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Centro Universitário Cesmac

Saúde Mental I

Psicologia Médica
Saúde Mental e Medicina

Julho, 2019
O que há por trás da Máscara?
dúvida

estresse
desespero

medo

O médico e os seus sentimentos


angústia
tristeza

cansaço
alegria
alívio

satisfação
mérito

gratidão

sentimentos
felicidade

tranquilidade
A PSICOLOGIA MÉDICA
OBJETIVOS

1. Definir Psicologia Médica.


2. Compreender que o exercício da medicina não se faz sem a participação
dos mundos psicológicos do paciente e do médico, pelo menos.
3. Descobrir conexões entre a personalidade do indivíduo (incluindo suas
circunstâncias biológicas e sociais) e:
o processo saúde-doença
a escolha e o desempenho profissional
4. Conceituar e diferenciar Psicologia, Psiquiatria e Psicoterapia.
5. Compreender a diferença entre TEORIA PSICOLÓGICA e TÉCNICA
PSICOTERÁPICA.
6. Compreender diferenças e entrelaçamentos nos papéis do Psiquiatra, do
Psicólogo e do Psicoterapeuta.
Definições:
o prefixo PSI
aconselhamento
sentimentos
lógica
alíviodiversidadeciência

sofrimento
arte divã família estigma

dor
emoções
tratamento Psicologia
Saúde mental cognição
subjetividade
personalidade

social
memória

temperamento
razão lei
sujeito alegria
Psicologia
 A letra grega Ψ ("psi"), símbolo da Psicologia.

 A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (por exemplo: sentimentos,


pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal.

Obs.: o corpo e a mente não são separados, quando fala-se que o estudo se dá pelo viés da
mente e/ou pelo viés do corpo, o fazemos por uma elaboração teórica, já que é um que
proporciona a existência do outro.
Psicologia refere-se à:

 Ciência (utilizada nos saberes de muitas profissões, p. ex. pelo


médico, pelo advogado, pelo publicitário, etc).

 Profissão ( psicólogo clínico, psicólogo de organizações, psicólogo


educacional).
esquema
família
psicanálise

disfunção

gestalt
comportamento
terapia
individual
sujeito escuta casal
técnica
interpessoal
Psicoterapia
prejuízos
psicodinâmica emoções pensamentos
tratamento

personalidade
pessoa cognitivo
choro

grupo
sentimentos
Psicoterapia
Técnicas para cuidar do paciente em sua dimensão psicológica.

 Mesmo em se tratando de uma técnica quase sempre verbal, pode ter


repercussões biológicas.
 Psicoterapia: lato sensu, stricto sensu.
 "Terapia vem da palavra grega therapeia-as, de therapeúein, e tem os
significados de: servir, honrar, assistir, cuidar, tratar“.
Psicoterapia refere-se à:
Terapêutica (utilizada por muitos profissionais: psicólogos, médicos não psiquiatras,
médicos psiquiatras, assistentes sociais especializados, etc) para:
 dificuldades emocionais;
 problemas de relacionamento;
 transtornos onde se suspeita de uma contribuição “psicossomática”
importante (p. ex: vitiligo, artrite reumatoide, enxaqueca);
 abuso e dependência de substâncias (p. ex: tabagismo);
 transtornos mentais (como pânico, ansiedade, anorexia e depressão).

As sessões podem ser realizadas individualmente (psicoterapia individual), em


grupos (psicoterapia de grupo), em casais (psicoterapia de casal), em instituições
(análise institucional) e em famílias (psicoterapia familiar).
Teorias Psicológicas:
Teorias utilizadas para compreender a dimensão psicológica (causas, forma de
funcionamento e consequências). Tem maior relação com a Filosofia.
 Existencialismo (importância da angústia causada pela
responsabilidade infinita da liberdade humana [Sartre], ou
repercussões da angústia causada pela fragilidade e fugacidade
da condição humana, o vazio inultrapassável diante da morte
[Heidegger];
 Behaviorismo (importância do prazer e do desprazer, de onde
decorrem RECOMPENSA E PUNIÇÃO);
 Psicanálise (importância da existência dos desejos sexuais
inconscientes).
 Técnica Psicoterápica:
Técnica utilizada para praticar a psicoterapia e obter o contato, a
informação e a modificação desejada.

 Linhas de Psicoterapia:
Da combinação entre a Teoria (compreensão) e a Técnica temos as várias
Linhas de Psicoterapia:
• Psicanálise,
• Psicoterapia,
• Psicanalítica,
• Psicoterapia Cognitiva,
• Psicodrama,
• Gestalt Terapia,
• Comportamental,
• Cognitivo-Comportamental, etc.
Psicanálise
Quem é o Psicoterapeuta?
vozes
agressividade

critérios
remédios
suicídio esquizofrenia
Doença mental alucinaçõesloucura
sofrimento sanidade diagnóstico
paciente

internação
psicopatologia
médico
Psiquiatria
ansiedade
vontade
exames

depressão
forense pânico autismo
psicopata
delírios
Psiquiatria
Grego = “arte de curar a alma”
Especialidade médica

Diagnóstico (DSM e CID)


Psiquiatria
Tratamento
Psicopatologia
Psicopatologia
Descrever funções mentais

Temperamento

Caráter

Personalidade
Psicopatologia
Descrever funções mentais

 Traços herdados do comportamento de uma


Temperamento pessoa. Predisposição biológica para reagir de
uma determinada maneira. Traços que formam o
temperamento: grau de atividade motora, grau de
regularidade, grau de aproximação ou
Caráter retraimento, grau de adaptabilidade, limiar de
reação a um estímulo, intensidade da reação,
qualidade do afeto, grau de distractibilidade
(facilidade de perder a atenção a partir de um
Personalidade estímulo ambiental), duração e persistência da
atenção.
Psicopatologia
Descrever funções mentais

Temperamento

 São traços aprendidos. Agrega


Caráter conotações morais. (P. ex. religioso,
especulativo, covarde, inconstante).

Personalidade
Psicopatologia
Descrever funções mentais

Temperamento

Caráter

Personalidade Temperamento + Caráter


Psicologia Médica
Psicologia Médica

 “Aplicação dos conhecimentos psicológicos à prática


médica.

 Seu objeto de estudo é o doente e sua doença de


um lado e o médico e a função terapêutica de outro”.
[Nobre de Melo]
Finalidades
 ensinar o profissional de medicina a encarar o
doente como uma unidade biopsicossocial;
 ensinar o profissional de medicina a refletir sobre a
influência da história individual na eclosão dos
sintomas;
 ensinar o profissional de medicina a refletir sobre o
tipo de relação que o doente tem com o seu Médico.
 O médico não está imune a tal
reflexão. A sua história pessoal
também se verá refletida na
relação com o seu paciente.
“Observar, conhecer, trabalhar e,
quando possível, dominar as
próprias emoções é uma habilidade
pré-requisito à boa prática médica”.
Referências Bibliográficas:
- Milma Miranda. Medicina, Ciência e Arte. Texto preparado pela professora COMO
RECURSO DIDÁTICO AUXILIAR PARA O CURSO DE PSICOLOGIA MÉDICA,
Medicina - Cesmac - 2016-1.

- De Marco MA e cols. A face humana da medicina: do modelo biomédico ao modelo


biopsicossocial. Págs. 26-27. Casa do Psicólogo, 2003.

- Millan LR, De Marco OLN, Rossi E, Millan MPB, Arruda PV. Alguns Aspectos
Psicológicos Ligados à Formação Médica. Revista ABP-APAL 13(4):137-142, 1991.

- JJ Camargo. A Dança dos Modelos. Em: A Tristeza Pode Esperar. LPM Editores -
Porto Alegre - RS - 2013.

- Quino. Toda a Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

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