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Funções do sangue
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1. Transporte de gases, nutrientes e produtos de degradação
4. Regulação do ph e da osmose
7. Formação de coágulos
Funções
- O CO2 produzido pelas células é levado para os pulmões para ser expelido.
- Muitas substâncias são produzidas numa parte do corpo e são transportadas para
outra parte do corpo.
4. Regulação do pH e da osmose
- As substâncias (tampão), que ajudam a manter o pH do sangue em valores normais
(7,35 a 7,45) localizam-se no sangue.
- A composição osmótica do sangue também é critica para a manutenção do
equilíbrio de líquidos e iónico (edemas e equil. ácido-base).
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5. Manutenção da temperatura do corpo
- O sangue quente é transportado do interior para a superfície do corpo, de onde o
calor é libertado. Mantém órgãos nobres quentes.
6. Protecção contra substâncias estranhas
7. Formação de coágulos
Constituição do sangue
PLASMA
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Produção de elementos figurados
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- Todos os elementos figurados do sangue derivam de uma única célula
indiferenciada – stem cells ou células estaminais localizadas na medula óssea
vermelha – são células capazes de se dividir, produzindo células filhas que se
podem diferenciar noutros tipos de células:
Glóbulos Vermelhos ou Eritrócitos
Morfologia
- lípidos
- ATP
- enzima anidrase carbónica.
Função
- Transporte O2 (hemoglobina) dos pulmões para os vários tecidos do corpo e
CO2 dos tecidos para os pulmões
- 98,5% do O2 é transportado pelo sangue em combinação com a hemoglobina
existente nos GV.
- 1,5% estão dissolvidos na água que existe no plasma.
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A combinação do dióxido de carbono com a água é catalizada por uma enzima, a
anidrase carbónica, que existe principalmente dentro dos glóbulos vermelhos.
Hemoglobina
- A hemoglobina é composta de quatro (alfa e beta) cadeias de polipeptídeos e de
quatro grupos heme.
- Cada cadeia globina (polipeptídeos) está ligada a um heme.
- Cada heme é uma molécula pigmentada de vermelho, contendo um átomo de
ferro, dai a sua importância (anemia), cada molécula de O2 é transportada em
associação com um átomo de ferro.
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Glóbulos Brancos ou Leucócitos
- 5 Tipos
- Saem da circulação e entram nos tecidos por diapedese, isto é, ficam finos e
alongados e escapam por entre as células das paredes dos vasos.
Neutrófilos:
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- Estão em circulação durante 10 ou 12 horas, depois migram para outros
tecidos, ficam móveis e procuram bactérias, etc. para fagocitar.
Eosinófilos:
Basófilos:
Linfócitos:
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- Encontram-se mais nos tecidos linfáticos: gânglios, baço, amígdalas, nódulos
linfáticos e timo.
Monócitos:
- São os maiores.
Plaquetas ou Trombócitos
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Hemostase / Coagulação
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Controlo da formação do Coágulo
Dissolução do Coágulo
Fibrinólise;
- Poucos dias após a formação do coágulo, por acção da plasmina (enzima) que
hidrolisa a fibrina.
Grupos Sanguíneos
Transfusão – Transferência de sangue ou de componentes de uma pessoa para outra.
Os GV também devem ser repostos para que a capacidade de transporte de O2 seja
reposta.
Infusão – Introdução de um liquido que não sangue: soros.
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- Dador – quem doa sangue mesmo tipo de sangue
- Receptor – quem recebe sangue
Reacção de Aglutinação
Quando os anticorpos (aglutininas) do plasma se ligam aos antigénios (aglutinogénios)
dos glóbulos vermelhos (GV) formam pontes moleculares que ligam os GV, resultando
em aglutinações ou agregações de células que pode causar hemólise, ou rotura dos
GV
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- Assim se chama porque foi estudado nos macacos rhesus
- São Rh + se tiverem antigénios Rh (antigénios D) à superfície dos GV
- São Rh – se não tiverem esses antigénios
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• Fórmula leucocitária
Neutrófilos – 60 / 70 %
Linfócitos – 20 / 30 %
Monócitos – 2 / 8 %
Eosinófilos – 1 / 4 %
Basófilos – 0.5 / 1 %
• Coagulação
Contagem de plaquetas
250 000/ 400 000
Tempo de protrombina
9 /12 seg.
• Bioquímica do sangue
Glicémia
Bilirrubinas
V. Sedimentação
Colesterol
...
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Sumário:
- Anatomia e fisiologia do Coração
- estrutura básica
- câmaras
- válvulas
- artérias coronárias
- sistema de condução
- Sistema vascular periférico
- Alterações fisiológicas provocadas pelo envelhecimento
- Avaliação cardiovascular
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O esqueleto do coração consiste numa membrana de tecido conjuntivo fibroso entre a
aurícula e os ventrículos. Esta placa de tecido do conjuntivo forma anéis fibrosos em
redor das válvulas aurículo-ventriculares e semilunares, proporcionando-lhes um sólido
suporte. A membrana de tecido conjuntivo fibroso funciona como Isolante eléctrico
entre as aurículas e os ventrículos e proporciona um apoio rígido para a inserção dos
músculos cardíacos.
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Músculo Cardíaco
As células musculares cardíacas
-São alongadas e ramificadas e contêm um ou, ocasionalmente, dois núcleos no centro. -
Contêm miofilamentos de actina e miosina organizados em forma de sarcómeros, que
se unem pelas extremidades para formar miofibrilhas.
-Os miofilamentos de actina e miosina são os responsáveis pela contracção do
músculo cardíaco e a sua organização confere-lhe um aspecto estriado (com bandas),
embora as estrias sejam menos regulares e menos numerosas que as existentes no
músculo esquelético.
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No músculo cardíaco, o Potencial de Acção consiste de uma rápida fase de
despolarização, seguida por uma rápida, mas parcial, (1) repolarização inicial. Então há
um período prolongado de repolarização lenta, chamado (2) planalto, seguido por uma
mais rápida fase de (3) repolarização final, durante a qual o potencial da membrana
retorna para o seu nível de repouso.
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Conceito: Automatismo e Ritmicidade do Músculo Cardíaco
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Diz-se que o coração tem automatismo e ritmicidade porque se estimula a si próprio
(auto) para se contrair a intervalos regulares (rítmico). Se o coração for removido do
corpo e mantido sob condições fisiológicas, com nutrientes e temperatura correctos,
continuará a bater automática e ritmicamente durante longo tempo.
No nódulo SA, as células pacemaker geram espontaneamente potenciais de acção a
intervalos regulares. Estes potenciais de acção propagam-se por meio do sistema de
condução cardíaco a outras células do músculo cardíaco, levando a que os canais com
portão de voltagem para o Na+ abram. Daqui resulta a produção de potenciais de acção
e a contracção das células do músculo cardíaco.
Electrocardiograma
A condução dos potenciais de acção através do miocárdio durante o ciclo cardíaco
produz correntes eléctricas que podem ser medidas à superfície do corpo. Eléctrodos
colocados na superfície do corpo e ligados a um equipamento apropriado podem
detectar pequenas variações de voltagem provocadas pelos potenciais de acção do
músculo cardíaco. Os eléctrodos detectam a soma de todos os potenciais de acção que
são transmitidos através do coração, num dado tempo, e não potenciais de acção
individuais. O registo da soma dos potenciais de acção é um electrocardiograma (ECG).
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A Pressão Arterial Média (PAM)
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O Débito Cardíaco
É igual à frequência cardíaca (FC) vezes o Volume de ejecção (VE). A frequência
cardíaca (FC) significa o número de vezes que o coração se contrai (bate) por minuto. O
volume de ejecção (VE), ou volume de sangue que sai do coração durante cada
batimento cardíaco (ciclo cardíaco) é igual ao volume tele-diastólico menos o volume
tele-sistólico. Durante a diástole, o sangue passa das aurículas para os ventrículos e,
normalmente, o volume tele-diastólico aumenta para, aproximadamente, 125 ml. Depois
de os ventrículos esvaziarem parcialmente durante a sístole, o volume tele-sistólico
desce para cerca de 55 ml. O volume de ejecção é, então, de 70 ml (125-55).
DC = FC x VE 72 bat/min x 70 ml/bat = 5040 ml/min (5 lit/min)
Durante o exercício, a frequência cardíaca pode aumentar para 190 batimentos por
minuto e o volume de ejecção pode elevar-se para 115mI. Consequentemente, o débito
cardíaco é:
DC = 190 bat/m x 115 ml/bat
= 21850 ml/min (aproximadamente 22/min.)
A Regulação intrínseca
A quantidade de sangue proveniente das veias que entra na aurícula direita durante a
diástole chama-se retorno venoso.
- Quando o retorno venoso , o volume tele-diastólico do coração que a
distensão das paredes ventriculares, esta distensão é a pré-carga.
- Quando a pré-carga , o DC . (quando o DC tb ), que faz a
contracção das fibras musculares cardíacas que faz o volume de ejecção.
Esta relação entre a pré-carga e o volume de ejecção é referida como Lei de Starling do
Coração
- A qual descreve a relação entre as variações na eficácia de bomba e as variações na
pré-carga -- Figura a seguir…
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Conceito de pós-carga é a pressão que a contracção dos ventrículos tem de
produzir para superar a pressão na aorta e impulsionar o sangue para dentro
desta. Embora a eficácia da bomba cardíaca seja grandemente influenciada por
variações relativamente pequenas da pré-carga, é muito insensível a variações da pós-
carga, ainda que grandes. A pressão arterial na aorta tem de aumentar para mais de 170
mm Hg antes de comprometer a capacidade bombeadora dos ventrículos.
Regulação Extrínseca
- O coração é inervado por fibras nervosas parassimpáticas e simpáticas (figura
20.22) que influenciam a bomba cardíaca afectando a frequência cardíaca e o
volume de ejecção.
- A influência da estimulação parassimpática sobre o coração é muito menor
que a simpática.
- A estimulação simpática pode aumentar o débito cardíaco de 50% a 100%
acima dos valores em repouso, ao passo que a estimulação parassimpática pode
diminui-lo apenas de 10% a 20%.
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Controlo Parassimpático
Controlo Simpático
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Aparelho/Sistema Circulatório
Sumário
1. Características Gerais da Estrutura dos Vasos Sanguíneos
2. Circulação Pulmonar
3. Circulação Sistémica: Artérias
4. Dinâmica da Circulação Sanguínea
5. Fisiologia da Circulação Sistémica
6. Controlo do Fluxo Sanguíneo nos Tecidos
7. Regulação da Pressão Arterial Média
O sangue circula das arteríolas para os capilares, através de cujas paredes se dão a
maioria das trocas entre os espaços intersticiais e o sangue. Os capilares, por onde o
sangue circula lentamente, têm as paredes mais finas e são os mais numerosos de todos
os vasos sanguíneos.
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Dos capilares, o sangue passa para o sistema venoso. Quando comparadas com as das
artérias, as paredes das veias são mais finas e contêm menos tecido elástico e menos
células de músculo liso.
Capilares
A parede capilar é constituída essencialmente por células endoteliais (figura 21.1), que
assentam sobre uma membrana basal. Externamente a esta, encontra-se uma camada
fina de tecido conjuntivo laxo que se funde com o tecido conjuntivo que rodeia o
capilar.
Capilares
Capilares
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O diâmetro dos capilares, que se mantém estável apesar das ramificações, varia entre 7 e
9 micrómetros. Os capilares têm comprimentos variáveis mas, em geral, medem cerca
de 1 milímetro (mm).
A circulação dos glóbulos vermelhos faz-se, na maioria dos capilares, em fila única
e por vezes têm de deformar-se para passar pelos de menor diâmetro.
Tipos de Capilares
Nos capilares fenestrados, as células endoteliais têm numerosas fenestras, com uma
área de cerca de 70 a 100 micrómeros de diâmetro,
- Não há citoplasma e a
- Membrana celular é constituída por um diafragma poroso, mais fino que a membrana
plasmática normal.
- Encontram-se nos tecidos em que os capilares são altamente permeáveis, como nas
vilosidades intestinais, glomérulos renais, etc.
Permeabilidade
As substâncias atravessam as paredes dos capilares por difusão através das células
endoteliais, através das fenestras e por entre as células endoteliais.
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- Uma vez que os glóbulos vermelhos e as grandes moléculas hidrossolúveis,
como as proteínas, não atravessam facilmente as paredes dos capilares, estas
constituem barreiras de permeabilidade eficazes.
Estrutura
das artérias e veias
É constituída por 3 camadas (excepto nos capilares e vénulas):
1 – A túnica íntima
2 - A túnica média
3 - A túnica adventícia
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A espessura e composição relativa de cada túnica varia consoante o diâmetro e tipo do
vaso sanguíneo.
A transição de um tipo de artéria ou veia para outro é gradual, tal como o são as
mudanças estruturais
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