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BIOLOGIA e GEOLOGIA

Preparação para o Exame Nacional de Biologia e Geologia

Orientações Gerais de preparação para o Exame

 Preparação prévia para a prova


➢ Concentração - Deve sempre manter-se concentrado a estudar, independentemente da matéria. Nunca deve
estudar com outros focos de distração (telemóvel, televisão, computador ou mesmo com as notificações ligadas).
➢ Matéria - Deve estudar todos os conteúdos associados às aprendizagens essenciais, nunca deixar de parte
uma matéria, e treinar todas as todas as competências exigidas, como a aquisição, compreensão, interpretação e
aplicação. Só assim se sentirá seguro e confiante, ponto essencial para o momento de realização da prova.
➢ Método de estudo - Este deverá sempre passar pela memorização e compreensão. Após esta compreensão
e memorização, deverá treinar o máximo de exercícios possíveis para aperfeiçoar estas competências o desempenho
em todo o tipo de itens. Mas atenção, o estudo exaustivo e num grande número de horas seguidas causa cansaço,
que é extremamente prejudicial para a interiorização e assimilação da aprendizagem. Deve organizar as suas horas
de estudo, tendo também em conta outros exames que vá efetuar, de forma a que esteja sempre capaz de assimilar
e compreender o que está a fazer.
➢ Domínio da língua portuguesa - A compreensão da língua portuguesa é essencial para tudo, mas acentua-se
no exame de Biologia e Geologia, pela tipologia de questões e pelos suportes de texto que a ele estão associados.
➢ Trabalhar exames nacionais de anos anteriores - Deve estar familiarizado com a prova, tanto com a estrutura
(embora na biologia e geologia ela mude de quando a quando), como com a forma como são apresentados os
suportes (com textos, esquemas, gráficos, situações experimentais), e com a tipologia de questões (resposta curta,
resposta restrita, sequência, escolha múltipla, associação/correspondência).
➢ Realizar uma grande diversidade de exercícios – Procurar exercícios em várias fontes e, claro, nos exames
nacionais já realizados.

 Nos dias anteriores à prova


➢ Revisão – Deve assegurar que tudo está adquirido e compreendido e devidamente preparado para a prova
que vai fazer. Assim, nos dias mais próximos, deve apenas rever os conceitos gerais e praticar exercícios.
➢ Descanso e sono adequado – não deve fazer noitadas e garantir momentos de descanso/descontração e um
sono regular, de forma a que o cansaço não se acumule.
➢ Levantar cedo e com tudo preparado para o dia – deve organizar a sua rotina e tudo o que precisa no dia
anterior para que nada atrapalhe e o deixe nervoso para o dia do exame. Neste dia deve tentar não precisar de pegar
na matéria. Todos estes pontos são foco de nervosismo e ansiedade e que prejudicam a realização da prova.

 Na prova

➢ Ler com atenção os textos fornecidos, pausadamente e respeitando as regras de leitura, para que assimile
de forma organizada e eficiente cada ideia do texto.
➢ Observar com muita atenção todas as informações fornecidas nos suportes que se apresentam sob a forma
de esquema, gráficos, tabelas e outros.
➢ Realizar a prova de forma organizada, sempre que possível, para não se desorientar durante a mesma e gerar
ansiedade/nervosismo.
➢ Evitar ficar muito tempo num item, se estiver com muitas dúvidas numa questão deve passar à frente, visto
este ser um dos aspetos que aumentam o nervosismo e fazem bloquear/esquecer os conceitos interiorizados. Não
esquecer de assinalar no enunciado, de forma evidente, que falta responder a esse item.
➢ Ler com muita atenção o item e identificar tudo o que é pedido de forma a responder eficazmente á questão.
Atenção não são apenas as questões de resposta restrita, também as escolhas múltiplas exigem técnica e método.
➢ ATENÇÂO – no fim da prova - Ler as respostas dadas, verificar se todas as questões estão respondidas (nas
rápidas se não souberem respondam sempre uma) e verificar se a que selecionaram no enunciado (para quem o faz)
coincide com a que colocaram na folha de resposta.
Orientações para responder às diferentes tipologias de itens

Na prova de Biologia e Geologia podemos encontrar os seguintes tipo de itens.

✓ Itens de seleção – consistem na escolha de uma resposta correta entre várias opções fornecidas, podendo ser:

• Escolha múltipla – o aluno deve selecionar uma reposta entre as fornecidas, normalmente 4;
• Associação – o aluno deve fazer a correspondência entre dois conjuntos, poderá ser entre conceitos e afirmações,
conceitos e situações representadas num esquema/figura, teorias e afirmações, entre outros;
• Ordenação – o aluno deve sequenciar elementos (afirmações, processos, acontecimentos) segundo uma cronologia
ou raciocínio lógico.

✓ Itens de construção – consistem na produção de resposta, podem ser:

• Resposta curta – o aluno deve fornecer uma resposta direta, que pode ser palavra/conceito, teoria, hipótese,
expressão, símbolo, composto, entre outros;
• Resposta restrita – o aluno devo contruir uma resposta mais elaborada, associada a explicações de processos,
previsões, resultados, conclusões, interpretação de situações associadas aos suportes. Normalmente as explicações
são pedidas com base em relações entre vários fatores e tendo em conta relações causa – efeito. Estes itens são
avaliados por níveis de desempenho tendo em conta o conteúdo e rigor científico.

Metodologia para os itens de resposta restrita

1º Identificar os elementos pedidos, no enunciado da questão.

2º Mobilizar conceitos relativamente aos elementos pedidos. Estes podem ser mobilizados a partir dos conteúdos
teóricos apreendidos, de informações contidas nos suportes principais como textos, esquemas, gráficos, resultados,
figuras. Atenção às informações apresentadas no suporte introdutório ao item, normalmente são orientações para os
conceitos a abordar.

3º Identificar o tipo de relação pedida, normalmente de causa-efeito (uma situação leva à outra).

4º Estabelecer as relações, mediante os conceitos mobilizados verificar, mediante o pedido (explique, compare,
distinga, …) o que podem ter em comum, como podem ser relacionados numa situação, como podem ser comparados
ou distinguidos.

5º Construir a resposta, que deve ser realizada de forma lógica e estabelecendo de forma clara a relação, evitando
redundâncias e aspetos não pertinentes ou relacionados com o pedido. Aqui, se for uma situação de causa efeito,
devem ser usadas articulações como: uma vez que … logo; se … então; considerando que … então; se … então … logo).

ATENÇÂO: Esta metodologia, principalmente o 1º, 2º, 3º e 4º ponto também pode ser útil para as questões de escolha
múltipla, só não temos que construir a resposta e ao mobilizar os conceitos devemos associá-los/relacioná-los com
uma das opções fornecidas.
Método científico

Nos exames encontramos sempre situações experimentais para interpretar, assim a metodologia científica deve estar
bem compreendida, de forma a ser bem aplicada nas situações apresentadas. Os conceitos principais são
apresentados a seguir.

➢ Problema – situação que não conseguimos explicar.

➢ Objetivo – consiste no que se pretende com a experiência, de forma a explicar o problema.

➢ Hipótese – possível explicação para o problema levantado, mediante os conhecimentos que já temos.

➢ Previsões – o que provavelmente irá acontecer na experiência, mediante os conhecimentos que já temos.

➢ Experiência – consiste na elaboração de um dispositivo que permita testar as precisões. Deve ter em conta os
materiais e procedimentos a adotar. Nela devemos ter em conta os fatores que a podem ou não influenciar, ou seja,
as variáveis.
• Variável controlada – fatores que são mantidos constantes durante a experiência.
• Variável independente - de fatores/condições experimentais que são manipuladas e modificadas.
• Variável dependente - variável que o investigador pretende avaliar, e depende da variável independente.

Para se assegurar que os resultados só dependem da variável independente, o investigador recorre à constituição de
dois grupos.
• Grupo experimental é o que é sujeito às mudanças da variável dependente.
• Grupo de controlo experimenta as mesmas condições do grupo experimental, excepto na variação da variável
independente. Este é utilizado como modelo padrão de comparação, que permite analisar o efeito da variável
independente no grupo experimental.

➢ Resultados – estes demonstram a forma como a variável dependente sofreu o efeito da independente, são
apresentados sob várias formas como gráfico (padrão, barras, lineares, circulares), tabelas, fotografias, observações
microscópicas e outras.

➢ Interpretação – análise dos resultados mediante os resultados obtidos e tendo em conta os conhecimentos
teóricos apreendidos.

➢ Conclusão – resulta da análise/interpretação dos resultados e confirmam ou rejeitam a hipótese formulada.

A validade e a fiabilidade da experiência é algo também muito importante para a análise de resultados.
• Validade – diz respeito à veracidade dos resultados, muito relacionada com a eficácia dos controlos.
• Fiabilidade – diz respeito à consistência dos resultados, relacionada por exemplo com a manutenção das variáveis
controladas, existência de réplicas e o número de amostras.
Critérios de classificação

Para terminar estas orientações é importantíssimo dar a conhecer os critérios de classificação sobre os quais se baseia
a correção das vossas respostas.
Atenção, estes critérios são os que foram aplicados na prova do ano transato, pode ocorrer, de um ano par ao outro
alterações que só são conhecidas na divulgação dos critérios de classificação da prova, após a execução dos exames.
Exemplos de aplicação – exercícios de exame

Exame Biologia e Geologia 2021 – 1ª fase

A oeste de Lisboa, no concelho de Cascais, há no litoral várias praias interrompidas por falésias verticais ligadas, na
base, a plataformas de abrasão marinha1, plataformas estas que ficam total ou parcialmente cobertas pelo mar
durante a maré-cheia. Na praia da Parede, a dinâmica das marés expôs uma pista de pegadas de dinossáurios,
provavelmente do género Diplodocus. Segundo os investigadores, trata-se do registo mais recente de saurópodes em
Portugal e um dos poucos trilhos europeus conhecidos com origem no Albiano – 113 a 100 milhões de anos (Ma). As
pegadas estão preservadas no teto de uma camada de calcário com superfície de estratificação quase horizontal
(inclina 5 graus para ENE), pertencente à Formação da Galé. Os sedimentos que deram origem a estas rochas
depositaram-se, há cerca de 100 Ma, na Bacia Lusitaniana, localizada na margem oeste da microplaca Ibérica, a qual
constituía o território precursor da Península Ibérica. Nesta zona costeira, as rochas apresentam fraturas verticais que
atravessam toda a sequência estratigráfica. No interior de algumas dessas fraturas ocorrem filões, constituídos por
rochas basálticas, por vezes muito meteorizadas, pertencentes ao Complexo Vulcânico de Lisboa-Mafra. A Figura 1
representa uma carta geológica da zona e a respetiva localização geográfica atual. A Figura 2 representa a localização
da microplaca Ibérica (Ibéria), no Albiano. Nota: 1 Plataforma de abrasão marinha – superfície litoral rochosa, aplanada
pela erosão marinha, que resulta do desmoronamento e do recuo das falésias, e que fica exposta na maré vazia.

Figura 1 Figura 2
Baseado em: V. Santos et al., «Dinosaur tracks from the Early Cretaceous (Albian) of Parede (Cascais, Portugal): new contributions for the sauropod
palaeobiology of the Iberian Peninsula», in Journal of Iberian Geology, 41 (1), 2015; e em: https://nationalgeographic.pt/natureza/grandes-reportagens/77-
edicoes/165/329-na-praia-de-parede (consultado em setembro de 2020).

1. Na zona representada, a Formação do Rodízio é a mais antiga, de acordo com o princípio da


(A) identidade paleontológica.
(B) inclusão.
(C) horizontalidade inicial.
(D) sobreposição.
2. Os filões do Complexo Vulcânico de Lisboa-Mafra são constituídos por rochas com
(A) quartzo e sofreram fraca meteorização.
(B) moscovite e sofreram intensa meteorização.
(C) piroxena e são mais recentes do que os calcários.
(D) olivina e são mais antigos do que os calcários.

3. A calcite (CaCO3), constituinte maioritário dos calcários, é considerada um mineral, por ser uma substância cristalina
sólida e por
(A) possuir clivagem bem definida.
(B) ser natural e inorgânica.
(C) apresentar uma cor fixa.
(D) ter baixa dureza.

4. As pegadas de Diplodocus existentes na praia da Parede fossilizaram, porque


(A) o ambiente de sedimentação possuía um elevado hidrodinamismo.
(B) a sedimentação só se iniciou após um largo período de tempo.
(C) o seu molde ficou preservado em sedimentos detríticos grosseiros.
(D) a formação de rochas bioquimiogénicas permitiu registar a sua forma.

5. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço.


Transcreva para a folha de respostas cada uma das letras, seguida do número que corresponde à opção selecionada.
A cada letra corresponde um só número.

As pegadas de dinossáurio da praia da Parede, que ficaram expostas devido à ocorrência de ______a)____, resultaram
de um processo de impressão, que ocorreu em ______b)____ formados em ambiente litoral. Os dinossáurios, tal como
as aves, apresentavam ______c)____ e realizavam trocas gasosas por ______d)____, desempenhando no ecossistema
o papel de ______e)____.

a) b) c)
1. magmatismo 1. argilitos 1. circulação dupla
2. sedimentação 2. evaporitos 2. circulação simples
3. erosão 3. carbonatos 3. sistema circulatório aberto
d) e)
1. hematose branquial 1. microconsumidores
2. hematose pulmonar 2. macroconsumidores
3. difusão direta 3. produtores

6. Relativamente aos processos geológicos relacionados com a evolução da zona da Parede, pode considerar-se que
(A) existem evidências de deformação das rochas sedimentares.
(B) ocorreu um avanço da linha de costa devido à erosão litoral.
(C) ocorreu deposição detrítica no Mesozoico, a norte da Pedra do Sal.
(D) existem evidências de magmatismo ocorrido durante o Cenozoico.
7. Os Archaeopteryx, cujos fósseis são conhecidos desde o século XIX, possuíam garras, dentes e, também, estruturas
homólogas às das aves atuais, como bico, asas e penas. Em 1990, foi descoberto, numa pedreira do sul da Alemanha,
em calcários do Jurássico datados a partir de uma fauna de amonites, um exemplar de uma nova espécie ‒
Archaeopteryx albersdoerferi ‒ mais recente do que os exemplares anteriormente encontrados. Baseado em:
https://www.researchgate.net/publication/341622707 (consultado em dezembro de 2020).

Os dados apresentados permitem afirmar que as rochas da pedreira foram sujeitas a ____________ e que os
Archaeopteryx e as aves atuais resultaram de um processo de _______________ .

(A) datação relativa ... evolução convergente


(B) datação radiométrica ... evolução convergente
(C) datação radiométrica ... evolução divergente
(D) datação relativa ... evolução divergente

8. Faça corresponder cada uma das descrições relativas a diferentes tipos de rochas, expressas na Coluna I, à
designação correspondente, que consta na Coluna II.
COLUNA I COLUNA II
(a) Rocha que possui grande percentagem de sílica, formada por (1) Argilito
solidificação de magma. 5 (2) Basalto
(b) Rocha de granulometria grosseira, que sofreu um processo de (3) Calcário
diagénese. 4 (4) Conglomerado
(c) Rocha de granulometria fina, geralmente impermeável. 1 (5) Granito

9. Explique, considerando os dados das Figuras 1 e 2, a mudança de posição da microplaca Ibérica nos últimos 100 Ma.
Na sua resposta, refira os valores de latitude relativos a essa mudança de posição.

Explica a mudança de posição da microplaca Ibérica, referindo a mudança de latitude da zona da praia da Parede
durante os últimos 100 Ma (A) e relacionando essa mudança de posição com a mobilidade da litosfera (B).

(A) A zona da praia da Parede mudou de latitude, de 30° norte para 38° 41' norte (OU 38° norte), pelo que a microplaca
Ibérica se deslocou, aproximadamente, 8° para norte.

(B) A mudança de posição da microplaca Ibérica resultou da existência de uma litosfera dividida em placas que se
movem umas em relação às outras. OU A mudança de posição da microplaca Ibérica deveu-se à colisão da Placa
Africana com a Placa Eurasiática.
Exame Biologia e Geologia 2015 – 1ª fase

Em 2012, um grupo de cientistas conseguiu produzir um par de bases nucleotídicas sintéticas, complementares
entre si, diferentes das que se encontram na natureza. Em 2014, os mesmos cientistas adicionaram estas bases a um
meio de cultura. Este meio de cultura foi inoculado com uma estirpe da bactéria E. coli, que expressa um transportador
membranar capaz de incorporar estas bases nas células bacterianas.
Uma vez dentro da célula, as bases teriam de ser reconhecidas e aceites pelas enzimas que copiam o DNA e pelas
enzimas envolvidas na transcrição dos genes. Os cientistas comprovaram que as bactérias se multiplicaram,
sintetizaram cópias de DNA artificial com seis tipos de bases e, em 99,4% dos casos, transmitiram o novo par de bases
à descendência.
Para que as bactérias identifiquem este novo código, os cientistas têm ainda de modificar os mecanismos de
tradução, garantindo o reconhecimento das bases artificiais introduzidas nos ácidos nucleicos e a incorporação de
aminoácidos sintéticos específicos nas proteínas, tornando, deste modo, possível a produção de proteínas inexistentes
na natureza.
Baseado em E. Abdoun, «Code de la Vie», Science & Vie, 1163, agosto de 2014

1. Os novos nucleótidos manterão a configuração em dupla hélice do DNA se tiverem


(A) bases nitrogenadas que se unam por ligações de hidrogénio.
(B) moléculas de desoxirribose que se liguem entre si.
(C) grupos fosfato unidos por ligações de hidrogénio.
(D) bases nitrogenadas ligadas a grupos fosfato.

2. A importação das bases artificiais para a célula ocorreu através _______, por meio de um mecanismo de transporte
_______.
(A) da bicamada fosfolipídica … mediado
(B) da bicamada fosfolipídica … não mediado
(C) de proteínas … mediado
(D) de proteínas … não mediado

3. A incorporação de novas bases em E. coli conduziu à


(A) alteração dos mecanismos de tradução.
(B) formação de novos aminoácidos.
(C) alteração da expressão dos genes.
(D) formação de novas moléculas de DNA.

4. Suponha que, no DNA da estirpe de E. coli resultante do estudo descrito, 23% dos nucleótidos são nucleótidos de
timina e 25% são nucleótidos de citosina. A soma das percentagens das bases do novo par será de
(A) 52%.
(B) 26%.
(C) 4%.
(D) 2%.

5. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, E. coli deve ser integrada no reino _______, pois
é um ser _______.
(A) Protista … unicelular
(B) Monera … procarionte
(C) Protista … procarionte
(D) Monera … unicelular
6. O código genético ______ ambíguo, porque _______.
(A) é … um codão codifica sempre o mesmo aminoácido
(B) não é … um aminoácido é codificado apenas por um codão
(C) é … um aminoácido é codificado apenas por um codão
(D) não é … um codão codifica sempre o mesmo aminoácido

7. Faça corresponder cada uma das descrições de processos de reprodução assexuada, expressas na coluna A, à
respetiva designação, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(1) Bipartição
(a) A partir de óvulos que não foram fecundados, originam-se novos indivíduos. 5 (2) Esporulação
(b) Um organismo unicelular origina duas células de diferente tamanho. 4 (3) Fragmentação
(c) Formam-se células reprodutoras especializadas que originam novos seres. 2 (4) Gemulação
(5) Partenogénese

8. O processo apresentado no texto pode constituir um mecanismo de seleção artificial capaz de conduzir à evolução
de E. coli.
Explique, numa perspetiva neodarwinista, como poderá ocorrer essa evolução.
Tópicos de resposta:
•  referência à correspondência entre as novas bases e as mutações (ou as alterações no DNA, ou os novos genes);
•  referência à variabilidade (ou às novas características, ou à maior diversidade) introduzida pelas novas bases (ou à
variabilidade introduzida pelas mutações, desde que a resposta apresente o tópico anterior) (ver notas 1 e 2);
•  relação entre a seleção dos indivíduos que possuem a nova característica (ou a possibilidade de maior adaptação
ao meio ambiente das bactérias com as novas características) e a sua reprodução diferencial (ou a preponderância da
sua descendência em relação às bactérias que não sofreram mutações, ou a sobrevivência diferencial);
•  relação entre a alteração do fundo genético da população (ou a alteração da frequência de determinados genes na
população) e a evolução da espécie (ver notas 3, 4 e 5).
Notas:
1 – Admite-se a referência a «recombinação génica».
2 – A referência a «meiose» ou a «reprodução sexuada» inviabiliza o tópico.
3 – A referência a «espécie», em vez de a «população», deve ser considerada falha na linguagem científica.
4 – Na resposta, pode não estar explícita a referência a «evolução da espécie».
5 – O incumprimento das normas de nomenclatura binominal deve ser considerado falha na linguagem científica.
Exame Biologia e Geologia 2015 – 1ª fase

A fermentação de vegetais contribui para a sua conservação e para a obtenção de produtos com interesse
nutricional.
A fermentação láctica pode ocorrer por duas vias: a via homoláctica, cujo produto final é o ácido láctico, e a via
heteroláctica, que origina, entre outros, ácido láctico e ácido acético.
As culturas bacterianas de arranque (culturas previamente selecionadas e cultivadas em laboratório) constituem
uma alternativa à «flora microbiana» indígena (que ocorre de forma natural nos vegetais). Entre outros aspetos, a
utilização dessas culturas possibilita o início mais rápido da fermentação, conduzindo a acidificações mais rápidas, que
evitam a deterioração dos vegetais por diminuírem a ação de micro-organismos deteriorantes.
Com o objetivo de avaliar o efeito de diversas bactérias ácido-lácticas na fermentação de uma mistura de vegetais,
foi desenvolvida a investigação seguinte.
Métodos e resultados
1 – Produziu-se uma mistura de vegetais contendo 45% de couve, 20% de cenoura, 10% de cebola, 2% de sal e 23%
de água.
2 – A mistura de vegetais, não sujeita a esterilização, foi submetida a três tratamentos: A – sem inoculação; B –
inoculação com uma cultura bacteriana de arranque mista (contendo mais do que uma espécie bacteriana)
denominada COOP; C – inoculação com uma cultura bacteriana de arranque mista denominada F3.
3 – Cada um dos ensaios foi incubado a 20 °C, durante 72 h, e posteriormente armazenado a 4 °C. 4 – Em cada
ensaio, avaliou-se a produção de ácido láctico e de ácido acético aos 0, 1, 3, 7 e 30 dias. Os resultados constam dos
gráficos A, B e C, apresentados na Figura 2.

Figura 2
Baseado em N. Gardner et al., «Selection and characterization of mixed starter cultures for lactic acid fermentation of carrot, cabbage, beet and onion vegetable
mixtures», International Journal of Food Microbiology, 64, 2001
1. De acordo com o objetivo da investigação descrita, uma das variáveis dependentes em estudo é
(A) a variedade de vegetais usados.
(B) a temperatura de incubação.
(C) a cultura de arranque utilizada.
(D) a concentração de ácido láctico.

2. O controlo desta investigação implicou


(A) a presença de «flora indígena» em todos os ensaios.
(B) a exposição de cada um dos ensaios a diferentes temperaturas.
(C) a avaliação de diferentes parâmetros em cada um dos ensaios.
(D) a esterilização dos vegetais em todos os ensaios.

3. De acordo com os resultados apresentados,


(A) no ensaio sem inoculação, a concentração de ácido acético estabilizou a partir do 2.º dia.
(B) a produção de ácido láctico atingiu um valor máximo quando se utilizou a cultura bacteriana F3.
(C) no ensaio com a cultura COOP, a concentração de ácidos aumentou continuamente.
(D) a diminuição da concentração de ácido láctico, nos ensaios B e C, ocorreu ao mesmo tempo.

4. Lactobacillus plantarum integra a cultura COOP e a cultura F3. As bactérias do grupo taxonómico Lactobacillus
pertencem à mesma _______, apresentando _______ diversidade de características entre si do que as bactérias
incluídas na ordem Lactobacillales.
(A) espécie … menor
(B) família … maior
(C) família … menor
(D) espécie … maior

5. A acumulação de sais nos vacúolos de células vegetais provoca _______ da pressão osmótica nos vacúolos e,
consequentemente, a _______.
(A) o aumento … saída de água da célula
(B) o aumento … entrada de água na célula
(C) a diminuição … entrada de água na célula
(D) a diminuição … saída de água da célula

6. Durante a fase fotoquímica de produção de matéria a orgânica pelas células vegetais, ocorre
(A) fixação de CO2.
(B) fosforilação de ADP.
(C) oxidação de NADP+.
(D) redução de O2.

7. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de


acontecimentos que ocorrem durante a fermentação.
A. Formação de ácido pirúvico.
B. Produção de ATP.
C. Utilização de ATP. C, E, B, A, D
D. Formação de ácido láctico.
E. Desdobramento da molécula de glucose.
8. De acordo com alguns investigadores, a otimização da fermentação industrial de uma mistura de vegetais é atingida
quando, além da produção de ácido láctico, ocorre também a produção moderada de ácido acético. Fundamente a
escolha de um dos processos (A, B ou C), em detrimento dos outros, para aplicação na fermentação industrial de
misturas de vegetais, considerando os resultados obtidos nos três ensaios.

Tópicos de resposta:

A – referência à produção de ácido acético no ensaio sem inoculação e no ensaio com a cultura F3 (ou à não
produção de ácido acético no ensaio com a cultura COOP);

B – relação entre o facto de a fermentação (ou a produção de ácidos) se iniciar mais cedo no ensaio com a cultura
F3 (por comparação com o ensaio sem inoculação) e a maior rapidez de acidificação do meio (ou a melhor
conservação dos vegetais) (ver nota 1);

OU

– relação entre a maior rapidez de acidificação no ensaio com a cultura F3 e a melhor conservação dos alimentos
(ver nota 1);

C – referência à escolha da cultura bacteriana F3 (ver notas 2 e 3).

Notas:

1 – A referência a «maior acidificação», em vez de a «maior rapidez de acidificação», deve ser considerada falha na
utilização da linguagem científica.

2 – O tópico C só pode ser considerado se os tópicos A e B estiverem presentes.

3 – Em alternativa, poderá aceitar-se o tópico C, se o tópico A estiver presente e for feita referência ao facto de «a
fermentação se iniciar mais cedo no ensaio com a cultura F3» ou ao facto de ocorrer «maior rapidez de acidificação
do meio no ensaio com a cultura F3». Nesta situação, serão considerados dois tópicos (A e C).
Exame Biologia e Geologia 2021 – 2ª fase

Os organismos vivos obtêm energia, degradando moléculas orgânicas através de processos que podem ocorrer com
ou sem consumo de oxigénio.
Com o objetivo de estudar o processo de respiração celular em células animais e vegetais, realizou-se a experiência
seguinte.
Procedimento:
1. Marcaram-se 6 gobelés com as letras A, B, C, D, E e F.
2. Prepararam-se 300 mL de solução de cloreto de sódio a 2% (m/v), 300 mL de solução de Ringer1
e 60 mL de solução de azul-de-metileno2 diluída.
3. Encheram-se os gobelés A, B e C com 100 mL de solução de cloreto de sódio, e os gobelés D, E e F com
100 mL de solução de Ringer.
4. Acrescentou-se 10 mL de solução de azul-de-metileno ao conteúdo de cada um dos 6 gobelés.
5. Adicionaram-se 5 amêijoas vivas ao gobelé A, 5 amêijoas previamente cozidas ao gobelé B, 5 rodelas de cenoura
crua ao gobelé D e 5 rodelas de cenoura cozida ao gobelé E.
6. Cobriu-se a superfície do conteúdo dos 6 gobelés com uma camada de óleo vegetal, para impermeabilizar.
7. No início da experiência, registou-se a cor azul em todas as soluções.
8. Ao fim de 24 horas, registou-se novamente a cor das soluções.
Nota:
1
Solução de Ringer – solução que permite a manutenção das estruturas celulares vegetais por ser isotónica ao material
em estudo.
2
Solução de azul-de-metileno – utilizada como indicador de oxidação/redução, torna-se incolor na ausência de
oxigénio.

1. Preveja, justificando, os resultados observados ao fim de 24 horas, relativamente à coloração da solução


de azul-de-metileno nos gobelés A e B.
Prevê, justificando os resultados observados, ao fim de 24 horas, quanto à coloração da solução de azul-de-metileno
no gobelé A (A) e no gobelé B (B).
No gobelé A, observar-se-á uma solução incolor devido ao consumo de oxigénio pelas células vivas da amêijoa, na
respiração celular aeróbia. No gobelé B, a solução de azul de metileno mantém a sua cor azul, uma vez que as células
da amêijoa, mortas pelo calor, não realizam a respiração celular aeróbia, não consumindo oxigénio.

2. Da análise da experiência, podemos afirmar que


(A) a utilização do óleo vegetal contribui para a validade da experiência.
(B) a coloração do azul-de-metileno é uma variável independente.
(C) o gobelé F permite tornar fiáveis os resultados obtidos no gobelé B.
(D) o volume vacuolar das células no gobelé D sofreu variação.

3. Nos gobelés em que houve alteração da cor da solução, este resultado evidencia a ocorrência de
(A) consumo de dióxido de carbono, em reações anabólicas.
(B) consumo de oxigénio, em reações catabólicas.
(C) reações de descarboxilação, nas cristas mitocondriais.
(D) reações de fotofosforilação, no hialoplasma.
Exame Biologia e geologia 2022 – 2ª fase

Os recifes de corais têm vindo a declinar nas últimas décadas, devido a impactos ambientais locais e regionais. A
doença da banda branca – WBD (white band disease) – tem contribuído para a redução dramática das populações de
Acropora cervicornis e de Acropora palmata desde 1970, estando estas duas espécies de corais na lista vermelha da
União Internacional para a Conservação da Natureza.
Os corais estabelecem relações simbióticas com algas e com bactérias. No entanto, estudos recentes indicam que a
doença pode ser causada por algumas bactérias. Para testar esta hipótese, foi efetuado em A. cervicornis o estudo
experimental seguinte:
•  Colocaram-se «ramos» de corais saudáveis (ND) e «ramos» de corais com doença (WBD) em cinco aquários,
contendo igual volume de água do mar extraída do local de proveniência desses corais.
•  Mantiveram-se os corais nos aquários por um período de 24 horas antes do início da experiência, para aclimatação
e para posterior monitorização da progressão das lesões.
•  Adicionaram-se a três dos aquários três antibióticos diferentes, a cada 12 horas, em dosagens iguais.
•  Os três antibióticos utilizados foram previamente testados em bactérias e em corais saudáveis, administrando-se
uma dosagem já estabelecida.
•  Fizeram-se avaliações do efeito da aplicação dos antibióticos 2 vezes por dia, às 10 horas e às 16 horas, durante os
6 dias da experiência.
O Quadro I apresenta as condições experimentais existentes em cada aquário.
Quadro I
Aquário Condições existentes em cada aquário
1 Corais saudáveis (ND) sem adição de antibiótico.
2 Corais com doença (WBD) sem adição de antibiótico.
3 Corais com doença submetidos a tratamento com 100 µg mL−1 do antibiótico ampicilina (amp), que
impede a formação da parede bacteriana.
4 Corais com doença submetidos a tratamento com 100 µg mL−1 do antibiótico metronidazol (met), que
intervém na desativação de enzimas necessárias à respiração anaeróbia.
5 Corais com doença submetidos a tratamento com 100 µg mL−1 do antibiótico paromomicina (para),
inibidor da síntese proteica.

Os resultados estão expressos na Figura 3, onde a progressão da doença está evidenciada pela extensão da mancha
branca, e no Gráfico I, que apresenta a quantidade total de bactérias (nocivas e não nocivas) detetadas nos cinco
grupos de corais, no final da experiência.

Figura 3
Baseado em: M. J. Sweet, A. Croquer e J. C. Bythell, «Experimental antibiotic treatment identifies potential pathogens of white band disease in the endangered
Caribbean coral Acropora cervicornis», Royal Society Publishing, 2014.

17. A testagem dos antibióticos nos corais saudáveis, antes da realização do estudo, teve como objetivo
(A) assegurar a existência de corais saudáveis para o estudo.
(B) verificar se os antibióticos têm efeitos adversos nos corais.
(C) estimar a dosagem adequada a utilizar nos tratamentos.
(D) impedir o crescimento das algas simbiontes.
18. Os dispositivos de controlo foram os aquários
(A) 3 e 4.
(B) 1 e 2.
(C) 2 e 4.
(D) 1 e 3.

19. Uma variável dependente neste estudo foi


(A) a hora a que é avaliado o efeito do antibiótico.
(B) o número de corais utilizados em cada tratamento.
(C) a quantidade de bactérias, no final, por amostra.
(D) o número de aplicações de antibiótico por coral.

20. Justifique, com base nos resultados do estudo, a vantagem da utilização do antibiótico ampicilina (amp) em vez do
antibiótico paromomicina (para) no tratamento da WBD.
Na sua resposta, deverá utilizar os dados da Figura 3 e os dados do Gráfico I.

Justifica a vantagem da utilização do antibiótico ampicilina em vez do antibiótico paromomicina no tratamento da


WBD, referindo os resultados do tratamento com cada um dos antibióticos (A1 + B1) OU comparando os efeitos dos
dois antibióticos quanto à progressão da doença e quanto à quantidade de bactérias (A2 + B2), e concluindo sobre a
vantagem da utilização da ampicilina (C).

(A1) Nos corais tratados com ampicilina, não se verificou progressão da WBD e, comparativamente com os corais
saudáveis (ND), registou-se um número de bactérias/cm3 semelhante. (B1) Nos corais tratados com paromomicina,
não se verificou progressão da WBD e, comparativamente com os corais saudáveis (ND), registou-se um número de
bactérias/cm3 inferior.
OU
(A2) Nos corais tratados com ampicilina e nos corais tratados com paromomicina, não se verificou progressão da
doença (Figura 3). (B2) Verifica-se que a quantidade de bactérias nos corais saudáveis é semelhante à quantidade de
bactérias nos corais tratados com ampicilina, mas superior à quantidade de bactérias existente nos corais tratados
com paromomicina (Gráfico I).

(A) A utilização da ampicilina é vantajosa, uma vez que, possivelmente, não elimina bactérias simbiontes (OU apenas
elimina bactérias nocivas). OU A utilização da paromomicina não é vantajosa, uma vez que, possivelmente, elimina
também bactérias simbiontes (OU não elimina apenas bactérias nocivas).
Exame Biologia e geologia 2022 – 2ª fase

Numa aula de Biologia e Geologia, realizou-se uma atividade com o objetivo de compreender os fenómenos de
transporte através das membranas.
1.ª fase da experiência:
Colocaram-se três ovos, durante três dias, em solução de vinagre (ácido acético).
Retiraram-se os ovos da solução de vinagre, limparam-se e pesaram-se.
2.ª fase da experiência:
Colocou-se cada um dos ovos num gobelé (1, 2 e 3), durante 60 minutos, nas condições seguintes:
Gobelé 1 – com 100 mL de água destilada;
Gobelé 2 – com 100 mL de solução de azul de metileno (corante);
Gobelé 3 – com 100 mL de solução de sacarose a 30% (m/V) – concentração superior à do meio intracelular.
Ao fim dos 60 minutos, retiraram-se os ovos dos gobelés, limparam-se e pesaram-se.
3.ª fase da experiência:
Colocou-se o ovo do gobelé 1, durante mais 60 minutos, noutro gobelé (4), com 100 mL de solução de sacarose a 30%
(m/V).
Colocaram-se os ovos dos gobelés 2 e 3, respetivamente, nos gobelés 5 e 6, cada um com 100 mL de água destilada,
durante 60 minutos.
Pesaram-se os ovos colocados nos gobelés 4, 5 e 6.
Nota – A casca do ovo é constituída por carbonato de cálcio.

1. O objetivo da utilização do vinagre na experiência foi


(A) permitir as trocas gasosas entre o ovo e o meio.
(B) proteger o ovo de contaminações por microrganismos.
(C) promover a dissolução da casca do ovo.
(D) diminuir a concentração de iões H+ no meio.

2. Na terceira fase da experiência, quando se colocou o ovo do gobelé 2 em água destilada, a água
(A) ficou azulada, devido à ocorrência de osmose.
(B) ficou azulada, devido à ocorrência de difusão.
(C) manteve-se incolor, devido à ocorrência de difusão facilitada.
(D) manteve-se incolor, devido à ocorrência de transporte ativo.

3. Preveja e explique a variação da massa do ovo, inicialmente colocado no gobelé 1, durante as 2.ª e 3.ª fases da
experiência.
Prevê e explica a variação da massa do ovo, durante a 2.ª fase da experiência (A), e a variação da massa do ovo, durante
a 3.ª fase da experiência (B).
(B) O ovo é colocado em água destilada, que é um meio hipotónico, logo, a água entra no ovo, pelo que a massa deste
aumenta. OU Quando o ovo é colocado em água destilada, a água entra no ovo por osmose, pelo que a massa
deste aumenta.
(C) O ovo é colocado numa solução de sacarose, que é um meio hipertónico, logo, a água sai do ovo, pelo que a massa
deste diminui. OU Quando o ovo é colocado numa solução de sacarose, a água sai do ovo por osmose, pelo que a
massa deste diminui.

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