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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO - CEUNSP

CURSO DE PSICOLOGIA

Amanda Siqueira de Oliveira RGM: 22890904


Ana Caroline da Silva Giovani RGM: 23259761
Carlos Alberto Rocha Junior RGM: 24124869
Jackeline Maria dos Santos Rocha RGM: 24509779
Mariana Bertelli RGM: 23280671
Maria Fernanda Ribeiro Sousa RGM: 23504846
Melry Aparecida de Albuquerque RGM 24775916
Suzane Cardoso Mayer da Silva RGM: 23187280
Tiago Santos Fiel RGM: 24923877

TRABALHO DA DISCIPLINA DE TERAPIAS E ABORDAGENS


FENOMENOLÓGICAS:
PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO FENOMENOLÓGICO
EXISTENCIAL

ITU
2023
Introdução

Na Psicologia em geral compreende-se por psicodiagnóstico, como sendo um


processo de avaliação psicológica do paciente que permite ao psicólogo investigar e
compreender o indivíduo através das suas características tanto de personalidade quanto
cognitiva e emocional, com a utilização de elementos e ferramentas investigativas que
irão nortear todo esse processo. Denomina-se esse processo avaliativo inicial, como
Psicodiagnóstico Tradicional.
Porém, este trabalho tem como objetivo principal trazer a luz um conceito
também utilizado pelos profissionais da Psicologia, através de um modelo com algumas
propostas e particularidades diferentes do psicodiagnóstico tradicional, denominado por
Psicodiagnóstico Interventivo baseado na abordagem Fenomenológica Existencial. Esse
modelo traz a utilização uma intervenção terapêutica imediata do indivíduo dentro do
processo de Psicodiagnóstico, diferentemente do utilizado no modelo tradicional onde
há uma sugestão de encaminhamento posterior ao processo avaliativo.
Ainda falando sobre as diferenças entre os modelos aqui trazidos de
Psicodiagnóstico, é importante ressaltar sobre as rupturas entre os conceitos de
tradicional e Interventivo, cada um com seus embasamentos e colaborações no decorrer
desse processo avaliativo e/ou interventivo com o intuito de uma melhor adequação
terapêutica ao individuo, aqui nesse caso, o público principal são as crianças onde a
família tem participação ativa durante todo o processo dentro da abordagem
Fenomenológica Existencial.

Psicodiagnóstico tradicional

O psicodiagnóstico tradicional, é um processo inicial para conhecer de fato o que


levou o paciente a buscar ajuda psicológica e encaminhamento adequado. Ele teria um
caráter científico porque parte de um levantamento prévio de hipóteses, a serem
confirmadas ou não por passos predeterminados.
Segundo Cunha (2003 p.22), “numa perspectiva clínica, a avaliação que é
feita comumente é chamada de psicodiagnóstico, porque procura avaliar
forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência
ou não de psicopatologia.”
O psicodiagnóstico tradicional, nasceu como um modelo para consultórios
particulares, levando em consideração que é necessário dispor de recursos para que o
atendimento e/ou o encaminhamento sejam eficientes.
Como cita Cunha (2003 p.25) o “reconhecimento da qualidade do
psicodiagnóstico tem que ver, em primeiro lugar, com um refinamento dos
instrumentos e, em segundo lugar, com estratégias de marketing de que o
psicólogo deve lançar mão para aumentar a utilização dos serviços de
avaliação pelos receptores de laudos.”
Quando utilizado em contexto institucionais (públicos), acabam que gerando a
desistência dos pacientes devido o tempo de espera, e quando atendidos, o psicólogo
muitas vezes acaba desconsiderando o a atual realidade do paciente e desconsiderando
seu pedido de ajuda, confrontando a importância que Cunha (2003 p.20), de que “o
profissional deve se familiarizar com as reais necessidades do usuário”.

Psicodiagnóstico interventivo

O psicodiagnóstico interventivo rompe com o conceito enquanto coleta de


dados, para que o psicólogo formule uma compreensão sobre o cliente, auxiliando o
entendimento para a motivação de procurar ajuda.
Facilitando situações os qual compreenda possibilidades de menor sofrimento
possível, colocando o paciente como parte no processo diagnóstico, não sendo o
psicólogo único responsável e conhecedor de suas superações. (Donatelli,2013)
Que num contexto atual do sofrimento possibilite organização dos fenômenos
clínicos articulando entendimento ao sofrimento determinação de sua existência. Dando
sentido desse modo segundo pesquisas e observações.

Coautoria do saber sobre si

Na perspectiva fenomenológica de intervenção, a demanda é acolhida conforme


ela vai aparecendo/surgindo no espaço terapêutico, e isso exige muitas vezes, do
psicólogo a mudança da postura cotidiana, o saber do psicólogo não pode se basear no
científico do outro, aqui, trata-se de um ser humano único, e não de dados científicos
generalizados, elaborando assim o próprio conhecimento sobre o paciente em questão.
Essa postura exige entrega dos dois lados, igualando o psicólogo ao paciente, em busca
do saber, da modificação da situação trazida na psicoterapia. É importante dizer que ao
longo do processo de psicodiagnóstico interventivo são dadas devolutivas constantes
para auxiliar o paciente em seu processo, sendo um grande diferencial desse
psicodiagnóstico, sendo sempre trabalhado em conjunto o que o paciente apresento.
O psicólogo deve tomar cuidado com sua linguagem, até mesmo a fala mais
técnica, pois ela não ajuda na compreensão do paciente e ainda esfria a relação
psicólogo e paciente. No caso de pacientes ser uma criança, usa-se muito os livros
infantis, de acordo com a linguagem da criança em atendimento. E em todas as
situações, a troca deve prevalecer e em todos os casos de psicodiagnóstico interventivo,
até o relatório psicológico é elaborado junto ao paciente, e também não é definitivo.

REFERÊNCIAS

EVANGELISTA, Paulo. O Psicodiagnóstio interventivo fenomenológico-existencial


grupal como possibilidade de ação clínica do psicólogo. Revista da Abordagem
Gestáltica - Phenomenological Studies São Paulo, - XXII(2): 219-224, jul-dez, 2016.
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rag/v22n2/v22n2a14.pdf. Acesso em:
01/04/2023.

Cunha, J. Psicodiagnóstico V- LIVRO - Psicodiagnóstico V - Cunha [PDF] | Online


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