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Nampula
2022
Discentes:
Nampula
2022
Índice
Introdução ............................................................................................................................................... 2
Objectivos ............................................................................................................................................... 2
Metodologia ............................................................................................................................................ 2
Avaliação em terapica cognitivo comportamental .................................................................................. 3
A avaliação.............................................................................................................................................. 3
A história clínica ..................................................................................................................................... 3
Exame Psíquico (EP). ............................................................................................................................. 7
.Consciência ............................................................................................................................................ 8
Orientação ............................................................................................................................................... 8
Atenção ................................................................................................................................................... 8
Memória: ................................................................................................................................................. 9
Inteligência.............................................................................................................................................. 9
Formação de hipóteses ............................................................................................................................ 9
Relação terapeutica e papel do terapeuta .............................................................................................. 10
Conceitos fundamentais da relação terapêutica .................................................................................... 10
Aliança terapêutica................................................................................................................................ 10
Habilidades do Terapeuta no Processo Terapeutico Papel do Terapeuta.............................................. 11
Conclusão.............................................................................................................................................. 12
Referências bibliográficas ..................................................................................................................... 13
Introdução
A Avaliação Psicológica, é considerada ate então como uma prática essencial para a ação
interventiva da(o) Psicóloga(o), veio ao longo da história adquirindo diferentes configurações
que levaram em conta as demandas de estudos dos diferentes fenômenos psicológicos.
Este trabalho é composto por um capitulo, Contudo espera-se maior compreensão destes
conteúdos.
Objectivos
Objectivos constituem a finalidade de um trabalho de pesquisa, ou seja meta em que se
pretende atingir com a elaboração da pesquisa, são elas que indicam o que um pesquisador
realmente deseja fazer e atingir, (Gil, 1999).
Geral
Específicos
Definir a avaliação;
Descrever a avaliação em Terapia Cognitivo Comportamental;
Identificar a estrutura da historia clinica;
Explicar a relação terapêutica e o papel do terapêuta.
Metodologia
Tendo em conta que “o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que,
com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista.” (Marconi & Lakatos, 2003 p.83) Nesta ordem de pensamento pode se afirmar que
o método é o caminho pelo qual o autor usa para alcançar os seus objectivos em pesquisas.
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Para efectivação do presente trabalho, os autores recorreram a revisão bibliográfica que
serviu de suporte na busca dos conteúdos.
A avaliação
O profissional deve abrir espaço para a família contar sua história. O relacionamento deve ser
colocado acima da necessidade de estabelecer o foco. Alguns pacientes/famílias em crise
precisam contar suas histórias antes de tentar organizar suas preocupações com a
saúde/doença. Contudo, durante a avaliação da familia, deve-se:
A história clínica
A história clínica refere-se ao conjunto das informações colhidas e constatações detectadas
pela observação objectiva do paciente.
Apresentar-se ao paciente.
Apresentar-se ao paciente: antes de iniciar a recolher uma história clínica, o clínico deve
apresentar-se ao paciente e explicar o seu papel. O relacionamento clínico-paciente inicia
logo quando o paciente entra na sala de consulta. Muitas vezes, é a primeira impressão que o
paciente tem do clínico que irá influenciar às futuras decisões do paciente sobre o manejo da
sua condição: se confiar no que o clínico vai aconselhar, se tomar os comprimidos, se voltar a
consulta de seguimento, se trazer os familiares para o controle em caso haja necessidade.
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Em caso de um paciente ser acompanhado por outra pessoa, o clínico tem a responsabilidade
de esclarecer logo qual é a relação entre o paciente e o acompanhante. Após ter
cumprimentado o acompanhante, o clínico também deve perguntar ao paciente qual é o
relacionamento entre os dois.
são dados básicos que devem ser obtidos na primeira consulta, antes de enfocar a atenção no
problema actual.
Essas informações devem ser sempre controladas em cada consulta e, se for o caso,
actualizadas. As informações identificativas incluem:
Nome;
Idade;
Sexo;
Cor (raça);
Estado civil;
Profissão (actual e anteriores);
Local de trabalho;
Naturalidade;
Residência.
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Recolher informações sobre a(s) queixa(s) principal(s).
A queixa principal é o motivo que leva o paciente à consulta. O paciente pode ter uma ou
mais queixas, que podem ser ou não relacionadas. É fundamental perguntar ao paciente a
razão da vinda ao hospital e o deixar falar para depois poder fazer as perguntas específicas. O
registo no processo clínico da queixa principal deve ser feito escrevendo, entre aspas, as
palavras do paciente.
Para cada sintoma, o clínico deve (quando aplicável) pesquisar acerca dos seguintes atributos:
Coloca-se, de forma sucinta, separando-se cada tópico em parágrafos, dados sobre a infância,
educação, escolaridade, relacionamento com os pais, relacionamento social, aprendizado
sobre sexo, etc., enfim, tudo o que se refere à vida pessoal do paciente. Não se titulam esses
tópicos, apenas relata-se a que se refere cada um deles. Apreciam-se as seguintes condições:
De nascimento e desenvolvimento;
Sintomas neuróticos da infância;
Escolaridade;
Lembrança significativa;
Puberdade;
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História sexual;
Trabalho;
Hábitos;
Irmaos;
Cônjuge;
Filhos;
Lar;
História sexual;
Trabalho;
Hábitos;
Filhos: número; idades; saúde; personalidade. Também referir-se apenas pelas iniciais.
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Recolher a história patológica pregressa (HPP).
No exame psíquico, as anotações deverão ser feitas de forma que alguém de fora da área
“Psi” possa compreendê-las.
Ex: “É normalmente responsivo às deixas do entrevistador, mas torna-se hostil quando algo é
anotado em sua ficha...”.
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.Consciência
A clareza dessa consciência é traduzida pela lucidez. Quando o paciente está desperto,
recebendo e devolvendo informações do meio ambiente, ele está lúcido. Os distúrbios da
consciência geralmente indicam dano cerebral orgânico. As informações sensoriais chegam
amortecidas ou nem chegam à consciência
Orientação
Pode-se definir orientação como um complexo de funções psíquicas, pelo qual tomamos
consciência da situação real em que nos encontramos a cada momento de nossa vida.
Em geral, o primeiro sentido de orientação que se perde é o do tempo, depois o do espaço,
que envolve deslocamento e localização e, num estado mais grave, a desorientação do próprio
eu (identidade e corpo).
Atenção
A atenção é um processo psíquico que concentra a actividade mental sobre determinado
ponto, traduzindo um esforço mental. É resultado de uma actividade deliberada e consciente
do indivíduo – foco da consciência – a fim de inserir profundamente a nossa actividade no
real.
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Hipovigilância: é um enfraquecimento significativo da atenção, onde é difícil obter a
atenção do paciente;
Hipertenacidade: a atenção se adere em demasia a algum estímulo ou tópico;
Hipotenacidade: a atenção se afasta com demasiada rapidez do estímulo ou tópico.
Memória:
A função mnésica pode ser avaliada pela rapidez, precisão e cronologia das informações que
o próprio paciente dá, assim como a observação da capacidade de fixação. O exame da
memória passada (retrógrada) faz-se com perguntas sobre o passado do paciente, data de
acontecimentos importantes. Contradições nas informações podem indicar dificuldades.
Com relação à memória recente (anterógrada), podem ser feitas perguntas rápidas e objetivas,
como “O que você fez hoje?” ou dizer um número de 4 ou 5 algarismos ou uma série de
objectos e pedir para que o paciente repita após alguns minutos, se houver necessidade.
Para o exame da memória de retenção pode-se pedir ao paciente que repita algarismos na
ordem directa e depois inversa.
Inteligência
Com relação à memória recente (anterógrada), podem ser feitas perguntas rápidas e objetivas,
como “O que você fez hoje?” ou dizer um número de 4 ou 5 algarismos ou uma série de
objectos e pedir para que o paciente repita após alguns minutos, se houver necessidade.
Para o exame da memória de retenção pode-se pedir ao paciente que repita algarismos na
ordem directa e depois inversa.
Formação de hipóteses
A hipótese diagnóstica:
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Os meios diagnósticos auxiliares (teste psicologico, etc.) podem representar o passo
seguinte para aperfeiçoar a lista das hipóteses diagnósticas.
Fala-se de hipótese enquanto deve ser confirmada com outras análises e investigações.
Entre os transtornos listados, haverá transtorno mais suspeitas, ou que mais
provavelmente são a causa das queixas apresentadas pelo paciente. Define-se hipótese
diagnóstica principal como a doença mais suspeitada de ser o diagnóstico verdadeiro.
Nesta perspectiva, no presente tema serão abordados aspectos como relação terapêutica,
aliança terapêutica, vinculação, resistência e as habilidades do terapeuta no processo
terapêutico – Papel do Terapeuta.
Nas teorias cognitivo comportamentais, uma relação positiva é vista como necessária, embora
não suficiente, para a mudança ocorrer. Contudo, o que falta nesta definição é a consideração
sobre o que o cliente e o terapeuta trazem através das suas experiencias das suas relações
passadas. (Gilbert & Lealhy, 2007 citados por Portela et al, 2008).
Assim, os componentes que contribuem para a qualidade e forca da relação terapêutica são: a
ligação e a sociedade, o consenso cognitivo sobre os objectivos e as tarefas; e a relação da
história dos participantes.
Aliança terapêutica
O conceito de aliança terapêutica tem origem na literatura psicanalítica, com Freud - “pacto
analítico”;
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A aliança reflecte três aspectos importantes: o vínculo ou sentimentos que os participantes
têm em relação uns aos outros, o nível de acordo existente entre eles sobre os objectivos da
terapia e o modo como irão alcançar esses objectivos. O desenvolvimento da colaboração –
visa criar um clima emocional que proporcione um vínculo caloroso e de confiança.
Vinculação
Maior tarefa nas primeiras três á cinco sessões de terapia. Parte importante de uma aliança
vinculativa inicial e continua a ser importante durante todo o tratamento.
O apoio social,
Ser atencioso, acolhedor,
Ter capacidade para desenvolver o relacionamento interpessoal íntimo,
Tom de voz e a expressão facial.
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Conclusão
Em termos gerais, pode se concluir que ao longo do tempo a investigação sobre a avaliação
da familia tem evoluído desde uma perspectiva mais descritiva e preocupada com a
identificação dos traços internos (aptidões) e com os resultados da avaliação, para uma
perspectiva mais explicativa do funcionamento do sistema familiar centrada nos processos
mentais e para formas mais globais e contextualizadas de avaliação psicológica. Por sua vez,
a ênfase na análise dos processos e dos mecanismos cognitivos usados na resolução de
diferentes tarefas intelectuais tem permitido dar passos significativos na compreensão do ato
inteligente e da cognição em geral. Contudo, a interpretação dos sintomas e sinais conduz a
identificação de uma hipótese diagnóstica que é o diagnóstico que mais provavelmente causa
o quadro clínico apresentado pelo paciente.
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Referências bibliográficas
Arzeno, A. C. M. B. A. Avaliação familiar. S/ed. Universidade de Évora; Évora: 1995.
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