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Processo digestório:
__Digestão oral: Saliva → secretada pelas glândulas salivares; contém a ptialina ou amilase salivar que inicia a
digestão de amidos, formando dextrina, maltose e glicose. Lubrifica o alimento a medida que que é mastigado,
facilitando a deglutição.
__Digestão gástrica: Suco gástrico – pH muito ácido – decorrente da secreção de ácido clorídrico pelas glândulas do
estômago. Função: ajudar na digestão, desdobrando a comida em componentes mais absorvíveis. Enzima: pepsina
(importante na digestão de proteínas formando polipetídeos) – fator intrínseco: combina-se com a Vitamina B12
(cobalamina) da dieta para que possa ser absorvida. O alimento misturado com as secreções gástricas é chamado
QUIMO.
__Secreção pancreática: pH alcalino devido a alta concentração de bicarbonato, com a finalidade de neutralizar o
ácido que chega ao duodeno. Enzimas: tripsina – transforma proteína e polipeptídeos em dipeptídeos e
aminoácidos; amilase pancreática – digestão de amido; e lipase – gorduras (transforma triglicerídeos em ácidos
graxos, diglicerídeos e monoglicerídeos.
A obstrução do colédoco por cálculos oriundos da vesícula biliar pode causar uma obstrução
da via pancreática, impedindo a secreção das enzimas pancreáticas no duodeno. Estas
enzimas retidas causam a inflamação no pâncreas denominada pancreatite aguda
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__Bile: secretada pelo fígado, contém sais biliares, colesterol e lecitina que EMULSIFICAM as gorduras.
A diminuição da secreção de bile no duodeno é comum nos casos de colecistite e colelitíase. Nesta
situação, o paciente apresenta esteatorréia (fezes gordurosas), acolia fecal (fezes esbranquiçadas) e
colúria (urina escura, na cor de "coca-cola"). Procedimentos: Colecistectomia (remoção da vesícula
biliar), coledocostomia (abertura do coledoco para remoção de cálculos), colangiopancreatografia
retrograda endoscópica.
__Secreções das glândulas intestinais: muco que recobre as células e protege o duodeno do ácido clorídrico,
hormônios, eletrólitos e enzimas: Maltase – transforma maltose em glicose; Sacarase – transforma a sacarose em
glicose e frutose; Lactase – transforma a lactose em glicose e galactose.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
EXAMES RADIOGRÁFICOS:
- Seriografia gastrointestinal superior: ingestão VO (deglutição) de sulfato de Bário sob fluoroscopia direta para avaliar
funcionalidade de esfíncteres e órgãos GI supeirores (esôfago, estômago, duodeno). Útil para avaliação de refluxo
gastroesofágico.
- Enteróclise: infusão contínua por uma sonda duodenal de 500 – 1000ml de sulfato de Bário para visualização por
fluoroscopia durante a progressão por jejuno e íleo, pode levar até 6 horas.
- Enema opaco: administração de enema com sulfato de bário a fim de revelar a presença de qualquer anatomia
anormal ou disfunção intestinal (pólipos, tumores, divertículos, etc).
Atenção! Os enemas são contraindicados nos casos de sinais de perfuração, obstrução intestinal,
doença intestinal inflamatória ativa (apendicite) e fístulas intestinais.
Preparo: Antes = manter dieta pobre em resíduos (restrição de alimentos ricos em fibras) dias antes do exame; dieta
zero após meia-noite do dia anterior; laxativo, conforme prescrição; suspender fumo durante a manhã do exame.
Após = aumentar ingesta hídrica para eliminação do contraste, pode-se usar laxativo ou enema, informar que pode
produzir fezes de cor clara durante vários dias após o exame.
EXAMES ENDOSCÓPICOS
- Fibroendoscopia GI Alta (Endoscopia GI alta): Permite visualizar o tubo GI e realizar certos procedimentos
diagnósticos e terapêuticos. O endoscópio pode ser introduzido através do reto ou da boca, dependendo da porção
do tubo GI a ser examinada. Os endoscópios contêm canais múltiplos objetivos que permitem a insuflação de ar,
irrigação, aspiração de líquidos e a passagem de instrumentos especiais.
Preparo: dieta zero 6 a 12 horas antes do exame a fim de evitar aspiração e permitir uma visualização completa do
estômago; a garganta será anestesiada com um spray ou gargarejo; será administrado um sedativo IV (midazolam);
posição = decúbito lateral / Sims; manter o paciente em dieta zero até que esteja alerta e o reflexo do vômito voltar (1-
2h) e que tolerar líquidos; observar presença de dor de garganta durante 24 a 36 horas após o exame; Monitorar o
paciente quanto à dor abdominal ou torácica, dor cervical, dispnéia, febre, hematêmese, melena, disfagia, tonteiras
leves ou tensão abdominal. Estas podem indicar complicações.
- Retosigmoidoscopia e Colonoscopia (Endoscopia GI Baixa): Inspeção visual direta do reto, sigmóide e cólons por
meio de um fibroscópio flexível.
Posição = decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexionada (Sims)
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Preparo: limitação da ingesta hídrica de um a três dias antes do exame; dieta administrar laxativo por duas noites
antes do exame e um enema antes do exame; geralmente administra-se analgésico antes do exame (meperidina).
A gastrite é uma inflamação da mucosa gástrica e um distúrbio gastrintestinal (GI) comum. Acomete
igualmente homens e mulheres e é mais frequente em indivíduos idosos. A gastrite pode ser aguda ou crônica e pode
ser, ainda, classificada em erosiva ou não erosiva, com base nos sinais patológicos observados na parede do
estômago. A gastrite aguda, cuja duração é de várias horas a alguns dias, frequentemente é causada por
imprudência alimentar (consumo de alimento irritante, que é excessivamente temperado ou de alimento
contaminado). Observa-se, também, o desenvolvimento de gastrite aguda nas doenças agudas (p. ex., lesões
traumáticas importantes; queimaduras; infecção grave; insuficiência hepática, renal ou respiratória; ou cirurgia de
grande porte).
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Um tipo mais grave de gastrite aguda é causado pela ingestão de ácidos ou álcalis fortes, que podem fazer
com que a mucosa se torne gangrenosa ou sofra perfuração.
A gastrite crônica consiste em inflamação prolongada do estômago, que pode ser causada por úlceras
benignas ou malignas do estômago ou por bactérias, como Helicobacter pylori (H. pylori). A gastrite crônica causada
pela infecção por H. pylori está implicada no desenvolvimento de úlceras pépticas, câncer gástrico e
linfoma de tecido linfoide associado à mucosa (MALT). A gastrite crônica pode estar associada a doenças
autoimunes, como anemia perniciosa.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
GASTRITE AGUDA
GASTRITE CRÔNICA
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DIAGNÓSTICO
__Endoscopia
__Biópsia de mucosa gástrica ou lesão suspeita
__Pesquisa de sangue oculto nas fezes
__Hemograma buscando evidência de anemia perniciosa ou hemorragia
TRATAMENTO
GASTRITE AGUDA
A mucosa gástrica tem a capacidade de autorreparo depois de um episódio de gastrite. Em regra, o cliente recupera-
se em cerca de 1 dia, embora o apetite possa estar diminuído por mais 2 ou 3 dias.
Em seguida pode progredir para uma dieta com alimentos não irritantes. Se os sintomas persistirem, pode ser
necessária a administração de líquidos intravenosos.
GASTRITE CRÔNICA
TERAPIA FARMACOLÓGICA
__Antibióticos
__Inibidores da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol e Lanzoprazol)
__Sais de bismuto que suprimem ou erradicam o H.Pylori
A terapia recomendada por 10 a 14 dias inclui a terapia tríplice com dois antibióticos(metronidazol ou
amoxilina e claritromicina mais um inibidor da bomba de prótons.
A síndrome de Zollinger‑Ellison é causada por tumores secretores de gastrina, Esses gastrinomas são mais
comumente encontrados no intestino delgado ou pâncreas. Os pacientes apresentam‑se frequentemente com úlceras
duodenais ou diarreia crônica.
MANIFESTAÇÕES
__Epigastralgia,
__Pirose
__Diarreia
__Esteatorreia
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Suspeita-se de SZE quando um cliente apresenta diversas úlceras pépticas ou uma úlcera que
é resistente à terapia clínica padrão. Ela é identificada pelos seguintes: hipersecreção de suco
gástrico, úlceras duodenais e gastrinomas (tumores de células da ilhota) no pâncreas.
Úlcera por estresse é o termo conferido à ulceração de mucosa aguda da área duodenal ou gástrica, que
ocorre após eventos fisiologicamente estressantes, tais como queimaduras, choque, sepse e síndrome da disfunção
de múltiplos órgãos
__ÚLCERA DE CURLING: com frequência, observada aproximadamente 72 horas após lesões por queimaduras
extensivas e frequentemente envolve o antro do estômago ou o duodeno
__ÚLCERA DE CUSHING: é comum em pacientes que sofreram traumatismo cranioencefálico e acidente vascular
encefálico (AVE), que apresentam tumor cerebral, ou após cirurgia intracraniana. Acredita-se que a úlcera de Cushing
seja causada por aumento da pressão intracraniana, que resulta em hiperestimulação do nervo vago e aumento da
secreção de ácido gástrico (HCl).
Ambas úlceras podem ocorrer no esôfago, no estômago ou no duodeno, e normalmente são mais profundas
e mais penetrantes do que as úlceras por estresse típicas
(Segundo Smeltzer & Bare,14ª Ed., 2020,p.4634)
ABDOME AGUDO
Abdome agudo é caracterizado por aparecimento agudo de dor abdominal que não tem etiologia traumática e
que, na maioria dos casos, demanda intervenção cirúrgica para prevenir peritonite, sepse e choque séptico.
APENDICITE
Inflamação do apêndice vermiforme produzida por uma obstrução da luz intestinal por infecção, estenose,
massa fecal, corpo estranho ou tumor. A infecção leva a alterações laboratoriais no hemograma = leucocitose com
desvio para esquerda e aumento da contagem de bastões.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: dor abdominal generalizada ou localizada no epigástrico ou nas áreas periumbilicais
e no abdome superior direito; dentro de 2 – 12 horas a dor se localiza no QID e aumenta de intensidade.
Hipersensibilidade no ponto de Mc Burney, Sinal de Blumberg e Rovsing positivos. Anorexia, mal-estar moderado,
febre ligeira, náuseas e vômitos.
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COMPLICAÇÕES
Gangrena ou perfuração do apêndice, o que pode provocar peritonite, formação de abscesso ou pileflebite
portal, que é a trombose séptica da veia portal causada por êmbolos vegetativos que têm origem no intestino séptico.
Termo usado para designar dois distúrbios gastrointestinais inflamatórios crônicos: enterite regional (Doença de
Crohn) e colite ulcerativa. Acredita – se que a doença possa ser engatilhada por agentes do meio ambiente como os
pesticidas, aditivos de alimentos, tabaco e radiação. Em algumas pesquisas também associaram o Mycobacterium à
doença intestinal inflamatória, mas sem evidência conclusiva.
Respostas imunes entéricas desreguladas podem estimular patologias fora do trato GI. As manifestações
extraintestinais de DII estão presentes em, aproximadamente, 40% de pacientes com a doença e poderão afetar
qualquer órgão do corpo
__A artrite periférica é a manifestação extraintestinal mais comum de DII, em geral, monoarticular e assimétrica e tem
a tendência de envolver mais as grandes articulações do que as pequenas articulações, sendo os joelhos as
articulações afetadas com maior frequência;
__A artropatia central ou axial consiste de espondilite anquilosante e sacroileíte e ocorre igualmente em casos de
colite ulcerativa e de doença de Crohn.
__A uveíte, inflamação na parte média do olho (íris, coroide e corpo ciliar), geralmente é dolorosa e se apresenta com
sinéquias e opacidade na câmara anterior do olho. Às vezes, a uveíte se agrupa com a espondilite anquilosante e a
sacroileíte;
__As lesões na pele são observadas tanto na doença de Crohn como na colite ulcerativa. Eritema nodoso é o
problema cutâneo mais comum e se manifesta em 10 a 15% de todos os pacientes;
__Nefrolitiíase: elevada em pacientes adultos com DII, em comparação com a população em geral.A maior parte dos
pacientes que desenvolve cálculos renais tem inflamação de longa duração no intestino delgado ou se submeteu a
uma ressecção cirúrgica no intestino delgado. Após a ressecção no intestino delgado, provavelmente ocorram
esteatorreia e hiperoxalúria devido à quelação do cálcio não ligado no lúmen colônico por lipídios ou pela perda da
bactéria Oxalobacter formigenes;
__Colelitíase: é mais comum em pacientes com ileocolite causada pela doença de Crohn, em comparação com a
população em geral, devido aos problemas causados pela reabsorção ileal dos ácidos biliares.
A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal de origem não conhecida e caracterizada pelo
acometimento focal, assimétrico e transmural de qualquer parte do tubo digestivo, da boca ao ânus. Apresenta-se sob
três formas principais: inflamatória, fistulosa e fibroestenosante.
Doença que acomete principalmente adolescentes ou adultos jovens, mas pode aparecer e qualquer momento da
vida. Pode ocorrer em qualquer parte do intestino, mas as áreas mais comuns são o íleo distal e o cólon.
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FISIOPATOLOGIA
Inflamação subaguda e crônica que se estende através de todas as camadas (transmurais) da parede do
intestino, a partir da mucosa intestinal. À medida que a inflamação avança surgem fístulas, fissuras e abscessos. As
lesões não são contínuas e estão separadas por um tecido normal. Granulomas ocorrem em cerca de metade dos
casos. Nos casos avançados as lesões têm aparência de “carvão em pedaços”. À medida que a lesão avança, a
parede intestinal se espessa e torna – se fibrosa, e a luz fica mais estreita.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
__Dor abdominal tipo cólica ocorre depois das refeições (quadrante inferior direito)
__Diarréia não aliviada pela defecação
__Perda de peso
__Má nutrição
__Anemia secundária
__Febre
__Leucocitose
__Abscessos, fístulas e fissuras podem ocorrer.
__Esteatorréia
__Anorexia e perda de peso
SINTOMAS CRÔNICOS: Diarreia, dor abdominal ,esteatorreia, anorexia peso e deficiência nutricional.
DIAGNÓSTICO
COMPLICAÇÕES
TRATAMENTO
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TRATAMENTO CIRURGICO
__Estrituroplastia guiada por laparoscópio: seções bloqueadas ou estreitadas do intestino são alargadas,
deixando o intestino intacto.
Em casos graves de Enterite Regional, uma colectomia total ou ileostomia pode ser procedimento de escolha
COLITE ULCERATIVA
É uma colite inflamatória, recorrente, da mucosa do cólon e reto. O pico de incidência é dos 30 – 50 anos de
idade. É uma doença séria, acompanhada de complicações sistêmicas e com alta taxa de mortalidade.
Eventualmente 10 – 15% dos pacientes desenvolvem carcinoma de cólon.
FISIOPATOLOGIA
Caracterizada por ulcerações múltiplas, inflamações difusas e descamação do epitélio colônico. Ocorre sangramento
como resultado das ulcerações. As lesões são contínuas, ocorrendo uma após a outra. O processo da doença
começa no reto, podendo as vezes envolver todo o cólon. Eventualmente, o intestino fica estreito, mais curto e
endurecido devido à hipertrofia muscular e depósitos de gordura.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO
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COMPLICAÇÕES:
Se o paciente com megacolon tóxico não responde dentro de 24 a 72 horas para o tratamento médico com
aspiração nasogástrica, líquidos IV com eletrólitos, corticoides e antibióticos, é necessária a cirurgia.A colectomia
total está então indicada.
(Segundo Smeltzer & Bare, 14ª Ed. 2020,p.4753)
TRATAMENTO
__Sedativos
__Antidiarréicos
__Antiperistálticos
__Corticosteróides (doença grave ou fulminante) oral ou endovenoso terapia hospitalar
Podendo ser administrado em casa em forma de enema como: hidrocortisona,Budesonida e etc...
__Imunomoduladores (azatioprina,metotrexato,ciclosporina) indicados para pacientes graves refratários
__Antibióticos: Metronidazol
TRATAMENTO CIRURGICO
__Colectomia total: Quando o colón é removido cirurgicamente, o paciente é considerado “curado” pelo fato de que
a manifestações extra-intestinais diminuem e o processo patológico fica, de outra forma ,limitado ao colón.
Indicações:
__Falta de melhoria e a deterioção continuada
__Sangramento profuso
__Perfuração
__Formação de estenose continuada
__Câncer
__Proctocolectomia com ileostomia: excisão completa do colon, reto e Ânus. Recomendado em casos graves da a
doença
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Insuficiência hepática aguda: A insuficiência hepática aguda é definida como uma doença hepática aguda
associada com encefalopatia e coagulopatia, que ocorre dentro de 26 semanas após a lesão hepática inicial, na
ausência de uma doença hepática preexistente; A insuficiência hepática aguda é causada por necrose hepática
maciça, na maioria das vezes induzida por fármacos ou toxinas
HIPERTENSÃO PORTAL
A hipertensão portal refere-se à pressão aumentada em todo o sistema portal venoso, que resulta da
obstrução do fluxo sanguíneo dentro e através do fígado lesionado. A hipertensão portal está comumente associada à
cirrose hepática, mas também pode ocorrer na doença hepática não cirrótica; as duas principais consequências da
hipertensão portal consistem em ascite e varizes.
(Segundo Smeltzer & Bare, 14ª Ed. 2020,p.4952)
DIAGNÓSTICO:
__Provas de função hepática (p. ex., níveis séricos de fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase [AST], alanina
aminotransferase [ALT], gamaglutamil transferase [GGT], colinesterase e bilirrubina)
__Tempo de protrombina
__Gasometria arterial(GA)
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__Ultrassonografia
__TC
__RM
__Exame físico, e clínico;
__RX abdome e esôfago contrastado;
__Biópsia hepática;
__Esofagoscopia - visualização do esôfago.
Pode-se suspeitar de hipertensão portal quando são detectadas veias abdominais dilatadas e
hemorroidas. Além disso, podese verificar a presença de baço aumentado (esplenomegalia)
palpável e ascite
CIRROSE HEPÁTICA
É uma doença crônica do fígado com destruição a regeneração das células hepáticas.
ETIOLOGIA:
__Cirrose Alcoólica (Cirrose de Laennec) - Na qual o tecido cicatricial circunda as areas porta de maneira
características Nutricional - carência;
__Cirrose pós-necrótica: Em que existem faixas largas de tecido cictricial
Causa: resultado tardiode um surto préviode hepatite viral aguda
__Cirrose Biliar –Na qual a cicatrização acontece no fígado ao redor dos ductos biliares
causas: Infecção (colangite)e obstrução biliar crônica
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
__Anorexia
__Náuseas
__Dor abdominal
__Fraqueza
__Emagrecimento
__Ascite
__Edema
__Icterícia
__aumento de peso;
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BIÓPSIA HEPÁTICA
Remoção de um pequeno tecido do órgãos para analise.A indicação mais comum é a de examinar os
distúrbios difusos do parenquima e diagnósticar as lesões de massa. Dentre as complicações mais comuns temos a
peritonite biliar e o sangramento por isso os exames de coagulação são obtidos,seus valores são anotados e os
resultados anormais são tratados antes que a biópsia hepática seja realizada.
O procedimento pode ser realizado por via percutânea , sob orientação ultra-sonografia, ou por via
transvenosa através da veia jugular interna direita até a veia hepática direita,sob controle fluoroscópico.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
__ Verificar se os resultados dos testes de coagulação estão disponíveis e se há disponibilidade de sangue doador
campátivel
__Medir e registrar o pulso ,respirações e pressão arterial do paciente imediatamente antes da biópsia;
__Expor o lado da região abdominal superior do paciente (hipocôndrio Direiro)
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__Instruir o paciente a inspirar e expirar profundamente por várias vezes, expirando finalmente e prendendo a
respiração no final da expiração. O médico introduz imediatamente a agulha de biópsia por meio da via transtorácica
(intercostal) ou transabdominal (subcostal) ,entre a 6ª e a 7ª costela, penetra no fígado, aspira
__Instruir o paciente a retomar a respiração e retira a agulha.
__Imediatamente após a biópsia, ajudar o paciente a virar sobre o lado direito; colocar um travesseiro sob o gradil
costal e advertir o paciente a permanecer nessa posição, deitado e imóvel, por várias horas.Instruir o paciente a evitar
tossir ou fazer esforço.
__ Medir e registrar o pulso, frequencia respiratória e pressão arterial do paciente a intervalos de 10 a 15 minutos
durante a primeira hora, depois a cada 30 minutos durante as proximas 1 a 2 horas ou até que a condição do
paciente se estabilize.
__Se o paciente recebe alta depois do procedimento, instruí-lo a não levantar peso nem praticar atividade extenuante
durante 1 semana
TRATAMENTO:
__O tratamento inclui antiácidos, vitaminas e suplementos nutricionais, dieta adequada, diuréticos poupadores de
potássio (para a ascite) e abstinência alcoólica
__Os clientes que apresentam doença hepática terminal (DHT) com cirrose podem usar o fitoterápico hepatoprotetor
cardo-mariano (Silybum marianum) para tratar a icterícia e outros sintomas
__A cirrose biliar primária tem sido tratada com ácido ursodesoxicólico para melhorar a função hepática.
ASCITE
A falha do fígado em metabolizar a aldosterona aumenta a retenção de sódio e água pelo rim .A retenção de
sódio e agua , o volume de líquido intravascular aumentado, o fluxo linfático aumentado e a síntese diminuída de
albumina pelo fígado lesionado contribuem, sem exceção, para o movimento do líquido do sistema vascular para o
espaço peritoneal. O processo se autoperpetua, pois a perda de líquido para o espaço peritoneal provoca a
retenção adicional de sódio e agua pelo rim em um esforço para manter o volume do líquido vascular.
Em consequência da lesão hepática, grandes quantidades de líquido rico em albumina, 15 L ou mais, podem
acumular-se na cavidade peritoneal como ascite.Com o movimento da albumina do plasma para cavidade
peritoneal, a pressão osmótica plasmática diminui. Isso ,combinado á pressão porta aumentada, resulta no
movimento de líquido para dentro da cavidade peritoneal.
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ETIOLOGIA
__Hipertensão porta, e o resultante aumento na pressão de capilar e obstrução do fluxo sanguíneo venoso
através do fígado.
__Vasodilatação Esplâncnica.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
__Perímetro aumentado
__Ganho de peso
__Falta de ar
__Estrias e veias distendidas podem estar visíveis na parede abdominal
__Hérnias umbilicais (cirrose)
__Distúrbios hidroeletrolíticos.
__O aumento da circunferência abdominal e o rápido ganho de peso constituem os sintomas de apresentação
comuns da ascite.
__O cliente pode apresentar falta de ar e sentir-se desconfortável, em virtude do abdome aumentado, e as
estrias e veias distendidas podem estar visíveis na parede do abdome.
__Com frequência, ocorrem também hérnias umbilicais nesses clientes com cirrose.
Os desequilíbrios hidreletrolíticos são comuns.
(Segundo Smeltzer & Bare,14ª Ed., 2020,p.4954)
DIAGNÓSTICO
A presença e a extensão da ascite são avaliadas por meio da percussão do abdome. Com o acúmulo de
líquido na cavidade peritoneal, os flancos se abaúlam quando o paciente assume uma posição de decúbito dorsal.
A presença de líquido pode ser confirmada quer através da percussão, para desviar a macicez, quer ao detectar
uma onda de líquido. A medição diária e o registro do perímetro abdominal e do peso corporal são essenciais para
avaliar a progressão da ascite e a resposta ao tratamento.
TRATAMENTO
__Modificação da dieta: a meta é o balança de sódio negativo para reduzir a retenção de líquido, devem ser
evitados o sal de cozinha, alimentos salgados, manteigas e margarinas com sal, e todos os alimentos comuns
congelados e enlatados que não sejam especificamente preparados para dietas hipossódicas (2g de sódio)
substitutos de sal que contem amônia podem precipitar o coma hepático. O requisito diário de sódio pode ser
reduzido ainda mais para 500mg, podendo ser administrado diuréticos.
__Diuréticos: com maior frequência a Espironolactona (Aldactone), é a terapia de primeira linha nos paciente com
ascite. Diuréticos orais como a furosemida podem ser acrescentados com cautela, porque o uso prolonga do pode
induzir a depleção grave de sódio. (hiponatremia).
Complicações:
__Hipovolemia
__Hipocalemia
__Hiponatremia
__Alcalose
__Encefalopatia ( pode ser precipitada pela desidratação e a hipovolemia + depleção de potássio aumenta a
circulação de Amônia levando ao comprometimento cerebral)
__Cloreto de Amônio e a Acetazolamida: são contraindicados por causa da possibilidade de precipitar o coma
Hepático.
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__Perda de peso: diária não deve exceder 1 a 2Kg nos pacientes com ascite e edema periférico ou 0,5 a 0,75 Kg
nos pacientes sem edema.
__A restrição de líquidos: não é tentada a menos que a concentração de sódio sérica esteja muito baixa.
__Repouso no Leito
__Albumina humana
A albumina humana é indicada quando ocorre uma retirada maior que 4 litros durante o procedimento da
paracentese terapêutica. A dose preconizada de 6 a 10g de albumina por litro retirado. A infusão da albumina ocorre
concomitante ou logo após o procedimento, com velocidade 1ml/minuto
__PARACENTESE
É a remoção de líquido da cavidade peritoneal através de uma pequena punção ou incisão cirúrgica através
da parede abdominal sob condições estéreis. Indicada para fins diagnóstico ou para paciente Asciticos resistentes a
terapia nutricional e diurética associado a problemas graves relacionado ao caso.
Volume drenado de 5 a 6L constitui um método seguro para tratar pacientes com ascite grave. Essa técnica
em combinação com a infusão IV de albumina hipossódica ou outro coloide ,transformou-se em uma estratégia de
tratamento padrão com resposta rápida.
A paracentese referese à remoção de líquido (ascite) da cavidade peritoneal por meio de punção ou de uma
pequena incisão cirúrgica na parede abdominal, em condições estéreis (Gordon, 2012). A orientação por
ultrassonografia pode estar indicada para alguns clientes que correm alto risco de sangramento, devido a um perfil de
coagulação anormal, bem como para aqueles que foram anteriormente submetidos à cirurgia abdominal e que podem
apresentar aderências.
(Segundo Smeltzer & Bare,14ª Ed., 2020,p.4959)
O Shunt portossistêmico intra-hepático transjugular (TIPS) é um método para tratar a ascite em que uma
cânula é introduzida na veia porta através da via transjugular. Para reduzir a hipertensão porta, um stent expansível é
inserido para servir como um shunt intra.-hepático entre a circulação porta e a veia hepática. O TIPS é o tratamento
de escolha para ascite refratária é extremamente efetivo na diminuição da retenção de sódio, melhorando a resposta
renal á terapia diurética e evitando a reincidência do acúmulo de líquido
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IMPORTANTE!!!!
Ascite maciça refratária não responde a múltiplos diuréticos nem á restrição de sódio por 2 semanas ou mais
e pode resultar em graves sequelas como insuficiência respiratória.
ENCEFALOPATIA E COMA
A encefalopatia hepática uma complicação da doença hepática com risco a vida ,ocorre com a insuficiência
hepática profunda e pode resultar do acúmulo da amônia e de outros metabólitos tóxicos no sangue.
A amônia ,que está entrando constantemente na corrente sanguínea, acumula-se porque as células
hepáticas lesionadas falham em detoxificar e converter a amônia em ureia, A amônia penetra na corrente sanguínea
como resultado de sua absorção no trato GI e de sua liberação do rim e das células musculares .A concentração
aumentada de Amônia no sangue provoca disfunção e lesão cerebral, resultando em encefalopatia hepática.
__Dieta Hiperproteica
__Infecções bacterianas
__Uremia
__Ingestão de sais de Amônia
__Alcalose ou Hipocalemia aumentam a absorção de Amônia no TGI e do líquido tubular renal
Fatores não relacionados a Amônia aumentada mas que podem levar a encefalopatia.
__Diurese excessiva
__Desidratação
__Infecções
__cirurgia
__Febre
__Alguns medicamentos (sedativos, tranquilizantes, analgésicos e diuréticos que provocam perda de potássio)
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FISIOPATOLOGIA
Apesar da frequência com que a encefalopatia hepática ocorre, a sua fisiopatologia precisa não está
totalmente elucidada (Sundarum & Shaikh, 2009). Duas alterações principais estão na base de seu desenvolvimento
na presença de doença hepática aguda e crônica. Em primeiro lugar, a insuficiência hepática pode resultar em
encefalopatia, devido à incapacidade do fígado de destoxificar subprodutos tóxicos do metabolismo. Em segundo
lugar, o shunt portossistêmico, em que vasos colaterais se desenvolvem em consequência da hipertensão portal,
possibilita a entrada do sangue portal (carregado de substâncias potencialmente tóxicas geralmente extraídas pelo
fígado) na circulação sistêmica (Khungar & Poordad, 2012a). A amônia é considerada o principal fator etiológico
no desenvolvimento da encefalopatia. A amônia penetra no cérebro e causa excitação dos receptores periféricos
do tipo benzodiazepínico nos astrócitos, aumentando a síntese de neuroesteroides e estimulando a neurotransmissão
do ácido gamaaminobutírico (GABA). O GABA provoca depressão do sistema nervoso central, que inibe a
neurotransmissão e a regulação sináptica (Khungar & Poordad, 2012a), produzindo padrões de sono e de
comportamento associados à encefalopatia hepática.
As circunstâncias que aumentam os níveis séricos de amônia tendem a agravar ou a precipitar a
encefalopatia hepática. A maior fonte de amônia provém da digestão enzimática e bacteriana das proteínas
nutricionais e sanguíneas no sistema digestório. A amônia proveniente dessas fontes aumenta em consequência do
sangramento GI (i. e., varizes esofágicas hemorrágicas, sangramento GI crônico), dieta hiperproteica, infecção
bacteriana ou uremia. A ingestão de sais de amônio também aumenta o nível de amônia no sangue. Na presença de
alcalose ou de hipopotassemia, ocorre absorção de quantidades aumentadas de amônia a partir do sistema
digestório e do líquido tubular renal. Em contrapartida, a amônia sérica é diminuída pela eliminação da proteína da
dieta e administração de agentes antibióticos (como sulfato de neomicina), os quais reduzem o número de bactérias
intestinais capazes de converter a ureia em amônia (Dudek, 2010; Khungar & Poordad, 2012a).
Outros fatores não relacionados com os níveis séricos aumentados de amônia, que podem provocar
encefalopatia hepática em clientes suscetíveis, incluem diurese excessiva, desidratação, infecções, cirurgia,
febre e alguns medicamentos (sedativos, tranquilizantes, analgésicos e diuréticos que provocam perda de
potássio). Outras causas incluem níveis séricos elevados de manganês (Sundarum & Shaikh, 2009), bem como
alterações nos tipos de aminoácidos circulantes, mercaptanos e níveis de dopamina e de outros neurotransmissores
no sistema nervoso central (Feldman et al., 2010). Os mercaptanos são metabólitos tóxicos de compostos contendo
enxofre, que são excretados pelo fígado em condições normais. Os mercaptanos e esses outros neurotransmissores
denominados “falsos” podem ser gerados a partir de uma fonte intestinal ou do metabolismo das proteínas pelo
fígado e, na
presença de depuração hepática deficiente, podem precipitar encefalopatia
(Segundo Smeltzer & Bare,14ª Ed., 2020,p.4987)
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O asterixe, um movimento involuntário e intermitente das mãos semelhante ao bater das asas, pode ser
observado na encefalopatia de estágio II . Tarefas simples, como escrever, tornam-se difíceis. Uma amostra de
escrita ou desenho (p. ex., figura de estrela), obtida diariamente, pode fornecer evidências gráficas da progressão ou
reversão da encefalopatia hepática. A incapacidade de reproduzir uma figura simples em duas ou três dimensões é
designada como apraxia de construção. Nos estágios iniciais da encefalopatia hepática, os reflexos tendinosos
profundos são hiperativos; com o agravamento da encefalopatia, esses reflexos desaparecem, e os membros podem
tornar-se flácidos
TRATAMENTO
HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL
- Estomatorragia: sangramento na cavidade oral. Ex.: Lesões de mucosa, lesões na língua, lesões na arcada dentária
- Hematêmese: vômito com sangue. Ex: rompimento de varizes esofageanas, úlcera péptica.
- Melena: presença de sangue oculto nas fezes. Ex.: Hemorragias do Intestino Delgado e Intestino Grosso Proximal.
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- Enterorragia: Fezes com sangue vivo. Ex.: Hemorragias de Intestino Grosso Terminal.
- Hematoquesia: sangue vivo brilhante oriundo de hemorragias na parte terminal do TGI (ânus e reto).
Obs.: Nos casos de hemorragia pela cavidade oral, devemos realizar um diagnóstico diferencial, pois as causas
podem ser de vias aéreas, como Epistaxe e/ou Hemoptise.
Complicações: anemia, broncoaspiração e choque hipovolêmico
Assistência de Enfermagem:
- Avaliar condições hematológicas
- Lavagem Gástrica
- Sonda de Sengstaken Bleckmore (vide aula de fundamentos de enfermagem- sondagem GI)
- Teste de Catalase
- Realizar Punção venosa para iniciar infusões de reposição volêmica (cistalóides e hemoderivados)
- Controle Hídrico
VARIZES ESOFÁGICAS
As varizes esofágicas consistem em veias sinuosas dilatadas, que geralmente são encontradas na submucosa da
parte inferior do esôfago; podem desenvolver-se em uma posição mais alta no esôfago, ou podem estender-se no
estômago. Essa condição é quase sempre causada por hipertensão portal. (causa intra-hepática dominante é a
cirrose, representando a maioria dos casos de hipertensão portal) Os fatores de risco para hemorragia incluem:
Gradiente de pressão venosa hepática (GPVH) superior a 10 mmHg indica hipertensão portal clinicamente
significativa
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
__Pode-se verificar a presença de sinais e sintomas de choque (pele fria e pegajosa, hipotensão arterial, taquicardia
__Hematêmese
__Melena
__Deterioração geral no estado mental ou físico
DIAGNÓSTICO
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TRATAMENTO FARMACOLOGICO:
OCTREOTIDA :Esses medicamentos provocam vasoconstrição esplâncnica seletiva ao inibir a liberação de glucagon
e são utilizados principalmente no manejo da hemorragia ativa
__VASOPRESSINA; constitui a modalidade inicial de terapia em situações urgência, produz vasoconstricção do leito
arterial e esplâncnico e diminui a pressão porta,podendo ser administrado por via endovenosa ou arterial.
Complicações incluem a Hiponatremia e a hipertensão arterial e IAM com isso recomenda-se a dministração conjunta
com a NITROGLICERINA(administrada por via IV, sublingual ou transdérmica))
__SOMATOSTATINA
Vasoconstritor esplâncnico, sem efeitos indesejáveis sistêmicos produzindo redução do fluxo portal e
portocolateral. O seu mecanismo de ação reside na inibição da libertação de peptidos vasoativos como o glucagon
__B-BLOQUEADORES: Propranolol e Nadolol diminuem pressão porta hepatica, contra indica-se em evento agudo
,indicado na profilaxia do sangramento, muito efetivo quando associado a outras técnicas de controle como a
laqueadura cirurgica e a esclerotrapia.
Quando indicado, o tamponamento por balão pode ser bem sucedido; no entanto, existem riscos.
__O deslocamento do tubo e do balão insuflado para a orofaringe pode causar obstrução das vias respiratórias e
asfixia potencialmente fatais. Isso pode ocorrer se o cliente puxar o tubo, devido à confusão ou desconforto.
__Ruptura do balão gástrico, ocasionando o movimento do balão esofágico dentro da orofaringe. A ruptura súbita do
balão provoca obstrução das vias respiratórias e aspiração do conteúdo gástrico para os pulmões. Por conseguinte, é
necessário testar o tubo antes de sua inserção para minimizar esse risco, assegurando que os balões podem ser
insuflados e assim mantidos.
__A aspiração de sangue e secreções dentro dos pulmões está frequentemente associada ao tamponamento por
balão, particularmente no cliente torporoso ou comatoso.
__A intubação endotraqueal antes da inserção do tubo protege as vias respiratórias e minimiza o risco de aspiração.
__Podem ocorrer ulceração e necrose do nariz, da mucosa gástrica ou do esôfago se o tubo for mantido em posição
por muito tempo, se permanecer insuflado por um período de tempo excessivamente longo ou se for insuflado com
pressão muito alta.
__A terapia é usada pelo menor tempo possível para controlar o sangramento enquanto o tratamento de emergência
é concluído, e são instituídas as terapias definitivas (não deve se estender por mais de 12 h, de preferência menos)
(Segundo Smeltzer & Bare,14ª Ed., 2020,p.4974)
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A sonda preconizada é a Sonda de Sengstaken-blakemore a sonda possui quatro aberturas ,cada qual com
uma finalidade específica:Aspiração gástrica,aspiração esofágica,insuflação do balão gástrico e insuflação do balão
esofágico.
Recomenda-se uma aspiração gastrica numa pressão 80 a 100mmHg para indicação de um possivel
sangramneto, sendo um equipo instalado e irrigado a cada 1 hora.
MANEJO CIRÚRGICO
ESCLEROTERAPIA ENDOSCÓPICA
O procedimento tem sido utilizado com sucesso no tratamento da hemorragia GI aguda; no entanto, não é
recomendado para a prevenção de um primeiro episódio e episódios subsequentes de sangramento de varizes, em
que a ligadura endoscópica de varizes (LEV), também conhecida como ligadura elástica esofágica , constitui o
tratamento de primeira linha.
A ligadura esofágica substituiu a escleroterapia como tratamento de escolha das varizes esofágicas. As complicações
consistem em ulceração superficial e disfagia, desconforto torácico transitório e, raramente, estenoses esofágicas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
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__Avaliar o estado nutricional, iniciar a nutrição parenteral (NP), se o repouso completo do esôfago estiver indicado,
por causa da ocorrência de sangramento
__Após o procedimento cirúrgico ou endoscópico, observar à procura de qualquer sangramento, perfuração do
esôfago, pneumonia por aspiração e estenose do esôfago;
__Administrar antiácidos, antagonistas da histamina-2, como cimetidina, ou inibidores da bomba de prótons, como
pantoprazol, conforme prescrição
__Ajudar o cliente a evitar qualquer esforço e vômitos. Realizar uma aspiração gástrica para manter o estômago o
mais vazio possível
__Fornecer higiene oral frequente e aplicar esponjas úmidas nos lábios para aliviar a sede
__Administrar terapia com vitamina K e transfusões de sangue, conforme indicado, para perda de sangue
__Proporcionar ambiente tranquilo para reduzir ansiedade e a agitação do cliente
__Fornecer apoio e explicações cuidadosas durante e após o procedimento em relação às intervenções médicas e de
enfermagem
__Monitorar rigorosamente o cliente para detectar e tratar as complicações, incluindo choque hipovolêmico ou
hemorrágico, encefalopatia hepática,
__Desequilíbrio eletrolítico, alcalose metabólica e respiratória, síndrome de abstinência de bebidas alcoólicas e
convulsões.
RESUMO DE TRATAMENTO....
MODALIDADES CLÍNICAS
NADOLOL
Reduz a pressão portal por meio de Pode provocar angina associar a
VASOPRESSINA constricção das artérias esplâncnicas nitroglicerina
SHUNT PORTOSSISTÊMICO Reduz a pressão portal ao criar uma Observar resangramento e infecção
INTRA-HEPÁTICO derivação no fígado entre o
TRANSJUGULAR sistemas venosos porta e sistêmico
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MODALIDADES CIRÚRGICAS
ONCOLOGIA
INTRODUÇÃO
O câncer é um processo patológico com proliferação celular (mitose) anormal, as células adquirem
características invasivas, e ocorrem alterações nos tecidos circunvizinhos. As células anormais infiltram os tecidos
(invasão) e ganham acesso aos vasos linfáticos e sanguíneos sendo disseminadas à outros órgãos (metástase),
além disso as células cancerosas têm a capacidade de induzir o crescimento de novos capilares sanguíneos para
promoverem a nutrição das células neoplásicas (angiogênese) e a transformação maligna (carcinogênese).
O CÂNCER é um processo patológico que tem início quando uma célula é transformada por mutações genéticas do
DNA celular. As mutações genéticas resultam de mutações hereditárias e/ou adquiridas que provocam
comportamento celular anormal
CARCINOGÊNESE
(transformação maligna):
é um processo celular de, no mínimo, três etapas, envolvendo a iniciação, a promoção e a progressão.
CARCINOGÊNESE pode iniciar-se de forma espontânea ou ser provocada pela ação de agentes carcinogênicos
(químicos, físicos ou biológicos)
INICIAÇÃO, causam mutações no ácido desoxirribonucleico (DNA) celular. Normalmente, tais alterações são
revertidas por mecanismos de reparo de DNA ou iniciam a morte celular programada (apoptose)
PROMOÇÃO, a exposição repetida aos agentes promotores (cocarcinógenos) acarreta a proliferação e a expansão
das células iniciadas com o aumento da expressão ou das manifestações de informações genéticas anormais,
mesmo após longos períodos de latência. A fase de promoção em geral leva à formação de uma lesão pré-
neoplásica ou benigna (não cancerosa).
Durante a PROGRESSÃO, as células alteradas exibem um comportamento cada vez mais maligno. Essas células
adquirem a capacidade de estimular a angiogênese, invadir os tecidos adjacentes e metastatizar.
__ANGIOGÊNESE: É a formação de novos vasos capilares a partir de células endoteliais, é essencial para vários
processos fisiopatológicos,tais como o desenvolvimento e a disseminação dos tumores
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ETIOLOGIA
- Agentes físicos: exposição à luz solar (câncer de pele) ou radiação (leucemias, mieloma múltiplo, câncer de
pulmão, mama, ossos, tireóide e outros); inflamação crônica (esofagite crônica= esôfago de Barret);
- Agentes químicos: responsável por 75% dos cânceres. Tabaco (câncer de laringe, brônquio e pulmão),
aromatizantes e corantes, pesticidas, compostos a base de cromo, níquel, zinco, entre outros estão associados a
câncer em diversas partes do corpo.
__A primeira etapa (iniciação) consiste de um fator iniciador ou carcinogênico que causa dano ou mutação celular
__A segunda etapa (promoção) estimula o crescimento da célula que sofreu mutação, e pode acontecer a qualquer
momento, após a transformação celular inicial
- Fatores genéticos e familiares: câncer mama, ovário, colorretal, estômago, próstata e pulmão, linfoma, leucemia,
retinoblastoma, câncer de pele (melanoma maligno)
- Fatores alimentares: alimentos associados a maior risco de câncer são gorduras, álcool, carnes defumadas, alta
ingesta calórica (obesidade = câncer de cólon, rins e vesícula biliar). As substâncias que parecem reduzir o risco de
câncer são fibras, vegetais crus, carotenóides (cenoura, tomate, espinafre, vegetais esverdeados ou amarelados)
vitamina E e C.
Nomenclaturas Usuais:
Hiperplasia- aumento no número de células de um tecido;
Metaplasia- conversão de um tipo de célula madura em outro tipo de célula;
Displasia- crescimento celular anômalo resultando em células dismórficas;
Anaplasia- células que carecem das características celulares normais, usualmente são células malignas;
Neoplasia- crescimento celular descontrolado que não segue nenhuma demanda fisiológica. As células cancerosas são
descritas como neoplasia maligna.
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O carcinoma in situ, é um câncer que não invadiu a lâmina basal, que sustenta o tecido, e que, portanto, não
tem chance de causar metástase. No entanto, tem alta capacidade de invasão local, e se não for removido, progride
para o câncer invasivo
- Células que se assemelhas às dos tecidos normais, não possuem na membrana o TSA (Antígeno Tumoral
Específico)
- Tumor geralmente é bem delimitado, encapsulado, sem crescimento para tecidos circunvizinhos e sem metástase
- Geralmente não causa lesão tecidual e não tem efeitos generalizados
- Não provoca a morte a não ser que interfira nas funções vitais
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TERMINOLOGIA DO CÂNCER
Em geral os diversos tipos de câncer são classificados de acordo com o tipo de tumor e o local onde estão
alojados em:
Conjuntivo
Fibroso Fibroma Fibrossarcoma
Adiposo Lipoma Lipossarcoma
Cartilaginoso Condroma Condrossarcoma
Ósseo Osteoma Osteossarcoma
Vasos Sanguíneos Hemangioma Hemangiossarcoma
Vasos Linfáticos Linfangioma Linfangiossarcoma
Endotélio vascular - Sarcoma Ewing
Tecido Linfático - Linfossarcoma
Músculo
Liso Leiomioma Leiomiossarcoma
Estriático Rabdomioma Rabdomiossarcoma
Tecido Nervoso
Cél Nervosa Neuroma Neuroblastoma
Tecido Glial Glioma Glioblastoma
Bainhas Nervosas Neurilemoma Sarcoma do Neurilema
Meninges Meningioma Sarcoma Meníngeo
Hematológico
Granulócito - Leucemia Mielocística
Eritrócito - Leucemia Eritrocítica
Céls Plasmáticas - Mieloma Múltiplo
Linfócitos - Linfoma ou leucemia linfocítica
Monócitos - Leucemia Monocítica
DIAGNÓSTICO DO CÂNCER
O diagnóstico do câncer baseia-se na investigação extensa afim de determinar a presença do tumor e sua
extensão, identificação de metástases, avaliação funcional dos órgãos e sistemas envolvidos e não-afetados e
obtenção de tecidos e células para análise (biópsia).
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Exames: Identificação de marcador tumoral (TSA), tomografia computadorizada, ressonância magnética, endoscopia,
ultra-sonografia e fluoroscopia.
MODALIDADES DE TRATAMENTO
O tratamento varia de acordo com o tipo de câncer, estadiamento e gradação, podendo ter como metas a
cura, o controle ou o alívio dos sintomas provocados pelo câncer (paliativo).
Existem cuidados que são específicos para a cirurgia oncológica, tais como:
CLASSIFICAÇÃO CIRURGICA
Exemplo:
CIRURGIA PROFILÁTICA Colectomia, mastectomia e ooforectomia
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__Infecção
__Comprometimento da cicatrização do ferimento
__Alteração da função pulmonar ou renal
__Desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TEV)
(Ambos potencilizados com a associação de quimioterapia e/ou radioterapia)
RADIOTERAPIA:
Na terapia, os radioisótopos são utilizados em doses elevadas visando justamente ao efeito deletério da
radioatividade sobre determinados tecidos, permitindo que a radioterapia alcance um índice terapêutico favorável,
levando as células malignas a perderem a sua clonogenicidade e, ao mesmo tempo, preservando os tecidos normais.
A radiação pode ser utilizada para curar o câncer, como em carcinomas de tireoide, cânceres
localizados de cabeça e pescoço, e cânceres de colo do útero.
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Pode ser utilizada para controlar o câncer quando um tumor não pode ser removido cirurgicamente ou quando está
presente metástase em linfonodo local.
Dois tipos de radiação: raios eletromagnéticos (raios X e raio gama) e partículas (elétrons, prótons, nêutrons e
partículas alfa).
CONCEITOS EM RADIOTERAPIA
Atualmente, pode-se dividir a radioterapia moderna em:
MÉTODOS DESCRIÇÃO
Consiste na terapia a curta distância, com a fonte emissora de radiação se
encontrando a cerca de 1 metro de distância do paciente. Nesse tipo de
TELETERAPIA tratamento, tem-se os feixes de Raios X, Radiação Gama, elétrons de alta
(radiação de feixe externo) energia e nêutrons
(RTFE) __Cobalto-60
__Aceleradores lineares
É um tratamento radioterápico no qual as fontes de radiação são colocadas
dentro de reservatórios metálicos e aplicadas a poucos centímetros dos
tumores radiação interna pode ser implantada por meio de agulhas ou
BRAQUITERAPIA varetas, sementes, contas, fitas ou cateteres inseridos nas cavidades corporais
(radiação interna) (vagina, abdome, pleura) ou nos compartimentos intersticiais (mama, próstata).
A braquiterapia pode ser administrada como um implante temporário
ou permanente. As aplicações temporárias são administradas como radiação
de dose alta (RDA) por períodos curtos ou radiação de dose baixa (RDB) por
um período mais prolongado.
envolve a administração intravenosa (IV) de um isótopo radioativo
RADIOISÓTOPOS terapêutico direcionado para um tumor específico. O iodo radioativo (I131)
(Sistêmica) é muito em braquiterapia sistêmica, que é a opção primária para o câncer de
tireoide. O estrôncio 89 é utilizado para metástases ósseas, o samário 153 é
utilizado para lesões ósseas metastáticas, e o fósforo 32 é empregado no
tratamento da ascite maligna associada ao câncer de ovário.
IORT Liberação de uma dose única de radioterapia para o leito tumoral
(Radioterapia Intra-operatória) exposto enquanto a cavidade corporal está aberta durante a cirurgia.
MODALIDADES:
__RADIOTERPIA CURATIVA: pode ser empregada para cura primária da doença de Hodgkin, semiomas
testiculares, carcinomas tireóideos, câncer de cabeça e pescoço e de colo uterino;
__RADIOTERAPIA PALIATIVA: é empregada para aliviar os sintomas da doença metastática ou para tratar
emergências oncológicas.( como síndrome da veia cava superior, obstrução de vias respiratórias brônquicas ou
compressão medular.)
__RADIOTERAPIA NEOADJUVANTE (antes do tratamento definitivo local), com ou sem quimioterapia, é utilizada
para reduzir o tamanho do tumor com a finalidade de facilitar a ressecção cirúrgica
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TOXICIDADE
Os tecidos corporais mais afetados são os que normalmente se proliferam rapidamente, tais como a pele, o
revestimento epitelial do sistema digestório e a medula óssea.
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REAÇÕES GERAIS
__Inapetência : orientar sobre o fracionamento da dieta e a ingestão de refeições leves a intervalos curtos e em
pequenas quantidades.
__Fadiga:é o estado autoreconhecido no qual um individuo vivencia uma sobrecarga,sensação contínua de exaustão
e capacidade diminuída para o trabalhofísico e mental, que não é aliviada pelo repouso.
Intervenção de enfermagem:
Efeitos colaterais sistêmicos são comumente apresentados por clientes que recebem radioterapia. Estes incluem
fadiga, mal-estar e anorexia, que podem ser secundários às substâncias liberadas quando as células tumorais são
destruídas. Os efeitos iniciais tendem a ser temporários e terminam com mais frequência 6 meses após a cessação
do tratamento.
Os efeitos tardios (aproximadamente 6 meses a anos após o tratamento) graves incluem fibrose, atrofia,
ulceração e necrose, podendo afetar pulmões, coração, sistema nervoso central e vesícula urinária
(SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.;p.557)
QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA
QUIMIOTERAPIA: são utilizados agentes antineoplásicos (citotóxicos) quando a cirurgia ou a radioterapia não é
possível ou é ineficaz, como coadjuvantes em combinação com a cirurgia ou radioterapia, ou ainda para tratamento
primário na doença neoplásica sistêmica (leucemias).
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FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA
__NEOADJUVANTE: grandes massas tumorais ,quase sempre,implicam em ressecções cirúrgicas amplas que
podem compormeter a integridade e a função de membros ou órgãos, aplicação do quimioterápico antes da cirurgia
pode contribuir para a redução tumoral ,tornando a ressecção cirúrgica mais fácil e econômica ,permitindo a
preservação funcional do órgão.
EXTRAVASAMENTO
PREVENÇÃO DE EXTRAVASAMENTO
__A seleção de veias periféricas, a punção venosa com habilidade e a administração cuidadosa dos medicamentos
são Essenciais
__A administração periférica é limitada às infusões de curta duração (inferiores a uma hora; impulso ou
bolo IV), apenas com a utilização de um cateter de plástico flexível inserido na área do antebraço
A quimioterapia vesicante nunca deve ser administrada em veias periféricas que envolvam a mão ou o pulso
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__Vesicantes de infusão contínua cuja administração demore mais de uma hora ou que sejam administrados com
frequência são infundidos apenas por meio de um acesso central
(SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.;p.573)
KIT DE DERRAMAMENTO
__O kit de derramamento deve conter, no mínimo, luvas de procedimentos, avental descartável de baixa
permeabilidade, compressa absorvente, proteção respiratória, proteção ocular, sabão neutro, descrição do
procedimento e o formulário para registro do acidente, recipiente identificado para recolhimento dos resíduos de
acordo com a RDC/306, de 25/02/2003, suas atualizações ou outro instrumento legal que venha a substituí-la.
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com compressas absorventes secas; a área deve ser limpa com água e sabão neutro em abundância; quando
existirem fragmentos de vidro, estes devem ser recolhidos com pá e vassourinha.
(INCA.p.441).
Ao manusear excretas dos pacientes que receberam Terapia Antineoplásica nas últimas 48 horas, recomenda-se:
Ao manusear roupas de cama e outros materiais contaminados com a quimioterapia ou sangue e líquidos corporais
de pacientes que recebem quimioterapia, utilize os equipamentos a
seguir para a proteção pessoal:
__Camadas duplas de luvas sem amido projetadas especificamente para o manuseio de quimioterapia (a luva interna
é calçada sob o punho do avental e a luva externa é calçada sobre o punho)
__Aventais descartáveis de mangas longas (sem costuras ou fechos que possam possibilitar a passagem dos
fármacos) feitos de polipropileno revestido com polietileno ou outros materiais laminados
As roupas de cama contaminadas com quimioterápicos ou sangue e líquidos corporais de pacientes que recebem
quimioterapia devem ser colocadas em:
__Recipientes de sistema fechado, resistentes a perfuração e extravasamento, rotulados: “Perigo: roupas de cama
contaminadas com quimioterapia”
__Para os ambientes ambulatoriais, o recipiente anteriormente mencionado deve ser mantido na despensa de
produtos contaminados do centro de infusão
__Para os ambientes de internação, o recipiente anteriormente mencionado deve ser mantido no quarto do paciente
e/ou na despensa para produtos contaminado
__Os equipamentos para o preparo da quimioterapia (seringas, equipos, frascos vazios etc.), aventais e luvas devem
ser descartados em: Recipientes de sistema fechado, resistentes a perfuração e extravasamento, rotulados:
“Perigo:resíduos contaminados com quimioterapia”
(SMELTZER, S. C.; BARE, B. G.;p.1347)
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# Mesna é um agente citoprotetor que se liga aos metabólitos tóxicos da ciclofosfamida ou ifosfamida nos rins para
impedir a cistite hemorrágica
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DISPOSITIVOS INTRAVASCULARES
São tubos flexíveis radiopacos feitos de silicone, poliuretano ou de teflon. Possuem uma câmara de titânio em
uma das extremidades. A parte central dessa câmara é uma membrana de silicone chamada septo, na qual são
realizadas as punções para acesso ao dispositivo.
São chamados de “totalmente implantados” por não apresentarem nenhuma parte exteriorizada após sua
instalação.
INDICAÇÕES:
Por ser um tipo de cateter que tem uma vida útil indefinida, a indicação deve ser direcionada principalmente
ao tipo de tratamento proposto e às condições físicas do paciente.
O cateter totalmente implantado está indicado para implantes com objetivo de duração de mais de seis
meses, muito embora seja fundamental que se leve em consideração todos os fatores individuais do paciente na
escolha correta do dispositivo.
Deverão ser observados:
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__Quimioterapia de longa duração: múltiplos ciclos; drogas vesicantes ou que levem à aplasia severa; tempo de
infusão acima de 8 horas.
CONTRAINDICAÇÕES:
A falta de condições clínicas do paciente, do tipo baixa contagem de plaquetas, queda de estado geral e
comprometimento de um ou mais órgãos nobres, seria um fator determinante de contra-indicação para a implantação
desse dispositivo, uma vez que, em se tratando de uma cirurgia, embora pequena, o estado geral do paciente pode
comprometer o procedimento e ainda mais a sua saúde. O mesmo se dá em relação à presença de infecção
bacteriana/fúngica comprovada ou hemocultura positiva.
Outro fator que deve ser considerado é a presença de algum tipo de distúrbio de coagulação, já que isto é um
determinante importante no desencadeamento de hemorragias pós-operatórias ou até desenvolvimento de trombose
venosa.
É necessária a utilização de uma agulha com bisel especial, que permite a penetração e remoção sem danos
ao septo de silicone.
As agulhas indicadas são do tipo hubber ou do tipo “ponta de lápis”, e o uso das mesmas permite até
1.000 perfurações Com agulha calibre 19 e 2.000 punções com agulha 22 , sem riscos de vazamentos.
São tubos flexíveis radiopacos, feitos de silicone, poliuretano ou de teflon. Apresentam-se de única, dupla e
tripla vias, independentes entre si, de comprimentos e calibres variados.
São cateteres de longa permanência “semi-implantados”, uma vez que parte do mesmo é inserida em veia
central passando por um “túnel” realizado no tecido subcutâneo, deixando uma parte exteriorizada, pela qual se
realiza o acesso ao sistema venoso central para implementação da terapia intravenosa.
INDICAÇÕES:
São indicados para pacientes de transplante de medula óssea, devido à facilidade para infusão de grandes
volumes, dado o seu grande calibre. E também para pacientes de Pediatria e Hematologia, pois, ao dispensar o uso
de agulhas, se torna menos traumático para crianças, além de diminuir o risco de sangramentos.
CONTRAINDICAÇÕES:
Esse tipo de dispositivo é contraindicado nos casos de pacientes que não possuem condições de comparecer
para fazer manutenção num prazo máximo de sete dias, para que não ocorra obstrução, ou com baixa condição de
higiene, aumentando o potencial de infecção, uma vez que há uma parte do cateter exteriorizada, que necessita de
cuidados higiênicos, além de curativos.
É contraindicado também nos casos de metástases cutâneas, devido ao grande potencial de infecções.
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• Apresenta limitações
Via subcutânea como volume, fragilidade • Observar sinais
É a administração de cutânea e vascular, flogísticos e equimoses
antineoplásicos no neutropenia e
tecido subcutâneo trombocitopenia
• É a via mais comum, com • A administração requer • Requer técnica asséptica
absorção mais profissional especializado e rodízio da área de
Via intravenosa rápida e alcance de aplicação
níveis séricos precisos • Procedimento invasivo, (punção periférica)
É a administração de causando dor
antineoplásicos no • Avaliação freqüente e
vaso sangüíneo • Apresenta limitações criteriosa do acesso
de fragilidade cutânea e venoso na administração
vascular, neutropenia e de
trombocitopenia antinoeplásicos irritantes e
vesicantes
• Requer técnica asséptica
no preparo e na
• A administração requer administração
médico especializado • Reconstituir e diluir
somente com água
destilada
• Avaliação constante de
sinais e sintomas de
neurotoxicidade
e irritação meníngea:
rigidez de nuca, vômitos,
parestesias, dor lombar,
irritabilidade, vertigens,
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sonolência e convulsões
• O tratamento é mais • Administração é • Requer técnica asséptica
Via intra-arterial efetivo e menos tóxico realizada por médico no preparo e na
Administração de sistemicamente e/ou enfermeiro administração
antineoplásicos por via especializado
arterial • Manter a permeabilidade
ea
fixação segura do cateter
• Procedimento invasivo,
• Destina-se ao causando dor • Atentar para
tratamento de tumores • É realizada através de sangramentos,
inoperáveis e localizados cateteres temporários ou hematomas, edema e óstio
permanentes e a infusão de inserção do cateter
controlada por bomba
infusora • Atentar para os sinais de
deslocamento do cateter
• Necessita de através dos efeitos
Heparinização adequada relacionados à localização
junto à solução infundida do mesmo
• Reduz os episódios de • É realizada por médico • Utilizar técnica assépica
derrame pleural maligno, especializado através de para
através da esclerose da cateter torácico manipulação do dreno
parede da pleura
• Requer inserção de • O dreno deverá ser
dreno no tórax fechado no máximo por 2
horas após a
• Procedimento invasivo, administração do
causando dor antineoplásico
e deverá ser realizada a
• Após o procedimento mudança de decúbito a
inicial, o dreno deverá ser cada 5
mantido até que o volume a 15 min, para mobilização
Via intrapleural drenado seja inferior a 100 da
Administração de ml medicação
antineoplásicos no
espaço intrapleural • Monitorizar, alterações de
pressão arterial, freqüência
e
padrão respiratório
• Após o procedimento
inicial, manter o dreno em
selo d’água, realizando
mensurações periódicas
Via intraperitonial • É indicada nos casos de • É realizada • Requer técnica asséptica
É administração de ascite neoplásica e por profissional na manipulação do cateter
antineoplásicos na metástases especializado, através de Aquecer a solução à
cavidade peritoneal intraabdominais cateter de curta ou longa temperatura corporal
Para potencialização do permanência
efeito do antineoplásico • Infundir em 10 a 20 min
(cateter de curta
• Toxicidade local permanência)
aceitável e sistêmica leve e em 30 a 45 min (cateter
ou tardia de longa permanência)
• Realizar mudança de
decúbito a cada 20 min,
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para mobilização
do medicamento na
cavidade
• Monitorizar sintomas de
dor
e cólica abdominal,
dispnéia, náuseas, vômitos,
diarréia
e sinais de desequilíbrio
hidroeletrolítico
• Restringir líqüidos de 8 a
12 horas, antes da
aplicação
Via intravesical
É a instilação de • Retirar o cateter ou
medicamento clampeá-lo após a
diretamente na bexiga instilação da medicação
• Orientar o paciente a
reter, pelo maior tempo
possível, o
volume na bexiga
• Realizar mudança de
decúbito a cada 15
minutos, para mobilização
da medicação
• Monitorizar os sinais e
sintomas de dor, urgência
urinária, polaciúria, disúria,
dermatite e eritema da
genitália externa
• Baixo custo e • Via pouca utilizada • Avaliar adesão do
Toxicidade por apresentar risco de paciente ao tratamento e
Via tópica exposição coletiva uso correto do
Administração de • Ao ser administrado, não antineoplásico
antineoplásicos requer profissional • Tem como fator
diretamente na pele Especializado limitante estabilidade
Procedimento não invasivo da medicação quando
e indolor manipulada
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EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS:
- Síndrome da veia cava superior (SVCS) : compressão da veia cava superior pelo tumor ou pelo aumento de
linfonodos. Tipicamente associada ao câncer de pulmão e linfoma.
- Compressão da medula espinhal: leva ao comprometimento neurológico com perda motora e sensitiva,
disreflexia autonômica
- Síndrome da Lise Tumoral Aguda (SLT) : é diagnosticada quando surgem mais de uma de três condições 3
dias antes ou até 7 dias após terapia citotóxica para o câncer: lesão renal aguda (definida como uma elevação da
creatinina até ≥ 1,5 vez o limite superior normal que não é atribuível a medicamentos), arritmias (incluindo morte
súbita cardíaca) e convulsões.
- Coagulação Intravascular Disseminda (CID): leva à hemorragias, tipicamente associada ao câncer hematológico
- Síndrome da secreção inadequada do hormônio antidiurético: liberação contínua e descontrolada do ADH
produzido pelas células tumorais ou por estimulação excessiva do eixo hipotâmico-hipofisário. Leva à sobrecarga
circulatória e hiponatremia pela excreção aumentada de sódio na urina.
CUIDADOS PALIATIVOS
Os cuidados paliativos são uma abordagem para a prestação de cuidados para pessoas com doenças graves
que há muito faz parte dos cuidados para a pessoa com câncer. Mais recentemente, foram expandidos para abordar
o manejo holístico dos sintomas, como o cuidado psicossocial e o suporte espiritual necessário para intensificar a
qualidade de vida de qualquer pessoa com doença avançada
Os cuidados paliativos e o movimento hospice foram reconhecidos como importantes elementos de ligação
entre o tratamento orientado para a cura e as necessidades dos pacientes com doenças em fase terminal e as de
suas famílias quanto a cuidados holísticos nos anos, meses ou semanas finais de vida.
Os cuidados paliativos, os quais são conceitualmente mais abrangentes do que os cuidados de hospice, são
uma abordagem e um sistema estruturado para a prestação de cuidados que visa otimizar a “qualidade de vida
antecipando, prevenindo e tratando o sofrimento”
#### Termo hospice costuma ser associado aos cuidados paliativos que são fornecidos no domicílio ou em
unidades especiais para os pacientes que estejam se aproximando do fim da vida
CUIDADOS DE HOSPICE
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QUAL O OBJETIVO ?
O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente e da família e, de fato, muitos aspectos deste tipo de
abordagem holística e com foco no conforto são aplicáveis mais inicialmente no processo da doença potencialmente
fatal e junto ao tratamento centrado na cura
Todos os cuidados de hospice são cuidados paliativos; entretanto, nem todos os cuidados paliativos são
cuidados de hospice. A diferença é que os cuidados de hospice são uma aplicação dos cuidados paliativos em fim da
vida
Negação, tristeza, raiva, temor e ansiedade são reações de pesar normais em pessoas com doença
potencialmente fatal e naqueles próximos a elas. Kübler-Ross (1969) descreveu cinco reações emocionais comuns
do processo de morrer que são aplicáveis à experiência de qualquer perda
Barganha: “Eu só quero ver o nascimento do meu neto e,então, estarei pronto…”
Depressão: “Eu não sei como meus filhos vão ficar após a minha morte.”
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NOCICEPTIVA Causada pela ativação fisiológica dos receptores da dor e usualmente está
relacionada ao dano do tecido musculoesuqelético, dores profundas e difusas,
responde bem a drogas analgésicas convencionais
NEUROPÁTICA Definida como aquela iniciada por uma lesão ou disfunção do sistema
somatossensitivo, resultante da atividade anormal da via nocietiva
Inerrupção das vias aferentes e pode ser causada tanto pelo tumor(por
DOR POR DESAFERENTAÇÃO compressão ou destruição) ou pr interrupções ciurgicas das vias nervosas,
caracterizad por sensação de queimação, pontada ou choque, ela não responde
ás drogas analgésicas convencionais.
AVALIAÇÃO DA DOR
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__Tratamento da doença
__Intervenções farmacológicas e não farmacológicas
MÉTODOS FARMACÓLOGICOS
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__Constipação intestinal
__Nauseas
__Vômitos
__Prurido
__Retenção urinária
__Mais raro depressão respiratóriae sedação
Induz a focalização das atenção num estímulo diverso ao da dor,fazendo ela ficar
DISTRAÇÃO na periferia da consciência.
Utiliza a mente para criar e vivenciar cenas agradáveis ,afastando atenção da dor;
IMAGINAÇÃO DIRIGIDA
Busca reduzir a tensão mental, por meio da sugestão, com consequente
RELAXAMENTO relaxamento da musculatura.
BLOQUEIOS ANESTÉSICOS
Em casos de dificil resolução ,depois de esgotados todos os métodos para controle de dor , pode ser realizados
procedimentos mais invasivos.
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EXERCÍCIOS
(A) Constipação é uma doença e tem como causas comuns de constipação a dieta inadequada, ingestão reduzida de
líquidos; ausência de exercícios e certos medicamentos; doenças crônicas e estresse.
(B) O aumento da pressão venosa decorrente do esforço na defecação; gravidez; insuficiência cardíaca e doença
hepática crônica causam as hemorroidas.
(C) A impactação fecal ocorre quando um paciente apresenta uma constipação não aliviada e é incapaz de expelir as
fezes endurecidas retidas no reto e, quando não tratada, pode resultar em obstrução intestinal.
(D) As condições físicas que prejudicam a função do esfíncter anal ou as fezes líquidas de grande volume causam a
incontinência fecal.
(E) A diarreia é um aumento no número de evacuações e a passagem de líquido de fezes não formadas. Esse
processo está associado com distúrbios que afetam a digestão, absorção e secreções no trato gastrointestinal.
(A) Durante o estado pós-absortivo, os nutrientes ingeridos entram no sangue e na linfa, a partir do trato
gastrointestinal.
(B) Durante o estado absortivo, a glicose no sangue é oxidada para formar ATP (energia), e a glicose transportada
para o fígado é convertida em glicogênio e colesterol-HDL.
(C) A principal tarefa durante o estado absortivo é manter estáveis os níveis de glicose em sangue, convertendo os
triglicerídeos em glicogênio no fígado, e daí para o sangue.
(D) Durante o jejum e a inanição, ácidos graxos e corpos cetônicos são utilizados para formar e fornecer ATP
(energia).
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03) (BALNEÁRIO CAMBORIÚ - SC- : FEPESE -2023) ANALISE AS AFIRMATIVAS ABAIXO EM RELAÇÃO AO
SANGRAMENTO GASTROINTESTINAL SUPERIOR AGUDO.
1. As úlceras pépticas são responsáveis pela maioria do sangramento gastrointestinal superior, e a incidência de
sangramento por úlceras está diminuindo devido à erradicação do H pylori e à profilaxia com inibidores da bomba de
prótons em pacientes de alto risco.
3. Lacerações da junção gastroesofágica (Síndrome de Mallory-Weiss) causam 5-10% dos casos de hemorragia
gastrointestinal superior. Muitos pacientes relatam uma história de uso de álcool ou vômitos incoercíveis.
4. Anomalias vasculares são encontradas em todo o trato gastrointestinal e podem ser a fonte de sangramento
gastrointestinal crônico ou agudo. Elas representam 7% dos casos de sangramento agudo do trato superior e as mais
comuns são as angioectasias (angiodisplasias), causadas por obstrução crônica e intermitente das veias
submucosas.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
(A) Sintomas de disfagia progressiva para sólidos, odinofagia, perda de peso são manifestações comuns da doença
do refluxo gastresofágico.
(B) Os estimuladores da bomba de prótons, os medicamentos mais potentes para redução da produção de ácido
gástrico, normalmente constituem o tratamento mais eficaz para o refluxo gastroesofágico e para a esofagite e a
esofagite erosiva causadas por refluxo gastroesofágico.
(C) A endoscopia digestiva alta normal exclui o diagnóstico de doença do refluxo gastresofágico.
(E) A doença do refluxo gastresofágico pode ter manifestações extras digestivas, como tosse crônica, rouquidão e
broncoespasmo.
05) ( UFV-MG -2022-UFV) SOBRE A DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA, É INCORRETO AFIRMAR QUE:
(A) álcool, fatores dietéticos e estresse são causas frequentes de doença ulcerosa.
(B) cerca de 10% dos pacientes infectados pelo H.pylori desenvolverão doença ulcerosa.
(C) as principais causas são o uso de anti-inflamatórios não esteroidais e infecção pelo H. pylori.
(D) menos de 5-10% das úlceras são causadas por condições como síndrome de Zollinger-Ellison e CMV.
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(A) É uma doença crônica e recorrente caracterizada por inflamação transmural irregular envolvendo qualquer
segmento do trato gastrointestinal, da boca ao ânus mucosa.
(B) É uma doença crônica e recorrente caracterizada por inflamação difusa da envolvendo apenas o cólon,
invariavelmente o reto, e pode se estender proximamente de forma contínua para envolver parte do ou todo o cólon.
(C) Pode evoluir com hemorragia grave, perfuração e carcinoma do colón documentado, indicações absolutas para
cirurgia.
(D) A cirurgia também é indicada megacólon tóxico que não melhora dentro de 48 a 72 horas, em pacientes com
displasia plana invisível ou lesões displásicas não ressecáveis.
(E) É uma condição inflamatória idiopática que envolve a superfície mucosa do cólon, resultando em friabilidade
difusa e erosões com sangramento.
07)(TRT -4ª REGIÃO (RS) -2022-FCC) A DIFERENCIAÇÃO ENTRE DOENÇA DE CROHN E COLITE
ULCERATIVA É IMPORTANTE PORQUE TEM IMPLICAÇÕES NO PROGNÓSTICO E TRATAMENTO DESSAS
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS. SÃO ACHADOS ENDOSCÓPICOS E DO EXAME FÍSICO QUE
FAVORECEM O DIAGNÓSTICO DE COLITE ULCERATIVA:
(A) A icterícia no referido caso está relacionada à obstrução do ducto colédoco devido à colelitíase.
(B) Devido à cirrose hepática, o fígado em disfunção não consegue transformar a bilirrubina indireta (não conjugada –
lipossolúvel) em bilirrubina direta (conjugada – hidrossolúvel) para ser excretada, levando à icterícia.
(C) Devido à cirrose hepática, o fígado em disfunção não consegue transformar a bilirrubina direta (não conjugada –
lipossolúvel) em bilirrubina indireta (conjugada – hidrossolúvel) para ser excretada, levando à icterícia.
(D) Devido à cirrose hepática, o fígado em disfunção não consegue transformar a bilirrubina indireta (conjugada –
lipossolúvel) em bilirrubina direta (não conjugada – hidrossolúvel) para ser excretada, levando à icterícia.
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(A) caquexia.
(B) pancreatite.
(E) ascite.
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(A) de Mallory-Weiss.
(B) de Zollinger-Ellison.
(C) do intestino irritável.
(D) hemolítico-urêmica.
(D) de polipose familiar.
(A) Pode evoluir com hemorragia grave, perfuração e carcinoma do colón documentado, indicações absolutas para
cirurgia.
(B) A cirurgia também é indicadano megacólon tóxico que não melhora dentro de 48 a 72 horas, em pacientes com
displasia plana invisível ou lesões displásicas não ressecáveis.
(C) É uma doença crônica e recorrente, caracterizada por inflamação transmural irregular, envolvendo qualquer
segmento do trato gastrointestinal, da boca ao ânus.
(D) É uma doença crônica e recorrente, caracterizada por inflamação difusa da mucosa, envolvendo apenas o cólon,
invariavelmente o reto, e pode se estender proximamente de forma contínua para envolver parte do ou todo o cólon.
(E) É uma condição inflamatória idiopática que envolve a superfície mucosa do cólon, resultando em friabilidade
difusa e erosões com sangramento.
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17) (UFV-MG-2022) HOMEM DE 45 ANOS APRESENTA HÁ DOIS MESES DIARREIA LÍQUIDA, COM CÓLICA E
DORES ARTICULARES. PROCURA ATENDIMENTO MÉDICO COM QUEIXA DE DOR ABDOMINAL
PREDOMINANTEMENTE NO QUADRANTE INFERIOR DIREITO, QUE MELHORA COM A EVACUAÇÃO. AO
EXAME FÍSICO ESTÁ FEBRIL, PÁLIDO E EMAGRECIDO. HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA DE FÍSTULA
ANORRETAL.
(A) As causas da cirrose hepática são apenas o contato frequente com substâncias hepatotóxicas e o consumo
crônico de bebidas alcoólicas.
(B) A pancreatite crônica é resultado do desenvolvimento da forma aguda da doença, em que sucessivas repetições
de episódios geram perda progressiva do tecido pancreático, causam fibrose e provocam lesões anatômicas
irreversíveis.
(C) O aporte calórico do paciente, em alguns casos de pancreatite aguda, passa a ser de nutrição parenteral total, a
fim de inibir a estimulação e a secreção das enzimas pancreáticas.
(D) A diferenciação da úlcera duodenal e da úlcera gástrica é difícil em razão de terem fatores comuns, a exemplo do
estado nutricional do paciente; a presença, a frequência e o tipo de vômitos e de hemorragias; e a relação entre dor e
ingestão de alimentos.
(E) As hepatites dos tipos A, B e C são virais, ao passo que a hepatite do tipo D deve-se à presença de substâncias
hepatotóxicas no organismo.
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19) (UFPR-2023) ENTRE OS OBJETIVOS DO CUIDADO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES QUE
RECEBEM O DIAGNÓSTICO DE UMA DOENÇA GRAVE OU INCURÁVEL, ESTÃO OS CONFORTOS FÍSICO,
EMOCIONAL E MENTAL E O ATENDIMENTO HUMANIZADO E RESPEITOSO. PARA ISSO, É NECESSÁRIO
COMPREENDER AS REAÇÕES DO PACIENTE DIANTE DA NOTÍCIA E, NO DECORRER DO PROCESSO DE
EVOLUÇÃO DA DOENÇA, EM QUAL ESTÁGIO ESSE PACIENTE ESTÁ. SÃO CONHECIDOS CINCO ESTÁGIOS
PELOS QUAIS PASSA UMA PESSOA DIANTE DA NOTÍCIA DE QUE ESTÁ COM CÂNCER OU UMA DOENÇA
INCURÁVEL. QUANDO UM PACIENTE FALA: “POR QUE EU, MEU DEUS?” “O QUE EU FIZ PARA MERECER
ISTO?”, ELE ESTÁ EM QUAL ESTÁGIO?
(A) Negação.
(B) Barganha
(C) Depressão.
(D) Raiva.
(E) Aceitação.
(A) A hipercromia é uma reação pouco frequente, relacionada ao processo inflamatório da pele, devido ao aumento
dos melanócitos.
(B) A partir da segunda ou terceira semana de tratamento, o processo inflamatório diminui de intensidade, tendo seu
pico máximo do efeito na pele no início do tratamento, quando já se inicia a cicatrização.
(C) É indicado o uso de protetor solar na área irradiada durante o período de tratamento bem como compressas de
gelo para alívio da dor em forma de ardência na pele.
(D) Após o banho, o paciente deve ser orientado a friccionar a pele tratada com a toalha ou escovas, para retirada de
células mortas do local irradiado.
(E) O paciente deve ser orientado a proteger a área de tratamento da exposição à radiação solar utilizando roupas
preferencialmente de algodão. As precauções devem ser seguidas durante seis meses a um ano após o tratamento.
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Coluna 1
1. Ácido zoledrônico.
2. Ciclosporina.
3. Folinato de cálcio.
4. Mesna.
5. Fosaprepitanto dimeglumina.
6.Filgrastim.
Coluna 2
( ) Indicado para diminuir a toxicidade do Metotrexato ou em combinação com 5-fluorouracil para potencializar os
efeitos citotóxicos da droga.
( ) Protetor de bexiga utilizado em pacientes tratados com Ifosfamida ou Ciclofosfamida.
( ) Imunossupressor indicado no tratamento da doença do enxerto versus hospedeiro.
( ) Indicado para diminuir a incidência e duração da neutropenia febril em pacientes tratados com quimioterapia.
( ) Indicado para prevenção de náuseas e vômitos relacionados à quimioterapia altamente emetogênica.
(A) 1 – 2 – 4 – 3 – 5 – 6.
(B) 1 – 3 – 4 – 2 – 6 – 5.
(C) 6 – 3 – 2 – 1 – 4 – 5.
(D) 6 – 2 – 3 – 1 – 4 – 5.
(E) 4 – 1 – 3 – 2 – 5 – 6.
I. No carcinoma in situ as células cancerosas invadiram a corrente sanguínea ou linfática e têm a capacidade de se
disseminar para outras partes do corpo. A maioria dos cânceres in situ tem pouca chance de cura.
II. Adenoma e sarcoma são tumores malignos, sendo o primeiro de origem glandular e o segundo de origem
conjuntivo.
III. A evolução do tumor maligno depende do órgão em que o tumor está localizado, da velocidade do crescimento
tumoral, dos fatores constitucionais de cada indivíduo e de fatores ambientais.
IV. A presença de agentes cancerígenos por si só não pode ser responsabilizada pelo desenvolvimento dos tumores.
Porém, sabe-se que a exposição prolongada à benzina química pode aumentar o risco de câncer de bexiga, assim
como o câncer de pulmão que ocorre entre fumantes, que em mais de 90% dos casos é consequência do tabagismo
crônico.
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( ) NADIR é o tempo decorrido entre aplicação da quimioterapia e o aparecimento do menor valor de contagem
hematológica.
( ) A trombocitopenia é a diminuição do número de leucócitos.
( ) Anemia consiste na redução da concentração de glóbulos brancos e plaquetas.
( ) Leucopenia caracteriza-se pela diminuição de linfócitos, granulócitos e neutrófilos, aumentando a suscetibilidade
de quadros infecciosos graves.
( ) Petéquias, equimoses, epistaxe podem ser de plaquetopenia.
A ordem correta do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
(A) V – F – V – F – F.
(B) V – F – F – F – V.
(C) F – V – V – V – V.
(D) F – V – V – F – F.
(E) V – F – F – V – V.
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27) (CUIBÁ-MT-IBFC-2023) MIELOMA MÚLTIPLO É UMA DOENÇA MALIGNA DA FORMA MAIS MADURA DO
LINFÓCITO B. O SINTOMA CLÁSSICO DE APRESENTAÇÃO DO MIELOMA MÚLTIPLO CONSISTE EM
_______. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE PREENCHA CORRETAMENTE A LACUNA.
(A) hipocalcemia
(B) dor óssea
(C) destruição do baço
(D) comprometimento do sistema nervoso central
I. Não administrar droga vesicante em infusão contínua prolongada por mais de 30 minutos em veia periférica por
escalpe ou jelco.
II. Evitar punçoes de membros inferiores.
III. Ao puncionar, escolher preferencialmente veias rígidas e endurecidas.
IV. Ao puncionar, dar preferência para veia da fossa antecubital por ser mais calibrosa.
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I. A resolução está vigente e aplicada aos profissionais da enfermagem que atuam na área específica.
II. Conforme consta na própria resolução, deverá ter um regimento interno de cada serviço para sua validação.
III. A resolução deve ser aplicada em conjunto com a legislação da ética médica para garantir a sua validade.
IV. Busca a resolução impor aos profissionais uma medida coercitiva, com finalidade de intimidar e causar apreensão
na atuação, já que por tal situação foi retirada de vigência.
(A) Controlar as infusões medicamentosas, sendo o Gluconato de Cálcio 10% utilizado em caso de acidose
metabólica e o bicarbonato de sódio em situações de alterações do ECG.
(C) Monitorar parâmetros vitais a fim de detectar precocemente uma possível instabilidade hemodinâmica.
(D) No eletrocardiograma, atentar para alterações eletrocardiográficas como ondas T pontiagudas, prolongamento do
intervalo PR e alargamento do complexo QRS.
(E) Atentar para sintomas neurológicos, como alteração do estado de consciência, confusão, delírio, alucinações e
convulsões, que são sinais de gravidade.
( ) Durante a punção do reservatório (port), utilizar máscara cirúrgica (profissional e paciente), e luvas estéreis,
obedecendo a técnica asséptica.
( ) Quando puncionado o reservatório (port), manter a agulha por até sete dias, protegida por cobertura estéril.
( ) A punção do reservatório (port) deve ser realizada com agulha angulada, própria para uso na membrana do
reservatório (agulha tipo Huber), na falta desta, utilizar agulha hipodérmica ou dispositivo com asas e cânula metálica
(escalpe).
( ) Realizar antissepsia da pele com gliconato de clorexidina alcoólica > 0,5% antes de puncionar o reservatório.
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(A) V – V – V – F.
(B) V – V – F – V.
(C) V – F – V – F.
(D) F – F – V – F.
(E) F – V – F – V.
(A) Para prevenção ou manejo do sangramento, avaliar a existência de trombocitopenia, granulocitopenia e anemia.
(B) Orientar o paciente e sua família sobre higiene e manuseio seguro dos alimentos, assim prevenindo infecções
oportunistas.
(C) Para alívio da dor e desconforto, administrar ácido acetilsalicílico, em lugar de paracetamol.
(D) A mucosa oral deve ser avaliada por completo diariamente; identificar e descrever as lesões.
(E) Incentivar os níveis de atividade de acordo com a tolerância do paciente a fim de promover o apetite.
35) (SES-PE-UPENET/IAUPE-2022) O CÂNCER NÃO É UMA DOENÇA ÚNICA COM UMA CAUSA ÚNICA; EM
VEZ DISSO, É UM GRUPO DE DOENÇAS DISTINTAS COM DIFERENTES CAUSAS, MANIFESTAÇÕES,
TRATAMENTOS E PROGNÓSTICOS. SOBRE O CÂNCER, LEIA AS AFIRMATIVAS ABAIXO E COLOQUE V NAS
VERDADEIRAS E F NAS FALSAS.
( ) A mitose ocorre mais rapidamente nas células malignas que nas células normais. Conforme as células crescem e
se dividem, precisam de mais glicose e oxigênio.
( ) Nos tumores malignos, as células são indiferenciadas e apresentam muita semelhança com as células normais do
tecido do qual tiveram origem.
( ) Os fatores implicados na carcinogênese ou os que a induzem incluem vírus e bactérias, agentes físicos,
substâncias químicas, fatores genéticos ou familiares, fatores alimentares e hormônios.
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(A) F, F, V, F
(B) F, V, V, V
(C) V, F, V, V
(D) F, V, F, F
(E) V, V, V, V
(C) registrar informações e dados estatísticos pertinentes à assistência de enfermagem no prontuário do paciente e
demais documentos, ressaltando os indicadores de desempenho e de qualidade.
(D) executar ações de enfermagem a pacientes submetidos ao tratamento quimioterápico antineoplásico, sob a
supervisão e prescrição do enfermeiro.
Responder
(A) A neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e
tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o homem. Assim, todas as neoplasias devem ser
consideradas malignas.
(B) O estadiamento de um tumor representa a definição se o tumor ainda está em processo de crescimento e
metástase ou se encontra estadiado ou “parado”.
(C) A hereditariedade é um dos fatores de risco não modificáveis mais prevalentes na ocorrência de câncer.
(D) Dentre os tratamentos possíveis existe a quimioterapia, que é o método de tratamento local ou locorregional do
câncer, que age a partir de técnicas com o intuito de irradiar áreas do organismo humano.
(E) O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese. Esse processo pode ocorrer
lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível.
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(A) Apenas enfermeiros e farmacêuticos estão autorizados a preparar drogas quimioterápicas antineoplásicas.
(B) Antes da administração de terapia antineoplásica por profissional de enfermagem legalmente autorizado, a
prescrição médica deve ser avaliada por enfermeiro quanto à viabilidade, às suas interações medicamentosas e aos
medicamentos adjuvantes e de suporte, em análise especializada.
(C) A braquiterapia é pouco eficiente e, por essa razão, pouco empregada para o tratamento de neoplasias
ginecológicas, como as de colo de útero.
(D) Diferentes tumores têm diferentes sensibilidades à radiação, sendo mais radiossensíveis melanomas e sarcomas,
e mais radiorresistentes seminomas e linfomas.
(E) Profissionais de nível médio em enfermagem, desde que devidamente qualificados e assistidos por enfermeiro
especialista, estão autorizados a ministrar quimioterápico antineoplásico.
(A) A radiocirurgia é uma teleterapia de alta tecnologia, atribuída para tumores gastrintestinais.
(B) A braquiterapia é uma terapia em que a fonte radioativa é colocada dentro de uma cavidade corporal ou
diretamente no corpo, por meio de sementes, fios, agulhas ou fitas.
(C) Quando a radioterapia é associada à quimioterapia, não há uma intensificação dos efeitos adversos, pois são
tratamentos distintos.
(D) As lesões tardias causadas pela radiação ionizante começam a surgir a partir de um ano após o término do
tratamento.
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(A) incentivar o consumo de fluídos durante as refeições, uma vez que estimula a saciedade e reduzirá a anorexia
(B) avaliar preferências alimentares do paciente, tolerância alimentar e sugerir ingesta de proteínas em períodos de
demanda metabólica aumentada.
(C) não administrar medicações que, aparentemente, estão gerando irritação gástrica.
(D) propor refeições com porções maiores, uma vez que o paciente possui déficit nutricional.
(E) incentivar o consumo de fluídos e maiores porções durante as refeições para melhor tolerância alimentar.
(A) Assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e
de seus familiares, diante de uma doença que ameaça a vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento, da
identificação precoce, da avaliação impecável e do tratamento da dor e dos demais sintomas físicos, sociais,
psicológicos e espirituais.
(B) Assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e
de seus familiares, diante de uma doença que ameaça a vida, por meio do tratamento da dor.
Assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e de
seus familiares, diante de uma doença que ameaça a vida, por meio da “obstinação terapêutica” no acompanhamento
do doente.
(C) Assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e
de seus familiares, diante de uma doença oncológica que ameaça a vida, por meio da prevenção e do alívio do
sofrimento, da identificação precoce, da avaliação impecável e do tratamento da dor e dos demais sintomas físicos,
sociais, psicológicos e espirituais.
(D) Assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida e da morte
do paciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameaça a vida, por meio da prevenção e alívio do
sofrimento, da identificação precoce, da avaliação impecável e do tratamento da dor e dos demais sintomas físicos,
sociais, psicológicos e espirituais.
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(B) no 15º dia de pós-operatório para retirada dos pontos e ativação do cateter
(C) semanalmente ao ambulatório para troca do curativo e manutenção das vias do cateter
(E) após o 15º dia de implantação do cateter para o enfermeiro fazer o primeiro curativo
(A) indometacina;
(B) diclofenaco;
(C) paracetamol;
(D) piroxicam;
(E) etodolaco.
(A) anti-hipertensivo.
(B) inibidor da agregação plaquetária.
(C) Antidiabético
(D) antiparkisoniano.
(E) antirreumático.
(A) O autorrelato da dor é a melhor ferramenta de avaliação para a medida de sua presença e intensidade.
(B) A dor em pacientes incapazes de se comunicar apresenta menor risco de ser subtrada principalmente se
estiverem sedados.
(C) As experiências anteriores de dor deixam os pacientes menos ansiosos e mais capazes de avaliar a sua dor.
(D) Avaliar e reavaliar a dor a cada novo relato do paciente tende a causar estresse e ansiedade.
(E) A dor não pode ser comprovada e o paciente tende a simular o evento, cabendo à equipe de saúde avaliar sua
intensidade.
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(A) morfina;
(B) heparina;
(C) cefalosporina;
(D) hidroclorotiazida;
(E) ácido acetil salicílico
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(A) endovenosa.
(B) oral.
(C) subcutânea.
(D) intramuscular.
(E) intratecal.
(A) Cuidados que visem a levar o paciente a aceitar as suas limitações e os cuidados propostos pela equipe de
saúde.
(B) Pacientes e família são unidades diferenciadas e devem ser tratados em momentos distintos durante o avanço da
doença.
(C) Cuidados de suporte para paciente e família com doença que ameace a vida, visando à avaliação precoce, ao
controle de sintomas e ao alívio do sofrimento.
(D) Cuidados dirigidos à terminalidade da vida sem a desistência da esperança de tratamento e cura da doença.
(E) Cuidados de alívio realizados por uma equipe direcionados a pessoas com doenças para as quais não se há mais
nada a fazer
(A) Em geral, as úlceras gástricas crônicas acometem a curvatura maior do estômago, ou mais próximo à cárdia.
(B) A úlcera péptica tem sido associada à infecção bacteriana, com frequência por Bacillus cereus.
(C) Os tipos específicos de úlceras que resultam de condições estressantes incluem as úlceras de Curling e as
úlceras de Cushing.
(D) As úlceras pépticas ocorrem, com maior frequência, na mucosa esofágica, visto que esse tecido não pode
suportar a ação digestiva do ácido gástrico (HCl) e da pepsina.
55) ( HOSPITAL MUNICIPAL DR. MÁRIO GATTI - SP -2023-OBJETIVA) CONSIDERANDO-SE OS EXAMES PARA
INVESTIGAÇÃO DE APENDICITE, ASSINALAR A ALTERNATIVA QUE PREENCHE A LACUNA ABAIXO
CORRETAMENTE:
_______________ É O SINAL DE DOR À DESCOMPRESSÃO ABDOMINAL BRUSCA DO PONTO DE
MCBURNEY. É INDICATIVO DE PERITONITE, GERALMENTE ASSOCIADA À APENDICITE.
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GABARITO
01 A 11 E 21 B 31 A 41 B 51 A
02 D 12 A 22 A 32 B 42 A 52 B
03 E 13 B 23 E 33 C 43 B 53 C
04 E 14 C 24 E 34 D 44 C 54 C
05 A 15 E 25 A 35 C 45 B 55 B
06 A 16 E 26 C 36 D 46 A
07 C 17 B 27 B 37 E 47 B
08 B 18 C 28 C 38 B 48 C
09 D 19 D 29 D 39 B 49 E
10 A 20 E 30 A 40 C 50 E
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