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TRIAGEM NEONATAL
Teste do Pezinho;
Na fenilcetonúria a dieta é vegetariana “estrita e restrita”, já que o paciente não pode ingerir
alimentos animais e a ingestão de alimentos vegetais é proibida ou controlada. É proibida a
ingestão de alimentos de origem animal de qualquer natureza e de qualquer alimento que os
contenha, assim como a ingestão de alimentos vegetais que possuem quantidade elevada de
proteína e, consequentemente, de phe. Outros alimentos vegetais, com quantidade proteica
mediana e baixa, devem ter ingestão controlada, de acordo com a tolerância de cada indivíduo.
Apenas alguns poucos alimentos, também vegetais, com quantidade proteica muito baixa ou
sem proteína, têm ingestão mais liberada, mas sempre sob orientação do nutricionista.
FENILCETONÚRIA
Alimentos PROIBIDOS: Contêm grandes quantidades de fenilalanina – não podem
ser usados, não importa a quantidade.
Os pais e familiares têm papel importante no tratamento e controle da alimentação da
criança com fenilcetonúria. Desde cedo, é importante que eles conheçam melhor a
doença para que se crie um ambiente favorável ao tratamento.
Os familiares devem limitar o acesso da criança aos alimentos proibidos e controlados,
com firmeza, mas sempre explicando os motivos dessa limitação. Esconder os produtos
proibidos, por exemplo, não é recomendado, já que a criança precisa aprender seus
limites para ser, num futuro próximo, a responsável por recusar ou aceitar os alimentos
na rotina diária.
FENILCETONÚRIA
Em Minas Gerais, o tratamento e o acompanhamento das pessoas com fenilcetonúria são
realizados por equipe multidisciplinar, no Ambulatório São Vicente do Hospital das Clínicas (HC-
UFMG), em Belo Horizonte. Este ambulatório é parte do Serviço Especial de Genética do HC-
UFMG.
Equipe multidisciplinar
Médico geneticista: faz o diagnóstico inicial e o aconselhamento genético do casal. Na puberdade
faz novo aconselhamento genético das adolescentes devido ao risco da fenilcetonúria materna.
Pediatra-nutrólogo: faz o diagnóstico, acompanha o crescimento e o desenvolvimento e, ainda,
monitora a ingestão de outros nutrientes necessários à saúde dos pacientes. Analisa e avalia, junto
com o nutricionista, a adesão à dieta. Faz ainda o diagnóstico e o tratamento das intercorrências
clínicas, quando necessário.
Nutricionista: prescreve a dieta de acordo com a tolerância e as necessidades do paciente; analisa
e avalia a adesão ao tratamento.
FENILCETONÚRIA
Assistente Social: avalia o perfil sócio econômico e cultural das famílias, em uma
primeira consulta. As demais consultas serão realizadas de acordo com as
necessidades da família ou por solicitação da equipe técnica.
Psicólogo: o atendimento psicológico ocorre no dia da primeira consulta ou sempre
que a família ou a equipe técnica considerarem necessário. Promove ainda ações e
atividades voltadas para a adesão das crianças e das famílias ao tratamento.
Pedagogo: trabalha a participação da criança na escola, orientando professoras e
outros profissionais em relação à doença, a inclusão do paciente e a socialização do
paciente no ambiente escolar.
FENILCETONÚRIA
Desde 1993, o exame de triagem neonatal para a fenilcetonúria é realizado pelo
Nupad para todo o estado de Minas Gerais pelo
Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PTN-MG).
Conheça alguns números do PTN-MG para a doença (1994 a maio de 2017):
5,7 milhões de crianças triadas para fenilcetonúria.
348 crianças em acompanhamento ambulatorial.
Incidência de um caso para cada 21.000 nascidos vivos.
HIPOTIREOIDISMO
CONGÊNITO
É uma emergência pediátrica causada pela incapacidade da glândula tireoide do
recém-nascido em produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos, que
resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos. Sem o diagnóstico e
tratamento precoce, a criança terá o crescimento e desenvolvimento mental
seriamente comprometidos.
HIPOTIREOIDISMO
CONGÊNITO
As manifestações clínicas são Suturas e fontanelas amplas;
frequentemente sutis ou ausentes ao
nascimento, possivelmente em Alterações na pele (seca, fria, pálida,
decorrência de passagem descamativa e marmorata);
transplacentária de hormônios Macroglossia;
tireoidianos maternos.
Hipotermia.
Hérnia umbilical;
Icterícia;
Dificuldade alimentar;
HIPOTIREOIDISMO
CONGÊNITO
O tratamento do hipotireoidismo congênito consiste na reposição diária do hormônio
tireoidiano (levo-tiroxina, L-T4), na forma de comprimido. A dose é individualizada,
sendo maior para o recém-nascido e com possibilidade de ser diminuída com o
avanço da idade.
O medicamento é oferecido pelo Nupad na primeira consulta. Posteriormente,
dispensado pelas farmácias municipais, por intermédio da Secretaria Municipal de
Saúde/Unidade Básica de Saúde (Farmácia Básica), de acordo com a Portaria 2981
de 26 de novembro 2009, facilitando, assim, o acesso ao medicamento.
Em geral, o tratamento é interrompido aos três anos de idade para realização de
exames específicos que irão definir o tipo e a causa do hipotireoidismo congênito.
HIPOTIREOIDISMO
CONGÊNITO
Desde 1993, o exame de triagem neonatal para o hipotireoidismo congênito,
conhecido como teste do pezinho, é realizado pelo Nupad para todo o Estado de
Minas Gerais pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PTN-MG).
Conheça alguns números do PTN-MG para a doença (1994 a maio de 2017):
5,7 milhões crianças triadas para hipotireoidismo congênito.
1.449 crianças em acompanhamento ambulatorial.
Incidência de um caso para cada 3.500 nascidos vivos.
ANEMIA FALCIFORME
O nosso sangue é formado por milhões de células vermelhas chamadas hemácias, também
conhecidas por glóbulos vermelhos. As hemácias são arredondadas, achatadas e elásticas e
possuem um pigmento denominado hemoglobina, que confere a coloração vermelha ao
sangue. A hemoglobina é responsável por levar o oxigênio dos pulmões para todo o corpo
através da corrente sanguínea, para que todos os órgãos funcionem normalmente.
As hemoglobinopatias são doenças genéticas que afetam a hemoglobina. A doença
falciforme é o exemplo mais comum das hemoglobinopatias.
Por uma alteração genética, a pessoa com doença falciforme produz um tipo alterado de
hemoglobina, a hemoglobina S (Hb S), no lugar da hemoglobina normal, a hemoglobina A
(Hb A), presente nos adultos.
ANEMIA FALCIFORME
A forma mais comum e grave da doença falciforme é denominada anemia
falciforme e ocorre quando a criança herda o gene para produzir a Hb S do pai e da
mãe, resultando na forma Hb SS.