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INFERIOR E CÂNCER
LIDIANA SOUSA CASTRO
DIARREIA
• A OMS define diarreia como a eliminação de 3
ou mais fezes amolecidas ou líquidas por dia.
TIPOS DE DIARREIA
DIARREIA OSMÓTICA DIARREIA SECRETORA
– Presença de agentes osmóticos – Secreção ativa de cloro
que não podem ser absorvidos – estimulada por muitos
mas podem ser metabolizados agentes.
pelas bactérias. – Esses agentes exercem sua
– Agentes: laxantes, antiácidos a ação por meio de
base de magnésio, alimentos mediadores intracelulares
ricos em açúcar, sorbitol, manitol, (AMPc) que estimulam a
lactulose, drogas como secreção ativa de cloro pelas
colchicina, colestiramina. criptas e inibem a absorção
– Doenças que levam a má de NaCl.
absorção e o aumento de – Agentes: laxantes, drogas
agentes osmóticos na luz como diuréticos, agentes
intestinal – doenças de má- colinérgicos, toxinas
absorção congênitas. bacterianas, vírus, alergias
– Síndrome de Dumping intestinais, tumores
Cessam com o jejum
estimuladores de hormônios.
Persiste com o jejum
TIPOS DE DIARREIA
DIARREIA EXSUDATIVA DIARREIA MOTORA
– Ocorre quando a mucosa – Quando a motilidade do
intestinal é agredida e intestino delgado está
determina a liberação de acelerada.
mediadores inflamatórios com – Assim o contato do nutriente
consequente secreção com o enterócito é menor,
intestinal. diminuindo sua absorção.
– Essa resposta visa expulsar Além disso há uma
antígenos e microorganismos sobrecarga de líquidos no
do intestino, embora também cólon
determine atrofia das – Síndrome do cólon irritável,
vilosidades. neuropatia diabética,
– Infecções, DII, DC, reações de estados pós-cirúrgicos como
hipersensibilidade (alergia, pós vagotomia ou
celíaca), quimioterapia e ressecções gástricas e
radioterapia. intestinais.
Persiste com o jejum – Cessam com o jejum
TIPOS DE DIARREIA
• mudança do hábito intestinal de início abrupto
e duração de poucos dias (inferior a 10 dias). Há
aumento no teor de água e eletrólitos nas fezes,
Aguda: associado ou não a um aumento do número de
evacuações em 24 horas, contendo ou não
sangue, muco e pus.
• aumenta a motilidade
• aumenta as secreções do TGI
Lactase GLICOSE
LACTOSE ↑GLICEMIA
Insuficiência de Lactase
GALACTOSE
Glicemia é
mantida INTOLERÂNCIA A LACTOSE
TRATAMENTO NUTRICIONAL
• Redução ou exclusão no
consumo de alimentos que
contêm lactose.
• Produtos com leite fermentado
(queijos envelhecidos,
iogurtes) são bem tolerados
porque seu conteúdo de
lactose é baixo.
• Pode haver necessidade de
suplementação com cálcio e de
vitamina D
• Prolaminas
– Trigo – gliadina Tóxicas ao
– Centeio – secalina paciente com
– Cevada – hordeína doença celíaca
– Aveia – avenina
Células
Glúten Enzima Resposta
transglutaminase
apresentadoras
parcialmente imunológica com
presente no de antígeno HLA-
aumento de
digerido em enterócito promove DQ2 ou DQ8
citocinas e dano
desamidação da apresentam a
fragmentos de gliadina aumentando na mucosa
gliadina para os
gliadina. sua imunogenicidade.
linfócitos T CD4+
intestinal
DOENÇA CELÍACA
SINTOMAS GASTRINTESTINAIS SINTOMAS EXTRAINTESTINAIS
• DIVERTICULOSE
– Dieta rica em fibras e ingestão adequada de líquidos
– Reduz a probabilidade de progressão da doença
– Impede a recorrência de episódios de diverticulite aguda.
– A dieta rica em fibras (25g para mulheres e 38g para
homens) associada a boa hidratação melhora os sintomas
diverticulares, pois promove fezes pastosas que exigem
menor esforço de evacuação.
– O uso de probióticos auxilia no tratamento.
MEGACÓLON CHAGÁSICO
• Ocorre destruição
irreversível de células
ganglionares periféricas do
sistema nervoso
provocando o aparecimento
das dilatações, hipertrofias
e alongamentos que trazem
como conseqüência
distúrbios morfológicos e
funcionais.
• Complicações
– Constipação intestinal
– Fecaloma
– Volvo do sigmóide
– Colite isquêmica
– Úlcera por estase fecal
TRATAMENTO
• O megacólon chagásico tem indicação de tratamento
cirúrgico não só por causa dos sintomas rebeldes de
constipação, mas, também, pelo risco das complicações
comuns e de graves consequências.
• Pré operatório
– Obstrução parcial da luz intestinal – dieta laxante
– Obstrução total da luz intestinal – dieta mínima em resíduos
DII
• Processos inflamatórios crônicos, que acometem o TGI e
cursam de maneira imprevisível;
• Períodos de atividade e remissão;
• Tratamento cirúrgico
– Ressecção do intestino que pode resultar na
síndrome do intestino curto.
TRATAMENTO NUTRICIONAL
Dieta deve ser reduzida em gordura e pode suplementar TCM (aumenta a oferta
energética e serve de veículo para nutrientes lipossolúveis.
São confeccionadas em
situações em que é
necessário desviar ou
remover o cólon distal, o
reto ou o ânus (pode ser
permanente e temporária)
ILEOSTOMIA
É confeccionada quando é necessário remover ou desviar o
conteúdo fecal de todo o cólon e reto, ou para proteger
uma anastomose colorretal distal, coloanal ou ileoanal.
ILEOSTOMIA
PO imediato
• Dieta hiperproteica e com pouca quantidade de fibras insolúveis
• Manter hidratação adequada, pois nesta fase inicial ocorre expressiva perda hídrica.
Após 6 a 8 semanas
• Dieta deve ser normal com pequena ingestão de fibras solúveis.
• Evitar o consumo de açúcares refinados, fermentativos e flatulentos.
• Pode haver má absorção de gorduras, sais biliares, vitaminas (em especial B12), água
e eletrólitos.
• PRINCIPAIS CAUSAS
- redução na ingestão calórica e proteica
- aumento da demanda para crescimento do tumor
- alterações metabólicas provocadas pela doença
oncológica e tratamento
A presença do tumor aumenta o
A célula cancerosa utiliza
consumo de glicose. Ocorre aumento
preferencialmente a GLICOSE como
na gliconeogênese hepática, a partir
substrato energético, 10 a 50 vezes
de aminoácidos musculares e o
mais em relação às células normais.
lactato.
Interleucina 1 (IL-1)
• capacidade de iniciar a caquexia, age diretamente sobre
centro de regulação do apetite do SNC, induzindo
saciedade.
Interleucina 6 (IL-6)
• principal citocina envolvida na indução das proteínas de
fase aguda e síntese de fibrinogênio. Tem pequeno efeito
sobre a proteólise muscular, embora seja capaz de estimular
a gliconeogênese no fígado
CAQUEXIA DO CÂNCER
• A caquexia do câncer está presente em 50% dos
pacientes oncológicos e é uma síndrome
caracterizada pela perda progressiva e involuntária
de peso.
• Características clínicas:
– perda de tecido muscular e adiposo,
– anorexia,
– atrofia do tecido musculoesquelético,
– fadiga,
– anemia
– hipoalbuminemia grave, o que, por conseguinte,
provoca piores resultados no tratamento e no desfecho.
CONSEQUÊNCIAS DA DESNUTRIÇÃO
TERAPIA PARENTERAL
• Quando o paciente não tolerar toda a dieta enteral, a terapia
parenteral será prescrita como suplemento da via enteral.
• O início da parenteral como suplemento deverá ser no terceiro dia
de insucesso da enteral.
• Também deve ser prescrita quando o TGI não puder ser utilizado
(obstrução intestinal, isquemia intestinal, peritonite aguda ou
síndrome do intestino curto, íleo prolongado).
TERAPIA NUTRICIONAL
Os pacientes cirúrgicos eletivos, com esvaziamento gástrico
preservado e sem risco de broncoaspiração, devem ser submetidos à
rotina de abreviação do tempo de jejum pré-operatório para 2 horas.
• Na noite anterior à cirurgia, o paciente deve receber 400 ml de fórmula líquida,
contendo 12,5% de dextrose, e mais 200 ml, 2 horas antes do procedimento
cirúrgico.
Sonda com
posição gástrica,
ou jejunal (em
risco de
broncoaspiração
SOBREVIVENTES DO CÂNCER
Segundo o INCA (2007), sobreviventes de câncer são pessoas que
estão vivendo com um diagnóstico de câncer, incluindo os que se
recuperaram da doença.