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FARMÁCIA – NOTURNO
A adrenoleucodistrofia (ADL) é uma doença genética, que apesar de rara, é uma doença
metabólica hereditária de origem peroxissomal mais comum, sendo considerada, também, de
caráter degenerativo e incurável. Através dos dados da Universidade de São Carlos (UFScar),
pela sua página digital, “Genética na prática”, ”o nome "adrenoleucodistrofia" foi aplicado em
referência às estruturas mais afetadas pela doença, sendo elas: “adreno”, referindo-se às
glândulas adrenais/supra renais, as quais localizam-se acima dos rins e secretam alguns
hormônios essenciais ao funcionamento do organismo, além da palavra “leuco”, que, do grego,
significa "branco”, fazendo referência à substância branca localizada no interior do cérebro
(medula cerebral). Por fim, a palavra “distrofia” é usada para expressar o não desenvolvimento
dessas estruturas no corpo da pessoa afetada, ou seja, é empregada sempre que uma estrutura do
nosso corpo não se desenvolve da maneira correta”.
Uma produção incorreta (seja por déficit ou quase falta completa) da proteína ALDP
(Adrenoleukodystrophy protein), faz com que os ácidos graxos de cadeia muito longa
(AGCML) não penetrem nos peroxissomos, não permitindo o transporte devido de tais
substâncias.
Quando a doença ataca as glândulas suprarrenais, ela causa uma insuficiência dessa
estrutura, chamada de Doença de Addison, que é caracterizada por uma hipoatividade das
glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins. Sendo assim, hormônios como adrenalina,
noradrenalina, cortisol e aldosterona são produzidos em quantidades insuficientes no corpo,
causando distúrbios como fadiga, náuseas, escurecimento da pele e baixa pressão arterial.
Quando o indivíduo afetado pela doença está sob efeito do estresse, a baixa pressão arterial
configura grande risco à vida.
O tratamento indicado para essa doença consiste, na maioria dos casos, numa dieta que
visa alimentos com baixíssima quantidade de AGCML, fisioterapia para estímulo de
movimentação corporal e resposta motora, e no que diz-se de medicamentos, no uso do óleo de
Lorenzo e lovastatina para caso de prevenção (tenha sido verificado sintomas para o
desenvolvimento da patologia, uma vez que ela pode ser percebida em nível cromossômico).
Ambos atuam diminuindo a concentração plasmática e em fibroblastos desses ácidos graxos nos
indivíduos, permitindo o funcionamento ideal do peroxissomo. Esse tratamento não consegue
alcançar a cura do paciente, mas diminui sintomas e ajuda a retardar a progressão das condições
debilitantes neurais e físicas.
https://admin.saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202212/08135215-parecer-n-30-oleo-de-
lorenzo.pdf
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https://pequenoprincipe.org.br/wp-
content/uploads/2023/02/afl_cartilha_projeto_echo_ald.pdf
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https://www.geneticanapratica.ufscar.br/temas/adrenoleucodistrofia