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Faculdade de Medicina
CESMAC
Módulo de Psicologia Médica
REALIZANDO A ENTREVISTA
Não existe uma forma correta e determinada de realizar uma entrevista. É importante que você tenha seu
estilo pessoal. A autenticidade é um grande facilitador do contato e da comunicação. Os roteiros e indicações
são muitos úteis desde que você os utilize de acordo com a sua preferência e estilo.
O roteiro é para servir como guia e não para escravizar. Se você ficar muito preso ao roteiro, vai mecanizar o
processo e prejudicar o contato e a relação. O roteiro é útil para ajudá-lo a ter presentes as informações
relevantes que você precisa obter.
AO FINAL DO EXERCÍCIO
Agradeça ao paciente, despeça-se e anote imediatamente as observações sobre seu contato com o paciente:
Algo lhe chamou a atenção durante o contato?
Como você classificaria o clima emocional da entrevista?
Você se surpreendeu com o grau de abertura do paciente para o contato (abertura ou reservas do
paciente)?
Que emoções você sentiu antes, durante e após o contato?
Quais as maiores dificuldades que você encontrou?
Algo em especial lhe fez sentir satisfação?
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RELATÓRIO
A ser entregue ao professor:
Em dupla:
O relatório com as informações colhidas durante a entrevista, seguindo o roteiro a seguir.
Individualmente:
Observações individuais sobre o seu contato com o paciente, conforme sugerido acima e outras que você
julgar relevantes.
Não esqueça de colocar no relatório a data da entrevista, o local onde aconteceu, o nome da sua dupla, os
profissionais (professores, agentes de saúde, preceptores) que apresentaram o grupo ao paciente (se
houver).
Modificado de:
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA. Rio de Janeiro, v .30, nº 1, jan./abr. 2006.
Do Modelo Biomédico ao Modelo Biopsicossocial: um projeto de educação permanente
Mario Alfredo De Marco
Professor Adjunto, Chefe da Disciplina de Psicologia Médica e Psiquiatria Social, Coordenador do Curso de Psicologia Médica do 2º
ano médico, Coordenador Geral do Serviço de Atenção Psicossocial Integrada em Saúde do Hospital São Paulo, Departamento de
Psiquiatria, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil.
Por:
Milma Pires de Melo Miranda
Professora titular da Faculdade de Medicina do CESMAC, coordenadora da Disciplina de Psicologia Médica
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I. Identificação
Nome (iniciais ou nome fictício):
Procedência:
Idade:
Sexo:
Estado civil:
Profissão:
Naturalidade:
Nacionalidade:
Instituição:
Local da entrevista:
Quem foi entrevistado (o próprio paciente? Ou parente? Ou amigo?) :
2. A família
• Constituição e relacionamento familiar.
• Repercussões do adoecer na família.
• Repercussões do tratamento na família.
3. O trabalho
• Relacionamento com o trabalho.
• Como o adoecer repercutiu na sua situação profissional (e financeira) e que conseqüências está trazendo
para o paciente e a família.
4. O grupo social
• Características de sua inserção social (familiares, amigos, grupos comunitários, grupos religiosos).
• Como o contexto social reagiu à doença.
• Atuação da rede de apoio social frente à situação (familiares,amigos, grupos comunitários, grupos religiosos.
5. Os profissionais de saúde
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• Relacionamento com os médicos (sabe quem é o médico – ou médicos – que o acompanha? Se sente bem
atendido? Adequadamente informado quanto ao seu estado e aos procedimentos? Participa das decisões
sobre a condução de seu tratamento?).
• Relacionamento com os outros profissionais de saúde (mesmos quesitos, quando pertinente).
6. O ambiente do atendimento
• Impressão geral sobre o serviço de saúde e seu funcionamento.
• Relacionamento com os outros pacientes (se houver).
• Construção do seu dia-a-dia no serviço de saúde (atividades, interesses, visitas)
V - Exame Físico