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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


LABORATÓRIO-ESCOLA DE BIOMEDICINA

ALINE CRISTINA SOUZA SILVA

EDUARDA DE OLIVEIRA SILVA

MARIANA RIZZATO MOURA

NATHÁLIA MAGALHÃES DOS SANTOS

RAISSA SOEIRO DE MACEDO

HEMATOLOGIA CLÍNICA

COORDENADOR/SUPERVISOR: JEFERSON NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO

2021
SUMÁRIO

1 O SANGUE............................................................................................................ 3

1.1 PLASMA...........................................................................................3

2 HEMATOPOIESE.................................................................................................. 4

3 ERITRÓCITOS | HEMÁCIAS................................................................................ 4

3.1 HEMOGLOBINA (Hb)......................................................................5

3.2 ERITROGRAMA..............................................................................6

4 PLAQUETAS....................................................................................................... 11

4.1 COAGULAÇÃO..............................................................................12

4.2 PLAQUETOGRAMA......................................................................12

5 LEUCÓCITOS..................................................................................................... 13

5.1 NEUTRÓFILOS | BASTÕES.........................................................13

5.2 EOSINÓFILOS...............................................................................13

5.3 BASÓFILOS | MASTÓCITOS........................................................14

5.4 MONÓCITOS E MACRÓFAGOS..................................................14

5.5 LINFÓCITOS..................................................................................14

5.6 LEUCOGRAMA..............................................................................15

6 HEMOGRAMA..................................................................................................... 15
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1 O SANGUE

O sangue é um tecido líquido que circula rapidamente por todo o nosso


corpo dentro de um sistema fechado de vasos sanguíneos. O volume total de
sangue em uma pessoa saudável é de aproximadamente 7% o seu peso
corporal, cerca de 5 L em um indivíduo com 70 kg de peso.

Compõem o sangue: células em suspensão, moléculas e íons


dissolvidos em água, apresentando propriedades das soluções coloidais (as
partículas dispersas são menores que 100 nm, invisíveis a olho nu). O sangue
é constantemente filtrado pelos rins, o que mantém suas propriedades
constantes, assegurando o funcionamento das células contidas nele.

É constituído de 55% plasma e 45% células. O plasma é acelular,


composto majoritariamente por água, que contém substâncias orgânicas,
minerais, íons, proteínas (ex.: plasmina), fatores da coagulação e outros. A
parte celular do sangue contém 3 tipos de células em suspensão:
eritrócitos/hemácias, leucócitos, plaquetas/trombócitos.

1.1 PLASMA

O plasma, representado na figura ao lado, usado na


hematologia, é a porção líquida do sangue coletado por
punção venosa em tubo com anticoagulante (heparina, por
exemplo) após a centrifugação. Nele há fatores da
coagulação, nutrientes, metabólitos, hormônios entre outros.

O sangue separa-se em diversas camadas heterogêneas após


centrifugação e o resultado/parâmetro obtido por ela chama-se
hematócrito. O plasma é a parte superior, ou sobrenadante,
que possui aparência translúcida e amarelada (normalmente);
imediatamente após tem-se uma camada muito fina e não
visível de plaquetas. A camada intermediária que tem cor
acinzentada contém leucócitos; e a última camada, de cor vermelha, é formada
pelos eritrócitos.
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2 HEMATOPOIESE

A hematopoiese é a formação, diferenciação e maturação dos elementos


figurados do sangue pelos órgãos hematopoiéticos: medula óssea, linfonodos,
baço e fígado. No período fetal, o fígado faz todo o trabalho de produção das
primeiras células. Ao longo do desenvolvimento fetal até o final da gestação, o
fígado para de desempenhar esta função, passando-a para a medula óssea, os
linfonodos e o baço. A medula óssea produz, a partir das células-tronco
hematopoéticas, os células de origem mielocítica, linfocítica, megacariocítica e
dos eritroblastos.

A linhagem eritrocitária é responsável pela origem dos eritrócitos, ou


hemácias a partir dos eritroblastos. Em adultos, a eritropoiese ocorre na
medula óssea mas, em anemias severas, pode ocorrer no fígado e no baço. A
eritropoetina é o hormônio que sinaliza a produção de hemácias na medula
óssea.

Os leucócitos são formados na medula óssea a partir duas linhagens


hematopoiéticas: mielocíticas e linfocíticas. A linhagem mieloide dá origem aos
granulócitos, aos monócitos/macrófagos e aos polimorfonucleares neutrófilos,
eosinófilos e basófilos. A linhagem linfocítica dá origem aos linfócitos B, T,
Natural e Killers e outros. Os linfócitos B já saem maduros da medula óssea,
enquanto os linfócitos T, também chamados de timócitos nesta fase, ainda
precisam passar pelo seu processo de maturação e diferenciação no timo. Os
linfócitos B, quando ativados pelo sistema imune, se tornam plasmócitos,
podendo assim produzir e secretar anticorpos

3 ERITRÓCITOS | HEMÁCIAS

As hemácias, em condições normais, são células


pequenas (~7,5 micrometros) e flexíveis, em formato de
discos bicôncavos, anucleadas e vermelhas. Sua função
principal é o transporte de gases pelo sangue e elas tem
sua vida útil de aproximadamente 120 dias, até que
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sejam captadas e destruídas pelo baço. São coradas pela eosina e são as mais
numerosas células do sangue, um milímetro cúbico contém cerca de 5 milhões
dessas células em concentrações normais.

3.1 HEMOGLOBINA (Hb)

O sangue transporta O2 através da hemoglobina dos eritrócitos, e CO2


também através da hemoglobina. A hemoglobina, que dá a cor vermelha,
constitui 98% das proteínas das hemácias,
é um tetrâmero formado por quatro
subunidades de globina (duas alfa e duas
beta / ou delta / ou gama), cada uma
contendo um grupo heme ligado, que
contém um íon ferro em seu centro; sua
função principal é a ligação com o oxigênio,
de maneira reversível, utilizados nas trocas gasosas necessárias ao corpo.
Assim, cada hemácia que contenha sua hemoglobina funcional, pode
transportar 4 moléculas de oxigênio (oxi-hemoglobina).

Elas são de três tipos (normais): Hemoglobina A1 (HbA1 – 2 globinas


Alfa e 2 globinas Beta), Hemoglobina A2 (HbA2 – 2 globinas Alfa e 2 globinas
Delta) e Hemoglobina F (HbF – 2 globinas Alfa e 2 globinas Gama). A
hemoglobina A1 representa cerca de 97% e a hemoglobina A2, cerca de 2%
em adultos normais. A HbF, ou hemoglobina Fetal, é predominante em fetos
representando 100% das suas hemoglobinas, está 80% dos recém-nascidos e
nos em adultos 1% ou menos.

Para que a oxigenação ocorra adequadamente, é necessário que os


níveis de hemoglobina estejam em níveis adequados. A hemoglobinemia é
uma condição em que, devido a hemólise, há hemoglobina circulante no
sangue. Pode ter diversas causas desde trauma mecânico até anemias,
hepatopatias etc. Geralmente se traduz visivelmente, através da pele, como
hematomas ou icterícia. Sua concentração elevada está associada com o
aumento de hemácias (eritrocitose). Hemoglobinopatias que tem como
característica mutações em genes codificantes da hemoglobina também podem
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alterar as funções desta proteína. Dentre as mais comuns, cita-se a anemia


falciforme e as talassemias.

3.2 ERITROGRAMA

O eritrograma é o estudo dos parâmetros dos eritrócitos. Nele podemos


observar anormalidades, deficiências e alterações morfológicas que podem ser
sugestivas de anemias e/ou poliglobulias. Temos parâmetros de análise
direta: contagem de eritrócitos; dosagem de hemoglobina, VCM. E os
parâmetros de análise derivada dos diretos: HCM, CHCM, RDW. Importante
ressaltar que todos os valores de referencias podem mudar de acordo com a
geografia, população etc.

1. Contagem de Eritrócitos: As hemácias podem variar em


quantidade e para isso utiliza-se o aparelho de impedância. O
resultado pode ser dado em µL (microlitro) ou mm 3 (milímetros
cúbicos). O aumento de eritrócitos chama-se eritrocitose ou
policitemia / poliglobulia; e a diminuição chama-se
eritrocitopenia. Obs.: Não dá diagnóstico de anemia.

Valores de Referência – Contagem de Eritrócitos

Homens 5 – 6 milhões/mm3 ou µL
Mulheres 4 – 5 milhões/ mm3 ou µL
2.

2. O hematócrito nos possibilita estimar a proporção de eritrócitos


em relação ao sangue total, representando a quantidade de
hemácias existentes em 100 mL de sangue. Junto com a
contagem do número de glóbulos vermelhos, podemos saber se a
pessoa está produzindo muitos ou poucos eritrócitos. Seu valor é
representado em porcentagem e podemos vê-lo após a obtenção
do plasma a partir do tubo.

Valores de Referência - Hematócrito

Homens 40% - 50%


7

Mulheres 35% - 45%


3.

3. A dosagem de hemoglobina (Hb) é um dos parâmetros que


podem nos indicar rapidamente uma anemia. Este parâmetro é
analisado através de espectrofotometria. Os valores de referência
para Hb são:

Valores de Referência - Hb

Homens 14 – 18 g/dL
Mulheres 12 – 16 g/dL
4.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os valores de


referências laudo parcial de anemia são:

Valores de Referência Hb para Anemia

Adultos <12,5 g/dL


Crianças (6 Meses a 6 Anos) <11 g/dL
Crianças (6 Anos a 14 Anos) <12 g/dL

4. O VCM (Volume Corpuscular Médio) é um dos índices mais


importantes do eritrograma e no laudo de anemias. Ele avalia o
tamanho das hemácias em fentolítros.
Podemos calculá-lo dividindo o hematócrito
pelo número de eritrócitos e multiplicando por
10.

Quando se observa alterações numerosas e


significativas no tamanho das hemácias, denominamos
anisocitose e o aparecimento de algumas hemácias de
tamanhos diferentes chama-se poiquilocitose. As anemias
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microcíticas mais comuns são as ferroprivas e as síndromes


talassêmicas. Dentre as macrocíticas temos a anemia
megaloblástica e perniciosa.

Valores de Referência - VCM

Microcíticas (Pequenas) <80 fL


Macrocíticas (Grandes) >100 fL
Normocíticas 80 – 96 fL

5. O HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) é o parâmetro que


nos mostra, em picogramas, o peso médio de hemoglobina em
cada hemácia. Pode ser calculado por Hb dividido por eritrócitos
x10. Os valores de referência são:

Valores de Referência - HCM

Hipocrômicas <24 pg
Hipercrômicas >33 pg
6.

6. O CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média)


nos dá a concentração de hemoglobina dentro de cada hemácia.
Pode ser calculada pela razão hemoglobina/hematócrito [x100] e
o resultado pode ser dado em porcentagem ou g/dL. Importante
ressaltar que na esferocitose os valores de CHCM estão
geralmente elevados. Os valores de referência são:

Valores de Referência - CHCM

Normocrômicas 32 – 36 g/dL
Hipocrômicas <32 g/dL
Hipercrômicas >36 g/dL
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7. O RDW (Red Cell Distribution Width) é o parâmetro que indica


a anisocitose. Ele representa a porcentagem de variação de
volume dos eritrócitos. Nem todos os laudos apresentarão este
valor, pois é calculado por automações.

Valor de Referência - RDW

Normal 11% – 14%


Anisocitose >14,5%
8.

8. Também é analisada a morfologia dos eritrócitos a partir do


esfregaço corado. Existem diversas morfologias, selecionamos
algumas. Podem ser:

Algumas Morfologias Diferenciadas das Hemácias

Em forma de foice. Aparecem apenas em


Depranócitos
anemias falciformes (não aparecem em
Falciformes
pessoas que só tem o traço falciforme).

São hemácias esféricas, pequenas e


hipercrômicas. Estão em grande
Esferócitos quantidade na anemia esferocítica
(esferocitose) e em algumas anemias
hemolíticas.

Tem forma de charuto. Aparecem em


Eliptócitos grandes quantidades na eliptocitose e em
Ovalócitos pequenas quantidades em qualquer
anemia.
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Suas membranas são grandes havendo


palidez e o centro é mais corado.
Hemácias Em
Aparecem em hemoglobinopatias C, E e
Alvo
S, síndromes talassêmicas e pacientes
com doenças hepáticas.

Tem forma de lágrima. Estão presentes


em grandes quantidades na mielofibrose e
Dacriócitos
em pequenas quantidades em qualquer
anemia.

São hemácias fragmentadas. Comuns


Esquizócitos quando há lesão mecânica com hemólise,
e pacientes com queimaduras.

Com pontas de diversos tamanhos.


Acantócitos Aparecem nas hepatopatias, hipofunção
do baço e esplenectomizados.

São hemácias com várias pontas


pequenas. Aparecem na uremia, em
Crenadas
tratamentos com heparina e deficiências
de piruvatoquinase.

Podemos observar também eritrócitos imaturos,


reticulócitos ou também chamados hemácias
policromáticas, em pequenas quantidades,
cerca de 0,5 – 2,5% do número de hemácias
em adultos. Esses apresentam cor azulada,
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pois ainda contêm resquícios do núcleo. O número elevado


mostra que a produção de hemácias está elevada mas a
maturação não está acontecendo, geralmente observados em
hemorragias, hemólises parasitárias, anemias
hemolíticas, etc.. O contrário também é possível
de ser observado, com redução dos reticulócitos,
mas que deve ser acompanhado de uma
avaliação mais criteriosa.

4 PLAQUETAS

A linhagem dos megacariócitos dão origem às plaquetas, responsáveis


pela coagulação sanguínea.   As plaquetas, também conhecidas como
trombócitos, são células do sangue produzidas pela medula óssea e que são
responsáveis pelo processo de coagulação sanguínea, havendo maior
produção de plaquetas quando há sangramentos, por exemplo, impedindo a
perda de sangue excessiva. O valor de referência das plaquetas é entre 150
000 e 450 000 plaquetas/ µL de sangue, no entanto algumas condições podem
interferir no processo de produção das plaquetas, havendo aumento ou
diminuição da sua concentração no sangue, sendo esta condição chamada de
trombocitopenia.

 
    Não somente a contagem de plaquetas é
importante, mas também a qualidade das plaquetas
produzidas pela medula óssea. Algumas doenças
relacionadas com a qualidade das plaquetas são a
Doença de Von Willebrand, que está relacionada
com o processo de coagulação, Síndrome de Scott,
Trombastenia de Glanzmann e a Síndrome de
Bernard-Soulier. Além disso, é importante estar
atento aos valores da hemoglobina, que podem
indicar doenças como anemia, leucemia e enfisema
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pulmonar. As plaquetas são destruídas após 10 dias


no baço.
 
- Baço aumentado: diminuição das plaquetas
(trombocitopenia)
- Baço diminuído: aumento das plaquetas
(plaquetose/ tromnocitose, geralmente não causa
sintomas é percebido somente no hemograma)

4.1 COAGULAÇÃO

➔ Processo de coagulação:
1° Estímulo
2° Tecidos lesados
3° Tromboplastina
4° Protrombina -> Trombina
5° Ação da trombina sobre o fibrinogênio
6° Fibrinogênio -> Fibrina
7° A rede de fibrinas impede a saída do sangue
8° Coagulação
 

4.2 PLAQUETOGRAMA

CONTAGEM DE PLAQUETAS:
 
- Aumento: neoplasias, linfomas, após
esplenectomia, processos inflamatórios, anemia
ferropriva, doenças reumáticas, infecções, pós-- op-
eratórios, após hemorragias.
 
- Diminuição: pseudoplaquetopenia, viroses febris,
dengues, esplenomegalia, aplasias da medula
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óssea, leucemias, mielodisplasias, infiltração neo-


plásica da medula óssea, quimioterapia, púrpuras,
CIVD (coagulação intravascular disseminada), sín-
drome urêmico-hemolítica, trombocitopatias.
 
VPM:
 
- Aumento: destruição periférica
 
- Diminuição: falta de produção
 

5 LEUCÓCITOS

Os leucócitos, popularmente conhecidos como glóbulos brancos,


juntamente das hemácias e plaquetas, são transportados pelo sangue por todo
o corpo; e estão presentes em menor número, sendo cerca de 4.000-10.000
leucócitos por milímetro cúbico.

Eles estão diretamente envolvidos com o sistema imune e seu


desempenho. Por meio de fagocitose, eles defendem o corpo contra
microorganismos e substâncias estranhas, e removem restos celulares pós-
morte, de coágulos dissolvidos ou ferimentos celulares. A maioria deles são
capazes de passar dos vasos aos tecidos conjuntivos em um fenômeno
chamado diapedese.

5.1 NEUTRÓFILOS | BASTÕES

(maturação, características, função na imunidade, patologias


relacionadas)

Os neutrófilos correspondem cerca de 50-70% dos leucócitos


circulantes. Possuem grânulos citoplasmáticos pequenos corados fracamente
de roxo. Esses são capazes de fazer diapedese e fagocitose.
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Os bastões são células precursoras dos neutrófilos segmentados. São


chamados assim porque seu núcleo ainda não se maturou. Quando
encontrados, em infecções muito intensas que demandam uma produção
exacerbada de neutrófilos, configuram desvio a esquerda ou elevação no
número de bastões.

5.2 EOSINÓFILOS

(maturação, características, função na imunidade, patologias


relacionadas)

Os eosinófilos possuem grânulos corados em laranja-avermelhado, seus


núcleos geralmente têm dois lobos conectados por um filamento. São
excelentes células fagocitadoras de complexos ag-ac e seus números
circulantes aumentam de forma acentuada durante reações alérgicas e
infecções parasitárias.

5.3 BASÓFILOS | MASTÓCITOS

(maturação, características, função na imunidade, patologias


relacionadas)

Os basófilos possuem grânulos relativamente grandes corados em azul-


púrpura. Eles armazenam em grânulos e liberam histamina (vasodilatador) e
heparina (anticoagulante). Eles funcionam similarmente aos mastócitos, que
são encontrados nos tecidos conjuntivo.

5.4 MONÓCITOS E MACRÓFAGOS

(maturação, características, função na imunidade, patologias


relacionadas)

Os monócitos são células grandes que possuem apenas um núcleo. São


formados por monoblastos. Quando fazem a diapedese para o tecido
extravascular são denominados macrófagos. São os melhores e maiores em
sua função fagocítica.
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5.5 LINFÓCITOS

(maturação, características, função na


imunidade, patologias relacionadas)

Os linfócitos são derivados a partir da linhagem


linfocítica.

São o segundo tipo mais abundante de


leucócitos (ainda assim em poucas quantidades), compreendendo cerca de
30% deles na circulação. A maioria se concentra nos tecidos linfóides. Eles são
pequenos (um pouco maiores que as hemácias), têm núcleo circular e grande
que preenche quase todo o citoplasma. São extremamente importantes nas
respostas imunes adaptativa, com cada tipo tendo seu papel principal.

5.6 LEUCOGRAMA

Blablabla

6 HEMOGRAMA

Podemos estudar as células sanguíneas através de esfregaços, que


consistem no espalhamento de uma gota de sangue que é deslizada por uma
lâmina com o auxílio de outra. Assim, as células ficam separadas permitindo
sua avaliação no microscópio. É possível visualizar as laminas sem o auxílio de
corantes, mas geralmente usa-se misturas de eosina (corante ácido), azul de
metileno (corante básico) e azures (corantes básicos cor púrpura). Assim,
podemos visualizar estruturas acidófilas na cor rosa, basófilas na cor azul e
azurófilas na cor roxa.

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