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Teste de triagem biológica

Coleta no 3 a 5 dia.

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Doenças:
6 doenças

Fenilcetonúria
Autossômico recessivo-> deficiência pela enzima fenilalanina hidroxilase-> acumulo de
Aminoácido fenilalanima no sangue e excreção de ácido fenilpirúvico.
Quadro com tratamento antes do 3 meses:
Atraso DNPM, deficiência mental, comportamento agitado ou padrão autista,
convulsões, alterações eletroencefalográficas e odor característico na urina(CAIU NA PROVA)
Os objetivos a serem alcançados em relação ao tratamento são os seguintes:
► manter a normalização dos parâmetros neuropsicomotores nos pacientes com
diagnóstico precoce e instituição do tratamento adequado antes dos 3 meses de vida;
► desenvolvimento pôndero-estatural adequado para a idade do paciente, apesar da
restrição dietética imposta;
► melhoria gradual das alterações neuropsicológicas observadas nos pacientes cujo
tratamento inicia-se a partir de 3 meses de idade (pacientes não submetidos à Triagem
Neonatal).

Hipotireoidismo congênito
A doença pode ser classificada em:
► primária – quando a falha ocorre na glândula tireoide;
► secundária – quando ocorre deficiência do hormônio estimulador da tireoide
(TSH) hipofisário;
► terciária – quando ocorre deficiência do hormônio liberador da tireotrofina
(TRH) hipotalâmico;
► resistência periférica à ação dos hormônios tireóideos
Sem o tratamento precoce a criança terá Crescimento e desenvolvimento
mental seriamente comprometidos.
Quadro: hipotonia muscular, dificuldades
respiratórias, cianose, icterícia prolongada, constipação, bradicardia, anemia,
sonolência excessiva, livedo reticularis, choro rouco, hérnia umbilical,
alargamento de fontanelas, mixedema, sopro cardíaco, dificuldade na alimentação
com deficiente crescimento pôndero-estatural, atraso na dentição, retardo na
maturação óssea, pele seca e sem elasticidade, atraso de desenvolvimento
neuropsicomotor e retardo mental. (CAIU NA PROVA)
Crianças cujas mães foram tratadas durante a gravidez com drogas
antitireoidianas ou iodetos poderão apresentar Hipotireoidismo Transitório, devendo
ser monitoradas até que os níveis de T4 e TSH tenham normalizado.
Doença falciforme e outras hemoglobinopatias
A Doença Falciforme (DF) é uma afecção genética com padrão de herança
autossômico recessivo, causada por um defeito na estrutura da cadeia beta da
hemoglobina, que leva as hemácias a assumirem forma de lua minguante,
quando expostas a determinadas condições, como febre alta, baixa tensão de oxigênio,
infecções etc.
Padrão: a hemoglobina predominante em humanos adultos é chamada de
hemoglobina A (padrão Hb AA). A hemoglobina predominante em humanos
recém-nascidos é a Hemoglobina F (padrão Hb FA). (CAIU NA PROVA)
Nos procedimentos de triagem neonatal em recém-nascidos, é possível identificar de
forma diferenciada os indivíduos heterozigotos
(Hb FAS) dos indivíduos homozigotos, ou seja, doentes (Hb FS).
O paciente afetado apresenta as seguintes alterações clínicas: anemia hemolítica, crises
vaso-oclusivas, crises de dor, insuficiência renal progressiva,
acidente vascular cerebral, maior susceptibilidade a infecções e sequestro esplênico.
Podem ocorrer também alterações no desenvolvimento neurológico,
com provável etiologia vaso-oclusiva de sistema nervoso central
s seguintes sintomas: irritabilidade, febre moderada, anemia hemolítica,
síndrome mão-pé (dactilite), infecções e esplenomegalia. Em casos raros, a
septicemia pneumocócica fulminante pode ser a primeira manifestação da
DF, levando ao óbito após o aparecimento da febre. O pico de morbimortalidade situa-
se ao redor de 2 a 3 anos de vida, sendo que as principais causas de morte são: a septicemia e
choque (por streptococus pneumoniae ou
haemophilusinfluenzae) e a anemia profunda por sequestro esplênico.
Fibrose cística
Hiperplasia Adrenal Congênita
Deficiencia de biotinidade
Indicações e contra: Tuberculose
Recém-nascidos (RN) expostos a casos de TB pulmonar ou laríngea podem ser
infectados pelo M. tuberculosis (MTB) e desenvolver formas graves da doença. Nessas
situações, recomenda- -se a prevenção da infecção pelo MTB. O RN não deverá ser vacinado
com a BCG ao nascer. Recomenda-se utilizar a isoniazida (H) por três meses e, após esse
período, faz-se a prova tuberculínica (PT).(CAIU NA PROVA) Se o resultado da PT for ≥ 5mm, a H
deve ser mantida por mais três meses, completando seis meses de tratamento, e o RN não
deverá ser vacinado para BCG, uma vez que já apresenta resposta imune ao bacilo da
tuberculose (WHO, 2014). Caso resultado da PT < 5mm, a H deve ser interrompida e a
vacinação para BCG efetuada (ver figura 10).
ƒ Não há contraindicações à amamentação, desde que a mãe não seja portadora de
mastite tuberculosa. É recomendável o uso de máscara cirúrgica ao amamentar e ao cuidar da
criança enquanto a baciloscopia do escarro se mantiver positiva.

A BCG não protege indivíduos já infectados pelo M. tuberculosis e nem evita o


adoecimento por reativação endógena ou reinfecção exógena.
2.1. Indicações A vacina BCG está, prioritariamente, indicada para crianças de 0 a 4
anos, 11 meses e 29 dias de idade, para:
ƒ recém-nascidos com peso ≥ 2 kg devem ser vacinados o mais precocemente possível,
de preferência na maternidade, logo após o nascimento. Para crianças expostas ao HIV, a
vacinação BCG deve ser feita conforme as recomendações a seguir:
ƒ administrar ao nascimento ou o mais precocemente possível; ƒ crianças de até 4
anos, 11 meses e 29 dias que chegam ao serviço, ainda não vacinadas, poderão receber BCG se
assintomáticas e sem sinais de imunodepressão;
ƒ a revacinação não é indicada; ƒ a partir dos 5 (cinco) anos de idade, crianças vivendo
com HIV não devem ser vacinadas, mesmo que assintomáticas e sem sinais de
imunodeficiência.

A partir dos cinco anos de idade, nenhuma pessoa deve ser vacinada com BCG (mesmo
profissionais de saúde e/ou grupos com maior vulnerabilidade), exceto pessoas contatos de
hanseníase.
Evolução da vacina
De 3 a 4 semanas, após a administração, surge um nódulo (caroço) no local; entre 4 a 5
semanas, o nódulo evolui para uma pústula (ferida com pus); em seguida, evolui para uma
úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro; entre 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se
uma crosta (ferida com casca em processo de cicatrização).
Não se deve colocar qualquer medicamento nem cobrir a úlcera resultante da evolução
normal, apenas mantê-la limpa, usando água e sabão. O enfartamento ganglionar axilar não
supurado pode ocorrer durante a evolução normal da lesão vacinal, desaparecendo
espontaneamente, sem necessidade de tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico
(drenagem). CAIU NA PROVA
Hepatite B:
Particularidades: Logo após o nascimento, os recém-nascidos de mulheres com HBV
(HBsAg - Antígeno de superfície da hepatite B, reagente) devem receber imunoglobulina
humana anti-hepatite B (IGHAHB) e a primeira dose do esquema vacinal da vacina hepatite B
(HBV). As demais dosesserão administradas aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses, com a
vacina penta.
Penta:
Na rotina dos serviços de saúde, a vacina penta está disponível para crianças até 6
(seis) anos 11 meses e 29 dias. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação
ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta. A vacina
penta está contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.
VIP:
Crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias:
 Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VIP, com intervalo de 60 dias
entre as doses, mínimo de 30 dias
VOP:
Pessoas com 5 (cinco) anos de idade ou mais, sem comprovação vacinal ou com esquema
incompleto, deverão receber a VOP, excepcionalmente, se forem viajantes residentes no Brasil
que estiverem se deslocando para áreas com recomendação da vacina. Não repetir a dose se a
criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a administração da vacina. Esta vacina é
contraindicada para pessoas imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positiva ou com
imunodeficiência, bem como aqueles que tenham histórico de paralisia flácida associada à
dose anterior da VOP.
VOHR ROTAVIRUS:
Particularidades: A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15
dias até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 (três)
meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. (CAIU NA PROVA) Manter intervalo mínimo de 30
dias entre as doses. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a
dose. Esta vacina é contraindicada para crianças com histórico de invaginação intestinal ou com
malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. Crianças com quadro agudo de
gastroenterite (vômitos, diarreia, febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro. Crianças
com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica

Triplice viral (caxumba rubéola e sarampo)


Particularidades: A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para crianças com
idade entre 15 meses e 4(quatro) anos 11 meses e 29 dias. Detalhamento no tópico da vacina
tetraviral.
TETRAVIRAL ( CAXUMBA RUBÉOLA SARAMPO E VARICELA)
Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de idade, poderão ser
vacinadas até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. Em situações emergenciais e na
indisponibilidade da vacina tetraviral, as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola -
atenuada) e varicela (atenuada) poderão ser utilizadas.
Crescimento: CAIU NA PROVA
700 g/mês (25 a 30 g/dia) no primeiro trimestre
600 g/mês (20 g/dia) no segundo
500 g/mês (15 g/dia) no terceiro
300 g/mês (10 g/dia) no quarto trimestre.
Os primeiros 3 meses 3,5 cm/mês no comprimento
2 cm/mês entre 4 e 6 meses,
1,5 cm/mês entre 7 e 9 meses e
1,2 cm/mês entre 10 e 12 meses.
1 ano de vida 50% o tamanho do nascimento.
Crescimento Cefálico 2 cm/mês no primeiro trimestre
1 cm/mês no segundo trimestre
0,5 cm/mês no segundo semestre.

Com variação de +- 5
Situações de vulnerabilidade [D]:
• Criança residente em área de risco;
• Baixo peso ao nascer (inferior a 2.500g);
• Prematuridade (menos de 37 semanas gestacionais);
• Asfixia grave ou Apgar menor do que 7 no 5º minuto;
• Internações/intercorrências;
• Mãe com menos de 18 anos de idade;
• Mãe com baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo);
• História familiar de morte de criança com menos de 5 anos de idade.
A frequência de consultas por faixa etária:
na 1ª semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de duas
consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas
anuais, próximas ao mês do aniversário.
ALIMENTAÇÃO
Dez passos para uma alimentação saudável
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou
quaisquer outros alimentos.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos,
mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.
Passo 3 – Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes,
leguminosas, frutas e legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco
vezes ao dia, se estiver desmamada.
Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários,
respeitando-se sempre a vontade da criança.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida
com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a
consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é,
também, uma alimentação colorida.
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e
outras guloseimas nos primeiros anos de vida.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu
armazenamento e conservação adequados. Passo
10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua
alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Composição do Leite CAIU NA PROVA

PNAISC CAIU NA PROVA

 Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento


e ao recém-nascido;
 Aleitamento materno e alimentação complementar saudável;
 Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento
integral;
 Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com
doenças crônicas;
 Atenção integral a crianças em situação de violências, prevenção de
acidentes e promoção da cultura de paz;
 Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações
específicas e de vulnerabilidade;
 Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.

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