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Sistema Cardiovascular
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
REVENDO CONCEITOS SOBRE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR................................................................ 9
CAPÍTULO 1
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR................................................................................................. 9
CAPÍTULO 2
FISIOLOGIA DA PRESSÃO ARTERIAL.......................................................................................... 14
UNIDADE II
FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR..................................................................... 16
CAPÍTULO 1
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NA HIPERTENSÃO ARTERIAL................................................... 16
CAPÍTULO 2
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NAS CARDIOPATIAS ISQUÊMICAS.......................................... 26
CAPÍTULO 3
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NA INSUFICÊNCIA CARDÍACA .............................................. 33
CAPÍTULO 4
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NO CHOQUE CIRCULATÓRIO............................................... 39
CAPÍTULO 5
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NAS ARRITMIAS..................................................................... 43
UNIDADE III
FÁRMACOS ANTICOAGULANTES, ANTIPLAQUETÁRIOS E FIBRINOLÍTICOS................................................. 46
CAPÍTULO 1
FÁRMACOS COM AÇÃO NA CASCATA DE COAGULAÇÃO...................................................... 46
CAPÍTULO 2
FÁRMACOS ANTIPLAQUETÁRIOS.............................................................................................. 49
CAPÍTULO 3
FÁRMACOS FIBRINOLÍTICOS.................................................................................................... 51
UNIDADE IV
FÁRMACOS QUE ATUAM NA REDUÇÃO DE LIPÍDEOS............................................................................. 53
CAPÍTULO 1
FÁRMACOS NA DISLIPIDEMIA................................................................................................... 53
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 57
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
6
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
7
Introdução
As doenças cardiovasculares constituem importante causa de mortalidade no mundo
inteiro. Geralmente esse conjunto de doenças representa a primeira causa, não somente
nos países desenvolvidos, mas também naqueles em desenvolvimento. Estima-se que um
em cada três adultos nos Estados Unidos (cerca de 81 milhões) tem algum tipo de doença
cardiovascular. Entre pessoas de 60 a 79 anos, aproximadamente 25% dos homens e
16% das mulheres têm doença coronária, e esses números sobem para 37% e 23% entre
homens e mulheres acima dos 80 anos, respectivamente. Devido a essas estimativas,
torna-se de extrema importância, para o profissional da área, o conhecimento das
diferentes patologias que podem comprometer o sistema cardiovascular, assim como
dos fármacos a serem utilizados para cada uma delas. Portanto, este Caderno busca
suprir, de forma didática, os conhecimentos necessários para a formação de um bom
profissional.
Objetivos
» Conhecer o funcionamento do sistema cardiovascular assim como as
principais patologias que podem afetar este sistema.
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REVENDO CONCEITOS
SOBRE FISIOLOGIA UNIDADE I
CARDIOVASCULAR
CAPÍTULO 1
Fisiologia cardiovascular
O coração funciona como uma bomba propulsora que, ao se contrair, gera pressão e
envia o sangue para todo o corpo através de uma série de vasos sanguíneos. Este órgão
é dividido em quatro câmaras: duas superiores e duas inferiores. As câmaras cardíacas
superiores são os átrios (direito e esquerdo), chamados de câmaras de recebimento,
pois recebem o sangue proveniente do corpo no lado direto e dos pulmões no lado
esquerdo. Já os ventrículos constituem as câmaras cardíacas inferiores, sendo maiores
que os átrios e denominados de câmaras de propulsão, pois mandam o sangue para o
corpo a partir do ventrículo esquerdo e para os pulmões a partir do ventrículo direito. O
fluxo de sangue no coração obedece a um sentido unidirecional, garantido pelas válvulas
cardíacas (atrioventricular direita ou tricúspide; atrioventricular esquerda ou mitral;
pulmonar e aórtica). O trajeto de sangue que sai do lado direito do coração vai para os
pulmões e retorna para o lado esquerdo do coração é chamado de circulação pulmonar.
Enquanto o trajeto percorrido pelo sangue que sai do lado esquerdo do coração para
os tecidos e volta para o coração do lado direito é denominado de circulação sistêmica
(Figura 1).
9
UNIDADE I │ REVENDO CONCEITOS SOBRE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
As artérias são os vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte desse sangue ejetado
pelo coração para os tecidos periféricos, sendo submetidos a elevadas pressões. As
veias fazem o caminho inverso, retornando o sangue dos tecidos de volta para o
coração, sendo submetidas a pressões mais baixas. Os capilares são os menores vasos
sanguíneos existentes, localizados entre as células, tendo sua parede formada somente
por endotélio, que permite a troca de nutrientes, resíduos metabólicos e de líquidos
por ela.
10
REVENDO CONCEITOS SOBRE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE I
tempo (L/min ou ml/s). Para manter a homeostase tecidual, a oferta de oxigênio pelo
fluxo sanguíneo deve atender ao consumo de oxigênio celular, por isso o principal ajuste
para o fluxo sanguíneo se faz devido à modificação do consumo energético tecidual.
Portanto, em situações de aumento da demanda energética em um tecido, determinam
mudanças na distribuição do fluxo sanguíneo, resultando em vasodilatação arteriolar
do tecido com maior consumo e vasoconstrição em tecidos com menor consumo e
necessidade metabólica. Além dessa redistribuição de fluxo tecidual, o coração pode
aumentar o bombeamento para produzir uma maior velocidade do fluxo sistêmico.
Quando o fluxo sanguíneo é menor que o consumo de oxigênio tecidual, caracteriza uma
situação de isquemia, que pode levar a alterações teciduais reversíveis e irreversíveis,
dependo do tempo e da magnitude dessa isquemia.
O sangue flui das artérias para as veias devido ao gradiente de pressão entre esses vasos,
que é criado pela força de ejeção dos ventrículos durante a sístole. Além disso, o fluxo
sanguíneo é controlado pela resistência vascular periférica, que compreende os fatores
que podem facilitar ou dificultar o fluxo por um vaso. Esses fatores incluem o diâmetro
dos vasos que é diretamente proporcional ao fluxo, ou seja, quanto maior o diâmetro
maior será o fluxo, e também a viscosidade do sangue que é inversamente proporcional
ao fluxo. As arteríolas são o principal local da resistência variável da circulação, onde
uma pequena mudança no raio de uma arteríola cria uma importante mudança na
resistência vascular.
11
UNIDADE I │ REVENDO CONCEITOS SOBRE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Através do débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelo coração por minuto), o
coração é responsável por manter o fluxo sanguíneo sistêmico tanto em situações de
repouso (aproximadamente 5L/min), quanto em ocasiões de aumento da demanda
energética, como uma atividade física, podendo chegar de 20L a 30L/minuto. O débito
cardíaco é o produto do volume sistólico (volume ejetado) pela frequência cardíaca.
Fisiologicamente, mudanças homeostáticas no débito cardíaco ocorrem por ação do
sistema nervoso autônomo e pelas catecolaminas sobre o coração, como também pela
função intrínseca conhecida por mecanismo de Frank-Starling. Esse último mecanismo
promove aumento do volume de ejeção devido a uma maior força de contração provocada
por estiramento ventricular, em decorrência de um aumento da pré-carga. Geralmente
em situação de repouso, ambos os sistemas autonômicos (simpático e parassimpático)
possuem efeito tônico sobre o coração. A ação simpática no coração exerce efeito
inotrópico positivo (aumento de força de contração); cronotrópico positivo
(aumento da frequência cardíaca); aumento da automaticidade e diminuição da
eficiência cardíaca (aumentando o consumo de O2 mesmo se não alterar o trabalho
cardíaco). Todos os efeitos acima decorrem da ativação dos receptores β1-adrenérgicos
pelas catecolaminas, levando ao aumento da formação de AMPc e consequente aumento
das correntes de entrada de Ca+2.
O sistema parassimpático, por sua vez, produz efeitos opostos aos do sistema simpático
sobre o coração, agindo através dos receptores muscarínicos de acetilcolina (M2) que,
uma vez ativados, inibem a formação de AMPc, inibindo as correntes lentas de Ca+2
resultando em redução da frequência cardíaca, redução da força de contração
atrial e inibição do nodo atrioventricular.
Circulação coronariana
A irrigação do coração é feita através de ramificações da artéria aorta, as artérias
coronárias, que são responsáveis pela nutrição do músculo cardíaco (miocárdio).
O sangue dessas artérias flui para os capilares e, por conseguinte, para as veias
coronárias que desembocam no seio coronário no átrio direito. O músculo cardíaco
extrai, aproximadamente, de 70%-80% do oxigênio ofertado pelo sangue. Essa alta
demandada de O2 não deixa muita reserva nas coronárias para suprir períodos de
atividade aumentada, assim, a maneira para aumentar a oferta de O2 para o miocárdio
é elevando o fluxo sanguíneo. Pelo fato do músculo cardíaco depender de um fluxo
sanguíneo adequado, um estreitamento das coronárias por um coágulo ou uma placa de
gordura ocasionando uma redução do fluxo pode causar danos às células miocárdicas.
Além disso, vale lembrar que a perfusão das artérias coronárias ocorre durante a
diástole ventricular, sendo afetada diretamente pelo aumento da frequência cardíaca
que resulta em redução do tempo diastólico.
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REVENDO CONCEITOS SOBRE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE I
13
CAPÍTULO 2
Fisiologia da pressão arterial
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REVENDO CONCEITOS SOBRE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE I
Para facilitar seu entendimento entre no site do youtube, acesse ao vídeo <https://
www.youtube.com/watch?v=tnq2EAWoIDo> e assista a uma aula de regulação da
pressão arterial.
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FÁRMACOS COM
AÇÃO NO SISTEMA UNIDADE II
CARDIOVASCULAR
CAPÍTULO 1
Tratamento farmacológico na
hipertensão arterial
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença de alta prevalência no mundo
moderno. Está associada à obesidade, ao tabagismo, ao sedentarismo e ao envelhecimento
populacional. A HAS é caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão
arterial (PA), representando um problema de saúde com consequências generalizadas,
podendo permanecer assintomática até uma fase tardia de sua evolução. Este distúrbio
está associado com alta incidência de eventos cardiovasculares, sendo fator de risco
direto para o acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo do miocárdio (IAM),
insuficiência renal (IR), entre outros. Sua prevalência aumenta com o avançar da idade
e os indivíduos negros são duas vezes mais afetados do que os brancos, estando, assim,
mais vulneráveis às suas complicações. O diagnóstico da hipertensão arterial necessita
de uma avaliação criteriosa, pois a maioria dos casos não envolve uma etiologia clara.
A hipertensão primária ou essencial é o termo utilizado para as hipertensões
de causa desconhecida, representa cerca de 90% a 95% delas, verificando-se nesses
pacientes uma forte tendência hereditária. Outro tipo de hipertensão é a chamada de
hipertensão arterial ou secundária, abrangendo, aproximadamente 10% dos
casos como consequência de uma causa identificável, sendo as doenças renais as mais
comuns delas.
A pressão arterial é classificada de acordo com seus níveis pressóricos, em que são
considerados hipertensos aqueles pacientes com níveis repetidos de pressão sistólica
e/ou diastólica superiores a 140 e 90 mmHg, sendo classificados em estágios conforme
demonstra a Tabela 1. Já para pacientes com níveis pressóricos inferiores, segue
também uma classificação.
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
Hipertensão
140 – 159 90 – 99
»» Estágio 1 (leve)
160 – 179 100 – 109
»» Estágio 2 (moderada)
≥ 180 ≥ 110
»» Estágio 3 (grave)
≥ 140 < 90
»» Sistólica isolada
Fonte: Adaptada de VI Diretrizes Brasileira de Hipertensão, 2010.
Acredita-se que a hipertensão essencial seja resultado de uma associação entre fatores
genéticos e ambientais que atingem o débito cardíaco e/ou a resistência periférica. Os
fatores ambientais são mais bem estabelecidos que os genéticos, tais como: obesidade,
sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, alimentação desbalanceada e rica em sal, estresse
e idade avançada. Cada fator desse tem um pequeno efeito e o somatório de alguns
deles contribui para o desenvolvimento da doença.
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
4. Abandono do fumo.
Tratamento farmacológico
Diuréticos
Grupo de fármacos com ação diurética moderadamente potente, que atuam inibindo
a reabsorção de sódio e cloro nos túbulos contorcidos distais por meio de bloqueio do
co-transportador de Na+/Cl-. Sua utilização na hipertensão promove a queda da pressão
arterial decorrente da uma redução da volemia causada pela diurese. Exercem algumas
ações fora dos rins, como a vasodilatação, e podem causar hiperglicemia. Entre seus
principais efeitos adversos estão a hipocalemia, devido à depleção de potássio, a alcalose
metabólica e o aumento dos níveis plasmáticos de ácido úrico.
São diuréticos muito fracos, que agem nos túbulos distais e coletores, locais com baixa
capacidade de reabsorção de sódio. Por sua ação natriurética limitada, esse grupo
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
São agentes farmacologicamente inertes, que são filtrados no glomérulo, mas que
sofrem reabsorção incompleta ou não são reabsorvidos pelos túbulos renais, assim,
agem aumentando a osmolaridade plasmática e tubular, inibindo a reabsorção de
água (nos túbulos: proximal, alça de henle descendente e coletor), despejando grande
quantidade desse líquido na urina. Causam um efeito relativamente menor na excreção
de sódio, não sendo utilizados no tratamento de condições associadas à retenção de
Na+, possuindo aplicações terapêuticas bem limitadas como: na elevação aguda da
pressão intracraniana ou ocular e prevenção da insuficiência renal aguda. Podem causar
cefaleia, vômitos e náuseas.
Essas substâncias atuam por ação agonista nos receptores pré-sinápticos α2-
adrenérgicos (inibitórios) do sistema nervoso central, deprimindo o tônus simpático.
A estimulação desses receptores reduziria a eficácia da liberação da noradrenalina
nos nervos terminais em resposta à despolarização. Essas drogas reduzem os níveis
plasmáticos de renina por mecanismos ainda não conhecidos. Em geral, são eficazes
na hipertensão moderada e grave e, geralmente, são utilizados em conjunto diuréticos
devido à pseudointolerância depois de algumas semanas. Entre suas reações adversas
estão tonturas e boca seca.
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
São drogas que agem entre o sistema nervoso central e os nervos periféricos, sendo pouco
usadas atualmente devido a seus efeitos colaterais. São classificadas em bloqueadores
ganglionares (trimetafan) e pós-ganglionares neuronais (reserpina; guanetidina). Os
primeiros atuam na sinapse ganglionar e sua ação anti-hipertensa está em sua capacidade
de bloquear a transmissão através do gânglio autonômico, resultando na redução dos
impulsos sinápticos que passam neste local e consequentemente diminuindo tônus
vascular, débito cardíaco e pressão arterial. Os segundos agem reduzindo a pressão
arterial, dificultando a liberação normal de noradrenalina nos neurônios sinápticos
pós-ganglionares.
São fármacos que atuam através do bloqueio seletivo dos receptores α1-adrergégicos,
por meio da interação competitiva por este receptor nos vasos de resistência. Essas
substâncias levam à vasodilatação, resultando em redução da resistência vascular
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Vasodilatadores
São compostos que agem bloqueando a abertura dos canais de Ca2+ tipo L voltagem
dependentes, impedindo a entrada de cálcio causada pela despolarização, principalmente
no músculo liso e cardíaco. Existem em 3 classes principais: as fenilalquilaminas (ex.:
verapamil), as benzotiazepinas (ex.: diltiazem) e as diidropiridinas (ex.: nifedipina),
variando suas seletividades, sendo o verapamil mais cardioseletivo, a nifedipina mais
seletiva ao músculo liso e o diltiazem com ação intermediária.
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
»» Vasoconstrição generalizada.
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
»» Diuréticos.
»» Beta-bloqueadores.
»» Inibidores da ECA.
»» Beta-bloqueadores + Diuréticos.
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
» Vasodilatadores.
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CAPÍTULO 2
Tratamento farmacológico nas
cardiopatias isquêmicas
Cardiopatias isquêmicas
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
Fatores de risco
Idade
» Homens ≥ 45 anos
» Mulheres ≥ 55 anos
Histórico familiar
» IM definido ou morte súbita em pai ou familiar de primeiro grau do sexo masculino,
com menos de 55 anos
» IM definido ou morte súbita em mãe ou familiar do sexo feminino, com menos de 65
anos
Tabagismo atual
HAS
HDL baixo (< 40 mg/dl)
Dieta não saudável
Fonte: Tabela adaptada de Farmacologia Clínica, 2010.
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Existem três padrões de angina de peito: (a) angina estável ou típica; (b) angina de
prinzmetal ou variante e (c) angina instável.
Tratamento farmacológico
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
Fármacos que atuam através do bloqueio dos canais cálcio, impedindo, assim, a entrada
do íon na célula durante a despolarização, afetando, principalmente, o músculo cardíaco
e liso. Desempenha um efeito vasodilatador, sendo mais observados nos vasos de
resistência, levando e diminuindo a pós-carga, além disso também causam vasodilatação
das coronárias. No coração, atuam comprometendo a condução atrioventricular e
contratilidade, resultando em diminuição da frequência cardíaca e força de contração,
reduzindo, assim, o trabalho cardíaco. Estudos mostram que aparentemente o diltiazem
e o verapamil diminuem a chance de reinfarto.
»» Nitratos orgânicos.
»» Antagonistas do cálcio.
Angina instável
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
»» Alterações eletrocardiográficas.
»» Elevação enzimática.
Tratamento farmacológico
São indicados para o alívio da dor e da ansiedade nos pacientes, além de possuir ação
adjuvante de vasodilatação.
Utilizados para redução dos sintomas, porém vários estudos mostram que não reduzem
a mortalidade no IAM. Podem causar como efeitos colaterais a cefaleia e a hipotensão
postural.
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
O dinitrato de isossorbida pode ser usado para alívio doloroso e afastar espasmos das
coronárias.
Oxigenoterapia
Deve ser utilizada em pacientes que evoluem com dispneia, hipóxia, choque ou edema
pulmonar, pois a queda da saturação da hemoglobina pode levar ao aumento do
sofrimento das áreas infartadas.
São utilizados como medida de reperfusão da artéria ocluída, que devem ser
administrados nas primeiras 12 horas do IAM em pacientes sem contraindicação,
reduzindo acentuadamente a mortalidade e protegendo contra outros eventos
associados, como insuficiência cardíaca e choque cardiogênico.
O tratamento com aspirina mostra-se benéfico com relação à mortalidade, devendo ser
utilizada em todos os pacientes com IAM, sendo administrada imediatamente e mantida
em longo prazo. Em situações de alergia a este medicamento, pode ser substituída pelo
clopidogrel e, na ausência deste, está indicada a ticlopidina.
Anticoagulantes (heparina)
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Esta classe de fármacos deve ser administrada após o infarto agudo do miocárdio, em
pacientes hemodinamicamente estáveis.
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CAPÍTULO 3
Tratamento farmacológico na
Insuficência Cardíaca
Insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca (IC) é uma patologia limitante, com altos índices de mortalidade
em seus casos mais avançados. É caracterizada por um comprometimento da capacidade
do coração em oferecer um débito cardíaco adequado às necessidades metabólicas
dos tecidos, podendo envolver o ventrículo direito, o ventrículo esquerdo ou ambos.
Essa condição pode ser ocasionada por fatores patológicos como: cardiopatias, fatores
circulatórios (com sobrecarga de volume – aumento da pré-carga) ou sobrecarga de
pressão (com aumento da pós-carga). As manifestações clínicas na IC normalmente
começam devagar, surgindo com os esforços físicos, e com a progressão da doença
podem ser percebidos até mesmo em repouso, tendo como seus principais sinais e
sintomas o edema, o cansaço e a dispneia.
Mecanismos compensatórios na IC
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Objetivos farmacológicos
»» Redução da pós-carga.
»» Redução da volemia.
»» Aumento do inotropismo.
Tratamento farmacológico
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
São indicados para pacientes com insuficiência cardíaca crônica, com fração de ejeção
diminuída, intolerantes aos IECA.
Agem apor meio do bloqueio dos receptores de aldosterona inibindo a retenção de Na+ e
secreção de K+ nos túbulos distais. Além disso, altos níveis de aldosterona promovem a
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Classe de fármacos que recebe este nome basicamente por apresentarem moléculas
de açúcar em sua composição e por produzirem um importante efeito sobre a função
cardíaca. Digitalis é o nome do gênero da família de plantas que fornecem a maioria
dos glicosídeos cardíacos para uso clínico, sendo desta forma o termo digital utilizado
para designar todo o grupo de glicosídeos.
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
Mecanismo de ação
Portanto, como consequência deste efeito inotrópico positivo pelos digitálicos, ocorre
aumento do volume sistólico e do débito cardíaco, redução do volume sistólico final,
redução da pressão diastólica e volume diastólico, além de redução do tamanho do
coração. Com a melhora da função cardíaca nos casos de insuficiência cardíaca, ocorre
redução da atividade simpática, resultando em redução da resistência vascular periférica
e tônus venoso, além de redução da pós-carga.
Além dos efeitos mecânicos sobre a função cardíaca, os digitálicos também exercem uma
modulação da atividade elétrica cardíaca por meio de mecanismos diretos e indiretos.
Efeitos diretos
Efeitos indiretos
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
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CAPÍTULO 4
Tratamento farmacológico no choque
circulatório
Choque circulatório
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Outras causas
»» Sepse.
»» Choque tóxico.
»» Choque neurogênico.
Tratamento farmacológico
O tratamento funcional do choque se dará de acordo com sua etiologia, assim, no caso do
choque hemorrágico em que ocorre uma acentuada redução da volemia, é tratado com
reposição de volume. No choque cardiogênico ocasionado por falência do miocárdio,
utilizam-se fármacos inotrópicos. Enquanto no choque séptico, em que ocorre redução
a resistência vascular periférica, usam-se fármacos vasoativos.
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FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
Adrenalina
Noradrenalina
Seus efeitos causam aumento da pressão arterial por estímulo dos receptores alfa nos
vasos, acarretando vasoconstrição periférica. Já no coração, leva ao aumento da força e
frequência cardíaca através da sua ligação com o receptor β1.
Dopamina
Dobutamina
Outros Fármacos
»» Vassopressina/Terlipressina.
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UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
42
CAPÍTULO 5
Tratamento farmacológico nas arritmias
Arritmias
O ritmo cardíaco constitui um dos determinantes da frequência cardíaca; é um dos
principais fatores responsáveis pela capacidade do coração em manter adequada
circulação sanguínea, sendo controlado pelas catecolaminas, por meio de sua interação
com os receptores β-adrenérgicos. Alterações deste ritmo são denominadas arritmias e
estas são caracterizadas por anormalidades na frequência, na regularidade ou no local
de origem do impulso elétrico, ou ainda, por distúrbios na sua condução, que perturbam
a sequência normal de ativação dos átrios e dos ventrículos.
Fase 3à Repolarização (canais de Ca+2 fecham; abertura dos canais lentos de K+)
43
UNIDADE II │ FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR
44
FÁRMACOS COM AÇÃO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR │ UNIDADE II
Adrenalina Assistolia
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FÁRMACOS
ANTICOAGULANTES, UNIDADE III
ANTIPLAQUETÁRIOS E
FIBRINOLÍTICOS
CAPÍTULO 1
Fármacos com ação na cascata de
coagulação
Tabela 7. Fatores de coagulação sanguínea e substâncias relacionadas com suas respectivas funções e alvo de
ações de fármacos
Ativa os fatores IX e X
VII – Pró-convertina
Alvo para ação da varfarina (síntese)
VIII – Fator anti-hemofílico (FAH) Cofator do IX com o qual forma o complexo tenase
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FÁRMACOS ANTICOAGULANTES, ANTIPLAQUETÁRIOS E FIBRINOLÍTICOS │ UNIDADE III
Inativa o Va e VIIIa
Proteína C
Cofator para ativação da proteína C
Proteína S
Alvo para ação da Varfarina (síntese)
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UNIDADE III │ FÁRMACOS ANTICOAGULANTES, ANTIPLAQUETÁRIOS E FIBRINOLÍTICOS
Fármacos pró-coagulantes
Vitamina K
Fármacos anticolagulantes
Os anticoagulantes injetáveis são usados de forma aguda para ação em curto prazo.
Atuam elevando a taxa de ação da antitrombina III, sendo este um inibidor natural que
inativa a trombina e o fator Xa. As heparinas de baixo peso molecular atuam da mesma
forma que a heparina sobre o fator X, mas exercem um efeito menor sobre a trombina.
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CAPÍTULO 2
Fármacos antiplaquetários
Entre os efeitos adversos desta classe de fármacos estão: vômitos, náuseas, diarreias e
trombocitopenia severa (ticlopidina).
Dipiridamol
50
CAPÍTULO 3
Fármacos fibrinolíticos
Estreptoquinase
Alteplase; Duteplase
51
UNIDADE III │ FÁRMACOS ANTICOAGULANTES, ANTIPLAQUETÁRIOS E FIBRINOLÍTICOS
Grupos Representantes
Antiplaquetários Ácido acetilsalicílico; ticlopidina; clopidogrel; prasugrel; dipiridamol; ticagrelor
Heparina e heparinas de baixo peso Heparina; enoxaparina; nadroparina; dalteparina; tinzaparina; logiparina; reviparina;
molecular ardeparina
Anticoagulantes orais Varfarina; dicumarol; femprocumona
Estreptoquinase; uroquinase; alteplase (t-PA); anistreplase (APSAC); estafiloquinase;
Trombolíticos
reteplase; tenecteplase; lanoteplase
Antagonistas de trombina Hirudina; hirulog; ximelagatrana; dabigatrana
Inibidores de receptores IIb-IIIa Lamifibana; tirofibana; xenlobibana; abciximabe; eptifibatida
Inativadores diretos do fator Xa Fondaparinux; sódico; rivaroxabana
Fonte: Tabela adaptada de Farmacologia Clínica, 2010.
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FÁRMACOS QUE
ATUAM NA REDUÇÃO UNIDADE IV
DE LIPÍDEOS
CAPÍTULO 1
Fármacos na dislipidemia
É considerada como uns dos principais fatores de risco para ocorrência de doenças
cardiovasculares (DCV). As dislipidemias podem ser primárias quando têm origem
genética ou secundárias quando são consequência de outras doenças ou uso de
medicamentos como: diabetes melito, hipotireoidismo, insuficiência renal crônica,
hepatopatia, obesidade, alcoolismo, administração de altas dosagem de diuréticos,
β-bloqueadores, corticosteroides, anabolizantes.
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UNIDADE IV │ FÁRMACOS QUE ATUAM NA REDUÇÃO DE LIPÍDEOS
Segue, na Tabela 9, os valores referenciais dos lípides para indivíduos > 20 anos de
idade.
Tabela 9. Valores de referência dos lípides para indivíduos > 20 anos de idade
categorias
lÍpides valores
< 200 Ótimo
CT 200-239 Limítrofe
≥ 240 Alto
< 100 Ótimo
100-129 Desejável
LDL-C 130-159 Limítrofe
160-189 Alto
≥ 190 Muito alto
< 40 Baixo
HDL-C
> 60 Alto
< 150 Ótimo
150-200 Limítrofe
TG
200-499 Alto
≥ 500 Muito alto
Fonte: Tabela disponível em Arq. Bras. Cardiol. 77 (3), 2001.
São inibidores da enzima HMG-CoA redutase, enzima esta que limita a velocidade
de síntese do colesterol, catalizando a conversão da AMG-CoA em ácido mevalônico.
Agem como inibidores competitivos reversíveis específicos. A diminuição consequente
da síntese de colesterol pelo fígado resulta em aumento da síntese de receptores de
LDL e depuração das LDL. Assim, as estatinas têm como seu maior efeito bioquímico
a redução das concentrações plasmáticas de LDL-colesterol. Esta classe de fármacos
é bem tolerada, tendo efeitos adversos discretos como: alterações gastrintestinais;
insônia; eczantema; elevação das concentrações plasmáticas das enzimas hepáticas.
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FÁRMACOS QUE ATUAM NA REDUÇÃO DE LIPÍDEOS │ UNIDADE IV
São resinas de troca aniônica, que agem sequestrando ácidos biliares no intestino e
impedindo sua reabsorção e circulação êntero-hepática. Provocam redução moderada
dos níveis séricos de colesterol, porém elevam os triglicerídeos. Podem causar como
efeitos adversos: náuseas, diarreia ou constipação, alterações gastrintestinais, distensão
abdominal.
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Para (não) Finalizar
Conhecimento
O conhecimento é algo adquirido e conquistado gradativamente, sendo definido pelo
dicionário como “a ação ou o efeito de conhecer; circunstância ou situação em que se
possui consciência sobre alguma coisa”. Entretanto, vários fatores são determinantes
para a conquista desse conhecimento como: vontade, interesse, curiosidade, busca pelo
novo, dedicação, indagações, questionamentos, estudo e repetição.
Reflita, atualize-se, amplie suas ideias, pois a busca pelo conhecimento deve ser
constante e assim, certamente se tornará um profissional de ponta.
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Referências
Livros
BRUNTON, Laurence L.; LAZO John S.; PARKER, Keith L. Goodman & Gilman.
As bases farmacológicas da terapêutica. Porto Alegre: McGraw-Hill Brasil, 2007.
GUYTON A.C.; HALL J.E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER J.M.; FLOWER R.J. Farmacologia. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
Artigos
AVEZUM, A.; CAVALCANTI, A.B.; SOUSA A.G.; FARSKY P.S.; KNOBEL M.
Terapêutica adjuvante no infarto agudo do miocárdio: recomendações baseadas em
evidências. Rev. Assoc. Med. Bras. 46 (4), 2000.
PEREIRA, A.; AFIÚNE, N.A.; SOUZA, A.D. et al. III Diretrizes Brasileiras sobre
Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose
da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. 77 (3), 2001.
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REFERÊNCIAS
Sites
<https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=
&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fpatofisio.wordpress.
com%2F2010%2F04%2F22%2Fsistema>
<https://www.youtube.com/watch?v=tnq2EAWoIDo>
<http://www.clinicasaadi.com.br/sistema-cardiovascular/doencas/cardiopatia-
isquemica-angina-infarto/>
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Coagulação_sanguínea>
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYMUAD/patologia-01-
circulacao?part=3>
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