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Universidade Lúrio

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Psicologia Clínica

VIIIᵒ Semestre / 4ᵒ Ano / 2022

Cadeira: Seminário de Psicoterapia em Crianças e Adolescentes -Turma B

Avaliação em Terapica Cognitivo Comportamental

Nampula

2022
Discentes:

Ana Maria do Carmo Mussa


Deolinda do Rosario
Leopoldina Américo Machava
Ritos da Silva Gene

Avaliação em Terapica Cognitivo Comportamental

O Presente trabalho da cadeira de


Seminário de Psicoterapia em
Crianças e Adolescentes é de carácter
avaliativo, foi-nos orientado pela Dr.
Celiano Manuel, docente da cadeira.
Trabalho em Grupo (5° Grupo)

Nampula

2022
Índice
Introdução ............................................................................................................................................... 2
Objectivos ............................................................................................................................................... 2
Metodologia ............................................................................................................................................ 2
Avaliação em terapica cognitivo comportamental .................................................................................. 3
A avaliação.............................................................................................................................................. 3
A história clínica ..................................................................................................................................... 3
Exame Psíquico (EP). ............................................................................................................................. 7
.Consciência ............................................................................................................................................ 8
Orientação ............................................................................................................................................... 8
Atenção ................................................................................................................................................... 8
Memória: ................................................................................................................................................. 9
Inteligência.............................................................................................................................................. 9
Formação de hipóteses ............................................................................................................................ 9
Relação terapeutica e papel do terapeuta .............................................................................................. 10
Conceitos fundamentais da relação terapêutica .................................................................................... 10
Aliança terapêutica................................................................................................................................ 10
Habilidades do Terapeuta no Processo Terapeutico Papel do Terapeuta.............................................. 11
Conclusão.............................................................................................................................................. 12
Referências bibliográficas ..................................................................................................................... 13
Introdução
A Avaliação Psicológica, é considerada ate então como uma prática essencial para a ação
interventiva da(o) Psicóloga(o), veio ao longo da história adquirindo diferentes configurações
que levaram em conta as demandas de estudos dos diferentes fenômenos psicológicos.

O presente trabalho, visa abordar a Avaliação em Terapica Cognitivo Comportamental e tem


como objectivo, descrever os aspectos relevantes no processo da Avaliação em Terapia
Cognitivo Comportamental. Para efetivação deste trabalho, foi necessario a consulta de várias
obras ilustradas nas referências bibliográficas.

Este trabalho é composto por um capitulo, Contudo espera-se maior compreensão destes
conteúdos.

Objectivos
Objectivos constituem a finalidade de um trabalho de pesquisa, ou seja meta em que se
pretende atingir com a elaboração da pesquisa, são elas que indicam o que um pesquisador
realmente deseja fazer e atingir, (Gil, 1999).

Geral

 Descrever os aspectos relevantes no processo de Avaliação em Terapia Cognitivo


Comportamental.

Específicos

 Definir a avaliação;
 Descrever a avaliação em Terapia Cognitivo Comportamental;
 Identificar a estrutura da historia clinica;
 Explicar a relação terapêutica e o papel do terapêuta.

Metodologia
Tendo em conta que “o método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais que,
com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do
cientista.” (Marconi & Lakatos, 2003 p.83) Nesta ordem de pensamento pode se afirmar que
o método é o caminho pelo qual o autor usa para alcançar os seus objectivos em pesquisas.

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Para efectivação do presente trabalho, os autores recorreram a revisão bibliográfica que
serviu de suporte na busca dos conteúdos.

Avaliação em terapica cognitivo comportamental


A avaliação terapica exige um cuidadoso trabalho do psicoterapeuta, principalmente porque
ele precisa compreender a lógica particular de cada paciente, e não impor a sua própria
lógica. Exige um grande manejo do clínico para fazer intervenções e interpretações que
respeitem o timing e a capacidade de insight da família. Arzeno (1995) afirma que o principal
instrumento da clínica é a própria entrevista, estando as técnicas diagnósticas apenas a
serviço da entrevista, pois são mecanismos usados para conduzi-la de forma direcionada

A avaliação
O profissional deve abrir espaço para a família contar sua história. O relacionamento deve ser
colocado acima da necessidade de estabelecer o foco. Alguns pacientes/famílias em crise
precisam contar suas histórias antes de tentar organizar suas preocupações com a
saúde/doença. Contudo, durante a avaliação da familia, deve-se:

 Coletar informações necessárias para intervir em problemas atuais;


 Gerar dados de natureza qualitativa ou descritiva;

A história clínica
A história clínica refere-se ao conjunto das informações colhidas e constatações detectadas
pela observação objectiva do paciente.

Os componentes da anamnese abrangente são:

Apresentar-se ao paciente.

Apresentar-se ao paciente: antes de iniciar a recolher uma história clínica, o clínico deve
apresentar-se ao paciente e explicar o seu papel. O relacionamento clínico-paciente inicia
logo quando o paciente entra na sala de consulta. Muitas vezes, é a primeira impressão que o
paciente tem do clínico que irá influenciar às futuras decisões do paciente sobre o manejo da
sua condição: se confiar no que o clínico vai aconselhar, se tomar os comprimidos, se voltar a
consulta de seguimento, se trazer os familiares para o controle em caso haja necessidade.

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Em caso de um paciente ser acompanhado por outra pessoa, o clínico tem a responsabilidade
de esclarecer logo qual é a relação entre o paciente e o acompanhante. Após ter
cumprimentado o acompanhante, o clínico também deve perguntar ao paciente qual é o
relacionamento entre os dois.

Recolher as informações identificativas do paciente.

são dados básicos que devem ser obtidos na primeira consulta, antes de enfocar a atenção no
problema actual.

Essas informações devem ser sempre controladas em cada consulta e, se for o caso,
actualizadas. As informações identificativas incluem:

 Nome;
 Idade;
 Sexo;
 Cor (raça);
 Estado civil;
 Profissão (actual e anteriores);
 Local de trabalho;
 Naturalidade;
 Residência.

Informações adicionais relevantes são:

 Data da consulta e horário de atendimento (importante sobretudo em caso de


emergência e se o paciente for internado);
 Contacto do paciente;
 Pessoa de referência e respectivo contacto;
 Fonte da anamnese se diferente do paciente: escrever por exemplo: “anamnese
recolhida através do marido”;
 Fonte de encaminhamento: escrever “paciente referido da enfermaria de pneumologia,
Dra Maria.”

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Recolher informações sobre a(s) queixa(s) principal(s).

A queixa principal é o motivo que leva o paciente à consulta. O paciente pode ter uma ou
mais queixas, que podem ser ou não relacionadas. É fundamental perguntar ao paciente a
razão da vinda ao hospital e o deixar falar para depois poder fazer as perguntas específicas. O
registo no processo clínico da queixa principal deve ser feito escrevendo, entre aspas, as
palavras do paciente.

Recolher as informações sobre a história da doença actual.

consiste no conjunto de sinais/sintomas que levaram o paciente à consulta, e que se


relacionam com a doença actual.

Para cada sintoma, o clínico deve (quando aplicável) pesquisar acerca dos seguintes atributos:

 A cronologia: início, duração e periodicidade;


 A localização corporal;
 A qualidade (características);
 Quantidade ou gravidade;
 Factores de piora e melhora e evolução;
 Relação e/ou associação com outros sinais/sintomas;
 A situação do sintoma no momento actual;
 Contacto com pessoas doentes (em caso de doença potencialmente transmissível);
 O tratamento anterior;

Recolher a história Pessoal.

Coloca-se, de forma sucinta, separando-se cada tópico em parágrafos, dados sobre a infância,
educação, escolaridade, relacionamento com os pais, relacionamento social, aprendizado
sobre sexo, etc., enfim, tudo o que se refere à vida pessoal do paciente. Não se titulam esses
tópicos, apenas relata-se a que se refere cada um deles. Apreciam-se as seguintes condições:

 De nascimento e desenvolvimento;
 Sintomas neuróticos da infância;
 Escolaridade;
 Lembrança significativa;
 Puberdade;

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 História sexual;
 Trabalho;
 Hábitos;

Recolher informações sobre a história familiar.

O item deve abrigar as relações familiares (começa-se pela filiação do paciente).

Pais: idade; saúde; se mortos; causa e data do falecimento; ocupação; personalidade;


recasamentos, se houver, de cada um deles. Verificar se há caso de doença mental em um
deles ou ambos.

 Irmaos;
 Cônjuge;
 Filhos;
 Lar;
 História sexual;
 Trabalho;
 Hábitos;

Pais: idade; saúde; se mortos; causa e data do falecimento; ocupação; personalidade;


recasamentos, se houver, de cada um deles. Verificar se há caso de doença mental em um
deles ou ambos.

Irmaos: idade; condições maritais; ocupação; personalidade. Questionar se há caso de doença


mental.

Cônjuge: idade, ocupação e personalidade; compatibilidade; vida sexual; frigidez ou


impotência; medidas anticoncepcionais.

Filhos: número; idades; saúde; personalidade. Também referir-se apenas pelas iniciais.

Lar: neste quesito, descreve-se, em poucas palavras, a atmosfera familiar, os acontecimentos


mais importantes durante os primeiros anos e aqueles que, no momento, estão mobilizando
toda a família; as relações dos parentes entre si e destes com o paciente.

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Recolher a história patológica pregressa (HPP).

Nesta etapa, investigam-se os antecedentes mórbidos do paciente.

Devem constar somente as doenças físicas. Viroses comuns da infância, desmaios,


convulsões e sua frequência, doenças, operações, acidentes, traumatismos.

Exame Psíquico (EP).


Neste ponto da anamnese, passa-se a ter o registo da observação do entrevistador ou
terapeuta, no momento da(s) entrevista(s).

No exame psíquico, as anotações deverão ser feitas de forma que alguém de fora da área
“Psi” possa compreendê-las.

A sua organização obedece a determinados quesitos que, obrigatoriamente, serão respondidos


pelo entrevistador.

Apresentação - Refere-se à impressão geral que o paciente causa no entrevistador.


Compreende:

Aparência: tipo constitucional, condições de higiene pessoal, adequação do vestuário,


cuidados pessoais.

Actividade psicomotora e comportamento: mímica – atitudes e movimentos expressivos da


fisionomia; gesticulação; motilidade – toda a capacidade motora; deambulação – modo de
caminhar.

Atitude para com o entrevistador: cooperativo, submisso, arrogante, desconfiado, apático,


superior, irritado, indiferente, hostil, bem-humorado, etc.

Actividade verbal: normalmente responsivo às deixas do entrevistador, não-espontâneo (tipo


pergunta e resposta), fala muito, exaltado ou pouco e taciturno.

Ex: “É normalmente responsivo às deixas do entrevistador, mas torna-se hostil quando algo é
anotado em sua ficha...”.

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.Consciência
A clareza dessa consciência é traduzida pela lucidez. Quando o paciente está desperto,
recebendo e devolvendo informações do meio ambiente, ele está lúcido. Os distúrbios da
consciência geralmente indicam dano cerebral orgânico. As informações sensoriais chegam
amortecidas ou nem chegam à consciência

Cabe ao entrevistador avaliar o grau de alteração da consciência, observando se o paciente


faz esforço para manter o diálogo e levar a entrevista a termo, se a confusão mental interfere
na exactidão das respostas, que se fazem com lentidão, ou se o paciente chega mesmo a
cochilar, adormecer no curso da entrevista.

Orientação
Pode-se definir orientação como um complexo de funções psíquicas, pelo qual tomamos
consciência da situação real em que nos encontramos a cada momento de nossa vida.
Em geral, o primeiro sentido de orientação que se perde é o do tempo, depois o do espaço,
que envolve deslocamento e localização e, num estado mais grave, a desorientação do próprio
eu (identidade e corpo).

A orientação divide-se em:

 Autopsíquica: O paciente reconhece dados de identificação pessoal e sabe quem é;


 Alopsíquica: O paciente reconhece os dados fora do eu; no ambiente.
 Temporal: dia, mês, ano em que está; em que parte do dia se localiza;
 Espacial: o lugar em que se encontra, para que serve; a cidade onde está;
 Somatopsíquica: alterações do esquema corporal.

Atenção
A atenção é um processo psíquico que concentra a actividade mental sobre determinado
ponto, traduzindo um esforço mental. É resultado de uma actividade deliberada e consciente
do indivíduo – foco da consciência – a fim de inserir profundamente a nossa actividade no
real.

 Atenção normal: ou euprossexia; normovigilância;


 Hipervigilância: facilidade com que a atenção é atraída pelos acontecimentos
externos;

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 Hipovigilância: é um enfraquecimento significativo da atenção, onde é difícil obter a
atenção do paciente;
 Hipertenacidade: a atenção se adere em demasia a algum estímulo ou tópico;
 Hipotenacidade: a atenção se afasta com demasiada rapidez do estímulo ou tópico.

Memória:
A função mnésica pode ser avaliada pela rapidez, precisão e cronologia das informações que
o próprio paciente dá, assim como a observação da capacidade de fixação. O exame da
memória passada (retrógrada) faz-se com perguntas sobre o passado do paciente, data de
acontecimentos importantes. Contradições nas informações podem indicar dificuldades.

Com relação à memória recente (anterógrada), podem ser feitas perguntas rápidas e objetivas,
como “O que você fez hoje?” ou dizer um número de 4 ou 5 algarismos ou uma série de
objectos e pedir para que o paciente repita após alguns minutos, se houver necessidade.
Para o exame da memória de retenção pode-se pedir ao paciente que repita algarismos na
ordem directa e depois inversa.

Inteligência
Com relação à memória recente (anterógrada), podem ser feitas perguntas rápidas e objetivas,
como “O que você fez hoje?” ou dizer um número de 4 ou 5 algarismos ou uma série de
objectos e pedir para que o paciente repita após alguns minutos, se houver necessidade.
Para o exame da memória de retenção pode-se pedir ao paciente que repita algarismos na
ordem directa e depois inversa.

Formação de hipóteses
A hipótese diagnóstica:

A hipótese diagnóstica é o diagnóstico que mais provavelmente causa o quadro clínico


apresentado pelo paciente, e pode ser apresentada como síndrome ou como transtorno. Pode-
se ter mais do que uma hipótese diagnóstica. Nesse caso constituem um lista de transtorno ou
um síndrome (que pode ter diferentes causas).

 A formulação dessa lista deve partir da anamnese, do exame físico e da interpretação


dos sinais e sintomas.

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 Os meios diagnósticos auxiliares (teste psicologico, etc.) podem representar o passo
seguinte para aperfeiçoar a lista das hipóteses diagnósticas.
 Fala-se de hipótese enquanto deve ser confirmada com outras análises e investigações.
 Entre os transtornos listados, haverá transtorno mais suspeitas, ou que mais
provavelmente são a causa das queixas apresentadas pelo paciente. Define-se hipótese
diagnóstica principal como a doença mais suspeitada de ser o diagnóstico verdadeiro.

Relação terapeutica e papel do terapeuta


A relação terapêutica tem sido definida como “a qualidade pessoal do paciente, a qualidade
do terapeuta, e a interacção entre ambos”. As condições de exercício do terapeuta exigem
que este possua simultaneamente, bons conhecimentos gerais, saber-fazer variadas tarefas
que lhe permitam adaptar-se a qualquer tipo de pedido e ainda, habilidades especificas dos
pacientes.

Nesta perspectiva, no presente tema serão abordados aspectos como relação terapêutica,
aliança terapêutica, vinculação, resistência e as habilidades do terapeuta no processo
terapêutico – Papel do Terapeuta.

Menciona-se 3 elementos nucleares a ter em conta na relação terapêutica: ligações, tarefas e


objectivos – não sendo estes mutuamente exclusivos […]

Nas teorias cognitivo comportamentais, uma relação positiva é vista como necessária, embora
não suficiente, para a mudança ocorrer. Contudo, o que falta nesta definição é a consideração
sobre o que o cliente e o terapeuta trazem através das suas experiencias das suas relações
passadas. (Gilbert & Lealhy, 2007 citados por Portela et al, 2008).

Assim, os componentes que contribuem para a qualidade e forca da relação terapêutica são: a
ligação e a sociedade, o consenso cognitivo sobre os objectivos e as tarefas; e a relação da
história dos participantes.

Conceitos fundamentais da relação terapêutica

Aliança terapêutica
O conceito de aliança terapêutica tem origem na literatura psicanalítica, com Freud - “pacto
analítico”;

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A aliança reflecte três aspectos importantes: o vínculo ou sentimentos que os participantes
têm em relação uns aos outros, o nível de acordo existente entre eles sobre os objectivos da
terapia e o modo como irão alcançar esses objectivos. O desenvolvimento da colaboração –
visa criar um clima emocional que proporcione um vínculo caloroso e de confiança.

Uma das formas de ajudar no desenvolvimento e manutenção da aliança terapêutica para


trabalhar nas emoções, é transmitir que o foco principal do tratamento são as preocupações
do paciente e os sentimentos dolorosos subjacentes.

Na TCC – relação colaborativa – o terapeuta tem um papel activo;

Vinculação

Maior tarefa nas primeiras três á cinco sessões de terapia. Parte importante de uma aliança
vinculativa inicial e continua a ser importante durante todo o tratamento.

A vinculação é fortalecida quando os pacientes começam a ficar mais conscientes e


experimentam o alívio e os benefícios de explorar a sua própria experiencia.

Habilidades do Terapeuta no Processo Terapeutico Papel do Terapeuta


 O terapeuta é o responsável por:
 Adquirir conhecimento teórico;
 Conquistar e demostrar a empatia,
 Tornar o ambiente favorável;

Dentre as habilidades necessárias à formação do vínculo:

 O apoio social,
 Ser atencioso, acolhedor,
 Ter capacidade para desenvolver o relacionamento interpessoal íntimo,
 Tom de voz e a expressão facial.

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Conclusão
Em termos gerais, pode se concluir que ao longo do tempo a investigação sobre a avaliação
da familia tem evoluído desde uma perspectiva mais descritiva e preocupada com a
identificação dos traços internos (aptidões) e com os resultados da avaliação, para uma
perspectiva mais explicativa do funcionamento do sistema familiar centrada nos processos
mentais e para formas mais globais e contextualizadas de avaliação psicológica. Por sua vez,
a ênfase na análise dos processos e dos mecanismos cognitivos usados na resolução de
diferentes tarefas intelectuais tem permitido dar passos significativos na compreensão do ato
inteligente e da cognição em geral. Contudo, a interpretação dos sintomas e sinais conduz a
identificação de uma hipótese diagnóstica que é o diagnóstico que mais provavelmente causa
o quadro clínico apresentado pelo paciente.

O processo de confirmar ou excluir uma hipótese diagnóstica é um processo contínuo através


da anamnese, da avaliação do paciente, dos resultados das análises e da reavaliação do
paciente. Pode-se perceber que a relação é primeiramente um vinculo facilitador da mudança
psicológica, que conduz ao crescimento e bem-estar.

Posteriormente a relação terapêutica, é caracterizada pela presença, empatia, aceitação e


congruência, ajuda os pacientes a sentirem-se seguros o suficiente para fazer face aos
sentimentos temíveis e memórias dolorosas e deve-se também observar os aspectos como
(aliança terapêutica, vinculação e resistência).

Assim, torna-se clara a importância da relação terapêutica, bem como o respeito às


particularidades de cada indivíduo e sua história de vida. De igual modo na relação de ajuda o
terapeuta tem um papel importante para a mudança de comportamento de quem precisa de
ajuda, contudo este não dita o que o paciente deve fazer mas, em conjunto encontram meios
adequados para a resolução.

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Referências bibliográficas
Arzeno, A. C. M. B. A. Avaliação familiar. S/ed. Universidade de Évora; Évora: 1995.

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Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. Atlas; São


Paulo: 2003.

Relvas, A. P. & Major, S. Avaliação familiar: funcionamento e intervenção. S/ed. Imprensa


da Universidade de Coimbra; Coimbra:2017

Portela, C; Almeida, D; Seabra, J; Nunes, P; (2008); Relação terapêutica nas terapias


cognitivo comportamentais; Coimbra Portugal; recuperado em 19 Novembro 2022, ás 19:45
de
https://www.google.co.mz/url?sa=&source=web&rct=j&url=http://www.psicologia.pt/artigos
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https://wwwgoogle.co.mz/url?sa=t&sourse=web&rct=j&url=http://www.ibac.com.br/arquivo
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http://www.igt.psc.br/ojs/ISSN1807-2526, acesso em 19.11.2022.

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