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Me.

Lilian Cavalcante
▪ Valorização da estética.
▪ Dietas restritivas
▪ Profissões mais vulneráveis.
▪ Acesso à informações e redes sociais.
▪ Conflitos psicossociais.
▪ São caracterizados por uma perturbação persistente na
alimentação ou em comportamentos relacionados a
alimentação.
▪ Resultam em prejuízos significativos à saúde física e à
função psicossocial.
▪ Critérios diagnósticos: Manual Diagnóstico e Estatísticos
de Transtornos Mentais.
▪ Embora seja classificados como doenças psiquiatras, eles
estão associados a complicações clínicas.
▪ Anorexia Nervosa (AN)
▪ Bulimia Nervosa (BN)
▪ Ortorexia
▪ Transtorno de Compulsão
Alimentar (TCA)
▪ Picamalácia
▪ Restrição da ingestão energética em relação às
necessidades.
▪ Massa corporal significativamente baixa.
▪ Medo intenso de ganhar massa corporal ou engordar.
▪ Graus de gravidade:
Leve: IMC ≥ 17kg/m²
Moderada: IMC 16 a 16,99 kg/m²
Grave: IMC 15 a 15,99 kg/m²
Extrema: IMC < 15 kg/m²
▪ Caquexia
▪ Lanugo (crescimento de pelos finos e
macios na face e nos membros)
▪ Pele e cabelos secos
▪ Cianose das extremidades
▪ Edema
▪ Amenorreia primária ou secundária.
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES:
▪ Bradicardia
Grande parte das alterações cardíacas
▪ Hipotensão ortostática
são reversíveis com a reabilitação
▪ Arritmias cardíacas nutricional.

▪ Derrame pericárdico

DESNUTRIÇÃO PROTEICO-ENERGÉTICA
▪ deficiência energética e proteica
MENOS
Fisiopatologia INSULINA
RESTRIÇÃO DE MENOR CONSUMO
MACRO DE CHO GLICONEOGÊNESE
MAIS
GLUCAGON ALTO CONSUMO
DE PROTEÍNAS E
RETORNO DA MAIOR OFERTA DE SECREÇÃO DE LIPÍDEOS
NUTRIÇÃO CHO INSULINA
CONSUMO:
DESFECHO: - GLICOSE
- ÁGUA
Hipoglicemia - TIAMINA
Diminuição sérica: P, K, Mg - FÓSFORO
Retenção hídrica e de Na - POTÁSSIO
- MAGNÉSIO
Diminuição sérica: Tiamina
▪ Hipofosfatemia: ICC, arritmia, confusão mental, convulsão e
parestesia
▪ Hipomagnesemia: arritmia, diarreia e irritabilidade
▪ Hipocalemia: íleo paralítico, ICC, arritimia, parestesia e
insuficiência respiratória
▪ Deficiência de tiamina: encefalopatia de Wernicke (visão turva
e coma); ICC e íleo paralítico
▪ Retenção hídrica: aumento da PA, edema e derrames cavitários
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
SECUNDÁRIAS À FOME:
▪ retardo do esvaziamento gástrico
▪ diminuição da motilidade do
intestino delgado
▪ constipação
▪ Inchaço abdominal
▪ Saciedade
PERDA DA MASSA ÓSSEA (OSTEOPENIA).
SÍNDROME DO EUTIREOIDIANO DOENTE:
▪ T4 e T3 estão baixos ou no limite normal inferior
▪ T3 reverso elevado
▪ TSH normal
Resposta adaptativa para conservar energia
durante a desnutrição crônica. Alterações
normalizam com o retorno alimentar.
▪ Alterações hepáticas assintomáticas.
▪ Alterações renais: insuficiência renal diminuída na
capacidade de concentração renal, aumento da diurese, a
proteinúria e hematúria.
▪ Melhoram com a hidratação e o tratamento adequado da
má nutrição.
▪ Alteração Hematológicas: anemia, leucopenia e
trombocitopenia.
▪ Sinais clínicos mais difíceis de detectar, devido
a manutenção do estado nutricional normal.
▪ A pratica de vômitos pode haver evidência
clínica, como:
1. Cicatriz no dorso da mão, sinal de Russell
(devido estimulação de vômito).
2. Aumento da glândula parótida.
3. Erosão do esmalte dentário (excesso de
ácido gástrico na boca, pelo vômito).
Queixas gastrointestinais: Comuns em
indivíduos que usam o vômito como método
purgativo.
▪ Dor de garganta
▪ Disfagia
▪ Refluxo gastrointestinal
▪ Esofagite
▪ Hematêmese (vômito com sangue)
▪ Laceração esofágica de Mallory-Weiss
▪ Método purgativo: laxante
▪ variam conforme dose, tipo e tempo de uso.
▪ Danifica as fibras nervosas intestinais causando
dependência para propulsionar a massa fecal- síndrome
do cólon catártico.
▪ Cessação do uso de laxantes, pode causar uma
constipação rebote grave.
▪ Laxantes estão associados a desequilíbrio hídrico e de
ácido-base.
▪ Alcalose metabólica hipocalêmica (potássio) e
hipoclorêmica (cloro) que ocorre principalmente em
pacientes que fazem uso abusivo de diurético e usam
laxante.
▪ Hipocalemia: aumento no risco de arritmias.
▪ Uso abusivo de ipeca para induzir o vômito, está
associado ao risco de morte súbita e insuficiência
cardíaca congestiva.
▪ Mulheres cursam com irregularidade menstrual.
▪ Ortho: correta ou normal.
▪ Não é um transtorno definido clinicamente.
▪ Poucas pesquisas sobre taxas de prevalência.
▪ Se refere a obsessão por alimentos perfeitos e limpos,
combinado a isolamento social.
▪ Compulsão por dieta e adesão a regras alimentares muito
rígidas.
▪ Ruptura com a vida social normal.
▪ Característica predominante: episódios de ingestão alimentar
excessiva.
▪ Em alguns casos resulta em sobrepeso/ obesidade
▪ Gera mais comprometimento funcional, diminuição da
qualidade de vida e maiores comorbidades psiquiátricas.
▪ Ingestão de grande quantidade de alimentos pode causar
desconforto gastrointestinal.
Sintomas: dor abdominal, regurgitação ácida, azia, disfagia,
náuseas, diarreia, constipação, urgência fecal ou bloqueio anal.
▪ É uma condição clínica onde o indivíduo ingere
substâncias não alimentares: terra, sabão, tijolo, pote de
barro, gelo, cal de parede, cinza de cigarro.
▪ A etiologia do comportamento é desconhecida.
▪ Normalmente associada na gestação.
▪ Multidisciplinar (psiquiatra, psicólogo, médico e
nutricionista).
▪ Hospitalização (clínica geral ou especializado), tratamento
domiciliar, ambulatorial intensivo ou ambulatorial.
▪ Transtornos alimentares são doenças psiquiatras
complexas que requerem avaliação psicológica e
tratamento contínuo.
▪ Avaliar: desenvolvimento cognitivo, dinâmica familiar e
condição psicopatológica.
▪ Na fase aguda da doença com NA os pacientes
desnutridos são obsessivos e negativistas.
▪ Necessário o início de terapias psicológicas intensivas
altamente estruturadas.
▪ Protocolos de modificação de recompensa que ligam
privilégios e “recompensas” ao ganho de massa corporal
alvo.
▪ Recompensas: por ex. atividade física vs. repouso, passeios
fora da unidade, visita de amigos e familiares.
▪ Não há consenso sobre a melhor abordagem psicológica
na AN.
▪ A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a
psicoterapia estruturada com princípios comportamentais
e cognitivos.
▪ Objetivos: avaliação, intervenção, acompanhamento,
evolução e coordenação dos cuidados.
▪ História Dietética: avaliação da ingestão enegética,
consumo de macro e micronutrientes, ingestão hídrica,
densidade energética, variedade da dieta, avaliação de
hábitos alimentares.
▪ AN tipo restritivo normalmente ingere 1.000 kcal/dia.
▪ AN compulsivo purgativo têm padrões de dieta mais
variáveis.
▪ A literatura antiga descreve pacientes com AN como tendo
fobia a carboidratos.
▪ Porém há uma restrição de lipídeos, abaixo de 30% do
recomendado.
▪ Uma dieta vegetariana pode afetar a adequação de proteína de
alto valor biológico.
▪ É comum ver anormalidades no balanço hídrico. Excesso para
minimizar a fome ou baixa quantidade.
▪ Consumo de micro apresentam alteração.
▪ Excesso de bebidas adoçadas com adoçantes artificiais.
▪ A caquexia acentuada na AN pode levar à expectativa de
índices bioquímicos associados à desnutrição.
albumina, pré-albumina, proteína ligadora do retinol e transferrina.
▪ Elevações normais no perfil lipídico ( colesterol total e
LDL), avaliar compulsão alimentar. Pcts com BN consomem
grande quantidade de lipídeos.
▪ Hipoglicemia resulta em deficit nos precursores que são
necessários para a gliconeogênes e a produção de glicose.
Avaliar SR e possível hospitalização.
▪ Pacientes com transtornos alimentares são bem
informados sobre alimentação e nutrição.
▪ A orientação nutricional é um componente essencial de
seus planos de tratamento.
▪ A desnutrição pode comprometer a capacidade de
assimilar e processar novas informações.
▪ Material utilizado deve ser avaliado para determinar se a
linguagem são adequados. Orientação específica!
▪ Capítulo 22: Nutrição e Transtornos
Alimentares.

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