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Profa.

Cláudia Rucco Penteado


Detregiachi
Patologia da Nutrição I
ESÔFAGO

Fonte: http://www.todabiologia.com/anatomia/esofago.htm
ESÔFAGO

ou esfincter esofageano inferior

http://adrianalimamt.com.br/disfagia
ESTÔMAGO
Células
Mucosas

Região da
Cárdia Células Parietais
Células Principais

Células G

Fonte: http://ruirodrigues.net/radioterapia/index.php?option=com_content&task=view&id=196&Itemid=77
Hormônios Gastrintestinais
de interesse neste estudo
Local - Estímulo -
Função – Inibição.
• Gastrina
Local - Estímulo –
Função.
• Secretina
Local - Estímulo –
Função .
• Colecistocinina (CCK)
DOENÇAS DO ESÔFAGO
ESOFAGITE
ESOFAGITE
Causas da esofagite:
• Ingestão de substâncias irritantes: álcool, ácido,
líquidos excessivamente quentes, etc.;
• bacteremia ou viremia;
• infecções fúngicas;
• irradiação: quimio ou radioterapia;
• anemia;
• refluxo gastro-esofágico. ➪ ESOFAGITE DE REFLUXO.
ESOFAGITE DE REFLUXO OU DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

Local afetado.
ESOFAGITE DE REFLUXO

Causas da esofagite de refluxo:

• Redução da pressão da cárdia.

• Aumento da pressão intra-gástrica.

• Motilidade esofageana desordenada.


ESOFAGITE

Sintomas da esofagite:

• Pirose e dor epigástrica e retroesternal.


Fonte: http://www.centrodecirugia.com/index.php/hernia-hiatal

HÉRNIA DE HIATO
Hérnia de Hiato

Caracterizada pela passagem

de uma pequena porção

do estômago para a região

do tórax, através do hiato

esofagiano do diafragma.
Hérnia de Hiato

Fonte: http://www.mdsaude.com/p/regras-para-comentarios.html
Hérnia de Hiato
•Aumento da pressão intra-gástrica.
Consequencias: • Pressão negativa contra a cárdia.
•Redução da pressão da cárdia.
• Refluxo gastro-esofágico

• Esofagite de refluxo

Sintomas da Hérnia de Hiato:

• Pirose e dor epigástrica e retroesternal.


GASTRITE
Proteção da Mucosa Gástrica

• Secreção de muco.

• Barreira epitelial.

• Fluxo sanguíneo.
Patogenia da Gastrite
Desequilíbrio entre a ação ácida
agressiva e a proteção da mucosa.

Proteção

Agressão
Patogenia da Gastrite

• Uso crônico de anti-inflamatório.

• Consumo excessivo de bebida alcoólica e cafeína.

• Fumo inveterado.

• Radiação: quimio ou radioterapia.

continuação....
Patogenia da Gastrite
• Hipóxia da mucosa:
– Infecções sistêmicas.

– Intoxicação alimentar.

– Estresse fisiológico grave: queimadura, grande trauma ou


cirurgia, etc.

• Refluxo do conteúdo duodenal para o estômago.

• Helicobacter pylori.

• Hiperacidez gástrica.
Refluxo do conteúdo duodenal para o
estômago
• Redução da pressão do piloro.
Bile contém lecitina que no
duodeno ➪ lisolecitina.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%ADcula_biliar

Helicobacter pylori
• Provoca liberação de enzimas proteolíticas.
• Provoca liberação de ILs e TNF.
• Estimula as células G.
Hiperácidez Gástrica
• Maior número de células parietais ➨ capacidade aumentada
em secretar ácido clorídrico.

• Sensiblidade aumentada das células parietais à ação da


gastrina.

• Hipersecreção de gastrina em resposta às refeições e ou aos


impulsos do nervo vago.

• Habilidade reduzida da secretina em inibir a liberação de


gastrina.
Gastrite

• Gastrite aguda.

• Gastrite crônica.

Atrofia das células gástricas.


Sintomas da Gastrite
Assintomáticos
Sintomáticos
Sintomas leves Sintomas graves
dor epigástrica
náusea
hematêmese
êmese
dispepsia
ÚLCERA PÉPTICA
Úlcera gástrica
Úlcera duodenal
Úlcera

Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=%C3%9Alcera+G%C3%A1strica&lang=3
Patogenia da Úlcera Péptica
Desequilíbrio entre a ação ácida
agressiva e a proteção da mucosa
gástrica ou duodenal.
Proteção

Agressão
Proteção da Mucosa Gástrica
• Secreção de muco.
• Barreira epitelial.
• Fluxo sanguíneo

Proteção da Mucosa Duodenal


• Secreção hidrelática do pâncreas.
Patogenia da Úlcera Péptica
• Uso crônico de anti-inflamatório (UG).

• Helicobacter pylori (UG e UD).

• Fumo inveterado (UG).

• Refluxo do conteúdo duodenal para o estômago (UG).

• Esvaziamento gástrico muito rápido (UD).

• Hiperacidez gástrica (UG e UD).

• Redução da proteção gástrica e duodenal


determinado geneticamente (UG e UD).
Sintomas da Úlcera

• Dor de forte intensidade,

• êmese,

• eructação,

• hematêmese,

• perfuração da mucosa.
CIRURGIAS GÁSTRICAS
GASTRECTOMIA

• Gastrectomia Total

Esofagojejunostomose
GASTRECTOMIA
• Gastrectomia Parcial Simples

Estômago

Estômago

Anastomose estômago – estômago


GASTRECTOMIA
• Gastrectomia Parcial por Billroth I

Anastomose estômago – duodeno


Gastroduodenostomose
GASTRECTOMIA
• Gastrectomia Parcial por Billroth II

Anastomose estômago – jejuno


Gastrojejunostomose
VAGOTOMIA
CIRURGIAS PARA TRATAMENTO
DA OBESIDADE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Cirurgias para Tratamento da Obesidade
INDICAÇÕES
Em relação ao índice de massa corpórea (IMC)

• IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença de


comorbidades.

• IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades.

• IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades


“graves”.

É também obrigatória a constatação de “intratabilidade clínica


da obesidade” por um endocrinologista.
Cirurgias para Tratamento da Obesidade
INDICAÇÕES
Em relação à idade
• Abaixo de 16 anos: os riscos avaliados por cirurgião e equipe
multidisciplinar. A operação deve ser consentida pela família ou
responsável legal.
• Entre 16 e 18 anos: sempre que houver indicação e consenso
entre a família ou o responsável pelo paciente e a equipe
multidisciplinar.
• Entre 18 e 65 anos: sem restrições quanto à idade.
• Acima de 65 anos: avaliação individual pela equipe
multidisciplinar, considerando risco cirúrgico, presença de
comorbidades, expectativa de vida e benefícios do
emagrecimento.
Cirurgias para Tratamento da Obesidade
INDICAÇÕES
Em relação ao tempo da doença

Apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo


menos dois anos e ter realizado tratamentos
convencionais prévios.

Além disso, ter tido insucesso ou recidiva do peso,


verificados por meio de dados colhidos do histórico
clínico do paciente.
Cirurgias para Tratamento da Obesidade
TIPOS DE CIRURGIAS
• Restritivas: que diminuem a quantidade de alimentos
que o estômago é capaz de comportar.

• Disabsortivas: que reduzem a capacidade de absorção


do intestino.

• Mistas: com pequeno grau de restrição e desvio curto do


intestino com discreta má absorção de alimentos.

➪Podem ser feitas por abordagem aberta ou por


videolaparoscopia.
TÉCNICAS CIRURGIAS
Bypass gástrico ou
Gastroplastia com desvio
intestinal em “Y de Roux”
Nesse procedimento misto, é
feito o grampeamento de parte
do estômago, que reduz o
espaço para o alimento, e um
desvio do intestino inicial

http://www.sbcb.org.br/default.asp
TÉCNICAS CIRURGIAS
Banda Gástrica
Ajustável
Um anel de silicone inflável e
ajustável é instalado ao redor
do estômago, que aperta mais
ou menos o órgão, tornando
possível controlar o
esvaziamento do estômago.
http://www.sbcb.org.br/default.asp
TÉCNICAS CIRURGIAS
Gastrectomia
Vertical ou Cirurgia
de Sleeve
Nesse procedimento, o
estômago é transformado
em um tubo, com
capacidade de 80 a 100
mililitros (mL).
http://www.sbcb.org.br/default.asp
TÉCNICAS CIRURGIAS

Duodenal Switch
É a associação
entre gastrectomia
vertical e desvio
intestinal.

http://www.sbcb.org.br/default.asp
TERAPIA AUXILIAR

Balão Intragástrico
É um procedimento não cirúrgico,
realizado por endoscopia para o
implante de prótese de silicone,
visando diminuir a capacidade
gástrica e provocar saciedade.

http://www.sbcb.org.br/default.asp
Pós-operatório de Cirurgias
Gástricas
Consequencias:

• hipoglicemia alimentar,

• má-absorção,

• Anemia (deficiência de ferro e vitamina B12),

• doença óssea,

• síndrome de dumping.
Fonte: http://edant.clarin.com/diario/2006/07/08/sociedad/s-05203.htm
Síndrome de Dumping
Síndrome de Dumping
Sintomas:
• plenitude abdominal,
• cólica abdominal,
• hipovolemia,
• hipotensão,
• tontura,
• taquicardia,
• sudorese,
• diarréia.
Bibliografia
• ABBAS, A.K. ROBBNIS, S.L., KUMAR, V. Robbins: bases patológicas das
doenças. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

• BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo: patologia. 8ª ed., Rio de Janeiro : Guanabara


Koogan, 2012.

• ABBAS, A.K.; KUMAR, V. Robbins Cotran Patologia-Bases Patológicasdas


Doenças. 9ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

• MISZPUTEN, S.J. (Org.) Gastroenterologia – Guias de medicina ambulatorial


e hospitalar. São Paulo: Manole, 2007.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓCLICA.


Disponível em: http://www.sbcb.org.br

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