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FACULDADE ANHANGUERA

ADRENOLEUCODISTROFIA LIGADA AO X
CAUSA, MECANISMO FISIOPATOLÓGICO, TRATAMENTO

BASES BIOLOGICAS DO COMPRTAMENTO


Professora IZABEL
Marcia Ferreira Cerqueira
RA 36010789655

Valinhos, SP - ABRIL/2020
INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre Adrenoleucodistrofia. Ao assistir o filme “O óleo de


Lorenzo” foi percebido a gravidade desta doença e o sofrimento tanto do paciente
como também dos genitores, nesse trabalho será feito um breve estudo de suas
causas, mecanismo fisiopatológico e possíveis tratamento. A doença é conhecida
como doença de Lorenzo, por causa do filme, onde foi representada uma história
baseada em um fato real.

No começo do filme percebe-se uma criança ativa e feliz morando em um pais


estrangeiro, quando volta para seu pais, a criança começa com problemas na escola
com irritabilidade, os professores indagam os pais para saber se algo está
acontecendo em casa, os pais também notam as mudanças e aí começam as
descobertas da doença. E o amor de pais que não se dão por vencidos e procuram
uma maneira de curar ou mesmo parar a doença.

O que é Adrenoleucodistrofia

A ADL é uma doença genética classificada no grupo das doenças peroxissomas,


cuja forma mais frequente é de doença recessiva ligada ao cromossomo X. Assim,
as mulheres somente são acometidas de maneira incomum e como uma variante,
sendo portadoras do gene que acomete fundamentalmente o sexo masculino.
Embora existam formas, como a neonatal e a adulta, é a forma clássica ou infantil
que é a mais grave e mais frequente. Esta forma foi notabilizada no filme “Óleo de
Lorenzo” (Lorenzo’s Oil, EUA, 1992), dirigido por George Miller, no qual a doença foi
exemplificada de forma primorosa. Neste filme foram muito enfatizados não somente
o sofrimento do paciente, mas também a repercussão familiar da percepção de sua
deterioração progressiva. (http://www.scielo.br/pdf/rb/v47n6/0100-3984-rb-47-06-
0VII.pdf)

A ADL ligada ao X é causada por uma deficiência na metabolização dos ácidos


graxos de cadeia muito longa, que se acumulam no principalmente no SNC e nas
adrenais. Com o acúmulo destes ácidos graxos no encéfalo, ocorre destruição da
mielina e do axônio, com um componente inflamatório perivascular que se expressa
na forma de uma quebra de barreira hematoencefálica na margem da área de
desmielinização. (http://www.scielo.br/pdf/rb/v47n6/0100-3984-rb-47-06-0VII.pdf)

Também conhecida por sua sigla ,ADL ocorre por conta de uma alteração no DNA
da pessoa afetada. Essa mutação acontece em uma parte específica do
cromossomo sexual “X”, o gene ABCD1. Passada geneticamente de mãe para filho.

A ADL é incluída no grupo das leucodistrofias, LEUCO que vem do branco,


DISTROFIA crescimento ou desenvolvimento imperfeitos ( que são doenças que
tem resultado como final a destruição da bainha de mielina, que é uma película que
protege os nervos existem mais de 52 tipos e adrenoleucodistrofia é uma delas), e
tem duas formas sendo a mais comum a forma que proposta pelo trabalho que é
uma doença genética e

O gene defeituoso que ocasiona a doença está localizado no lócus Xq-28 do


cromossomo X. Tal gene é responsável pela codificação de
uma enzima denominada ligase acil CoA gordurosa, que é encontrada na membrana
dos peroxissomos e está relacionada ao transporte de ácidos graxos para o interior
dessa estrutura celular. Como o gene defeituoso ocasiona uma mutação nessa
enzima, os AGCML ficam impedidos de penetrar nos peroxissomos e se acumulam
no interior celular. Os mecanismos precisos através dos quais os AGCML
ocasionam a destruição da bainha de mielina ainda são desconhecidos.
A incidência de ALD é de cerca de 1 para cada 20.000 indivíduos. As possibilidades
de descendência a partir de uma mulher portadora da ALD e homem normal são [2]:

 25% de chances de nascer um filho normal;


 25% de chances de nascer um filho afetado;
 25% de chances de nascer uma filha normal;
 25% de chances de nascer uma filha portadora heterozigota.
As chances de descendência para um homem afetado e mulher homozigotia
dominante, por sua vez, são:

 Se tiver filhas, serão todas portadoras do gene, porém normais;


 Se tiver filhos, serão todos normais.(WICKPEDIA)
Fisiopatologia

Altera a mielina proteína presente na parte branca do sistema nervoso. O SNC


funciona como uma espécie de circuito elétrico e a mielina tem a função de
isolamento das células nervosas, quando há alteração a condução deixa de ser feita
corretamente e o SNC vai perdendo suas funções.

Metabolismo

Mutação no gene que codifica a enzima ligasse a ACIL – cOa

Depósito peroxissomal

Acumulo de AGcML no interior da célila 14 ou 26 números de carbono

Sintomas

Geralmente a doença começa a manifestar os primeiros sintomas nos primeiros


meses de vida ou ainda 5 e 6 anos de idade, com geralmente na fase de
alfabetização, apresenta agressividade, hiperatividade , tropeços, nessa fase como
exemplificado no filme a escola costuma chamar os pais e questionarem a mudança,
os sintomas evoluem rapidamente e a criança pode começar a apresentar perda de
audição, visão, audição, coordenação motora, controle esfincteriano problemas de
percepção, disfunção adrenal, perda de memória,, entre outros

Sintomas Neonatal: Retardo, disfunção adrenal, deterioração neurológica,


degeneração de retina, convulsões, hipertrofia hepática, anomalias faciais e
musculatura fraca

Clássica ou infantil:

Tratamento

O único tratamento definitivo para a adrenoleucodistrofia, atualmente, é o


transplante de medula óssea. Para saber se uma criança pode ou não fazer o
transplante, existe uma medida chamada “escala de Loes”. Ela mede o grau de
comprometimento do cérebro e vai do score 0 até 34. O transplante só é indicado
para quem possui, no máximo, o grau 9. Acima disso, os danos no cérebro já são
muito graves. É importante lembrar que o transplante não consegue recuperar os
danos que já foram causados, ele apenas faz com que a doença pare de progredir.

Uma outra complicação é que o transplante possui muitos riscos e muitas


dificuldades. A primeira delas é encontrar um doador compatível. Com a evolução
biológica, a espécie humana fez com que o sistema HLA – sistema que mede a
compatibilidade das medulas – fosse diferente para cada pessoa. Ou seja, é muito
difícil encontrar uma pessoa que possa doar e seja compatível com o paciente.

Uso do óleo de Lourenço que faz com que a doença não prossiga ate que consiga
um transplante, tem efeitos colaterais como por exemplo a baixa das plaquetas.

Conclusão

Concluo com um poema

Há muitos guarda-chuvas perdidos...

Para onde foram?

Alguém poderia me ajudar?

Para onde foram os papéis rasgados?


E os estojos?

Onde estarão?

Alguém poderia me ajudar a procurar meus brinquedos?

Será que eles fugiram de mim?

Alô brinquedos! Sou eu, seu dono.

Não façam isso comigo!

Apareçam , meus brinquedos por favor...

(poema escrito por Fleybert, aos 9 anos quando começou a presentar os sintomas
de Adrenoleucodistrofia)

O que aconteceu com Lorenzo Michael Murphy Odone,

Seus pais Augusto e Michaela passaram a estudar a doença e suas bases


bioquímicas, acabaram postulando a fitopatologias da doença desenvolvendo uma
terapêutica com a mistura de dois óleos, que faz com que os sintomas da doença
não progrida. Os médicos deram o prazo de 2 anos para Lorenzo e e ele viveu ate
aos 30 não falecendo de ADL e sim de broncopneumonia. A doença ainda não tem
cura, mas quando diagnosticada precocemente pode retardar ou mesmo para o
progresso.

E espera-se que a medicina evolua no sentido de encontrar cura para essa doença e
muitas outras.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenoleucodistrofia

https://www.google.com/search?
q=adrenoleucodistrofia&tbm=isch&ved=2ahUKEwiprLau5tboAhXEJbkGHbKxCa4Q2cCegQIABAA&oq=
adenoleucodis&gs_lcp=CgNpbWcQARgAMgYIABAKEBg6BAgjECc6AggAUJcUWK9BYJJRaABwAHgAgAG
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m8Ao&bih=608&biw=1366&rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR863BR864#imgrc=SIwQDW3EGD0seM&imgdii=gxt4VrXAYWwu4M

https://www.youtube.com/watch?v=81YZS7IeDHA
https://www.youtube.com/watch?v=TuJL-dbjxcU

https://www.youtube.com/watch?v=hyBEDKFjQp8

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