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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
HOMEOPATIA......................................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS DA HOMEOPATIA.................................................................................................... 9
CAPÍTULO 2
HOMEOPATIA NO BRASIL E NO SUS.......................................................................................... 44
CAPÍTULO 3
FARMÁCIA HOMEOPÁTICA...................................................................................................... 50
UNIDADE II
DIAGNÓSTICO..................................................................................................................................... 54
CAPÍTULO 1
LEVANTAMENTO DE CASOS..................................................................................................... 54
CAPÍTULO 2
ANÁLISE DE CASOS E ESCOLHA DO MEDICAMENTO................................................................ 63
CAPÍTULO 3
ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO............................................................. 69
UNIDADE III
PRESCRIÇÃO....................................................................................................................................... 77
CAPÍTULO 1
COMO ESCOLHER O MELHOR MEDICAMENTO....................................................................... 77
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 91
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Desde 1980, a homeopatia é reconhecida como especialidade médica. Sua prática
terapêutica resume-se em curar os doentes utilizando remédios preparados em diluições
infinitesimais que produzem, no homem aparentemente sadio, sintomas similares aos
da doença que devem curar num paciente em particular.
Os princípios que orientam a medicina como adotar práticas de prevenção para enfrentar
doenças, deixar o atendimento aos pacientes cada vez mais humanizado, construir um
método de vida mais saudável, recuperar o entendimento do conceito saúde-doença,
bem como as políticas do SUS, vêm ao encontro dos fundamentos da homeopatia.
Objetivos
»» Aprofundar o conhecimento nos princípios da homeopatia.
7
8
HOMEOPATIA UNIDADE I
CAPÍTULO 1
Princípios da Homeopatia
Figura 1.
HOMEOATIA
ÓMOIOS PÁTHOS
• MOLÉSTIA
• "SEMELHANTE" • "DOENTE"
SEMEHANTE
É uma doutrina, ou sistema médico vitalista, que considera as moléstias como simples
grupos de sintomas da alteração geral da energia vital, curando-as com agentes que
produzem no corpo os grupos de sintomas semelhantes (similia similibus curantur),
os quais são usados isoladamente (remédio simples), em doses mínimas, usualmente
infinitesimais, que agem sobre a energia vital alterada por meio da sua energia curativa
posta em liberdade pelo seu modo de preparação farmacêutica ou pelos próprios
líquidos orgânicos (dinamização).
De acordo com o Dr. Nilo Cairo (2007), a Homeopatia é um sistema médico e não um
simples método de cura. Ela se baseia em certo número de princípios fundamentais tão
intrinsicamente ligados que a recusa de um deles equivale à negação do conjunto.
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UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Conceitos e definições
Nesse capítulo vamos ver alguns conceitos e definições importantes apresentados na
Farmacopeia Homeopática Brasileira (ANVISA, 2011).
10
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
11
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Nomenclatura
Exemplos:
Chelidonium majus.
Digitalis purpurea.
Lycopodium clavatum.
Exemplos:
12
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Quando a espécie é pouco usada, devemos citar o nome completo, com por exemplo:
Quando o medicamento for de origem química, é permitido utilizar, além do nome científico
oficial, aquelas designações consagradas pelo uso na homeopatia.
Exemplos:
Exemplos.
13
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Nomes abreviados
Arsenic. sulf.
Kali chlor.
Abreviaturas e símbolos
»» Comprimido = comp.
»» Diluição = dil.
»» Dinamização = din.
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
»» Glóbulo = glob.
»» Método Korsakoviano = K.
»» Microglóbulo = mcglob.
»» Pastilha = past.
»» Solução = sol.
»» Tablete = tabl.
»» Trituração = trit.
Sinonímia
O emprego dos sinônimos deve ser restringido aos constantes de obras consagradas na
literatura científica.
Exemplos:
Chamomilla = Matricaria.
Glonoinum = Trinitrinum.
Fonte: <http://vivahealthystore.com/product/phosphoricum-acidum/>.
16
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Fonte: <https://www.ballyrobertgardens.com/products/aconitum-napellus>.
Fonte: <http://homeoguide.us/agaricus-muscarius/>.
Fonte: <http://sremedy.com/product/ambra-grisea/>.
17
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Fonte: <http://www.wisegeek.com/what-are-the-medical-uses-of-apis-mellifica.htm#didyouknowout>.
Fonte: <http://www.homeopathyforbetterhealth.com/blog/archives/05-2013>.
Fonte: <https://drnancymalik.wordpress.com/2014/07/08/arnica-montana/>.
18
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Figura 9. Belladonna.
Fonte: <http://herbalthera.com/belladonna-medicinal-properties-of-a-plant-and-recipes-of-preparation-of-a-belladonna/>.
Fonte: <http://www.laltramedicina.it/omeopatia/440-calcarea-carbonica-il-rimedio-dell-ostrica.html>.
Fonte: <https://www.remedia-homeopathy.com/en/coffea-cruda/a200322>.
19
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Fonte: <http://www.weleda.lv/no-dabas/sastavdalu-vardnica/w/witch-hazel-distillate-hamamelis-virginiana-distillate>.
Fonte: <http://www.tuhomeopatia.com/hepar-sulphur/>.
Fonte: <https://www.homeopathicremediesblog.com/remedies/ignatia/>.
20
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Fonte: <https://gardengoodsdirect.com/product/iris-versicolor/>.
Fonte: <http://vivahealthystore.com/product/kali-bichromicum/>.
Fonte: <https://www.helios.co.uk/shop/lachesis>.
21
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Fonte: <https://www.homeopathicremediesblog.com/remedies/lycopodium-clavatum/>.
Fonte: <http://www.ihjtkent.org.br/mercuriussolubilis.html>.
Fonte: <https://homeopathyplus.com/know-your-remedies-natrum-muriaticum-nat-m/>.
22
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Fonte: <https://homeopathy360.com/2017/09/01/a-treatise-nux-vomica/>.
15 30.974
P
PHOSPHORUS
Fonte: <https://ecoactivo.com/homeopatia/phosphorus>.
Fonte: <http://www.knowhomeopathy.com/aa/psorinum.php>.
23
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Fonte: <http://www.drbruceshelton.com/pulsatilla>.
Fonte: <http://www.tuhomeopatia.com/silicea/>.
Fonte: http://ilovehomoeopathy.com/staphylococcinum/>.
24
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Fonte: <http://ilovehomoeopathy.com/staphysagria/>.
Fonte: <http://homeopathy-forall.blogspot.com.br/2013/02/sulphur-homeopathy.html>.
Fonte: <http://homeopatia-salud.blogspot.com.br/2012/12/pomadas-y-tinturas-para-uso-externo.html>.
25
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Fonte: <https://homeopathyplus.com/know-your-remedies-urtica-urens-urt-u/>.
Fonte: <https://www.suplementosbrasil.org/saude/valeriana/>.
Fonte: <http://www.materium.es/?prod=vanadium-metalicum>.
26
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Fonte: <http://www.knowhomeopathy.com/aa/allium_cepa.php>.
Fonte: <https://www.helios.co.uk/shop/dulcamara>.
Fonte: <https://www.homeopathicremediesblog.com/remedies/bryonia/>.
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UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Fonte: <https://www.homeopathicremediesblog.com/remedies/arsenicum-album/>.
Pai da Medicina.
Determinou o método de sinais e sintomas. Defendia a ideia de que os tratamentos deveriam se
basear em 2 princípios:
»» a lei das semelhanças;
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Avicena 980-1037 d.C. Escreveu vários tratados de medicina em acordo com as ideias de Galeno e Hipócrates.
Considerava o ser humano como um todo integrado e harmônico, formado por mente e corpo.
Era contrário a ideia da cura pelos contrários e achava que as doenças poderiam ser tratadas
Paracelso 1493-1591 d.C.
pelos semelhantes (Similia Similibus Curentur) e introduziu o conceito de dosagem.
Outro conceito importante criado por Paracelso foi a Lei das assinaturas.
Criador da Homeopatia.
Hahnemann 1755-1843 d.C.
Embasou uma nova forma de tratamento fundamentada na cura pelos semelhantes.
Um médico que deseja aperfeiçoar de forma verdadeira sua arte deve firmar sua atenção
em dois pontos importantes:
Hahnemann provou que Cullen estava errado, preparando uma mistura ainda mais
amarga e adstringente que era inócua contra a malária. E decidiu testar os efeitos
fisiológicos da quina tomando ele próprio pequenas doses. Seu corpo acabou reagindo
à droga. Para sua surpresa, ele apresentou sintomas muito parecidos aos da malária,
assim imaginou, que o poder de cura da quina era o resultado de sua capacidade de
criar sintomas semelhantes aos da doença.
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Princípio da similitude
Hahnemann cunhou a frase latina similia similibus curentur (os semelhantes são
curados pelos semelhantes) para explicar sua descoberta de que as substâncias em
doses pequenas estimulam o organismo a curar o que causam em doses elevadas.
Como já descrito no início da Unidade I, ele chamou de homeopatia, pois deriva de
radicais gregos: hómoios e páthos. Esse princípio, conhecido como “lei da similitude ou
semelhança”, estabelece que qualquer substância que possa causar sintomas quando
administrada a pessoas saudáveis pode ajudar a curar as que estão experimentando
sintomas semelhantes.
Paracelso, famoso médico alquimista Suíço, do século 15, usava a lei da similitude
extensivamente em sua prática e em seus escritos. Afirmou: “Reúna as ervas de igual
anatomia e enfermidades de igual anatomia na mesma ordem. Essa analogia lhe dará a
compreensão de como deverá curar” (CUMMINGS; ULLMAN, 1999).
31
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
No livro “Ensaio sobre um novo princípio para se averiguar o poder curativo das
drogas”, em 1796, Hahnemann relata as propriedades farmacológicas de um
grande número de substâncias medicamentosas usadas na época e justifica o
princípio da similitude.
Os sintomas indicam o maior esforço do corpo para se curar. Dessa forma, as terapias
deveriam estimular as defesas do corpo a completar o processo de cura em vez de
eliminar os sintomas.
Existe uma frase latina que diz “vis medicatrix naturae”, que significa, “o poder de cura
da natureza”. Ela se refere justamente à capacidade dinâmica e poderosa do organismo
humano de se proteger e curar.
Hoje, esse pensamento é bem aceito por muitos profissionais da saúde. E essa linha de
pensamento leva a crer que os sintomas não são a doença. Os sintomas acompanham
a doença. Os sintomas são um indicativo de doença. Mas tratar os sintomas é como
matar o mensageiro por trazer notícias ruins. Na verdade, tratar os sintomas pode
suprimir as respostas naturais do corpo e inibir o processo de cura (CUMMINGS;
ULLMAN, 1999).
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Outro grupo de medicamentos que podemos citar como exemplo, seria o usado para
controle da hipertensão arterial como beta-bloqueadores, inibidores da ECA ou
nitroprussiato de sódio, que causam uma hipertensão rebote, como reação secundária
do organismo ao estímulo primário.
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UNIDADE I │ HOMEOPATIA
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Assim como nenhuma parte do corpo fica doente sozinha, os diversos sintomas
recorrentes que as pessoas experimentam ao longo da vida, são resultado de uma
fraqueza constitucional pessoal.
Nas enfermidades agudas, o corpo prepara uma defesa de cura contra essas tensões
agudas e direciona a maior parte de seus recursos regeneradores a esse trabalho.
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UNIDADE I │ HOMEOPATIA
O medicamento único
Quando o paciente é tratado seguindo o princípio básico da homeopatia clássica,
o homeopata não prescreve um medicamento para a enxaqueca e outro para dor de
estômago, mas é indicado um único medicamento de cada vez.
Uma vantagem em utilizar um único medicamento de cada vez, é que tanto o médico
como o paciente conhecerão os efeitos do tratamento.
Não só Hahnemann, mas outros homeopatas afirmaram que, a partir do momento que
o processo de cura inicia, o ideal é não fazer nada além de deixar o processo continuar
naturalmente.
Novas doses podem ser necessárias no futuro, mas os homeopatas clássicos são
inflexíveis quanto a não prescrever nenhum outro medicamento ou doses até que o
primeiro tenha completado sua ação.
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
»» A substância deverá ser moída até ficar bem fina ou triturada, nas
mesmas proporções com lactose pulverizada (açúcar de leite).
»» As forças mais comuns são diluídas em geral 3, 6, 30, 200, 1.000, 10.000,
50.000 ou 100.000 vezes.
Porém, todas as potências terão uma finalidade e uma forma correta de utilização.
E deve ser advertido que as potências mais altas, somente deverão ser utilizadas
de forma criteriosa, os leigos e estudantes novatos, não devem utilizar potências
mais altas que 30CH.
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UNIDADE I │ HOMEOPATIA
promover nenhum efeito bioquímico, visto que não acreditam que alguma molécula da
substância original tenha permanecido.
Tabela 2. Medidas necessárias para preparação de solução em gotas para escalas CH e FC.
Tabela 3. Medidas necessárias para preparação de solução em gotas para escala DH.
Qt (ml/gts) Qt (ml/gts)
Vidro a ser utilizado Qt Etanol 30% (*) Vidro p/
medicamento DH medicamento DH
na manipulação método DH dispensação
(cânula vd) (conta gotas plast)
15 ml 9ml 1ml/20gts 1ml/40gts 15ml (**)
(*) A concentração do etanol pode variar quando o ponto de partida for a tintura-mãe. Nesse caso, leve em consideração o teor da tintura utilizado, para
os medicamentos até as potências 3CH e 6DH.
(**) Esse vidro é utilizado apenas para o estoque das matérias-primas.
(#) A concentração do álcool pode variar de acordo com a prescrição médica ou a pedido do cliente.
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Todo o medicamento homeopático líquido, após ser diluído conforme as tabelas acima,
deve ser sucussionados 100 vezes.
›› contínuos;
›› ritmados;
Belladona 6CH 1%
Phytolacca 6CH 2%
Solução hidroalcoólica a 30% qsp 30ml
Misturar 0,3ml (1%) Belladona 6CH com 0,6ml (2%) Phytolacca 6CH e completar com álcool 30% qsp
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UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Fonte: <http://www.homeomed.com.br/drsaude/category/homeopatia/>.
Doses únicas
As doses únicas são preparações que devem ser tomadas de uma única vez e são
preparadas de acordo com a solicitação médica. Elas são expressas por algarismos
romanos e cardinais, quando vier como dose única sem especificação ou ainda expressa
apenas por algarismos cardinais seguidos de ml.
40
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
41
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
Tabela 5. Preparação de medicamento homeopático na forma sólida: tempo para secagem e vidro para
dispensação.
A quantidade de gotas da matéria-prima a ser usada, deve ser dividida em 3 para ser
feita a tríplice impregnação. Por exemplo, se forem 30 gotas:
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
Para as doses únicas, dispensar a quantidade de glóbulos solicitada, quando não, usar
padrão de 5 glóbulos.
Após secagem, todos os medicamentos devem ser embalados com auxílio do papel
manteiga devidamente dobrado e rotulado.
Fonte: <https://www.fotosantesedepois.com/remedios-naturais-para-tratamento-da-pele/>.
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CAPÍTULO 2
Homeopatia no Brasil e no SUS
De acordo com o Dr. Nilo Cairo (2007), desde 1818, já se falava de Homeopatia no Brasil,
porém, foi em 1840 que começou sua propaganda sistemática através do Dr. Bento
Mure, um médico francês vindo da Europa ao Rio de Janeiro. A partir disso, diversos
médicos brasileiros foram incorporando as práticas da homeopatia e o primeiro curso
de Homeopatia foi aberto em 12 de janeiro de 1845 a partir de um projeto elaborado por
Vicente Martins. Seus certificados foram reconhecidos pelo Governo Imperial e o curso
se dividia em 3 anos.
O início das escolas homeopáticas foi marcado por perseguições de médicos alopatas,
mas mesmo com as dificuldades e obstáculos que surgiram, o conhecimento da
Homeopatia foi espalhando-se para todos os cantos do país e com o tempo somente foi
crescendo. Não só o número de médicos homeopatas foi aumentando, como também
foi conquistando enfermarias em diversos hospitais do Rio de Janeiro. Em seguida,
surgiram as revistas médicas homeopáticas, folhetos e livros e em 1912, em virtude do
esforço do Dr. Licínio Cardoso, fundou-se a Faculdade de Medicina Homeopática do
Rio de Janeiro e em 1914, o Hospital Hahnemaniano.
Em 1879 foi fundado o Instituto Hahnemanniano Fluminense, que pelo Decreto no 7.794
de 17 de agosto de 1880, que aprovou a reforma de seus estatutos passou a ser chamado
de Instituto Hahnemanniano do Brasil, denominação conservada até os dias de hoje.
Como uma das maiores conquistas no Brasil, deve-se citar a oficialização da Farmacopeia
Homeopática Brasileira, reconhecida oficialmente no Governo do Presidente Médici,
sendo ministro da saúde o prof. Mário Machado de Lemos. No setor farmacêutico
houve a criação do Laboratório Almeida Prado e a nova direção dada ao Laboratório
Alberto Seabra, que com os congêneres acompanhou o desenvolvimento da indústria
farmacêutica. A fundação da Cruzada Homeopática, pelo Dr. Alfredo Castro em São
Paulo, trouxe um grande número de adeptos médicos para a homeopatia em São Paulo
e no Brasil.
E uma conquista mais recente, determinada pela Portaria no 971, de 3 de maio de 2006,
foi a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS
(Sistema Único de Saúde) como (BRASIL, 2006):
»» Homeopatia;
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
»» Termalismo social/Crenoterapia.
›› respiratórias e alérgicas,
›› transtornos psicossomáticos.
45
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
»» Reduz:
›› farmacodependência;
›› interações medicamentosas;
46
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
»» essências florais,
»» medicamentos antroposóficos,
»» Cromoterapia,
»» Aromaterápica,
»» Acupuntura,
»» Reiki,
»» Iridologia,
»» Shiatsu,
»» entre outros.
47
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
São elas:
»» Unicista:
»» Alternista:
»» Organicista:
48
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
»» Complexista:
49
CAPÍTULO 3
Farmácia homeopática
50
HOMEOPATIA │ UNIDADE I
»» glóbulos de sacarose,
»» comprimidos,
»» pós,
»» pastilhas.
»» pomadas,
»» géis,
»» cremes,
»» etc.
51
UNIDADE I │ HOMEOPATIA
1 1
SUCUSS
SUCUSS
1CH 2CH
2/3
100X 100X
TINTURA 99 PARTES 99 PARTES
MÃE DE INSUMO DE INSUMO
INERTE INERTE
Fonte: ABFH, 1992.
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HOMEOPATIA │ UNIDADE I
53
DIAGNÓSTICO UNIDADE II
CAPÍTULO 1
Levantamento de casos
»» ardência na garganta;
»» pés frios;
»» esgotamento;
»» inquietação.
Os sintomas peculiares também devem ser avaliados e representam os sintomas que não
se manifestam na maioria das pessoas com uma mesma doença ou que são incomuns.
São sintomas importantes que podem auxiliar na escolha do medicamento certo.
54
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
»» Causas contribuintes:
·· perda de sono;
·· alimentação inadequada;
·· mudanças climáticas;
·· tensão emocional.
»» Manifestação:
»» Tipos de sintomas:
»» Modalidade de sintomas:
55
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
·· Melhor ao engolir?
»» Sintomas gerais:
·· nível de transpiração;
»» tempo úmido;
»» excesso;
»» perda de sono.
Sintomas particulares
›› surda;
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DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
›› latejante;
›› pulsante;
›› faz pressão;
›› entorpecente;
›› formigante.
3o. Descrição
›› cor;
›› densidade;
›› odor.
»» Tempo:
›› hora;
›› dia ou noite;
»» Temperatura e tempo:
›› mudanças de tempo;
57
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
›› correntes de ar;
›› calor da cama;
›› calor do fogão;
›› ao se descobrir.
»» Banho:
»» Descanso ou movimento:
›› lento ou rápido;
›› ascendente ou descendente;
»» Posição:
›› de pé;
»» Estímulos externos:
»» Comendo ou bebendo:
58
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
›› comendo em geral.
»» Sono:
»» Micção ou defecação:
»» Emoções:
Sintomas físicos
Gerais
»» Reações à temperatura:
»» Sono:
»» Sede e apetite:
59
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
›› apetite;
»» Suor:
›› odor;
›› quando acontece;
›› onde acontece:
Sintomas psicológicos
Gerais
Se o paciente estava:
»» temeroso;
»» ansioso;
»» triste;
»» choroso;
»» tímido;
»» apressado;
»» irritável;
»» ciumento;
60
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
»» mal-humorado;
»» impaciente;
»» birrento;
»» obstinado;
»» inquieto;
»» obsessivo;
»» distraído;
»» confuso;
»» entorpecido;
»» impulsivo;
»» indeciso;
»» ofendendo-se facilmente;
»» facilmente surpreendido;
»» excitável;
»» altamente crítico;
»» preguiçoso;
»» malicioso.
»» Como a pessoa é afetada por sons como ruído, música ou como reage ao
ser tocada?
Outro tipo de questionamento que deve ser incluído, é sobre os medos. Tem medo de:
»» estar só;
»» de multidões;
61
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
»» de escuro;
»» da noite;
»» de doença;
»» de ladrões;
»» de altura;
»» do futuro;
»» da morte.
62
CAPÍTULO 2
Análise de casos e escolha do
medicamento
O foco deve ser no que está aborrecendo mais o paciente, o que gera maior exaustão ou
irritabilidade.
Um método analítico proposto por Cummings e Ullmann (1999) será apresentado nesse
capítulo.
Uma dica aqui seria avaliar a dificuldade para identificar o sintoma. O paciente queixou-
se inicialmente ou foi necessária uma investigação mais detalhada, considerando a
capacidade de expressão do paciente e a sua capacidade de comunicação.
63
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
Outra forma de verificar a intensidade dos sintomas seria perguntar quanto cada
sintoma limita o funcionamento normal do organismo. Quando o funcionamento do
sistema do corpo afetado parece bem, o sintoma não pode ser tão intenso.
O próximo passo será avaliar a profundidade de cada sintoma, que podemos chamar de
nível. Avaliamos do mais fundo para o mais superficial.
64
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
São também incluídos os sintomas que geralmente não fazem parte do padrão comum
da doença.
Avaliar as modalidades
Cada modalidade deve ser classificada de acordo com a intensidade com que ela afeta o
sintoma para melhor ou pior em uma escala de 1 a 3.
A partir da lista elaborada, podemos escolher quatro ou cinco sintomas de grau mais
elevado e quaisquer sintomas destacados, incomuns.
65
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
4. Escolher o medicamento:
Leia o artigo:
66
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
Tabela 7. Orientações para coleta de acordo com a parte da planta segundo a Farmacopeia Homeopática
Brasileira.
67
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
›› Dessecados ou não.
»» Quimicamente determinadas.
›› bacteriana;
›› fúngica;
›› virótica.
68
CAPÍTULO 3
Administração do medicamento
homeopático
Outra prática, indicada por Hahnemann é a alternação de medicamentos, que pode ser
útil no tratamento de doenças crônicas, porém, tende a ser usada em casos excepcionais.
»» Nas doenças crônicas, bastam uma ou duas doses por dia e mesmo um
dia sim outro não, devendo-se fazer a cada mês uma pausa de 6 dias, em
que não se tomará remédio algum.
E a regra geral é: sempre que se notar melhora no estado do doente, deve-se espaçar
mais as doses e, desde que elas se acentuem, suspendê-las, não voltando a dar o remédio,
a não ser que as melhoras se tornem estacionárias.
69
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
Assim, novas doses do medicamento poderão despertar nova reação da força vital,
que vai promover o progresso da melhora do paciente. Porém, se não progredir, outro
remédio deverá ser indicado.
»» decimal;
»» centesimal;
»» cinquenta milesimal.
»» hahnemanniano,
»» korsakoviano,
»» fluxo contínuo.
As diluições com glicerina serão obtidas a partir da mistura de glicerina com água
purificada e/ou etanol. A glicerina, o etanol e a água purificada que serão usados devem
seguir as exigências da Farmacopeia.
»» água purificada;
70
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
»» comprimidos inertes;
»» lactose;
»» sacarose;
»» tabletes inertes.
Em relação aos recipientes, é permitido o emprego dos seguintes materiais nas operações
abaixo relacionadas:
›› Vidro: âmbar.
»» Dispensação de medicamentos
›› Vidro: âmbar.
›› Blister.
›› Sachê.
›› Rótulos.
71
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
Nas preparações líquidas, as gotas devem ser pingadas diretamente na língua ou devem
ser diluídas em um pouco de água filtrada.
72
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
»» diluição;
»» dose;
Nas prescrições domésticas, recomenda-se o uso das potências mais baixas como 6CH,
6DH, 12CH, 12DH, 30CH, 30DH. Quando usadas de acordo com os princípios relatados
nos capítulos anteriores, essas potências funcionam bem, estimulando o processo da
cura. As potências 30CH ou 30DH em geral atuam mais profundamente e mais rápido
que as potências mais baixas.
Quantidades, mesmo pequenas de café ou cânfora, podem promover esse efeito. Essas
substâncias devem ser evitadas durante o período de 48 horas depois da última dose.
›› odores de cânfora*;
›› perfumes*;
73
UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
›› Nunca devem ser transferidos para outro frasco que conteve outras
substâncias anteriormente.
Exemplo: LYCOPODIUM
74
DIAGNÓSTICO │ UNIDADE II
»» Complementares:
›› Anacardium;
›› Belladonna;
›› Bryonia;
›› Carbo vegetabilis;
›› Colchicum;
›› Dulcamara;
›› Graphites;
›› Hyosciamus;
›› Kalium carbonicum;
›› Lachesis;
›› Ledum;
›› Nux vômica;
›› Phosphorus;
›› Pulsatilla:
›› Sepia;
›› Silicea;
›› Stramonium;
›› Veratrum.
»» Antídotos:
»» Duração de ação:
›› de 40 a 50 dias.
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UNIDADE II │ DIAGNÓSTICO
»» Precauções:
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PRESCRIÇÃO UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Como escolher o melhor medicamento
›› raros;
›› incomuns;
›› individualizantes;
›› peculiares.
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UNIDADE III │ PRESCRIÇÃO
O mais comum é que a pessoa tratada comece a melhorar de maneira evidente depois
da primeira dose do medicamento ou dentro de uma hora ou duas, e progressivamente
vai melhorando. Dessa forma, podemos dispensar qualquer outro tratamento
complementar.
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PRESCRIÇÃO │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ PRESCRIÇÃO
Isso completa nossa descrição do caso de Miguel. O formato esquemático que você
poderá usar nas anotações ao tratar do caso será organizado em seções divididas por
partes do corpo e por sintomas gerais e mentais. Por mais que queira resumir ao tomar
nota dos sintomas, procure anotar palavras do paciente. A esquematização do caso lhe
permitirá ter uma visão de todos os sintomas de uma vez só. É muito mais fácil indicar
a intensidade de um sintoma ou sua modalidade sublinhando-o e fazendo anotações
mais adiante se necessário. Eis como ficaria uma versão do esquema do caso.
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PRESCRIÇÃO │ UNIDADE III
Lembrete:
Classificação
(Intensidade/Profund. = Total)
Garganta com dor ardente 3/1 = 4
Piora ao engolir 3
Garganta
Piora ao falar 3
Piora à noite 1
Frio 3/2 = 5
Inquieto 3/2 = 5
Agora devemos reorganizar os sintomas, listando-os por ordem das avaliações, como
no quadro 8. Observe que os sintomas de avaliação total igual são colocados por ordem
de seu nível, os sintomas “mais profundos” aparecem mais no alto da lista.
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UNIDADE III │ PRESCRIÇÃO
Sintomas Classificação
Ansioso, temeroso 6
Friorento 5
Inquieto 5
Piora ao falar 3
Diarreia 2
›› Aconite,
›› Arsenicum,
›› Lycopodium,
›› Rhus tox.
›› Arsenicum,
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PRESCRIÇÃO │ UNIDADE III
›› Aconite,
›› Rhus tox.
O alívio produzido por bebidas quentes é um sintoma de Arsenicum, Rhus tox, Hepar
sulph e Lycopodium.
A diarreia é um sintoma secundário nesse caso, mas uma consulta à seção sobre diarreia
mostra que, dos medicamentos que parecem mais promissores, só o Arsenicum é
relacionado como adequado.
Agora podemos comparar o caso como um todo com as tabelas de cada um dos possíveis
medicamentos:
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UNIDADE III │ PRESCRIÇÃO
Para finalizar, outra característica que nos confirma o Arsenicum como melhor escolha,
é que o paciente relatou que não se preocupa se tem companhia, mas quando se sentiu
amedrontado à noite, teve de se levantar para ver se os pais estavam lá.
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PRESCRIÇÃO │ UNIDADE III
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PRESCRIÇÃO │ UNIDADE III
Farmacologia homeopática
Em 1796, Hahnemann publicou a revista “Ensaio sobre um novo princípio para se
averiguar o poder curativo das drogas” e descreveu nessa revisão as “ações primárias
diretas das drogas” e as consequentes e opostas “ações secundárias indiretas do
organismo”, organizando os efeitos farmacológicos de dezenas de medicamentos de
sua época. Uso como exemplo a planta Digitalis purpurea ou “dedaleira” (fonte das
drogas “digitálicas” modernas), empregada desde aquela época como medicamento
antiarrítmico segundo a similitude terapêutica. Veja no quadro abaixo como classificou.
»» Deprime a circulação.
»» Diminui a frequência dos batimentos cardíacos.
»» Produz inflamação nos gânglios.
»» Inflamação das glândulas meibomianas.
Ação primária direta Patogenéticos »» Visões obscurecidas, parecendo que os objetos têm várias cores.
»» Convulsões.
»» Dores de cabeça violentas, vertigem.
»» Dor no estômago, grande diminuição dos poderes vitais.
»» Sensação de dissolução e aproximação da morte.
»» Melhora da circulação.
»» Aumento da frequência cardíaca e pulso rápido.
»» Eficiente em inchaços ganglionares.
»» Cura das inflamações meibomianas.
Ação secundária indireta Curativos
»» Remove afecções semelhantes na retina.
»» Proveitosa em algumas formas de epilepsia, desde que acompanhadas de outros
sintomas mórbidos que produz.
»» Cura de sintomas associados à sensação de dissolução e aproximação da morte.
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UNIDADE III │ PRESCRIÇÃO
Assim, os sintomas de uma enfermidade natural são curados pelo agente terapêutico ou
medicamento que produz sintomas artificiais semelhantes no corpo saudável.
Um exemplo mais fácil para compreensão é o café. Todos sabem que ele promove insônia,
principalmente em pessoas que não possuem o hábito de ingerir essa bebida. Porém, pela
homeopatia, pessoas que sofrem de insônia, tratam-se com Coffea. Assim, o café, que em
um homem saudável, causa insônia, em outro que sofre de insônia, o cura. No primeiro
caso, o café promove insônia, e no segundo, ele a curou. No primeiro ocorre uma ação
farmacológica e podemos chamar de sintoma patogenético. Mas diante do fato fisiológico
ou patogenético, encontramos também o lado terapêutico do café, que por outro aspecto
cura a insônia.
Leia o artigo:
DROGA
ALOPATIA HOMEOPATIA
FÁRMACO
AÇÃO PRIMÁRIA
+
PATOGENÉTICA
RECEPTOR
AÇÃO
EFEITO ANTAGONISTA SECUNDÁRIA
AGONISTA
CURATIVA
ORGANISMO
REAGE EM
BUSCA DO
EQUILÍBRIO
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PRESCRIÇÃO │ UNIDADE III
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Para (não) finalizar
Este material didático foi uma introdução à teoria e à prática da homeopatia. Descrevemos
um pouco da sua história e sua evolução, apresentamos aspectos da farmacotécnica
homeopática e a escolha do medicamento ideal.
Lembrando que o repertório homeopático, que você pode consultar à parte, é um índice,
no qual podem ser achados todos os remédios capazes de produzir em seus efeitos
patogenéticos um conjunto de sintomas ou um sintoma particular qualquer dado.
Ou seja, aquele que procura o medicamento para certo caso, não conhecendo o remédio
algum similar correspondente, poderá encontrá-lo, consultando o repertório, o qual
lhe indicará os remédios capazes de produzir os sintomas que o seu caso apresenta.
Para isso, é importante, antes de tudo, conhecer a filosofia homeopática e saber que
existem dois repertórios, o clínico e o sintomático.
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Referências
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REFERÊNCIAS
______. Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das
substâncias medicinais, seguido de algumas exposições sumárias sobre os princípios
aceitos até nossos dias. Jornal de Medicina Prática. 1976.
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REFERÊNCIAS
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