado de adjuvante quando realizado após outro considerado
definitivo, que, em geral, pode ser cirúrgico ou, mais dificilmente, radioterápico.
Dependendo do tipo de tumor e do estágio em que se encontra, o tratamento adjuvante
pode consistir em: quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo e
imunoterapia.
Neoadjuvante
Um tratamento é considerado neoadjuvante quando administrado antes do definitivo,
que, em geral, pode ser cirúrgico ou, mais raro, radioterápico. Como no tratamento
adjuvante, é composto de quatro modalidades de tratamento – quimioterapia,
radioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo.
8
A cirurgia é uma das principais modalidades de tratamento dentro da oncologia para a
maioria dos tumores sólidos.
» cirurgia citorredutora;
9
As neoplasias possuem um grau de radiossensibilidade que pode ser alta, média ou
baixa. Exemplos: neoplasias de alta radiossensibilidade: tumor de Ewing, leucemias,
tumor de Wilms, seminomas, meduloblastomas, disgerminoma do ovário e linfomas
de Hodgkin e não Hodgkin.
Quimioterápicos antineoplásicos
Classificação
A classificação dos agentes antineoplásicos é realizada conforme a estrutura e função
em nível celular.
2.
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017.
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Figura 2. Mostardas nitrogenadas.
R Fármaco
Clorometina
Clorambucil
Melfalano
Ciclofosfamida
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov.
2017.
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov.
2017.
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»» Antimetabólicos: metotrexato, são análogos da pirimidina (5-flurouracil,
citosin-arabinosidio), análogos da purina (6-mercapturina, 6-tioguanina,
azatioprina).
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017.
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017.
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»» Antibióticos antitumorais: epirubicina, bleomicina, antacíclicos
(doxorubicina, daunublastina, idarubicina), mitomicina, mitoxotrona.
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov.
2017.
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov.
2017.
Figura 8. Estrutura química da hidroxilreia: inibe a enzima ribonucleosídeoredutase, envolvida na formação dos
desoxirribonucleotídeos (DNA).
Fonte: Universidade Federal do Paraná, Curso de Farmácia, Setor de Ciências da Saúde, Disciplina de Química Medicinal
Farmacêutica. Disponível em: <http://http//people.ufpr.br/~qmf/index_arquivos/Antineoplasicos.pdf>. Acesso em: 17 nov.
2017.
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Os agentes antineoplásicos podem causar reações dermatológicas locais. Esses agentes
são classificados como:
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de interação, dependendo do tipo de radiossensibilização. É possível apresentar os
seguintes efeitos:
»» efeito aditivo;
»» inibidores de m-TOR;
»» inibidores de protessoma;
»» anticorpos monoclonais.
Dosagens séricas:
15
»» Ácido úrico < 5,0 mg/dl.
Esses critérios não são rígidos, mas devem levar em conta as características individuais
do paciente e do tumor.
»» não estar com infecção ou, se houver infecção presente, estar sob controle;
»» Via oral: tem como principais vantagens ser uma via indolor, possibilita
a inversão da administração, é um meio mais barato, conveniente e
seguro. Tem como desvantagens possíveis irritações gástricas, perda
da biodisponibilidade, vômitos e diarreias interferirem na absorção da
medicação e outras de qualquer medicação administrada por essa via.
As potenciais complicações dependem das específicas de cada agente.
Um cuidado importante que deve ser tomado na administração via oral é
manusear os quimioterápicos com luvas.
»» Via intramuscular: tem como vantagens fácil aplicação, efeito rápido com
segurança, via de depósito ou efeitos sustentados. Como desvantagens,
pode ser dolorosa, não suporta grandes volumes e tem sua absorção
relacionada ao tipo de substância administrada. Tem como complicações
possíveis lipodistrofias e abcessos.
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»» Via arterial: tem como principal vantagem o aumento da dose com
diminuição dos efeitos colaterais sistêmicos. Sua desvantagem pode ser o
requerimento de procedimento cirúrgico para colocação do cateter. Pode
ter como potenciais complicações sangramentos e embolia.
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os resultados superiores ao somatório dos benefícios obtidos com o emprego isolado.
Por isso, observamos tantos protocolos com dois ou mais fármacos associados.
Exemplo de sinergismo:
Por outro lado, tumores sólidos em adultos (próstata, colorretal, carcinoma broncogênico
não de pequenas células) e de crescimento lento são mais resistentes à maioria dos
antineoplásicos.
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Tumores diagnosticados na fase de platô do crescimento são menos sensíveis aos efeitos
da quimioterapia, especialmente pelos fármacos antimetabólitos.
A resistência aos antineoplásicos também pode ser apresentada por causas bioquímicas,
em que a superexpressão de uma proteína de transporte da membrana encontrada
em algumas células do tumor, denominada P-glicoproteína (P-170), nas células de
tumores resistentes, é uma das mais importantes causas da resistência a múltiplos
antineoplásicos.
De acordo com Kartner e Ling (1989), a molécula P-170 atua como uma bomba de efluxo
de fármacos, ou seja, os antineoplásicos entram na célula cancerosa, mas, rapidamente,
são bombeados pela P-170 para fora da célula, antes que produzam efeito citotóxico.
Grandes massas não são muito vascularizadas, o que dificulta a exposição das células
a concentrações suficientes de antineoplásicos. As barreiras fisiológicas dificultam a
penetração dos fármacos em áreas como cérebro e gônadas. Em casos como leucemia
em crianças, são locais de recidiva de doença.
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» biópsia: retirada de material para exame anátomo-patológico. Pode ser feito
em ambulatório por uma agulha fina (por palpação) ou por uma agulha
grossa, por imagem TC, US, mamografia (maior quantidade de material).
A biópsia também pode ser feita cirurgicamente (incisional, que é a retirada
de uma amostra do tecido a partir de uma grande massa ou retirada completa
de pequenas lesões superficiais para fins diagnósticos, conhecida como
excisional);
» cirurgia;
Toda lesão suspeita de câncer deve ter seu diagnóstico confirmado por exame
histopatológico antes de iniciar qualquer tratamento.
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A classificação histopatológica é extremamente importante na definição do tipo
de tumor e fundamental para as tomadas de decisão sobre o planejamento do
tratamento e previsão do resultado. É importante definir o tipo histopatológico,
classificação e grau de diferenciação dos tumores.
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O estádio de um tumor reflete no seu tipo e em sua relação com o indivíduo. Também
tem ligação com a extensão da doença e a sua taxa de crescimento.
ESTÁDIO 1 - T1N0M0
Operável.
Completamente ressecável.
ESTÁDIO 2 - T2N1M0
Operável e ressecável.
ESTÁDIO - T3N2M0
Tumor primário extenso fixado a estruturas mais profundas, com invasão local.
ESTÁDIO 4 - T4N3M1
Metástases
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»» sobrevida global: tempo de vida estimado considerando desde o período
anterior ao diagnóstico da doença;
A partir daí, é possível delinear o plano de tratamento mais racional para o paciente.
Além dos aspectos clínicos, os aspectos psíquicos também devem ser considerados.
O farmacêutico teve a sua área de atuação expandida assim que o Conselho Federal
de Farmácia (CFF) conferiu a manipulação de quimioterápicos ou citotóxicos como
sua atribuição exclusiva, editando a Resolução 288/96, uma área antes destinada à
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enfermagem. A partir daí, o farmacêutico ganhou espaço na oncologia. Em 2001, foi
criada a Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia (SOBRAFO), e esse
profissional passou a contar com melhor suporte técnico-científico (ESCOBAR, 2003).
Objetivo
»» Identificar as principais farmacoterapias utilizadas no tratamento do
câncer.
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Protocolos para
quimioterapia do Unidade I
câncer de mama
Estádio Descrição
Estádio I Tumores ≤ 2 cm com linfonodos negativos.
Estádio II Tumores ≤ 2 cm com linfonodos comprometidos, ou tumores entre 2 e 5 cm com linfonodos negativos ou comprometidos, ou
tumores > 5 cm com linfonodos negativos.
Estádio III Tumores ≤ 5 cm com linfonodos grosseiramente comprometidos e/ou fixos (imóveis), ou tumores > que 5 cm com linfonodos
comprometidos, ou tumores que se estendam para a parede torácica e/ou pele com ou sem linfonodos envolvidos, ou câncer de
mama inflamatório (tipo de câncer que se assemelha a uma inflamação da mama).
Estádio IV Metástase em algum órgão a distância (ossos, pulmão, fígado, etc.).
Disponível em: <https://www.vencerocancer.org.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama-tipos-de-cancer/tratamento-18/>.
Acesso em: 28 nov. 2017.
Nos últimos anos, o tratamento do câncer de mama teve uma grande evolução. Há tempos,
quando era diagnosticado um tumor, as mulheres tinham a mama completamente
removida, inclusive o músculo abaixo dela e todos os gânglios da região da axila.
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Nos dias de hoje, as cirurgias são menos invasivas. Por algumas vezes, faz-se necessário
apenas a retirada de fragmentos pequenos da mama e de alguns gânglios debaixo do
braço. Na maioria dos casos, a mutilação não é mais necessária.
Capítulo 1
Quimioterapia neoadjuvante
O ciclo de quimioterapia deve ser repetido a cada 21 dias, no total de quatro ciclos.
Esse tratamento é considerado de potencial emetogênico alto. Após os quatro ciclos de
AC, o paciente fará mais quatro ciclos de Docetaxel. Sendo Docetaxel: 100 mg/m² IV
no D1. Esse ciclo deve ser repetido a cada 21 dias, no total de quatro ciclos. Possui um
potencial emetogênico baixo. Após a quimioterapia, o paciente poderá se submeter a
uma cirurgia.
O paciente pode apresentar anafilaxia durante infusão. Após o protocolo com Paclitaxel,
o paciente é submetido ao tratamento com Epirrubicina: 90 mg/m² D1 a cada 21 dias e
Ciclofosfamida: 600 mg/m² no D1 de 21 em 21 dias, totalizando quatro ciclos.
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Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Protocolo: T-FEC
O ciclo é repetido a cada 21 dias, no total de quatro ciclos. O paciente pode apresentar
anafilaxia durante infusão com paclitaxel. Após o protocolo com Paclitaxel, o paciente é
submetido ao tratamento com Ciclofosfamida: 500 mg/m² IV no D1, Fluoruracila: 500
mg/m² IV no D1 e D4 e Epirrubicina: 75 mg/m² IV no D1.
Protocolo: T-FAC
2o passo: Utiliza-se Paclitaxelna dosagem de 175 mg/m² intravenoso durante três horas
de infusão no D1 em mais quatro ciclos.
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UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
Possui um potencial emetogênico alto (durante ATH), baixo (TH), moderado (CMFH).
Utiliza-se Paclitaxel: 80 mg/m² IV em 1 hora no D1. Repetir o ciclo a cada sete dias, no
total de 12 ciclos. Fluoruracila: 600 mg/m² IV no D1, Epirrubicina: 75 mg/m² IV no D1
e Ciclofosfamida: 600 mg/m² IV no D1. Repetir o ciclo a cada 21 dias.
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Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Seguido de Lapatinibe na dosagem de 1.000 mg/dia via oral a partir do D1. Esse ciclo
deverá ser repetido durante 26 semanas. Tal protocolo possui potencial emetogênico
alto. É indicado seguir todas as recomendações dos agentes orais para prevenir náuseas
e vômitos. Possui potencial anafilático alto (durante o uso de paclitaxel).
Utiliza-se o Lapatinibe na dosagem de 750 mg/dia via oral a partir do D1. Depois, o
Trastuzumabe na dosagem de 4 mg/kg intravenoso em dose de ataque e manutenção
na dosagem de 2 mg/kg intravenoso semanal. Totalizar seis ciclos.
Após isso, utilizar o Paclitaxel na dosagem de 80 mg/m² intravenoso uma vez por
semana durante 12 semanas. Possui um potencial emetogênico baixo.
Paclitaxel
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UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
Docetaxel
Paclitaxel albuminado
Ixabepilona
Capecitabina
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 1.250 mg/m² via oral duas vezes por dia, durante
duas semanas, seguido por um período de uma semana de intervalo de descanso.
Refazer o ciclo de 21 em 21 dias.
Para potencial emetogênico, deve-se verificar quais orientações para prevenir náuseas
e vômitos dos agentes orais.
Vinorelbina
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Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Doxorrubicina
Utiliza-se Doxorrubicina: 20 mg/m² IV no D1. Refazer o ciclo de 7 em 7 dias.
Paclitaxel + Gencitabina
Utiliza-se Paclitaxel na dosagem de 175 mg/m² intravenoso no D1 e a Gencitabina na
dosagem de 1.250 mg/m² intravenoso no D1 e no D8.
Carboplatina + Paclitaxel
Utiliza-se Carboplatina: AUC de 6, IV no D1 e Paclitaxel na dosagem de 200 mg/m²
intravenoso durante três horas no D1.
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UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
Carboplatina + Docetaxel
Utiliza-se Capecitabina: 1.250 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, do D1 ao D14, e
Docetaxel na dosagem de 75 mg/m² intravenoso no D1.
Recomendações: pode abaixar a dosagem da capecitabina para 825 a 1.000 mg/m², via
oral, duas vezes ao dia, do D1 ao D14. Não compromete a eficácia clínica e, ainda, reduz
o risco de toxicidade.
Utiliza-se Capecitabina: 825 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, do D1 ao D14, e Paclitaxel
na dosagem de 175 mg/m² intravenoso no D1.
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Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Utiliza-se Capecitabina: 1.000 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, do D1 ao D14, e
Ixabepilona na dosagem de 40 mg/m² intravenoso no D1.
Docetaxel + Doxorrubicina
Utiliza-se Capecitabina: 1.000 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, por 14 dias, a cada
21 dias, e Bevacizumabe na dosagem de 15 mg/kg intravenoso no D1, de 21 em 21 dias.
Carboplatina + Gencitabina
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Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Trastuzumabe + Paclitaxel
Trastuzumabe + Capecitabina
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 1.250 mg/m² via oral, duas vezes por dia,
durante 14 dias, de 21 em 21 dias. Seguido de Trastuzumabe na dosagem de 8 mg/kg
intravenoso durante a primeira semana, nas demais 6 mg/kg intravenoso de 21 em 21
dias.
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 950 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do D1
ao D14.
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UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
Trastuzumabe + Vinorelbina
Lapatinibe + Capecitabina
Capecitabina na dosagem de 1.000 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do D1 ao D14.
Para potencial emetogênico: seguir indicações para prevenir náuseas e vômitos dos
agentes orais.
Trastuzumabe
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Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Trastuzumabe + Lapatinibe
37
Capítulo 2
Hormonioterapia para doença
metastática
Tamoxifeno
Utiliza-se Tamoxifeno: 20 mg via oral diariamente.
Exemestano
Utiliza-se Exemestano: 25 mg via oral diariamente.
Potencial emetogênico: seguir indicações para prevenir náuseas e vômitos dos agentes
orais.
Anastrozol
Utiliza-se Anastrozol: 1 mg via oral diariamente.
Letrozol
Utiliza-se Letrozol: 2.5 mg via oral diariamente.
Potencial emetogênico: seguir indicações para prevenir náuseas e vômitos dos agentes
orais.
Fulvestranto
Utiliza-se Fulvestranto na dosagem de 500 mg intramuscular no D0, D14 e D28.
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Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Megestrol
Letrozol + Lapatinibe
Anastrozol + Trastuzumabe
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Capítulo 3
Principais classes terapêuticas
»» agentes antineoplásicos;
»» terapias-alvo;
»» imunoterapia.
1. alquilantes;
2. antimetabólitos;
40
Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
3. antibióticos antitumorais;
4. plantas alcalóides;
5. enzimas;
41
UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
»» ciclofosfamida/clorambucil/melfalan/ifosfamida/mecloretamina;
»» nitrosoureias: carmustina/lomustina/semustina;
»» azidinas: tiotepa;
»» alquilsulfonatos: bussulfan.
42
Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Exemplos:
As plantas alcaloides agem na fase M do ciclo celular, por isso são chamadas ciclo-
específicas.
43
UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
Podem ser:
44
Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
em Asp e amônia, priva essas células malignas da asparagina necessária à síntese das
proteínas, levando à morte celular. Esse grupo é representado pela asparaginase.
Ex.: Carmustina > 250 mg/m²; Cisplatina > 50 mg/m²; Ciclofosfamida > 1.500
mg/m²; Dacarbazina; Mecloretamina.
45
UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
Entre outros...
46
Protocolos para quimioterapia do câncer de mama │ UNIDADE I
Nome
Agente Indicações em Bula
Comercial
Trastuzumabe* Herceptin® Câncer de Mama e Câncer Gástrico
Lapatinibe Tykerb® Câncer de Mama
Cetuximabe* Erbitux® Câncer Colorretal e Câncer de Cabeça e Pescoço
Panitumumabe* Vectibix® Câncer Colorretal
Gefitinibe Iressa® Câncer de Pulmão Não Pequenas Células (NSCLC)
Erlotinibe Tarceva® Câncer de Pulmão (NSCLC) e Câncer de Pâncreas
Tensirolimo Torisel® Câncer Renal
Everolimus Afinitor® Câncer Renal, Astrocitoma, Tumores Neuroendócrinos
Leucemia Mieloide Crônica (LMC), Leucemia Linfoide Aguda (LLA) Ph1+ e Tumores
Imatinibe Glivec®
Estromais Gastrintestinais (GIST)
Tretinoína Vesanoid® Leucemia Promielocítica (APML)
Bevacizumabe* Avastin® Câncer de Pulmão (NSCLC), Câncer Colorretal, Câncer de Mama e Câncer Renal
Sorafenibe Nexavar® Câncer Renal e Hepatocarcinoma
Sunitinibe Sutent® Câncer Renal, GIST e Tumores Neuroendócrinos
Aflibercept Zaltrap® Câncer Colorretal
Pazopanibe Votrient® Câncer Renal
Desatinibe Sprycel® Leucemia Mieloide Crônica (LMC)
Nilotinibe Tasigna® Leucemia Mieloide Crônica (LMC)
Bortezomibe Velcade® Mieloma Múltiplo
Rituximabe* MabThera® Linfoma de Célula B e Leucemia Linfoide Crônica
Ipilimumabe* Yervoy® Melanoma
Alemtuzumabe* Campath® Leucemia Linfoide Crônica B (LLC-B)
Vandetanibe Caprelsa® Câncer Medular de Tireoide
Crizotinibe Xalkori® Câncer de Pulmão (NSCLC)
Vemurafenibe Zelboraf® Melanoma
Fonte: Elaboração da autora com dados de <http://www.hospitalsiriolibanes.org.br>. Acesso em: 13 nov. 2017.
47
UNIDADE I │ Protocolos para quimioterapia do câncer de mama
Específicos ativos: soros e vacinas que são produzidos de culturas de células tumorais
coletadas do próprio paciente (imunoterapia autóloga) ou de outro paciente com
neoplasia semelhante (imunoterapia heteróloga).
Indicações da imunoterapia
Inunomoduladores Tumores
Câncer superficial de bexiga
BCG*
Melanoma maligno
Interferon Mieloma múltiplo, melanoma maligno Leucemia de células cabeludas Linfomas malignos e outras leucemias
Sarcomas, melanoma maligno, carcinoma de cólons e reto, adenocarcinoma de pulmão e sarcoma de
Interleucina-2
Kaposi do portador de AIDS
Fator de necrose tumoral Melanoma maligno
Anticorpos monoclonais Neuroblastoma, melanoma maligno
Levamisole Carcinoma intestinal e melanoma maligno
Corynebacterium parvum* Melanoma maligno e câncer de pulmão
* Já testados, com eficácia terapêutica questionável, exceto no câncer superficial da bexiga.
Fonte: Elaboração da autora com dados de <http://www.inca.gov.br>. Acesso em: 13 nov. 2017.
48
Protocolos para
quimioterapia do Unidade iI
câncer do trato
gastrointestinal
Ainda são desconhecidas a causa e a origem para o aparecimento da maior parte desses
tumores. O tratamento, quando ocorre nas fases iniciais da doença, apresenta altos
índices de cura, e o contrário ocorre nos tumores em fase avançada, em que a chance de
cura é considerada restrita.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), todo ano no Brasil são registrados
21.000 novos casos dessa doença, com uma média de 12.000 óbitos. O câncer de
estômago costuma aparecer a partir dos 50 anos, e é o terceiro mais comum no Brasil,
superado pelo de pulmão e o de mama e ovário, é o 2o entre os que causam mais mortes,
após o de pulmão.
49
Capítulo 1
Colorretal e esôfago
Tratamento neoadjuvante
Fluoruracila + Radioterapia
Radioterapia: durante cinco dias por semana, 180 cGy/dia (dose total 5.040 cGy).
Capecitabina + Radioterapia
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 825 mg/m² via oral, duas vezes por dia, durante
radioterapia, sendo a 1ª dose de 1 a 2 horas antes da radioterapia.
50
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Oxaliplatina na dosagem de 60 mg/m² intravenoso no D1, D8, D15, D22, D29 e D36.
Radioterapia com 180 cGy/dia, durante cinco dias por semana (dose total de 5040 cGy).
Seguido de ressecção cirúrgica de 4 a 6 semanas depois de terminar a quimioterapia e,
então, terapia adjuvante.
XELOX + RT
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 825 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do
D1 ao D14 e do D22 ao D35. Seguindo com Oxaliplatina na dosagem de 50 mg/m²
intravenoso no D1, D8, D22 e D29.
Radioterapia com 180 cGy/dia, cinco dias por semana na dose total de 5.040 cGy.
Tratamento adjuvante
Capecitabina
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 1.250 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do D1
ao D14.
51
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Possui potencial emetogênico: seguir indicações para prevenir náuseas e vômitos dos
agentes orais.
Obs.: a dosagem pode diminuir para 850-1.000 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do
D1 ao D14, para diminuir o risco de toxicidade sem comprometer a eficácia clínica.
Refazer o ciclo de 28 em 28 dias, nos primeiros dois ciclos, e a seguir a cada 35 dias,
totalizando seis ciclos.
Seguir com Fluoruracila na dose de 500 mg/m2 intravenoso bolus uma hora após
folinato de cálcio no D1.
Refazer o ciclo uma vez por semana, durante seis semanas, seguidas de duas semanas
de descanso (oito semanas), totalizando quatro ciclos.
FLOX
Folinato de cálcio na dosagem de 500 mg/m² intravenoso, em duas horas por semana,
durante seis semanas (no D1, D8, D15, D22, D29 e D36) seguido de descanso por duas
semanas.
52
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Refazer o ciclo de oito em oito semanas, totalizando três ciclos (com duração de seis
meses).
mFOLFOX 6
Seguir com Folinato de cálcio na dose de 400 mg/m² intravenoso no D1, durante
duas horas de infusão (junto com oxaliplatina). Fluoruracila na dosagem de 400
mg/m² intravenoso no bolus no D1, seguido de fluoruracila na dose de 2.400 mg/m²
intravenoso contínuo por 46 horas.
Folinato de cálcio na dose de 200 mg/m² intravenoso no D1 e D2, por duas horas de
infusão antes da fluoruracila.
FOLFOX 6
Folinato de cálcio na dose de 400 mg/m² intravenoso no D1, por duas horas de infusão
(juntamente com oxaliplatina).
Seguir com Fluoruracila na dose de 400 mg/m² intravenoso no bolus no D1, seguindo
com Fluoruracila na dosagem de 2.400 mg/m² intravenoso contínuo por 46 horas no
D1 e D2.
53
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
FOLFOX 6 + Cetuximabe
Folinato de cálcio na dose de 200 mg/m² intravenoso por duas horas no D1, antes da
infusão de Fluoruracila.
Seguir com Fluoruracila na dose de 2.400 mg/m² intravenoso em infusão contínua por
46 horas no D1 e D2.
Cetuximabe na dosagem de 400 mg/m2 intravenoso como dose ataque, seguindo com
250 mg/m² intravenoso por semana.
FOLFOX 7
Folinato de cálcio na dose de 400 mg/m2 intravenoso por duas horas, em infusão em Y
com oxaliplatina.
mFOLFOX 7
54
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Folinato de cálcio na dose de 200 mg/m2 intravenoso por duas horas, em infusão antes
da fluoruracila. Fluoruracila na dosagem de 3.000 mg/m2 intravenoso contínuo em 46
horas no D1 e D2.
Refazer o ciclo de 14 em 14 dias, totalizando 12 ciclos, e repetir FOLFOX7 por mais seis
ciclos.
mFOLFOX 6
Folinato de cálcio na dose de 400 mg/m² intravenoso no D1, por duas horas de infusão
(juntamente com oxaliplatina).
55
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
FOLFOX 6
Folinato de cálcio na dosagem de 400 mg/m² intravenoso no D1, por duas horas de
infusão (juntamente com oxaliplatina). Fluoruracila na dose de 400 mg/m² intravenoso
em bolus no D1, seguido de Fluoruracila na dosagem de 2.400 mg/m² intravenoso
contínuo por 46 horas no D1 e D2.
FOLFOX 4 + Bevacizumabe
Folinato de cálcio na dose de 200 mg/m2 intravenoso por duas horas antes da infusão
de Fluoruracila no D1 e D2. Fluoruracila na dosagem de 400 mg/m2 intravenoso em
bolus, no D1 e D2, seguido de Fluoruracila na dose de 600 mg/m2 intravenoso contínuo
em 22 horas no D1 e D2.
FOLFOX 4 + Cetuximabe
Utiliza-se Cetuximabe com dose de ataque de 400 mg/m² intravenoso por duas horas,
seguido de 250 mg/m² intravenoso em uma hora no D1, repetir uma vez por semana.
Folinato de cálcio na dosagem de 200 mg/m2 intravenoso por duas horas no D1 e D2.
56
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
FOLFOX 4 + Panitumumabe
Folinato de cálcio na dose de 400 mg/m² intravenoso no D1 com infusão de duas horas
antes da fluoruracila.
FOLFIRI + Bevacizumabe
57
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
FOLFIRI + Cetuximabe
Cetuximabe na dosagem inicial de 400 mg/m2 Iintravenoso por duas horas, seguido de
250 mg/m2 Iintravenoso em uma hora no D1, uma vez por semana.
FOLFIRI + Panitumumabe
Refazer de 14 em 14 dias.
FOLFOXIRI
58
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Repetir uma vez por semana durante seis semanas com descanso de duas semanas
(ciclo de oito semanas).
Refazer de 14 em 14 dias.
Utiliza-se Capecitabina na dose de 1.000 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, do D1
ao D14.
Obs.: pode-se diminuir a dose da capecitabina para 850 mg/m² via oral, duas vezes
ao dia, e a dose da oxaliplatina para 100 mg/m² intravenoso, para diminuir o risco de
toxicidade sem comprometer a eficácia clínica.
XELIRI
Capecitabina na dose de 1.000 mg/m2 via oral, duas vezes por dia, do D1 ao D14, ou do
D2 ao D15.
59
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Capecitabina na dosagem de 1.500 mg/m2 via oral, duas vezes por dia, do D2 ao D8.
Irinotecano
Utiliza-se Irinotecano na dose de 125 mg/m2 intravenoso por 90 minutos por semana
durante quatro semanas, seguido de duas semanas de descanso.
Obs.: se os pacientes forem >70 anos, PS=2 ou irradiação pélvica prévia, administrar
Irinotecano na dose de 300 mg/m2 intravenoso em 90 minutos.
Cetuximabe + Irinotecano
Utiliza-se Cetuximabe na dose inicial de 400 mg/m2 intravenoso por duas horas,
seguindo com Cetuximabe na dose de 250 mg/m2 intravenoso em uma hora por semana.
60
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Cetuximabe
Utiliza-se Cetuximabe na dose inicial de 400 mg/m2 intravenoso por duas horas,
seguido de Cetuximabe na dose de 250 mg/m2 intravenoso em uma hora por semana.
Panitumumabe
Refazer de 14 em 14 dias.
Utiliza-se Folinato de cálcio na dose de 400 mg/m2 intravenoso por duas horas em
infusão.
61
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Radioterapia com 200 cGy/dia por cinco dias semanalmente (dose total: 3.000 cGy),
seguido de impulsão de 2.000 cGy.
62
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Tratamento Adjuvante
Cisplatina + Paclitaxel
63
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
CALGB 9781
Fluoruracila + Cisplatina
Cisplatina + Irinotecano
Paclitaxel + Cisplatina
64
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Capecitabina + Oxaliplatina
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 1.000 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, do
D1 ao D14.
Paclitaxel
EOX
Capecitabina na dosagem de 625 mg/m² via oral, duas vezes por dia, continuamente.
65
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Cetuximabe: 400 mg/m² dose de ataque em 120 minutos, seguido de 250 mg/m² em
uma hora semanal.
Erlotinibe
66
Capítulo 2
Pâncreas e estômago
Fluoruracila + Radioterapia
67
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Capecitabina na dose 650 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do D1 ao D14.
Capecitabina na dose de 880 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do D1 ao D21.
Capecitabina na dose de 1.000 a 1.500 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, do D1 ao D14.
Gencitabina + Oxaliplatina
68
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Gencitabina + Erlotinibe
Utiliza-se Gencitabina na dosagem de 1.000 mg/m² intravenoso uma vez por semana,
durante sete semanas, uma semana de descanso, ciclos subsequentes de 1.000 mg/m²
intravenoso semanalmente por três semanas, com uma semana de descanso.
Gencitabina
Utiliza-se Gencitabina na dose de 1.000 mg/m² intravenoso uma vez por semana,
durante sete semanas, uma semana de descanso, ciclos subsequentes de 1.000 mg/m²
intravenoso semanalmente por três semanas com uma semana de descanso.
Capecitabina
Utiliza-se Capecitabina na dose de 1.250 mg/m² via oral, duas vezes ao dia, do D1
ao D14.
A dose pode ser reduzida para 850 a 1.000 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do
D1 ao D14, para diminuir o risco de toxicidade sem comprometimento da eficácia
clínica.
69
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Potencial emetogênico: seguir indicações para prevenir náuseas e vômitos dos agentes
orais.
Capecitabina + Erlotinibe
Utiliza-se Capecitabina na dose de 1.000 mg/m2 via oral, duas vezes ao dia, do D1
ao D14.
FOLFIRINOX
70
Capítulo 3
Canal anal, biliar e hepatocarcinoma
Doença localizada
Radioterapia: 180 cGy/dia por cinco semanas (dose total: 4.500 cGy).
71
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Após seis semanas, a cirurgia é recomendada para os pacientes com taxa de resposta
< 50%, e um boost de 15Gy em 6 frações para os pacientes com taxa de resposta > 50%
ou com resposta completa.
Recomendação: radioterapia: 180 cGy/dia por cinco semanas (dose total: 4.500 cGy).
Para pacientes com doença T3 - T4, linfonodo comprometido ou T2 com doença residual
após 45 Gy é recomendado boost adicional de 10 – 14 Gy dividido em frações de 1.8 a
2.0 diárias.
72
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Tratamento adjuvante
Fluoruracila + Radioterapia
Capecitabina + Radioterapia
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 1.500 mg/m²/dia via oral por duas vezes ao dia,
de segunda a sexta-feira, durante todo o tratamento radioterápico.
Fluoruracila + Cisplatina
73
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Capecitabina + Cisplatina
Utiliza-se Capecitabina na dose de 1.250 mg/m2 via oral duas vezes ao dia, do D1
ao D14.
Capecitabina
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 1.000 mg/m2 via oral duas vezes ao dia, do D1
ao D14. Refazer esse ciclo de 21 em 21 dias.
Obs.: a dose pode ser reduzida para 825 - 900 mg/m2 via oral duas vezes ao dia, do
D1 ao D14.
Potencial emetogênico: seguir indicações para prevenir náuseas e vômitos dos agentes
orais.
Gencitabina
74
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Capecitabina na dose de 1.000 mg/m² via oral duas vezes ao dia, do D1 ao D14.
Gencitabina + Cisplatina
Gencitabina + Capecitabina
75
UNIDADE II │ Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal
Docetaxel
Erlotinibe
GEMOX
Sorafenibe
76
Protocolos para quimioterapia do câncer do trato gastrointestinal │ UNIDADE II
Doxorrubicina
Cisplatina
Capecitabina
Utiliza-se Capecitabina: 1.000 mg/m² via oral duas vezes ao dia do D1 ao D14.
Recomendação: a dose pode ser reduzida para 825 - 900 mg/m² via oral duas vezes ao
dia, do D1 ao D14.
77
Protocolos para
quimioterapia Unidade iII
do trato
respiratório
O câncer de pulmão é o mais comum entre todos do trato respiratório e todos os tumores
malignos. Apresenta um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. Tem 90%
dos casos diagnosticados em associação ao consumo de derivados do tabaco. Ele, do
ponto de vista anátomo-patológico, é classificado em dois tipos principais:
1. pequenas células;
Capítulo 1
Pulmão de células não pequenas
Tratamento adjuvante
Paclitaxel + Carboplatina
78
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Vinorelbina + Cisplatina
Vimblastina + Cisplatina
Após o D43, repetir o ciclo a cada duas semanas até a última administração de cisplatina.
Repetir a cisplatina a cada 21 dias, no total de quatro ciclos (D1, D22, D43 e D64).
Etoposídeo + Cisplatina
79
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
Gencitabina + Cisplatina
Cisplatina + Pemetrexede
Obs.: ácido fólico 350 – 1.000 mcg via oral por dia, iniciando uma semana antes da
terapia, e vitamina B12 1.000 mcg intramuscular, começando 1 a 2 semanas antes da
primeira dose da terapia e repetir a cada nove semanas.
Carboplatina + Pemetrexede
Obs.: ácido fólico 350 – 1.000 mcg via oral por dia, iniciando uma semana antes da
terapia, e vitamina B12 1.000 mcg IM, começando 1 a 2 semanas antes da primeira dose
da terapia e repetir a cada nove semanas.
Carboplatina + Paclitaxel
80
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Obs.: após seis ciclos, pacientes que não apresentarem progressão seguem com
bevacizumabe até progressão ou toxicidade inaceitável.
Cetuximabe na dose de 400 mg/m² dose inicial, seguida de 250 mg/m² semanalmente.
81
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
Cisplatina + Pemetrexede
Obs.: ácido fólico de 350 a 1.000 mcg via oral por dia, iniciando uma semana antes da
terapia, e vitamina B12 1.000 mcg IM, começando 1 a 2 semanas antes da primeira dose
da terapia e repetir a cada três ciclos.
Carboplatina + Pemetrexede
Obs.: ácido fólico 350 – 1.000 mcg via oral por dia, iniciando uma semana antes da
terapia, e vitamina B12 1.000 mcg IM, começando 1 a 2 semanas antes da primeira dose
da terapia e repetir a cada três ciclos.
Paclitaxel + Cisplatina
82
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Docetaxel + Carboplatina
Docetaxel + Cisplatina
Docetaxel + Gencitabina
Gencitabina + Cisplatina
83
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
Gencitabina + Carboplatina
Gencitabina + Vinorelbina
Vinorelbina + Cisplatina
Vinorelbina + Carboplatina
84
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Paclitaxel
Docetaxel
Pemetrexede
Obs. 1: ácido fólico 350 a 1.000 mcg via oral diariamente, iniciando uma semana antes
da terapia, e vitamina B12 1.000 mcg intramuscular, começando 1 a 2 semanas antes da
primeira dose da terapia e repetir a cada três ciclos.
Obs. 2: usar apenas em histologia não escamosa, pode ser usado como manutenção
após esquemas baseados em platina.
85
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
Pemetrexede (Manutenção)
Para NSCLC não escamosa: pacientes que não progrediram durante indução com
cisplatina e pemetrexede podem continuar o tratamento de manutenção com
Pemetrexede na dose de 500 mg/m² intravenoso no D1.
Gencitabina
Vinorelbina
Erlotinibe
Utiliza-se Erlotinibe na dosagem de 150 mg via oral uma vez ao dia até progressão.
Obs.: os subgrupos clínicos com maiores respostas eram não fumantes, histologia
adenocarcinoma, orientais, sexo feminino. Se possível, testar mutação do EGFR
(pacientes com mutações têm alta taxa de resposta).
Gefitinibe
86
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Utiliza-se Crizotinibe na dose de 250 mg via oral duas vezes por dia, diariamente, em
regime contínuo até progressão da doença ou eventos adversos intoleráveis.
Docetaxel + Bevacizumabe
Tratamento adjuvante
Quimiorradioterapia
87
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
Cisplatina + Fluoruracila
DCF
88
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
DCF + Bevacizumabe
Cisplatina + Fluoruracila
ECF
89
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
EOF
ECX
Capecitabina na dose de 625 mg/m² via oral duas vezes por dia, continuamente.
EOX
Capecitabina na dose de 625 mg/m² via oral duas vezes por dia, continuamente.
90
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Cisplatina + Irinotecano
Docetaxel + Cisplatina
FOLFOX
Fluoruracila na dose de 400 mg/m² intravenoso em bolus no D1, seguido de: Fluoruracila
na dose de 3.000 mg/m² intravenoso contínuo por 46 horas D1.
91
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
XELOX
Utiliza-se Capecitabina na dose de 1.000 mg/m² via oral duas vezes por dia, do D1
ao D14.
Obs.: pode-se diminuir a dose da capecitabina para 850 mg/m² via oral duas vezes
por dia, e a dose da oxaliplatina para 100 mg/m² intravenoso, para diminuir o risco de
toxicidade sem comprometimento da eficácia clínica.
Irinotecano
Docetaxel
92
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Paclitaxel
Capecitabina
Utiliza-se Capecitabina na dosagem de 1.250 mg/m² via oral duas vezes por dia, nos
dias D1 a D14.
Obs.: a dose pode diminuir para 850 – 1.000 mg/m² via oral, duas vezes por dia, nos D1
a D14, para diminuir o risco de toxicidade sem comprometer a eficácia clínica.
Fluoruracila
93
Capítulo 2
Pulmão de pequenas células
Doença limitada
EP + Radioterapia
Três semanas após CAV, administrar EP. Alternar CAV e EP a cada três semanas.
94
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Doença extensa
Paclitaxel + Carboplatina
Etoposídeo + Cisplatina
Etoposídeo + Carboplatina
Cisplatina + Irinotecano
95
UNIDADE III │ Protocolos para quimioterapia do trato respiratório
Carboplatina + Irinotecano
Carboplatina + Paclitaxel
Utiliza-se Paclitaxel na dosagem de 200 mg/m² intravenoso por três horas no D1.
CAE
Etoposídeo na dose de 120 mg/m² intravenoso no D1 e 240 mg/m² via oral no D2 e D3.
96
Protocolos para quimioterapia do trato respiratório │ UNIDADE III
Etoposídeo
Utiliza-se Etoposídeo na dose de 100 mg/m² via oral, duas vezes por dia, do D1 ao D5.
Paclitaxel
Utiliza-se Paclitaxel na dose de 80 mg/m² intravenoso uma vez por semana, durante
seis semanas, em ciclos de oito semanas no total.
Topotecana
97
Referências
98
Referências
99