Você está na página 1de 267

DP

COMO EU TREINO
OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é fornecer uma estrutura de


treinamento com conteúdo, capaz de preparar os enfermeiros
que iniciam no processo de educação e treinamento dos
pacientes em terapia de Diálise Peritoneal.

Esse material possui temas introdutórios e de relevância ao


tratamento de Diálise Peritoneal e capacita os enfermeiros
educadores a realizar treinamentos dos seus pacientes que
irão iniciar: Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC)
com o Sistema Ultrabag e/ou Diálise Peritoneal Automatizada
(DPA) com o Sistema HomeChoice/Claria

Esse material é uma ferramenta clínica de Como Eu Treino, desenvolvida pelo Departamento de Marketing da Divisão Renal da Baxter - Brasil.
A Baxter atua em Diálise Peritoneal desde 1977
quando o Dr. Grandy Harris, cientista sênior da
Baxter, vislumbrou pela primeira vez
BAXTER UMA a terapia inovadora que havia sido relatada
HISTÓRIA pelos cientistas Jack Moncrief e Bob Popovich:

MUNDIAL
"Temos a oportunidade real de ajudar uma
legião de pacientes e ao mesmo tempo, dar
um salto de tecnologia no mercado".

Popovich RP, Moncrief JW, Nolph KD, Ghods AJ, Twardowski ZJ, Pyle WK. Continuous ambulatory peritoneal dialysis. Ann Intern Med. 1978;88(4):449-56. 3
Começou assim, a história da terapia de Diálise Peritoneal
Ambulatorial Contínua (DPAC).

No Brasil, a história começou em 1974 através da Travenol,


primeiro nome da Baxter no Brasil, que em 1980
BAXTER UMA proporcionou à nefrologia e aos pacientes brasileiros acesso
HISTÓRIA à nova terapia chamada:

MUNDIAL Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC)

4
Todas as conquistas na evolução da Diálise
Peritoneal foram baseadas no compromisso da
Baxter, com a comunidade nefrológica e na busca
BAXTER UMA em proporcionar segurança e benefícios para os
HISTÓRIA pacientes.

MUNDIAL Hoje, nos orgulhamos de sermos pioneiros na


terapia de Diálise Peritoneal e de andarmos lado a
lado com a comunidade.

5
ÍNDICE
01. Doença Renal Crônica (DRC) 09. Tipos de Cateter para Diálise Peritoneal

02. Métodos de Terapia Renal Substitutiva (TRS) 10. Cuidados com o Cateter Peritoneal

03. Diálise Peritoneal (DP) 11. Avaliação inicial do cateter peritoneal

04. Indicações e contraindicações para DP 12. Classificação do local de saída

05. Modalidades de Diálise Peritoneal 13. Gerenciamento do local de saída do Cateter

de Diálise Peritoneal
06. Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua ou CAPD
14. Complicações infecciosas relacionadas ao cateter
07. Diálise Peritoneal Automatizada
15. Infecção local de saída do cateter e túnel
08. Acesso Peritoneal

Próximo
ÍNDICE
16. Peritonite 23. Troca do equipo de Transferência

17. Complicações não infec\ciosas relacionadas ao cateter 24. Extraneal

18. Adequação da Diálise Peritoneal

19. Programa de Diálise Peritoneal

20. Visita domiciliar

21. Programa de educação

22. Consulta de enfermagem

Próximo
1. DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)

Próximo
DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)
Doença renal é definida como uma anormalidades da
estrutura e/ou função dos rins, persistente por mais de três
meses com implicações à saúde.

É classificada conforme estimativa da taxa de filtração


glomerular (TFGe) e a quantificação da albuminúria
[idealmente a razão albumina/creatinina] em amostra
isolada.

Próximo

Eknoyan G, Lameire N, Eckardt K, Kasiske B, Wheeler D, Levin A, et al. KDIGO 2012 clinical practice guideline for the evaluation and management of chronic kidney disease. Kidney international. 2013;3:5-14. 9
DRC - EPIDEMIOLOGIA
o Problema de saúde pública;

o 126.583 em 2017 para a estimativa de 133.464


pacientes em diálise (estimativa SBN/2018);

o 640 taxa de prevalência de pacientes em diálise no Brasil


(SBN/2018);

o Elevados gastos com TRS.

Próximo

Sesso RC, Lopes AA, Thomé FS, Lugon JR, Martins CT. Brazilian Chronic Dialysis Survey 2016 AND 2018. Jornal Brasileiro de Nefrologia. 2017;39(3):261-6. 10
CLASSIFICAÇÃO E
ESTADIAMENTO DA DRC

Eknoyan G, Lameire N, Eckardt K, Kasiske B, Wheeler D, Levin A, et al. KDIGO 2012 clinical practice guideline for the evaluation and management of chronic kidney disease. Kidney international. 2013;3:5-14.

Próximo
CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS A REDUÇÃO DA TFG

o Redução do clearance de pequenos solutos

o Redução do clearance de moléculas médias

o Dificuldade no controle volêmico

Redução na qualidade de vida


o Impacto nutricional
e aumento na mortalidade

o Redução da função endócrina

o Inflamação sistêmica

Próximo

12
CUIDADO INTEGRADO NA
DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)
Nova visão na seleção e no
gerenciamento de pacientes com
Doença Renal Crônica.

Próximo

13
CUIDADO INTEGRADO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)

o Preservar a Função Renal Residual o Prevenir e controlar ao máximo as complicações urêmicas;


(FRR); o Educar o paciente para participar da escolha da
o Retardar a taxa de progressão da DRC; modalidade;
o Gerenciar os fatores de risco o Iniciar preparação para a implantação do acesso para a
cardiovascular e comorbidades; diálise;
o Monitorar proteinúria; o Escolher a modalidade adequada à fase em que o paciente
o Monitorar nutrição; se encontra;
o Evitar uso de contraste, o Garantir melhor qualidade de vida ao paciente;
aminoglicosídeo e anti-inflamatório. o Aumentar a sobrevida do paciente na modalidade.

Próximo

14
SUGESTÃO DE GERENCIAMENTO
DO PACIENTE COM DRC
Referência Precoce com Cuidado Pré-diálise

Programa de Educação ao Paciente

Diálise Peritoneal como Primeira Opção

Diálise Peritoneal

Hemodiálise Transplante
Próximo

Coles GA, Wiliam JD, Kidney int, 1998


15
Li PK-T, Chow KM, Van de Luijtgaarden MW, Johnson DW, Jager KJ, Mehrotra R, et al. Changes in the worldwide epidemiology of peritoneal dialysis. Nature Reviews Nephrology. 2017;13(2):90.
2. MÉTODOS DE TERAPIA RENAL
SUBSTITUTIVA (TRS)

Próximo
TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA (TRS)
o Diálise Peritoneal o Hemodiálise o Transplante Renal

Diálise Peritoneal Ambulatorial


Contínua

Diálise Peritoneal Automatizada

Hemodiálise

Próximo

Transplante
17
3. DIÁLISE PERITONEAL (DP)

Próximo
HISTÓRICO DA DIÁLISE PERITONEAL
1877
1960
Wegner observa
Scribner inicia a técnica
os princípios
da DP como
da osmose e
manutenção de vida
da difusão.

1964 1976 1977 1980


1500 a.C.
1923
Palmer, Quinton Gray Moncrief e Popovich Oreopoulos e col. Riella
Descrição da
Ganter
cavidade
Tenckhoff CAPD Bolsas plásticas CAPD
peritoneal em
DP Terapia
papiros
Cat. de longa perm. (Texas – EUA) DP contínua-CAN Brasil

Linha do tempo

Próximo
19
HISTÓRICO DA DP
o 1977: Dr. Oreopoulus e a Enfermeira Sharon e col.
Comprovam a eficácia da técnica da Diálise Peritoneal
Continuada – DPAC com o Sistema Standard (Toronto
Western Hosp/Canadá).
o 1980: Dr. Riella /Enf. Daisy Pasqual iniciam o DPAC
(Curitiba, Brasil).
o 1983: Ministério da Saúde regulamenta a terapia de DPAC
no Brasil.
o 1999: Ministério regulamenta a DPCC com a nomenclatura
de DPA.
o 2005: Baxter comemora 25 anos de DPAC no Brasil.
o 2005: Início do BRAZPD.
o 2009: Lançamento Extraneal (Icodextrina).
Próximo

20
DIÁLISE
PERITONEAL o Modalidade dialítica onde o processo de
depuração do sangue é mediado pelo
peritônio.

o A solução de diálise é infundida na


cavidade peritoneal, onde ocorre o
transporte transcapilar de água e soluto.

Próximo

21
o Membrana natural
o Reusável
o Fornece lubrificação para os órgãos
internos.
o Reduz a fricção.
FISIOLOGIA DO PERITÔNIO NORMAL o Superfície de área 1-2m2.
Palavra de origem Grega "peritoneum" o Continua nos homens.
o Interrompida nas mulheres.
o Fornece lubrificação para os órgãos internos.
o Contém em torno 50-100ml de transudato
( surfactante fosfatidilcolina).
o Líquido contém macrófagos, linfócitos e
polimorfonucleados.

Próximo

22
Próximo

23
FISIOLOGIA DO PERITÔNIO NORMAL

Peritônio Parietal Peritônio Visceral Membrana Peritoneal


Cobre a parede abdominal o Cobre os órgãos e intestino. Conjunto de resistências em
anterior e posterior. série:
o Suave e brilhante
o Endotélio (> barreira)
o Espessa e opaca. o 81% PSA.
o Membrana basal
o 19% superfície de área do
peritônio (PSA). o Interstício
o Mesotélio

Fluxo de 50 a 100 ml/min.

Próximo

24
MODELO DOS 3 POROS

Próximo

25
PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS

Na Diálise Peritoneal, dois processos o DIFUSÃO


Passagem de solutos do meio mais
físico-químicos promovem a depuração
concentrado para o menos concentrado,
do sangue, de solutos tóxicos e a através de uma membrana semi permeável,
eliminação do excesso de líquidos até atingir um equilíbrio entre as soluções.
corporais:
o DEPURAÇÃO (CLEARANCE)
o DIFUSÃO (Depuração).
Volume do plasma depurado de uma
o OSMOSE (Ultrafiltração Osmótica). substância por unidade de tempo.

Próximo

26
PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS

FATORES QUE AFETAM A DIFUSÃO

o Gradiente de concentração entre o sangue e o dialisato;

o Peso molecular do soluto;

o Área de superfície da membrana;

o Resistência e irregularidades da membrana;

o Fluxo sanguíneo peritoneal.

Próximo

Blake P, Daugirdas J. Diálise Peritoneal. In: Daugirdas JT, Blake PG, Ing TS. Manual de Diálise. 5º ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda; 2016;21:270-304 27
PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS

Solução
Sangue de Diálise

PAREDE MEMBRANA
DO CAPILAR DO PERITÔNIO
Próximo

28
PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS

OSMOSE
Passagem do solvente do meio menos concentrado para o mais
concentrado, seguindo um gradiente de concentração osmótica,
até atingir um equilíbrio entre as soluções.

ULTRAFILTRAÇÃO OSMÓTICA
Ocorre através de um gradiente de pressão osmótica (passiva),
entre o dialisato e o sangue decorrente de altas concentrações
de glicose na solução de diálise.

Próximo

29
PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS

FATORES QUE AFETAM A OSMOSE:

o Gradiente de concentração osmótica da solução de diálise;


o Área de superfície da membrana;
o Tempo de permanência da solução na cavidade peritoneal.

CONVECÇÃO

o “Solvent drag” – (Arraste de solvente);


o Transporte induzido por gradiente osmótico.

Próximo

30
ULTRAFILTRAÇÃO COM GLICOSE

Cavidade Peritoneal Interstício

Alta Osmolalidade Fluxo Osmotico Baixa Osmolalidade

Próximo

31
4. INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES DP

Próximo
INDICAÇÕES PARA DP
o Opção do paciente pela modalidade;
o Doença renal crônica estágio 5;
o Lesão renal aguda;
o Impossibilidade de realizar hemodiálise;
o Insuficiência cardíaca congestiva.

Próximo

33
CONTRAINDICAÇÕES PARA DP

ABSOLUTAS RELATIVAS

o Perda da função peritoneal; o Trauma ou cirurgia abdominal recente;


o Falência de ultrafiltração; o Presença de ostomias;
o Incapacidade física ou mental de realizar o Transtornos psiquiátricos;
o procedimento (caso não exista o Desnutrição;
cuidador); o Aderências abdominais;
o Aderência abdominal extensa. o Intolerância ao volume na cavidade
peritoneal.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2019 34
CONTRAINDICAÇÕES PARA DP

CONDIÇÕES AGRAVADAS POR AUMENTO DA


PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL:

o Fístula entre a cavidade pleural e abdominal;


o Hérnias abdominais;
o Múltiplas cirurgias prévias;
o Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica;
o Doença Diverticular Grave.

Próximo

35
5. MODALIDADES DE DIÁLISE PERITONEAL

Próximo
DIÁLISE PERITONEAL

MODALIDADES
o DPAC (Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua)
o DPA (Diálise Peritoneal Automatizada
✓ DPCC (Diálise Peritoneal Cíclica Contínua)
✓ DPNI (Diálise Peritoneal Noturna Intermitente)
✓ TIDAL
o DPI (Diálise Peritoneal Intermitente)

Próximo
CICLO DE DIÁLISE

Próximo

38
DIÁLISE PERITONEAL

Próximo

39
6. DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL
CONTÍNUA (DPAC OU CAPD)

Próximo
DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD / DPAC)

CONCEITO
É realizada com a infusão
de solução estéril de diálise
na cavidade peritoneal, através
de um cateter flexível permanente,
utilizando-se um sistema fechado
de bolsa; respeitando determinado
tempo de permanência no interior
da cavidade e drenando a seguir,
mantendo o sistema fechado.

Próximo

41
DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA

CARACTERÍSTICAS
Trocas distribuídas durante o dia;

Períodos de permanência mais longos;

Maior dificuldade em aumentar trocas e volumes;

Maior pressão intra-abdominal (hérnias, refluxo);

Menor liberdade no dia.

Próximo

42
INDICAÇÕES

o Extremos de Idade o Preferência


o Doença pulmonar o Motivação
DIÁLISE PERITONEAL o Adesão
o Doença vascular
AMBULATORIAL CONTÍNUA o Suporte familiar
o Disco lombar
o Diverticulite o Distância do centro
o Imagem corporal
o Viagens

Próximo

43
CONTRA - INDICAÇÕES
o Hipercatabolismo
o Abertura entre a cavidade peritoneal e
DIÁLISE PERITONEAL cavidade pleural

AMBULATORIAL CONTÍNUA o Área de troca inadequada:


✓ Cirurgias prévias
✓ Peritonites prévias
✓ Peritonite esclerosante

Próximo

44
PRODUTOS PARA DPAC
SISTEMA ULTRABAG

Próximo

45
PRODUTOS PARA DPAC - SISTEMA ULTRABAG (SOLUÇÕES)

Próximo
7. DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA
(DPA)

Próximo
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA DPA

CONCEITO
Realizada com auxílio de uma máquina cicladora
que automaticamente processa a infusão e
drenagem de solução estéril na cavidade
peritoneal, efetuando a remoção de toxinas e
água, seguindo a programação da prescrição.

Próximo
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA DPA
CARACTERÍSTICAS
o Trocas noturnas, em geral com dia livre;
o Maior volume de infusão;
o Menor pressão intra-abdominal;
o Melhor ajuste para UF;
o Menor tempo de permanência.

Próximo
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA DPA

INDICAÇÃO
o Opção do paciente;
o Necessidade do dia livre;
o Pacientes dependentes de terceiros;
o Transportadores rápidos com ou sem
retenção hídrica;
o Menor risco de complicações mecânicas;
o Otimização da Diálise Peritoneal.

Próximo
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA (DPA)

DPA (DPNI)
CAVIDADE VAZIA DIURNA (DIA SECO)

Período noturno – 9h Período diurno – 15h

Próximo

51
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA (DPA)

DPA (DPCC)
CAVIDADE VAZIA DURANTE PARTE DO DIA

Drenagem com
Sistema Ultrabag

Período noturno – 9h Período diurno – 15h

Próximo

52
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA (DPA)

DPA (DPCC)
CAVIDADE VAZIA COM TROCA NO FINAL DA TARDE
Ultrabag

Período noturno – 9h Período diurno – 15h

Próximo

53
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA (DPA)

DPA (DPCC)
CAVIDADE CHEIA DURANTE O DIA (DIA ÚMIDO)

Período noturno – 9h Período diurno – 15h

Próximo

54
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA (DPA)
DPA (DPCC)
CAVIDADE CHEIA COM UMA TROCA DURANTE O DIA (DIA ÚMIDO)
Ultrabag

5 horas 10 horas

Período diurno – 15h

Próximo

55
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA (DPA)
DPA - TIDAL

Características: Vantagem:
o Diálise de fluxo contínuo; o Reduz a dor à infusão ou drenagem;

o Volume residual: (não esvazia totalmente). o Aumento do clearance de moléculas médias.

Esvaziamento parcial
Esvaziamento total

Período noturno 9 - 10h


Próximo

56
o Equipo cassete
PRODUTOS PARA DPA o Soluções
SISTEMA HOMECHOICE o Equipo de drenagem

o Equipo multiplicador

o Adaptador de titânio

o Equipo de transferência

o Clamps

o Minicap

o Máscara

Próximo

57
PRODUTOS PARA DPA SISTEMA HOMECHOICE

Organizador. Equipo Cassete - linhas


Linha de extensão. decodificadas por cor para
facilitar o aprendizado.

Próximo

58
PRODUTOS PARA DPA HOMECHOICE

Próximo
VANTAGENS DA DIÁLISE PERITONEAL (DP)
COMO MODALIDADE INICIAL DA TRS

o Preserva a função renal residual;


o Melhor qualidade de vida
o Manejo da anemia
o Melhor sobrevida inicial;
o Prevenção de Hepatite C;
o Controle efetivo da pressão sanguínea e volume;
o Reduz o risco de Insuficiência Renal Aguda (IRA)
precoce nos pacientes submetidos ao
transplante renal.

Próximo

BLAKE, P. G. Integrated end-stage renal disease care: the role of peritoneal dialysis. Nephrol Dial Transplant, v. 16 Suppl 5, p. 61-6, 2001. 60
BENEFÍCIOS NA PRESERVAÇÃO DA FRR

o Mantém funções endócrinas:


✓ Produção de eritropoetina;
✓ Homeostase do cálcio, fósforo e vitamina D.
o Reduz mortalidade;
o Melhora da qualidade de vida;
o Aumenta a remoção total de sódio;
o Melhora do estado nutricional;
o Contribuição no clearance total de soluto

1 ml/min ClCr* = 10 litros ClCr/semana.

Próximo

*ClCr: Clearance Creatinina 61


BENEFÍCIOS NA PRESERVAÇÃO DA FRR
o Melhora o clearance da molécula ß 2 – microglobulina;

o Facilidade no controle de volume;

o Permite maior liberdade na dieta e ingestão de líquidos.

Próximo

62
CONTROLE DA PRESSÃO SANGUÍNEA DE ACORDO COM
A MODALIDADE DIALÍTICA
o A prevalência de hipertensão em HD é de 86% vs 60% de pacientes em DP;
o “Hipertensão não é muito bem controlada em HD e DP, mas é melhor controlada
em DP do que em HD particularmente enquanto houver a FRR”;
o “A pressão arterial mais baixa em pacientes em DP é atribuída ao maior sucesso
em atingir peso alvo, através de uma ultrafiltração mais lenta”.

Próximo

Mailloux, L. U.; Levey, A. S Am J Kidney Dis, 1998;32(5 Suppl 3):S120-41


63
Sarafidis, P. A. et al. Nephrol Dial Transplant, 2017;32(4):620-40.
8. ACESSO PERITONEAL

Próximo
CATETERES PARA DIÁLISE PERITONEAL
o São cateteres de silicone flexíveis, de longa permanência
que viabilizam a realização da Diálise Peritoneal, como
terapêutica para doença renal crônica terminal.
o A manutenção adequada dos cateteres está associada a
sobrevida da técnica e consequentemente ao sucesso da
terapia.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Perit Dial Int,
Apr 26 2019. ISSN 1718-4304 (Electronic)
65
CATETERES DUPLO CUFF

Recomendações:

Cateter de silicone

Cateter com 2 cuffs de Dacron

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Perit Dial Int,
Apr 26 2019. ISSN 1718-4304 (Electronic) 66
9. TIPOS DE CATETER PARA
DIÁLISE PERITONEAL

Próximo
CATETER DE TENCKHOFF ADULTO
o Reto;
o 2 Cuffs (Anel de Dacron);
o Linha radiopaca;
o Descartável.

Próximo

68
CATETER DE TENCKHOFF PEDIÁTRICO
E NEONATAL

Tenckhoff Pediátrico 2 cuff

Tenckhoff Pediátrico 1 cuff

Tenckhoff Neo-natal 2 cuff

Tenckhoff Neo-natal 1 cuff

Próximo

69
CATETER SWAN NECK

Próximo

70
CATETER SWAN NECK
o Apresenta curvatura com memória entre os dois cuffs;
o Direito ou esquerdo.

Menor incidência de:

o Infecção da saída;
o Migração da ponta do cateter para fora da pelve;
o Extrusão do cuff externo.

Próximo

71
CATETER CURLED

Próximo

72
IMPLANTE DO CATETER
o Implante eletivo antes do início da diálise;

o Correção de hérnias pode ser realizada no momento do implante do cateter;

o 10 a 15 dias antes do início da diálise para otimizar a cicatrização e fixação

dos cuffs;

o Uso imediato com baixos volumes de infusão e posição supina.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019
Update. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2019 73
10. CUIDADOS COM O CATETER PERITONEAL

Próximo
PRÉ OPERATÓRIO TRANS OPERATÓRIO PÓS OPERATÓRIO

Próximo

75
LOCAL DO IMPLANTE DO CATETER
o Avaliação multidisciplinar para

determinar local de saída do cateter;

o Definir antes da cirurgia;

o Checar o tipo de cateter selecionado;

o Observar tamanho e forma do abdômen;

o Tipo de vestimenta do paciente;

o Evitar pregas cutâneas e cicatrizes;

o Preferência do paciente.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis
international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2019 76
TÉCNICAS DE IMPLANTE

o Implante cirúrgico convencional;


o Percutâneo com ou sem ajuda de imagem
(Técnica de Seldinger Modificada) Condições do paciente para anestesia

o Peritoneoscopia;
o Videolaparoscopia

Cuidados pré-operatório estão relacionados a técnica de implante

Independente da técnica escolhida o implante do cateter deve ser realizada por


profissional experiente.
Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis
international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2019 77
CUIDADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO
o Jejum por 6/8 horas - Dependendo da técnica a ser utilizada
o Laxativos no dia anterior ao implante;
o Esvaziar a bexiga;
o Tomar banho de chuveiro;
o Antibioticoterapia profilática mandatória;
o Tricotomia local s/n usando aparelho elétrico
o Cultura da cavidade nasal para identificar carreadores de S.aureus.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2019
Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. PDI. 2017;37(2):141-54 78
CUIDADOS NO TRANS-OPERATÓRIO
o Teste do cateter;

o Certificar-se que o cateter foi embebido em solução fisiológica e os cuffs livres de ar;

o Checar para detectar vazamento);


Cuidados trans-operatório estão
relacionados a técnica de implante
o Túnel e local de saída do cateter;

o Posicionamento do cuff externo > 2 cm do local de saída;

o Irrigação da cavidade peritoneal, até presença de efluente límpido;

o RX de controle.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis
international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2019
79
CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO

o Evitar mexer no curativo por 5 a 10 dias

o Manter curativo não oclusivo (gaze e fita adesiva) limpo seco;

o Curativo com técnica asséptica realizado pela enfermeira da DP, preferencialmente;

o Curativo deve ser grande o suficiente para cobrir incisão e local de saída

o Minimizar a manipulação do cateter

o Usar solução não irritante;


Nas trocas de curativo o Observar local de saída, assoalho do
cateter e túnel subcutâneo;
o Mobilizar o mínimo possível o cateter

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis
international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2019 80
CUIDADO APÓS IMPLANTE DE CATETER
o Fazer curativos semanalmente durante as 2 ou 3 semanas iniciais,se não

houver drenagem abundante;

o Após a 3ª semana aumentar a frequência dos curativos para diariamente, ou

em dias alternados e sempre após o banho;

o Manter o local de saída o mais seco possível;

o Restringir trocas de curativo à equipe ou paciente treinado, utilizando técnica

asséptica para reduzir o risco de contaminação.

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54 81
11. AVALIAÇÃO INICIAL DO CATETER
PERITONEAL

Próximo
AVALIAÇÃO INICIAL DO CATETER PERITONEAL

CONSULTA DE ENFERMAGEM

O enfermeiro deverá ter habilidade para, dentre outras atividades, avaliar:

o Permeabilidade/ funcionamento do cateter;


Toda e qualquer
o As complicações infecciosas e não infecciosas avaliação deve
estar registrada
o Processo cicatricial e Integridade da pele; em prontuário

o O local de saída inspecionando e classificando;

o O curativo e fixação do cateter, orientando e educando o paciente/família.


Próximo

83
TESTE DE PERMEABILIDADE

Obstrução Correção
Satisfatória
Infusão
e
Drenagem
Clínica/Cirúrgica
Descanso 10 – 15 dias

SEMPRE CUIDAR PARA NÃO MOBILIZAR O CATETER

Próximo

84
PRESENÇA DE COMPLICAÇÕES NÃO INFECCIOSAS

Hematoma,
Sangramento,
Extravasamento

Manter Cavidade seca,


repouso ou revisão cirúrgica

Próximo

85
CURATIVO LOCAL DE SAÍDA

o Revisar com paciente e/ou cuidador: o Curativo não oclusivo;

o Higiene da mãos antes de manipular o cateter; o Fixação do cateter respeitando a curvatura

o Técnica para realizar inspeção do local de natural;

saída/túnel e a realização do curativo; o Não remover crostas, evitando traumas;

o Frequência da troca do curativo; o Identificar alterações no local de saída;

o Solução para limpeza do local de saída. o Comunicação das alterações à equipe de Diálise

Peritoneal.

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54 86
12. CLASSIFICAÇÃO DO LOCAL DE SAÍDA

Próximo
INSPEÇÃO DO LOCAL DE SAÍDA

O Enfermeiro deverá

o Inspecionar e avaliar o local de saída;

o Palpar o túnel e o cuff externo;


Necessário:
Luz adequada
o Ouvir relato paciente/cuidador; Lente de aumento 5 x

o Colher swab após limpeza (se houver secreção);

o Documentar a classificação;

o Realizar intervenções (s/n).

Próximo

Prowant BF, Twardowski ZJ. Recommendations for exit care. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 1996;16 Suppl 3:S94-S9
Bender FH, Bernardini J, Piraino B. Prevention of infectious complications in peritoneal dialysis: best demonstrated practices. Kidney international Supplement. 2006(103):S44-54. 88
AVALIAÇÃO DO LOCAL DE SAÍDA
CONSULTA DE ENFERMAGEM

COR
EDEMA
PRESENÇA DE CROSTAS
CLASSIFICAÇÃO DRENAGEM
CALSSIFICAÇÃO ISPD*
TWARDOWSKI PROGRESSÃO DO EPITÉLIO
TECIDO DE GRANULAÇÃO

EVITAR
REALIZAR INTERVENÇÕES TRAUMAS

ISPD - Sociedade Internacional de Diálise Peritoneal


Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54
Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 1996;16 Suppl 3:S71-s93. 89
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 1996;16 Suppl 3:S32-s50.
O QUE OBSERVAR?

SAÍDA EXTERNA

Orifício de saída
visível (sem levantar
o cateter).

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 90
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
SINUS TRACTO
Parte interna- assoalho (visível
quando levantamos o cateter e
movemos lateralmente).

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 91
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
ERITEMA
Cor vermelha ou rosa brilhante

Tamanho < ou > 13mm (a partir


da borda) ajuda a identificar se
infecção crônica ou aguda.

Próximo
Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 92
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
CROSTA
Drenagem endurecida,
amarelo-escuro ou pálido
(plasma com células
sanguíneas brancas).

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 93
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
INCRUSTAÇÃO
Endurecimento da
secreção de plasma e
sangue.

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 94
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
EPITÉLIO
Frágil, rosa pálido ou
branco, enruga-se sob
pressão.

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 95
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
TECIDO DE
GRANULAÇÃO - PLANO
Liso, firme, sem brilho, nenhum
vaso visível.

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 96
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
TECIDO DE GRANULAÇÃO -
POUCO EXUBERANTE
Delicado, alguns vasos
visíveis, um pouco saliente,
frequentemente coberto por
incrustações ou crostas,
difíceis de se desprender.

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 97
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
TECIDO DE GRANULAÇÃO -
EXUBERANTE
Saliente, brilhante, numerosos
vasos visíveis, frágeis, sangra,
não está coberto por
incrustações ou crosta.

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 98
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
CLASSIFICAÇÃO LOCAL DE SAÍDA

o Perfeito; SAUDÁVEL
o Bom;

o Duvidoso;

o Infecção aguda;

o Infecção crônica.

Próximo

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. 99
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
LOCAL DE SAÍDA PERFEITO

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. Próximo
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
LOCAL DE SAÍDA PERFEITO

Próximo

101
LOCAL DE SAÍDA BOM

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. Próximo
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
LOCAL DE SAÍDA BOM

Próximo

103
LOCAL DE SAÍDA DUVIDOSO

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. Próximo
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
LOCAL DE SAÍDA DUVIDOSO

Próximo

105
INFECÇÃO AGUDA (< 4 sem)

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50. Próximo
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
INFECÇÃO AGUDA (< 4 sem)

Próximo

107
INFECÇÃO CRÔNICA (> 4 sem)

Twardowski ZJ, Prowant BF. Appearance and classification of healing peritoneal catheter exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S71-s93.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50.
Próximo
Twardowski ZJ, Prowant BF. Exit-site healing post catheter implantation. PDI. 1996;16 Suppl 3:S51-s70.
INFECÇÃO CRÔNICA (> 4 sem)

Próximo

109
LOCAL DE SAÍDA TRAUMATIZADO

PREVENÇÃO DE TRAUMA – EVITAR


SINAIS FREQUENTEMENTE
OBSERVADOS o Tensão ou tração acidental ou não;
o Ancoragem em posição não natural;
o Deterioração da aparência o Pressão no LS excessiva de cintos e/ou roupas justas demais ;
o Irritação causada por sabão, cremes e desinfetantes utilizados na
anterior do local de saída.
limpeza do LS ; fita adesiva;
o Dor; o Dormir posição ventral
o Remover crostas e incrustações
o Sangramento;
o Limpeza excessiva do LS
o Incrustação. o Coçar e ou beliscar o LS.

Próximo

Prowant BF, Twardowski ZJ. Recommendations for exit care. PDI. 1996;16 Suppl 3:S94-S99. 110
LOCAL DE SAÍDA TRAUMATIZADO

Próximo

111
CLASSIFICAÇÃO DO LOCAL DE SAÍDA

0 1 2

Edema Não <0,5 cm >0,5 e/ou túnel

Crostas Não <0,5 cm >0,5 cm

Vermelhidão Não <0,5 cm >0,5 cm

Dor Não leve Severo

Drenagem Não Seroso Purulento

Infecção deve ser assumida quando a pontuação igual ou maior que 4

Piraino B, Bernardini J, Brown E, Figueiredo A, Johnson DW, Lye W-C, et al. ISPD POSITION STATEMENT ON REDUCING THE RISKS OF PERITONEAL DIALYSIS-RELATED INFECTIONS. PDI. 2011;31(6):614-30.
Próximo
Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. PDI. 2016;36(5):481-508.
13. GERENCIAMENTO DO LOCAL DE SAÍDA
DO CATETER DE DP

Próximo
GERENCIAMENTO DO LOCAL DE SAÍDA
CONSULTA DE ENFERMAGEM - ENTREVISTA

o Obtenha o histórico do paciente ou da família.


o As práticas de cuidado do local de saída foram
alteradas recentemente?
o O paciente tem tomado banho quente ou nadado
com o local de saída desprotegido?
o Como é feita limpeza do local de saída?
o Com qual frequência o LS é limpo
o Quando o curativo foi trocado pela última vez?

Próximo
GERENCIAMENTO DO LOCAL DE SAÍDA

Olhar Inspeção visual do local de saída e do sinus,


usando ampliação e iluminação adequada.

Palpação do túnel
Alterações da topografia e coloração e do cuff para
Sentir verificar a
Presença de edema, crostas e cascas;
sensibilidade à
Drenagem pelo orifício; pressão, ou ao
Tecido de granulação; contato e
endurecimento.

Próximo

Prowant BF, Twardowski ZJ. Recommendations for exit care. PDI. 1996;16 Suppl 3:S94-S99.
Twardowski ZJ, Prowant BF. Classification of normal and diseased exit sites. PDI. 1996;16 Suppl 3:S32-s50 115
GERENCIAMENTO DO LOCAL DE SAÍDA

Achados com aparência de local de


Comparar saída anterior.
Classificar
Utilizando planilha de classificação
do local de saída.

Achados usando anotações


Documentar
detalhadas e consistentes.

Próximo

116
CUIDADOS DIÁRIOS COM O LSC
o Lavar as mãos antes de cuidar do LSC;

o Uso de antibiótico profilático diário (mupirocina ou gentamicina)

o Inspecionar a saída e o túnel todos os dias;

o Usar agentes de limpeza indicados pelo serviço de diálise;

o Não forçar a remoção de crosta ou incrustação;

o Usar curativo ou barreira à prova d’água quando estiver nadando;

o Realizar os cuidados do local de saída imediatamente após a natação.

Próximo

Piraino B, Bernardini J, Brown E, Figueiredo A, Johnson DW, Lye W-C, et al. ISPD POSITION STATEMENT ON REDUCING THE RISKS OF PERITONEAL DIALYSIS-RELATED INFECTIONS. PDI. 2011;31(6):614-30.
Prowant BF, Twardowski ZJ. Recommendations for exit care. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 1996;16 Suppl 3:S94-S9 117
Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. PDI. 2016;36(5):481-508.
CUIDADOS COM O LOCAL DE SAÍDA
o Manter pregas cutâneas limpas e secas;

o Manter o óstio limpo e seco;

o Prevenir irritação (fitas adesivas);

o Manter o cateter estabilizado.

Próximo

Piraino B, Bernardini J, Brown E, Figueiredo A, Johnson DW, Lye W-C, et al. ISPD POSITION STATEMENT ON REDUCING THE RISKS OF PERITONEAL DIALYSIS-RELATED INFECTIONS. PDI. 2011;31(6):614-30.
Prowant BF, Twardowski ZJ. Recommendations for exit care. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 1996;16 Suppl 3:S94-S9 118
Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. PDI. 2016;36(5):481-508.
GERENCIAMENTO DO LOCAL DE SAÍDA
o Detecção precoce de Infecção do Local de Saída (ILS);

o Determinação da incidência de ILS pelo menos anualmente;

o Determinação dos agentes microbianos prevalentes;

o Implementar programas de qualidade;

o Oportunidades para intervenções rápidas e adequadas;

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. PDI. 2017;37(2):141-54
Piraino B, Bernardini J, Brown E, Figueiredo A, Johnson DW, Lye W-C, et al. ISPD POSITION STATEMENT ON REDUCING THE RISKS OF PERITONEAL DIALYSIS-RELATED INFECTIONS. PDI. 2011;31(6):614-30. 119
Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. PDI. 2016;36(5):481-508.
14. COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS
RELACIONADAS AO CATETER

Próximo
o Infecção de local de saída;
COMPLICAÇÕES
o Infecção de túnel;
INFECCIOSAS
o Peritonite.

Próximo

121
15. INFECÇÃO LOCAL DE SAÍDA E TÚNEL

Próximo
DEFINIÇÃO DE INFECÇÃO DE LOCAL DE SAÍDA

o Infecção de local de saída é definida como a presença de

drenagem purulenta com ou sem eritema da pele na interface

cateter-epiderme.

o Cultura positiva na ausência de aparência anormal do local

indica colonização

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54. 123
INFECÇÃO DE LSC

SINAIS E SINTOMAS MAIS FREQUENTES

o Hiperemia;
o Dor;
o Edema;
o Presença de secreção purulenta;
o Febre.

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54. 124
INFECÇÃO DE LSC
CONDUTA

o Cultura + antibiograma do LS;


o Curativos devem ser trocados diariamente;
o Antibioticoterapia - 2 semanas;
o Adequação da terapia antimicrobiana baseada no perfil de sensibilidade do
agente microbiano;
o Sem melhora em 2 semanas – Considerar a troca do cateter.

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54. 125
INFECÇÃO DE TÚNEL
Infecção de túnel é definida como a presença de inflamação clínica ou
ultrassom com evidência de coleção ao longo do túnel subcutâneo do cateter.

SINAIS E SINTOMA MAIS FREQUENTES

o Edema;
o Eritema;
o Dor à palpação;
o Presença de secreção purulenta no LS quando realizada ordenha;
o Febre.

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54. 126
INFECÇÃO DE TÚNEL
CONDUTA

o Ultrassonografia para confirmação do diagnóstico;


o Manter curativos diários, no mínimo;
o Antibioticoterapia - 3 semanas se associada a ILS;
o Adequação da terapia antimicrobiana baseada no perfil de
sensibilidade do agente microbiano;
o Sem melhora em 2 semanas – Considerar troca do cateter.

Próximo

Szeto C-C, Li PK-T, Johnson DW, Bernardini J, Dong J, Figueiredo AE, et al. ISPD catheter-related infection recommendations: 2017 update. Peritoneal Dialysis International. 2017;37(2):141-54. 127
16. PERITONITE

Próximo
PERITONITE
o Melhora do sistema incidência;

o Elevada morbidade;

o Elevado custo;

o Falência da técnica.

Próximo

Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2016;36(5):481-508.
129
FATORES DE RISCO
Social /ambiental Relacionados a diálise
Fumo Hemodiálise prévia
Morar longe do centro de diálise DP contra a vontade
Presença de animal doméstico Treinamento
Líquidos de diálise bioincompatível
Contaminação úmida
Médicos
Obesidade
Depressão Relacionada a infecção
Hipocalemia
Carreadores nasais de Staphylococcus
Hipoalbuminemia
Ausência de suplementação de vitamina D
aureus
Procedimentos invasivos Infecção prévia de local de saída

Próximo

Cho Y, Johnson DW. Peritoneal Dialysis-Related Peritonitis: Towards Improving Evidence, Practices, and Outcomes. American journal of kidney diseases : the official journal of the National Kidney Foundation. 2014;64(2):278-89. 130
PERITONITE

SINTOMAS SINAIS

o Dor abdominal o Líquido peritoneal turvo

o Náuseas e vômitos o Dor à palpação do abdome

o Sensação de febre o Dor à descompressão súbita

o Calafrios o Aumento da temperatura

o Constipação intestinal ou diarreia o Leucocitose no sangue

Próximo

Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2016;36(5):481-
508.DAUGIRDAS, J. T.; BLAKE, P. G. Diálise Peritoneal. In: DAUGIRDAS, J. T.;BLAKE, P. G., et al (Ed.). Manual de Diálise. 5º. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2016. cap. 21, p.270-304. ISBN 978-1-4511-8871-4. 131
PERITONITE

DIAGNÓSTICO
Critérios: 2 das 3 condições:

1) Sinais e sintomas de inflamação peritoneal (dor abdominal);

2) Líquido peritoneal turvo com contagem de células > 100/µl


(depois de no mínimo 2h de permanência) com predomínio
neutrófilos >50% ;

3) Presença de bactérias no líquido peritoneal pelo Gram ou


cultura.

Próximo

Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2016;36(5):481-508. 132
PERITONITE

ROTAS POTENCIAIS DE INFECÇÃO


Endógena:
o Transmural;
o Hematogênica.
Exógena:
o Intraluminal;
o Periluminal.

Próximo

DAUGIRDAS, J. T.; BLAKE, P. G. Diálise Peritoneal. In: DAUGIRDAS, J. T.;BLAKE, P. G., et al (Ed.). Manual de Diálise. 5º. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2016. cap. 21, p.270-304. ISBN 978-1-4511-8871-4. 133
PERITONITE

CONDUTA
o Cultura + antibiograma;

o Citológico;

o Lavagem da cavidade peritoneal;

o Antibioticoterapia – Protocolos;

o Controle clínico/laboratorial.

Próximo

DAUGIRDAS, J. T.; BLAKE, P. G. Diálise Peritoneal. In: DAUGIRDAS, J. T.;BLAKE, P. G., et al (Ed.). Manual de Diálise. 5º. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2016. cap. 21, p.270-304. ISBN 978-1-4511-8871-4. 134
PERITONITE

PREVENÇÃO
Antibiótico profilático antes do implante do cateter;

Protocolo de treinamento do paciente;

Antibiótico profilático no local de saída do cateter : mupirocina ou gentamicina

Orientação de cuidados de higiene;

RE-TREINAMENTO:

o Após longos períodos de hospitalização;

o Após episódio de peritonite;

o Após mudança de destreza, acuidade visual ou mental


Próximo

Li PK, Szeto CC, Piraino B, de Arteaga J, Fan S, Figueiredo AE, et al. ISPD PERITONITIS RECOMMENDATIONS: 2016 UPDATE ON PREVENTION AND TREATMENT. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for Peritoneal Dialysis. 2016;36(5):481-508. 135
17. COMPLICAÇÕES NÃO INFECCIOSAS
RELACIONADA AO CATETER

Próximo
COMPLICAÇÕES
NÃO INFECCIOSAS
o Extravasamento;

o Obstrução;

o Hérnias.

Próximo

DAUGIRDAS, J. T.; BLAKE, P. G. Diálise Peritoneal. In: DAUGIRDAS, J. T.;BLAKE, P. G., et al (Ed.). Manual de Diálise. 5º. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2016. cap. 21, p.270-304. ISBN 978-1-4511-8871-4.
COMPLICAÇÕES NÃO INFECCIOSAS

EXTRAVAZAMENTOS:

AVALIAR E OU VERIFICAR PRESENÇA:


Considerar o diagnóstico quando :

o Fluído externo na cicatriz cirúrgica ou local de saída; o há redução do volume de


efluente,
o Edema do abdômen e/ou virilha; o ganho ponderal,

o Derrame pleural unilateral na ausência de sobrecarga de o abdomem protuberante e


ausência de edema
volume; generalizado.

o Diminuição do volume de efluente drenado.

Próximo

DAUGIRDAS, J. T.; BLAKE, P. G. Diálise Peritoneal. In: DAUGIRDAS, J. T.;BLAKE, P. G., et al (Ed.). Manual de Diálise. 5º. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2016. cap. 21, p.270-304. ISBN 978-1-4511-8871-4. 138
COMPLICAÇÕES NÃO INFECCIOSAS

OBSTRUÇÃO

FLUXO DE ENTRADA:
o Presença de coágulo ou fibrina.

FLUXO DE SAÍDA:
o Bloqueio mecânico no equipo de transferência;
o Fibrina;
o Envolvimento pelo omento ou aderências;
o Constipação intestinal;
o Migração do cateter para fora da pélvis.

Próximo

DAUGIRDAS, J. T.; BLAKE, P. G. Diálise Peritoneal. In: DAUGIRDAS, J. T.;BLAKE, P. G., et al (Ed.). Manual de Diálise. 5º. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2016. cap. 21, p.270-304. ISBN 978-1-4511-8871-4. 139
COMPLICAÇÕES NÃO INFECCIOSAS

HÉRNIAS

10 a 20% dos pacientes podem apresentar hérnias;


Evitar esforços, tosse e constipação;
Evitar grandes volumes de dialisado;

SE correção cirúrgica

Iniciar a diálise de 2 a 4 sem. após em posição supina e com baixo volume.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society
for Peritoneal Dialysis. 2019.
140
TRANSLOCAÇÃO DE CATETER

o Constipação;

o Uso de laxativos;

o Omentectomia parcial; Troca de cateter

o Aderência;

o Técnica cirúrgica.

Próximo

Crabtree JH, Shrestha BM, Chow KM, Figueiredo AE, Povlsen JV, Wilkie M, et al. Creating and Maintaining Optimal Peritoneal Dialysis Access in the Adult Patient: 2019 Update. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for
Peritoneal Dialysis. 2019. 141
18. ADEQUAÇÃO DA DIÁLISE PERITONEAL

Próximo
ADEQUAÇÃO DA DIÁLISE
A terapêutica dialítica deve ter como
objetivo principal, manter o paciente sem
sintomas de uremia, desta forma,
prevenindo complicações clínicas
relacionadas a ela e oferecer melhor
qualidade de vida.

Próximo
ADEQUAÇÃO DA DIÁLISE
PARÂMETROS CLÍNICOS

Controle da pressão arterial;


Controle do balanço hídrico;
Manutenção do apetite e peso;
Manutenção do padrão de sono;
Sensação de bem estar.

Próximo
ADEQUAÇÃO DA DIÁLISE
PARÂMETROS LABORATORIAIS SUGERIDOS
o Níveis de creatinina sérica entre 12 e 15
mg/dl;
o Níveis de albumina sérica 3,4 – 4,8 g/dl;
o Níveis de cálcio 8,4 – 9,5 mg/dl e fósforo
3,5-5,5 mg/dl;
o Valores de hemoglobina entre 11 e 12
g/dl;
o Velocidade de condução nervosa normal.

Szeto CC. Adequacy of Peritoneal Dialysis in Terms of Small Solute Clearance—The Evolving Concept. Artificial organs. 2016;40(3):221-4. Próximo
Lo WK, Bargman JM, Burkart J, Krediet RT, Pollock C, Kawanishi H, Blake PG. Guideline on targets for solute and fluid removal in adult patients on chronic peritoneal dialysis. Perit Dial Int 2006;26:520–2.
ADEQUAÇÃO DA DIÁLISE
DOSE DE DIÁLISE

ÍNDICES

o Kt/V de uréia acima de 1,7*;


o Clearence de creatinina peritoneal semanal
50L corrigido/1,73m² de superficie corpórea.

Componente renal + peritoneal

Szeto CC. Adequacy of Peritoneal Dialysis in Terms of Small Solute Clearance—The Evolving Concept. Artificial organs. 2016;40(3):221-4. Próximo
Lo WK, Bargman JM, Burkart J, Krediet RT, Pollock C, Kawanishi H, Blake PG. Guideline on targets for solute and fluid removal in adult patients on chronic peritoneal dialysis. Perit Dial Int 2006;26:520–2.
PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO KT/V
o Orientar ao paciente para guardar todas as bolsas drenadas no dia que precede
o exame e trazer à unidade;
o Orientar ao paciente para colher urina de 24 horas;
o Na unidade, as bolsas serão homogenizado;
o Coletar amostra do dialisato (uréia e creatinina);
o Coletar sangue (uréia e creatinina);
o Coletar amostra de urina de 24 horas (uréia e creatinina);
o Medir e anotar volumes das bolsas + volume amostra.
o Medir e anotar volume da urina de 24 horas + volume amostra.

Próximo

Figueiredo AE. Enfermagem e Diálise Peritoneal. In: Veronese FV, Manfro RC, Thomé FS, Barros E, editors. Nefrologia na Prática Clínica. São Paulo Livraria Balieiro; 2019. p. 737-53 147
DOSE DE DIÁLISE -Kt/V
Kt total = Kt peritoneal + Kt renal

Kt peritoneal = volume dialisato 24 h (Litros) x uréia peritoneal


uréia sérica

V (Fórmula de Watson)

Homens: 2.447 – 0,09516 x idade + 0,1074 x altura + 0,3362 x peso

Mulheres: - 2097 + 0,1069 x altura + 0,2466 x peso

Próximo

Blake PG, Daugirdas JT. Diálise Peritoneal. In: Daugirdas JT, Blake PG, Ing TS, editors. Manual de Diálise. 5º ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda; 2016. p. 270-304. 148
CLEARANCE DE CREATININA- ClCr

Cl Cr Total = Cl Cr peritoneal + Cl cr renal


Cl Cr Peritoneal

Cl Cr peritoneal = Volume dialisato 24 horas x creatinina dialisato


creatinina sérica

Cl Cr renal: 0,5 x (Cl uréia + cl creatinina)

Cl uréia: Volume urinário 24 horas x uréia urinária


uréia sérica

Cl Cr: Volume urinário 24 horas x creatinina urinária


creatinina sérica
Próximo

Blake PG, Daugirdas JT. Diálise Peritoneal. In: Daugirdas JT, Blake PG, Ing TS, editors. Manual de Diálise. 5º ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda; 2016. p. 270-304. 149
CLEARANCE DOS SOLUTOS- DETERMINANTES
Fatores não relacionados a prescrição

o Função renal residual


o Área de superficie corpórea
o Características do transporte da membrana

Fatores relacionados prescrição

CAPD APD
o Volume de infusão o Volume de infusão e tempo de permanência
o Frequência das trocas o Número de ciclos e tempo total de terapia
o Tonicidade da solução de diálise o Tonicidade da solução
o Existência de troca diurna ou não
Próximo

Blake PG, Daugirdas JT. Diálise Peritoneal. In: Daugirdas JT, Blake PG, Ing TS, editors. Manual de Diálise. 5º ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda; 2016. p. 270-304. 150
MEMBRANA PERITONEAL

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS

o Neoangiogênese;

o Espessamento da parede vascular;

o Alterações da estrutura dos capilares;

o Fibrose.

O sucesso da terapia é dependente da integridade morfológica e funcional da membrana peritoneal.

Próximo

Williams JD, Craig KJ, Topley N, Von Ruhland C, Fallon M, Newman GR, et al. Morphologic changes in the peritoneal membrane of patients with renal disease. Journal of the American Society of Nephrology : JASN. 2002;13(2):470-9
151
MEMBRANA PERITONEAL

ALTERAÇÕES FUNCIONAIS
Aumento da permeabilidade da membrana à solutos pequenos.

Diminuição da Ultrafiltração.

Próximo

152
MEMBRANA PERITONEAL

Alterações
morfológicas
+
Alterações
funcionais

ALTERAÇÕES NO TRANSPORTE PERITONEAL


Próximo

153
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

o Desenvolvido por Twardowski em 1987;

o Determina o padrão de transporte de

pequenos soluto da membrana peritoneal.

Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull. 1987:138-148.Twardowski ZJ. Clinical value of standardized equilibration tests in CAPD patients. Blood purification. 1989;7(2-3):95-108. 154
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

USO CLÍNICO

o Avaliar a permeabilidade da membrana peritoneal no início da terapia;

o Auxiliar na escolha da modalidade e prescrição de Diálise Peritoneal;

o Auxiliar na investigação quando ocorrem mudanças nos padrões de

adequação e ultrafiltração.

Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull. 1987:138-148.


Twardowski ZJ. Clinical value of standardized equilibration tests in CAPD patients. Blood purification. 1989;7(2-3):95-108. 155
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

O PET consiste na determinação da razão entre as concentrações de:


Creatinina, Sódio e Glicose plasmáticos (P) e na solução de Diálise Peritoneal (D)

após os períodos de 1, 2 e 4 horas de permanência da solução de diálise na cavidade peritoneal.

Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull 1987:138-148. 156


TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

COMO REALIZAR O TESTE TRADICIONAL

o Na noite anterior ao exame, o paciente fará a última troca, deixando o líquido na


cavidade peritoneal de 8 à 12 h - em CAPD;
o Pela manhã o paciente deverá comparecer à unidade de diálise para iniciar o PET;
o O paciente deverá realizar a drenagem da cavidade peritoneal em posição sentado;
o Registrar o volume drenado.

Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull. 1987:138-148. 157


TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL

PROCEDIMENTO
Troca anterior 8 - 12 horas
Volume infusão 2 litros
Concentração de glicose 2.3 ou 2.5 %
Posição infusão Supina
TOTAL de tempo da troca 4.5 h
Fluxo infusão 400 ml/2min
Permanência 4 horas
Posição permanência Ambulatorial
Drenagem 20 minutos
Posição drenagem vertical

Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull. 1987:138-148.


Twardowski ZJ. Clinical value of standardized equilibration tests in CAPD patients. Blood purification. 1989;7(2-3):95-108. 158
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

COMO REALIZAR O TESTE TRADICIONAL


No momento em que a infusão terminar: registrar o horário - TEMPO ZERO

ATENÇÃO PARA OS HORÁRIOS DAS COLETAS


o Tempo Zero (T0) – final da infusão;
o Tempo Dois (T2) – 2 horas após o término da infusão;
o Tempo Quatro (T4) – 4 horas após o término da infusão.

Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull. 1987:138-148.


Twardowski ZJ. Clinical value of standardized equilibration tests in CAPD patients. Blood purification. 1989;7(2-3):95-108.
159
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

COLETA DO DIALISATO (T0 ET2) COLETA DO DIALISATO (T4)


o Drenar 200 ml de dialisato; o Drenar todo volume do paciente;
o Homogeneizar o dialisato; o Colher 10 ml de dialisato;
o Com técnica asséptica, colher 10 ml o Anotar o volume drenado;
de dialisato; o Finalizar a troca de bolsa.
o Reinfundir o restante do volume
drenado.

O valor da creatinina deve ser corrigido para a interferência da glicose

Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull. 1987:138-148.


Twardowski ZJ. Clinical value of standardized equilibration tests in CAPD patients. Blood purification. 1989;7(2-3):95-108. 160
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

COLETAS
o T0 = Coleta de dialisato (Glicose e creatinina);
o T2 = Coleta de dialisato (Glicose e creatinina);
o Coletar amostra de sangue (Creatinina):
o T4 = Drenar a cavidade por 20 minutos.
o Coleta de dialisato (Glicose e creatinina).

Medir e anotar o volume drenado acrescentando o volume retirado para as amostras (T0,T2 e T4).

Próximo

161
TRANSPORTE PERITONEAL

Uréia Alto Creatinina


Alto Médio
Baixo Médio
Baixo

Tempo (Horas) Tempo (Horas)


Próximo

Twardowski ZJ. Peritoneal Equilibration Test.Perit Dial Bull. 1987:138-148.


Twardowski ZJ. Clinical value of standardized equilibration tests in CAPD patients. Blood purification. 1989;7(2-3):95-108. 162
VALOR PROGNÓSTICO DO PET - PRESCRIÇÃO
Tipo de transporte Volume Previsão de Resposta Prescrição Sugerida
de solutos drenado Clearance Ultrafiltração
Alto/Rápido Baixo Adequado Pobre DPA; NIPD;DAPD
terapias intermitentes

Alto Médio Baixo Médio Adequado Adequado Standard CAPD

Baixo Médio Alto Médio Adequada Bom Standard CADP


Inadequado* DP alta dose

Baixo/ lento Alto Inadequado Excelente DP Alta dose


Hemodiálise

*Inadequada se paciente com superfície corpórea maior que > 2m2

Twardowski ZJ. Clinical value of standardized equilibration tests in CAPD patients. Blood purification. 1989;7(2-3):95-108. Próximo
PET EM DPA
Evite fazer o PET após cavidade vazia

PET após curta ou longa permanência afeta somente


D/P Proteina e Albumina

D/P (D/Do) de Creatinina e Glicose NÃO é afetado

Em DPA não há necessidade de prescrição antes do PET

Próximo

Lilaj T, Vychytil A, Schneider B, Horl WH, Haag-Weber M. Influence of the preceding exchange on peritoneal equilibration test results: a prospective study. American journal of kidney diseases : the official journal of the National Kidney Foundation. 1999;34(2):247-53. 164
FAST PET

FAST PET (rápido) -


Infundir bolsa de 2,5%
uma coleta de dialisado e
sangue após 4h de
permanência.

VOLUME DE DIALISATO UTILIZADO NA CLASSIFICAÇÃO USANDO O FAST PET:


Alto transportador: 1580 – 2085 ml;
Médio alto transportador: 2085 – 2368 ml;
Médio baixo transportador: 2368 – 2650 ml;
Baixo transportador: 2650 – 3226 ml.
Próximo

Twardowski ZJ. The fast equilibration test. Seminar in dialysis. 1990;3(3 (July-Sept)):141-2. 165
PET MODIFICADO
Troca de bolsa com 4,25% glicose /4 horas
Uma coleta de sangue e dialisado para creatinina e glicose

Volume drenado < 400ml

Falência de Ultrafiltração

Próximo

Twardowski ZJ. The fast equilibration test. Seminar in dialysis. 1990;3(3 (July-Sept)):141-2.
La Milia V, Di Filippo S, Crepaldi M, Del Vecchio L, Dell'Oro C, Andrulli S, et al. Mini-peritoneal equilibration test: A simple and fast method to assess free water and small solute transport across the peritoneal membrane. Kidney international. 2005;68(2):840-6. 166
AVALIAÇÃO DA ULTRAFILTRAÇÃO

4.25% glicose / 4 horas


VOLUME DRENADO
> 400ml < 400ml

Ingestão de sal Falência UF


Educação do Paciente

Perda da função renal


Adesão
Vazamentos
Reabsorção Identificar a
Permanência longa causa
Uso inadequado de soluções
hipertônicas
Próximo

Mujais S, Nolph K, Gokal R, Blake P, Burkart J, Coles G, et al. Evaluation and management of ultrafiltration problems in peritoneal dialysis. International society for peritoneal
167
dialysis Ad Hoc committee on ultrafiltration management in peritoneal dialysis. Peritoneal Dialysis International. 2000;20(Suppl 4):S5-21.
FALHA DE ULTRAFILTRAÇÃO

o Baixo volume de UF- drenagem< 2L


o Membrana com transporte Alto/ Rapido
Tipo I
D/PCr 0,81 ou >, Glicose < 500mg Perda do gradiente osmótico

D/P Cr < 0.5; > glucose


o Baixo volume de UF
o Membrana com transporte Baixo/ lento
Tipo II
Perda da permeabilidade /diminuição da superfície de área

o Baixo volume de UF
o Membra com transporte Médio
Tipo III
Aumento da reabsorção/Problema mecânico/Deficiência das Aquaporinas

Próximo

Mujais S, Nolph K, Gokal R, Blake P, Burkart J, Coles G, et al. Evaluation and management of ultrafiltration problems in peritoneal dialysis. International society for peritoneal dialysis Ad Hoc committee on ultrafiltration management in peritoneal
dialysis. Peritoneal Dialysis International. 2000;20(Suppl 4):S5-21. 168
ESTRATÉGIAS PARA ADEQUAÇÃO

Gradiente osmótico
MAXIMIZAR DEPURAÇÃO Ciclos curtos (DPA)
Aumentar volume de infusão

Aumentar tempo de permanência

Mais ciclos
MAXIMIZAR UF
> volume por troca (Sup. Efetiva)
Aumentar UF (convecção)

Próximo

Daugirdas JT, Blake PG. Diálise Peritoneal. In: Daugirdas JT, Blake PG, Ing TS, editors. Manual de Diálise. 5º ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda; 2016. p. 270-304 169
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL RESIDUAL
Remoção de solutos médios, grandes e água;
Medir Kt/ Vuréia renal;
Estimar a taxa de filtração glomerular;

FRR pode representar até 50% do clearance total dos solutos em DP

PRESERVAR

Próximo

Daugirdas JT, Blake PG. Diálise Peritoneal. In: Daugirdas JT, Blake PG, Ing TS, editors. Manual de Diálise. 5º ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda; 2016. p. 270-304
170
MONITORAÇÃO DA DOSE DE DIÁLISE

o PET realizado em 1 mês após o início


o Medidas de adequação, 2 a 3, nos primeiros 6 meses
o Medidas de adequação a cada 4 meses
o Avaliação da função renal residual a cada 1-2 meses quando
possível ou no mínimo a cada 4-6 meses.

Dose mínima de depuração de solutos

Kt/V(renal+peritoneal)= 1,70 ou

ClCr=50L/ semana /1,73m2

Próximo

Lo WK, Bargman JM, Burkart J, Krediet RT, Pollock C, Kawanishi H, et al. Guideline on targets for solute and fluid removal in adult patients on chronic peritoneal dialysis. Peritoneal dialysis international : journal of the International Society for
Peritoneal Dialysis. 2006;26(5):520-2 171
Szeto CC. Adequacy of Peritoneal Dialysis in Terms of Small Solute Clearance—The Evolving Concept. Artificial organs. 2016;40(3):221-4
AVALIAÇÃO DA MEMBRANA PERITONEAL

Próximo

van Biesen W, Heimburger O, Krediet R, Rippe B, La Milia V, Covic A, et al. Evaluation of peritoneal membrane characteristics: clinical advice for prescription management by the ERBP working group. Nephrology, dialysis,
transplantation : official publication of the European Dialysis and Transplant Association - European Renal Association. 2010;25(7):2052-62. 172
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)
EM CRIANÇAS

COMO REALIZAR O TESTE

o Na noite anterior ao exame, o paciente fará a última troca com volume de 40ml/kg deixando o

líquido na cavidade peritoneal por 8-12 horas;

o Pela manhã, deverá comparecer à unidade de diálise para iniciar o PET;

o Realizar a drenagem da cavidade peritoneal em 20 minutos na posição sentado

o Registrar: Volume infundido, concentração de glicose,Tempo de permanência e volume

drenado.
Próximo

WARADY, B. A. et al. Peritoneal membrane transport function in children receiving long-term dialysis. J Am Soc Nephrol, v. 7, n. 11, p. 2385-91, 173
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)
EM CRIANÇAS

COMO REALIZAR O TESTE

o Infundir o volume calculado (1.100ml/m² área de superficie corpórea);

o Anotar o tempo de infusão;

o Mantenha o paciente em posição supina;

o Anotar o horário do final da infusão.

Próximo

WARADY, B. A. et al. Peritoneal membrane transport function in children receiving long-term dialysis. J Am Soc Nephrol, v. 7, n. 11, p. 2385-91, 174
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)
EM CRIANÇAS
Cálculo da Área de Superfície Corpórea (ASC)
0,0235 x (Altura do paciente em cm)
0,42246 x (Peso paciente em Kg) 0,51456

Próximo

Gehan EA, George SL. Estimation of human body surface area from height and weight.Cancer Chemother Rep 54:225-235, 1970 175
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)
EM CRIANÇAS

COLETA DO DIALISATO (T0 E T2)

o Drenar 10% do volume de infusão;


o Homogenizar o dialisato;
o Com técnica asséptica, colher 10 ml de dialisato;
o Reinfundir o restante do volume drenado.

COLETA DO DIALISATO T4

o Drenar o volume total


o Homogenizar o dialisato;
o Colher 10 ml de dialisato;

Próximo

WARADY, B. A. et al. Peritoneal membrane transport function in children receiving long-term dialysis. J Am Soc Nephrol, v. 7, n. 11, p. 2385-91,
176
TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET)

COLETAS
o T0 – Coleta de Dialisato (glicose e creatinina);
o T2 = Coleta de Dialisato (glicose e creatinina);
Coletar amostra de sangue (glicose, creatinina e uréia):
o T4 = Drenar a cavidade;
o Coleta de Dialisato (glicose e creatinina):

Medir e anotar o volume drenado acrescentando o volume retirado para as amostras (T0, T2 e T4).

Próximo

WARADY, B. A. et al. Peritoneal membrane transport function in children receiving long-term dialysis. J Am Soc Nephrol, v. 7, n. 11, p. 2385-91, 177
CURVA PEDIÁTRICA DE PET DE CREATININA

Próximo

WARADY, B. A. et al. Peritoneal membrane transport function in children receiving long-term dialysis. J Am Soc Nephrol, v. 7, n. 11, p. 2385-91,
178
CURVA PEDIÁTRICA DE PET DE CREATININA

Próximo

WARADY, B. A. et al. Peritoneal membrane transport function in children receiving long-term dialysis. J Am Soc Nephrol, v. 7, n. 11, p. 2385-91, 179
19. PROGRAMA DE DIÁLISE PERITONEAL

Próximo
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP
Médico

Nutricionista,
psicóloga, Enfermeiro
serviço social

Integrar o paciente
como participante
ativo na escolha da TRS Próximo

181
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP
Melhorar a qualidade de vida
dos pacientes renais.

Diminuir a morbi-mortalidade por


complicações na fase pré-dialítica.

Iniciar a terapia renal substitutiva


em melhores condições clínicas.

Reduzir os atendimentos de urgências.

Próximo
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP

Adequação da terapia

Sobrevida do paciente

Próximo
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP

Captação;
Conhecimento prévio;
Condições sócio-econômicas e culturais;
Moradia;
Estrutura familiar.

Próximo
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP
CAPTAÇÃO

Tratamento conservador;
Hemodiálise;
DPI;
Transplante;
Encaminhamento tardio?

Próximo
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP

CONHECIMENTO PRÉVIO

O que realmente sabe;

Quem informou;

Conhece os métodos?

Próximo
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP

CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS E
CULTURAIS

Serviço Social

Comunidade

Treinamento

ASPECTOS IMPORTANTES MAS NÃO EXCLUDENTES

Próximo

Figueiredo AE. Enfermagem e Diálise Peritoneal. In: Veronese FV, Manfro RC, Thomé FS, Barros E, editors. Nefrologia na Prática Clínica. São Paulo Livraria Balieiro; 2019. p. 737-53.
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP

ESTRUTURA FAMILIAR

Doença crônica – tratamento crônico;


Envolver familiares – pontos positivos;
Estimular.

ASPECTOS IMPORTANTES MAS NÃO EXCLUDENTES

Próximo

Figueiredo AE. Enfermagem e Diálise Peritoneal. In: Veronese FV, Manfro RC, Thomé FS, Barros E, editors. Nefrologia na Prática Clínica. São Paulo Livraria Balieiro; 2019. p. 737-53.
SELEÇÃO DE PACIENTES PARA DP

MORADIA

Critérios Visita domiciliar.

ASPECTOS IMPORTANTES MAS NÃO EXCLUDENTES

Próximo

Figueiredo AE. Enfermagem e Diálise Peritoneal. In: Veronese FV, Manfro RC, Thomé FS, Barros E, editors. Nefrologia na Prática Clínica. São Paulo Livraria Balieiro; 2019. p. 737-53.
20. VISITA DOMICILIAR

Próximo
VISITA DOMICILIAR
DADOS DEMOGRÁFICOS

o Número de moradores/cômodos;
Conhecer a realidade do
o Saneamento básico; paciente para ajudar nas
adaptações para o sucesso
o Local para armazenamento do material; da terapia.

o Local para realização do procedimento;

o Local para descarte do material;

o Presença de animais domésticos.

Próximo

Ponferrada L, Prowant BF, Schmidt LM, Burrows LM, Satalowich RJ, Bartelt C. Home visit effectiveness for peritoneal dialysis patients. ANNA journal / American Nephrology Nurses' Association. 1993;20(3):333-6. 191
21. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

Próximo
“DEVIDO A SUA FORMAÇÃO,
ATUAÇÃO E PROXIMIDADE COM O
PACIENTE O ENFERMEIRO É UM
DOS PROFISSIONAIS MAIS
INDICADOS PARA PROVER
EDUCAÇÃO EM SAÚDE.”

Próximo

Wick G, Robbins K,Patient Education- Contemporary Nephrology Nursing. 1998


O treinamento adequado do paciente é considerado
uma importante medida para reduzir as taxas de
infecção em Diálise peritoneal.

A educação do paciente é essencial para alcançar o


autocuidado e permitir o paciente manter um
excelente estado de saúde e prevenir complicações.

Erros relacionados com a técnica incorreta tanto pelo paciente


como o cuidador são importantes causa de peritonite.

Próximo

Ballerini L, Paris V. Kidney international. 2006 Nov(103):S122-6. Unsal A et al. Clinical nephrology. 2013 Jul 2.
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

o Instrumento da equipe multidisciplinar;


o Melhora o auto-cuidado;
o Melhora a aderência;
o Escolha da modalidade dialítica;
o Diálise Peritoneal – 1ª opção;
o Diminui complicações.

Próximo
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

o Envolver paciente/cuidador;
o Ambiente tranquilo;
o Técnica de ensino individualizado;
o Linguagem acessível.

Próximo

Bernardini J, Price V, Figueiredo A. Peritoneal dialysis patient training, 2006. Peritoneal Dialysis International. 2006;26(6):625-32.
Figueiredo AE, Bernardini J, Bowes E, Hiramatsu M, Price V, Su C, et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016:pdi. 2015.00277.
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
CONSIDERAR

o Memorização mais lenta;


o Necessidade de repetição;
o Atenção reduzida;
o Diversificar a forma de informação;
o Estímulo.

Próximo

Baer C. Principles of Patient Education. In: Lancaster L. ed. Core Curriculum for Nephrology Nursing. 4th ed. Pitman, NJ:American Nephrology Nurses Assoc;2001:191-201.
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

o Apresentar modalidades;
o Interação de pacientes em diálise;
o Escolha da modalidade;
o Acesso para a diálise;
o Transplante renal.

Próximo
LEGISLAÇÃO

DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA – DRC
NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-2014

Estágio 4- "Nesse estágio deverá ser realizado o esclarecimento sobre as MODALIDADES DE


TRS por uma equipe multiprofissional da atenção especializada, com o registro de tal
esclarecimento no prontuário. Em casos de pacientes que optarem por DP, estes poderão ser
encaminhados, após avaliação criteriosa…., para TREINAMENTO PELA EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR. Concomitante, os pacientes podem ser encaminhados para o serviço de
referência de implante de cateter em período suficiente para o início programado da diálise.

PORTARIA Nº 389, DE 13 DE MARÇO DE 2014


"realizar atividades educativas e apoiar o autocuidado, ampliando a autonomia da pessoa com DRC";

Próximo

199
TREINAMENTO DO PACIENTE EM DPA/DPAC

o Individualização do treinamento;

o Paciente e cuidador;

o A aula prática deve ser realizada no avental e/ ou manequim de

treinamento;

o Use linguagem acessível;

o Lembre-se sempre que você é um espelho;

o Esteja sempre disponível para o paciente.

Próximo

Bernardini J, Price V, Figueiredo A. Peritoneal dialysis patient training, 2006. Peritoneal Dialysis International. 2006;26(6):625-32.
Figueiredo AE, Bernardini J, Bowes E, Hiramatsu M, Price V, Su C, et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016:pdi. 2015.00277. 200
TREINAMENTO DO PACIENTE EM DPA/DPAC

REGRAS BÁSICAS PARA O ENFERMEIRO

o Conhecimento amplo de Nefrologia;

o Habilidade de comunicação/educação;

o Paciência;

o Consistência;

o Flexibilidade;

o Motivação.

Próximo

Uttley L, Prowant B. Organization of peritoneal dialysis program- the nurse’s role. In: Gokal R NK, editor. The Textbook of Peritoneal Dialysis. 1 ed. Dordrecht: Kluwer Academic Publisher; 1994. p. 335-56 201
o Brevidade
o Organização
ESTRATÉGIAS PARA o Priorização
AUMENTAR O o Legibilidade
APRENDIZADO o Repetição
o Especificidade

Próximo

Bernardini J, Price V, Figueiredo A. Peritoneal dialysis patient training, 2006. Peritoneal Dialysis International. 2006;26(6):625-32.
Figueiredo AE. Enfermagem e Diálise Peritoneal. In: Veronese FV, Manfro RC, Thomé FS, Barros E, editors. Nefrologia na Prática Clínica. São Paulo Livraria Balieiro; 2019. p. 737-53 202
RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE INTERNACIONAL PARA
TREINAMENTO EM DIÁLISE PERITONEAL (ISPD) 2016

O Comitê de Enfermagem da ISPD recomenda:

5 dias
3 horas por dia ou 15 horas
Educação de adulto
Individualizado
Enfermeira

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605 203
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO DE ADULTOS

o Os adultos são internamente motivados e autodirecionados;

o Trazem experiências de vida e conhecimento para aprendizagem;

o São orientados por objetivos e por relevância;

o São práticos e gostam de ser tratados com respeito durante a aprendizagem.

Próximo

Knowles MS, Holton III EF, Swanson RA. The adult learner: The definitive classic in adult education and human resource development: Routledge; 2014 204
DIA 1 Para estabelecer uma conexão, descreva as metas e o plano do curso, demonstre as etapas dos procedimentos, avalie os
estilos de aprendizagem e as barreiras do paciente, explique como o aprendizado ocorrerá, introduza conceitos de PD.

o Avalie os estilos de aprendizagem

o Barreiras para o aprendizado da DP

o Visão geral do treinamento

o Visão geral do procedimento

o Definição de assepsia / contaminação

o Higiene das mãos

o Resumo do dia

Próximo

FFigueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605
205
DIA 1
Avaliação barreiras e estilo de aprendizagem

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605 206
DIA 1 Para estabelecer uma conexão, descreva as metas e o plano do curso, demonstre as etapas dos procedimentos, avalie os
estilos de aprendizagem e as barreiras do paciente, explique como o aprendizado ocorrerá, introduza conceitos de PD.

o Avalie os estilos de aprendizagem

o Barreiras para o aprendizado da DP

o Visão geral do treinamento

o Visão geral do procedimento

o Definição de assepsia /

contaminação

o Higiene das mãos


o Resumo do dia

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605
The World Health Organization. WHO guidelines on Hand Hygiene in Healthcare - http://whqlibdoc.who.int/publications/2009/9789241597906_eng.pdf
207
Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605 208
Próximo

FFigueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605
209
DIA 2 Para revisar as metas, providencie repetidas sessões de prática supervisionada de procedimentos de troca de DP e
cuidados com local de de saída com feedback do dia anterior, revise os conceitos de assepsia, peritonite, função renal
residual, balanço hídrico e documentação previamente apresentada, e passe de simples para o mais complexo

o Revisar dia anterior

o Higiene das mãos

o Troca de DP

o Função renal residual

o Balanço hídrico

o Cuidados com cateter e local de saída

o Resumo do dia

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605 210
DIA 3 Para continuar a prática do procedimento supervisionado com feedback, para revisar os conceitos através de
discussões e perguntas, para introduzir a resolução de problemas

o Resumo do dia anterior ( Higiene das mão,


procedimento de troca de bolsa de PD)

o Fatores de risco para peritonites


Para ser considerado proficiente
o Cuidados com local de saída deve repetir pelo menos 3 vezes
a troca de bolsa sem erros.
o Assepsia (reconhecer)
o Balanço hídrico (exemplos)
o Resumo do dia

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605 211
DIA 4 Para continuar a prática de procedimento supervisionado com feedback, incluindo o reconhecimento de habilidades,
dominado, revisar conceitos através de discussão e perguntas, continuar a resolver problemas através de cenários “ o
que eu faço se”.

o Resumo do dia anterior (Higiene das mão,


procedimento de troca de bolsa de PD)

o Fatores de risco para peritonites


o Cuidados com local de saída
o Cuidados com potássio e constipação
o Visita domiciliar, consultas, pedidos de
material

o Resumo do dia

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605 212
DIA 5 Revisar todos os conceitos apresentados anteriormente e praticar todos os procedimentos até que a
proficiência seja demonstrada.

o Revisão ∙ Capaz de realizar com segurança


procedimentos de DP usando técnica asséptica
o Troca de bolsa
para conexões
o Profilaxia ∙ Reconhece a contaminação e verbaliza a ação
apropriada
o Redução de riscos ∙ Reconhece o desequilíbrio do volume de fluido
e verbaliza a ação apropriada.
o Avaliação

o Alta do treinamento/casa Educação continuada

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605
213
O QUE DEVE SER ENSINADO?

Visão geral sobre DP


Técnica asséptica e higiene das mãos
Medidas de emergência quando houver contaminação
Cuidados com local de saída

TEM QUE SABER


INTERESSANTE SABER

Complicações/ resolução de problemas


Visitas e acompanhamento ambulatorial
Férias/ esportes/ trabalho

Próximo

Figueiredo AE et al. ISPD guideline/recommendations: a syllabus for teaching peritoneal dialysis to patients and caregivers. Peritoneal Dialysis International. 2016.36(6)592-605 214
22. CONSULTA DE ENFERMAGEM

Próximo
CONSULTA DE ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENFERMAGEM
o INVESTIGAÇÃO

Enfermeiro
Entrevista e Exame físico

o DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Paciente
o PLANEJAMENTO
e/ou familiar
o IMPLEMENTAÇÃO

o AVALIAÇÃO

Próximo

216
CONSULTA DE ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENFERMAGEM

Enfermeiro
o Informal; o Ouvir;

o Entrevista; o Foco;
Paciente
o Atenção; o Observar.
e/ou familiar

Próximo

217
AVALIAÇÃO CLÍNICA DA ENFERMEIRA
o Avaliação inicial;

o Avaliação de rotina (mensal);

o Atendimento às intercorrências.

A primeira avaliação de retorno após o início deve ser programada para 7 a 10 do tratamento dialítico

Próximo

Figueiredo AE. Enfermagem e Diálise Peritoneal. In: Veronese FV, Manfro RC, Thomé FS, Barros E, editors. Nefrologia na Prática Clínica. São Paulo Livraria Balieiro; 2019. p. 737-53. 218
AVALIAÇÃO INICIAL

D
I
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ANAMNESE A
G
Ó
S
o Identificação; o Exame físico; T
I
C
o Sócio-econômico; o Exames laboratoriais; O

o Saneamento básico; o Uso de medicações; D


E

o Percepção e manutenção da saúde; o Padrão nutricional; E


N
o Acesso dialítico; o Atividades/exercícios; F
E
R
o Inscrição para TX; o Sono/repouso; M
A
o Vacinação. o Sinais e sintomas de uremia G
E
M

Próximo

219
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA

PESO:

o Comparativo com o mês anterior;


o Edema;
o Controle ingesta/UF;
o Peso alvo?;
o Função renal residual;
o Acompanhamento nutricional.

Próximo

220
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA

P.A/Pulso:

o P.Aa estável?

o Rítmico/extra systole;

o Uso correto da medicação;

o Uso abusive de sal;

o Controle domiciliar/UBS

Próximo

221
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA

DIÁLISE:

o Prescrição em uso;
o Horários das trocas;
o Troca do equipo de transferência;
o Paciente/familiar executa DP;
o Reciclagem de técnica;
o Entrega do material e estoque.

Próximo

222
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA
DIÁLISE:

o Avaliação L.S.;

o Classificação doLS;

o Planejamento de coletas para Kt/V e PET;

o Orientações cuidados.

Próximo

223
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA

DIÁLISE:

● AVALIAÇÃO TÚNEL
● AVALIAÇÃO CATETER:
o Drenagem;
o Infusão;
o Volume de ultrafiltação;
o Balanço hídrico.

Próximo

224
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA

PERITONITE:

o Aspecto do líquido;
o Número de peritonites;
o Tratamento.

Próximo

225
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA
o Exames laboratoriais:
o Comparativo com meses anteriores;
o Houve melhora ou piora?

Próximo

226
AVALIAÇÃO MENSAL MENSAL
AVALIAÇÃO

ANAMNESE DIRIGIDA

ADEQUAÇÃO:

● Kt/V;

● PET.

Próximo

227
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA
EVOLUÇÃO

ANALISAR

o Intercorrências;
o Facilidades;
o Dificuldades;
o Dúvidas;
o Queixas.

Próximo

228
AVALIAÇÃO MENSAL

ANAMNESE DIRIGIDA
AVALIAÇÃO:
o Resultados das intervenções
anteriores;
o Aplicação novo plano de cuidados.

Próximo

229
23. TROCA DE EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

Próximo
TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA
QUANDO O EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA DEVE SER TROCADO

o O equipo de transferência será trocado a cada 6 meses por um enfermeiro de DP


que tenha recebido treinamento sobre o procedimento;
o O equipo de transferência será trocado se:
- For danificado
- Estiver vazando
- For desconectado
- Tornar-se não estéril pela contaminação por toque
- O paciente apresentar peritonite
o O paciente será orientado a entrar em contato com a unidade
para realizar a troca do equipo de transferência na ocorrência
de qualquer uma das situações acima;
o Será empregada técnica de assepsia rigorosa.
Próximo

Kubey W, Straka P. Comparison of Disinfection Efficacy of Four PD Transfer Set Change Procedures. Poster presentation: Annual Dialysis Conference 2005. 231
TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

Rotina a cada 6 meses

Após peritonite
Após contaminação
Próximo

232
TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

MATERIAL
o Solução antisséptica ( limpeza e imersão):álcool 70%,Solução de iodopovidona a
10% ou clorexidine 2%
o Toalha ou papel toalha para limpar a mesa
o Bandeja de troca de equipo ou bandeja de curativo e 2 cubas redondas
o Equipo 6 polegadas
o Gaze
o 2 pares de luvas estéril

Próximo

233
TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

PROCEDIMENTO
1. Reunir o material necessário;
2. Preparar o ambiente;
3. Colocar o paciente na posição deitada;
4. Higienizar as mão;
5. Inspecionar o orifício de cateter e túnel;
6. Com várias gazes embebidas em álcool, fazer limpeza de toda; extensão, cateter
e extensão universal;
7. Enfermeiro e paciente devem colocar máscara;
8. Abrir a bandeja ou pacote de curativo;

Próximo

234
TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

PROCEDIMENTO
9. Abrir o invólucro do equipo 6 polegadas e colocá-la na bandeja;
10. Adicionar solução antisséptica na 2 cubas redondas;
11. Higienizar as mãos novamente antes de iniciar o procedimento;
12. Calçar as luvas estéreis;
13. Reunir várias gazes e mergulhar dentro da cuba para embeber com solução
antisséptica;
14. Com a gaze estéril, segurar a extensão a ser trocada;
15. Colocar o campo estéril sobre o abdome do paciente;

Próximo

235
TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

PROCEDIMENTO
16. Molhe a gaze no 1o recipiente de antisséptico e esfregue a conexão entre o
equipo de transferência e o titânio por 1 minuto;
17. Desconecte o equipo de transferência do titânio e descarte o equipo de
transferência antigo;
18. Mergulhe a extremidade aberta do adaptador de titânio no 2o recipiente de
antisséptico por 5 minutos;
19. Retire as luvas enquanto o adaptador de titânio estiver de imerso;
20. Coloque o 2o par de luvas estéreis;

Próximo

Firanek C, Szpara E, Polanco P, Davis I, Sloand J. Comparison of Disinfection Procedures on the Catheter Adapter-Transfer Set Junction. Peritoneal Dialysis International. 2016;36(2):225-7 236
TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

PROCEDIMENTO
21. Feche a pinça twist do novo equipo de transferência;
22. Utilizando pedaços de gaze estéreis e secos, remova o adaptador de titânio do
recipiente de antisséptico;
23. Conecte o novo equipo de transferência ao adaptador de titânio.
24. Gire firmemente para garantir uma conexão firme;
25. Realize uma troca completa;
26. Organize o ambiente e Higienize as mão
27. Faça registro da troca do equipo no prontuário do paciente.

Próximo

Firanek C, Szpara E, Polanco P, Davis I, Sloand J. Comparison of Disinfection Procedures on the Catheter Adapter-Transfer Set Junction. Peritoneal Dialysis International. 2016;36(2):225-7 237
24. EXTRANEAL

Próximo
Próximo

239
EXTRANEAL
UMA NOVA SOLUÇÃO COM NOVO AGENTE OSMÓTICO

o Contém icodextrina (polissacarídeo derivado da hidrólise do amido de milho) como

agente osmótico;

o Utilizado há mais de 20 anos no mundo, em mais de 43 países e aprovada FDA;

o Apresenta uma molécula 100 vezes maior que a glicose , que confere uma

ultrafiltração coloidosmótica constante e prolongada (mesmo em pacientes com

perfil de membrana do tipo alto transportadores).

Próximo

240
EXTRANEAL - ICODEXTRINA
UMA NOVA SOLUÇÃO COM NOVO AGENTE OSMÓTICO

o Melhor ultrafiltração (UF) reduz a sobrecarga hídrica colaborando no controle dos níveis
pressóricos (redução do número de medicamentos anti-hipertensivos) e reduzindo a
hipertrofia ventricular esquerda (fator de risco para mortalidade);

o Outros benefícios:

✓ menor concentração de produtos da degradação da glicose (citotoxicidade);

✓ osmolaridade similar a do plasma (isosmolaridade);


✓ menor exposição do peritônio a altas concentrações de glicose,o que reduz as
anormalidades metabólicas (obesidade, hiperinsulinemia e dislipidemia).

Próximo

241
ORIGEM DA ICODEXTRINA

Próximo

Alsop RM. History, chemical, and pharmaceutical development of icodextrin. Perit Dial Int 1994; 14(Suppl 2):S5-12 242
APRESENTAÇÃO
FORMULAÇÃO ISOSMOLAR EXTRANEAL

Ultrabag e Bolsa simples de 02 Litros Próximo

243
POTENCIAL ULTRAFILTRAÇÃO ICODEXTRINA X GLICOSE

Tempo (Horas)

UF da Icodextrina (extraneal) é similar à glicose 4,25%, porém não expõe a altas cargas de glicose,
hiperosmolaridade e produtos da degradação de glicose.

Próximo

Mujais S, Vonesh E. Profiling of peritoneal ultrafiltration. Kidney international Supplement. 2002(81):S17-22. 244
MECANISMO DE AÇÃO

O alto coeficiente de reflexão (tamanho)


da Icodextrina exerce efeito coloidal e
mantém a UF durante as permanências
prolongadas.

Induz UF por osmose coloidal (exerce


pressão osmótica contínua através de
pequenos poros intercelulares do
endotélio capilar peritoneal).

Próximo

245
MECANISMO DE AÇÃO
Pico plasmático - 12 a 14 horas.

o METABOLISMO

É hidrolisada por amilases circulantes gerando polímeros de tamanho menores


tais como a maltose (D2), maltotriose (D3)
e maltotetraose (D4).
o ELIMINAÇÃO
Após caírem na circulação, a maltose e os demais metabólitos podem ser
excretados na urina (caso o paciente tenha função renal residual), serem
eliminados pelo líquido de diálise ou então metabolizados à glicose nos tecidos
por maltases intracelulares.
Próximo

246
MECANISMO DE AÇÃO COMPARATIVO: OSMOLARIDADE

Próximo
BIOCOMPATIBILIDADE

Pode reduzir a exposição do peritônio à produtos de degradação da glicose e glicação avançada,


prolongando a sobrevida no método.

Próximo

248
ESQUEMA DE PRESCRIÇÃO

CAPD – Existe necessidade de um ciclo de permanência prolongada noturna.


DPA – Existe necessidade de um ciclo de permanência prolongada diurna (08-12h).
Próximo

249
OBJETIVO
o Maior remoção de líquido – REMOVER;

o Melhor controle de metabólico – CONTROLAR;

o Melhor preservação da membrana peritoneal – PRESERVAR.

Próximo

250
PRECAUÇÕES COM ICODEXTRINA

o Pacientes tratados com glicosídeos cardíacos (digoxina e outros), os níveis

plasmáticos de cálcio, potássio e magnésio deverão ser monitorados;

o Insulina - Devido à menor exposição à glicose em diabéticos o monitoramento

da glicemia deverá ser cuidadoso e a dose ajustada se necessário.

Próximo

251
PRECAUÇÕES COM ICODEXTRINA

INTERFERÊNCIA EM EXAMES LABORATORIAIS:

o GLICEMIA

Glicosímetros com método GDH PQQ* sofrem interferência da maltose e outros


oligossacarídeos gerando leituras falsamente elevadas de glicose, utilizar
glicosímetros com método específico para glicose (glicose oxidase,
hexoquinase ou outras classes de glicose desidrogenases);
o GDH em combinação com fenantroleno quinona não produz leituras falsamente
elevadas de glicose.

Próximo

* GDH PQQ - desidrogenase pirroloquinolinoquinona 252


PRECAUÇÕES COM ICODEXTRINA

o AMILASE SÉRICA

Interfere nos níveis séricos de amilase plasmática, após a introdução

ocorre uma diminuição de 70 a 90% nos níveis, porém permanece estáveis

(após a suspensão retornaram a seus valores basais);

o FOSFATASE ALCALINA

Elevação dos níveis séricos de fosfatase alcalina, não é progressivo e

retorna aos valores normais 02 semanas após a suspensão.

Próximo

253
PRECAUÇÕES COM ICODEXTRINA
o GESTAÇÃO

Não foram realizados estudos completos de reprodução animal, incluindo

desenvolvimento embriofetal in útero (não se sabe se poderá causar

lesão fetal ou afetar a capacidade reprodutora);

o LACTANTES

Não foram realizados estudos sobre a excreção no leite humano;

o USO PEDIÁTRICO

A segurança e a eficácia não foram estabelecidas.

Próximo

254
PRECAUÇÕES COM ICODEXTRINA

o CONTRA – INDICAÇÃO

Pacientes que apresentam alergia ao amido de milho ou a icodextrina, ou

que apresentam doença de armazenamento de glicogênio;

o EVENTOS ADVERSOS

Existem algumas reações específicas como o rash cutâneo e a peritonite

asséptica.

Próximo

255
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

o A solução para Diálise Peritoneal Extraneal (Icodextrina 7,5%)


apresenta risco de leitura incorreta de glicose no sangue;
o SOMENTE use monitores e tiras de teste de glicose que sejam
específicos para glicose.
o Esses métodos são comumente usados em laboratórios clínicos. Contate o
fabricante de monitores de glicose e tiras de teste para determinar o
método utilizado.

Próximo

256
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

o NÃO USE monitores ou tiras para teste de glicose que utilizem métodos à base

de enzima glicose de desidrogenase, pirroloquinolina quinona (GDH-PQQ) ou

glicose-dyeoxidoredutase.

o Isso pode resultar em uma leitura falsamente elevada de glicemia em

pacientes em uso de Extraneal (icodextrina 7,5%). Isso pode mascarar uma

verdadeira hipoglicemia ou levar a um diagnóstico errôneo de hipoglicemia,

levando a situação de risco de morte.

Próximo

257
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Devido à possibilidade de leitura incorreta de glicose no sangue, foram
desenvolvidos materiais para a segurança dos pacientes.

o Carteiras de Identificação;
o Adesivos;
o Pulseiras Informativas;
o Pastas;
o Cartas aos profissionais de Saúde;
o Site: www.glucosesafety.com

Próximo

258
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Próximo

259
BENEFÍCIOS DO EXTRANEAL

Manter o peso ideal Controlar a pressão arterial

Diminuir a dose de alguns


Ajudar a manter o bem-estar
medicamentos Próximo

260
Informações
Produto Registro MS
Adaptador de Titânio com Rosca para Cateter de Diálise Peritoneal (Adaptador de Titânio) 10068390171
Adaptador de Titânio com Rosca para Cateter de Diálise Peritoneal (Cápsula Protetora para Adaptador de Titânio) 10068390171
Clamp para Tubo de Saída de Bolsa Plástica Viaflex 10068399001
Equipo Cassete para DPA com Cicladora - 3 entradas 10068390201
Equipo Cassete para DPA com Cicladora 10068390201
Equipo de Drenagem Peritoneal (DPA) – Brasil 10068390329
Equipo de Transferência de 6" com Twist-Clamp de Longa Permanência 10068390005
Equipo Multiplicador 5 Pontas para Homechoice (Brasil) 10068390349
Equipo Múltiplo de Transferência para DPI (Brasil) 10068390352
Homechoice para Diálise Peritoneal 10068390123
Minicap Prep Kit CAPD-DPA Sistema de desconexão descartável 10068390336
FlexiCap 80145249047
Homechoice Claria 80145240442
Dianeal PD-2 (3,5 mEq de Cálcio por litro) / Dianeal PD-2 Baixo Teor de Cálcio (2,5 mEq de Cálcio por litro) glicose monoidratada + ASSOCIAÇÃO 106830064
Extraneal (icodextrina 7,5%) 106830172
Baxter, Homechoice, Homechoice Claría, Sharesource, Ultrabag, Dianeal e Extraneal são marcas registradas da Baxter International Inc.

Baxter Hospitalar Ltda


Avenida Dr. Chucri Zaidan, nº 1.240 – 12º andar
Período: Setembro/2019 Vila São Francisco – São Paulo | SP – CEP: 04711-130
Próximo Serviço ao cliente: 0800 012 5522 – www.baxter.com.br
Código do material: BRAZ/MG232/19-0014

261
Mini-bulas: Dianeal PD-2 (3,5 mEq de Cálcio por litro) / Dianeal PD-2- Baixo Teor de Cálcio
(2,5 mEq de Cálcio por litro) glicose monoidratada + ASSOCIAÇÃO
Indicações:
Dianeal PD-2 Soluções para Diálise Peritoneal é indicado para pacientes portadores de insuficiência renal crônica, tratados por Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua (CAPD), quando a
terapia dialítica for julgada adequada. A Diálise Peritoneal pode também ser indicada no tratamento de certos desequilíbrios hidroeletrolíticos e em pacientes intoxicados por certos
venenos e drogas. Contudo, para muitas substâncias foram relatados outros métodos de desintoxicação mais eficazes que a Diálise Peritoneal.
Contraindicações:
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com:
- Acidose láctica pré-existente.
- Distúrbios mecânicos incorrigíveis que impedem a eficácia da Diálise Peritoneal ou aumentam o risco de infecção.
- Perda da função peritoneal ou aderências extensas que comprometam a função peritoneal.
Categoria "C" de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Posologia:
Dose e frequência de uso deverão ser prescritas pelo médico para a correta adequação da terapia de CAPD, de acordo com as necessidades de cada paciente.
Advertências:
Dianeal PD-2 deve ser administrado somente por via intraperitoneal. Não deve ser utilizada por via intravenosa. A solução deverá ser inspecionada visualmente e não deve ser
administrada se apresentar descoloração, turbidez, matéria particulada, evidências de vazamento ou se os selos não estão intactos.
O líquido drenado deve ser inspecionado quanto à presença de fibrina ou turbidez, o que pode indicar a presença de peritonite. Eliminar qualquer solução não utilizada. Para utilização
única.
A Diálise Peritoneal deverá ser efetuada com grande cuidado em pacientes com: (1) certos distúrbios abdominais, que incluem ruptura da membrana peritoneal ou do diafragma por
cirurgia, de anomalias congênitas ou trauma até que a cicatrização esteja completa, tumores abdominais, infecção na parede abdominal, hérnias, fistula fecal, ileostomia ou colostomia,
frequentes episódios de diverticulite, doença inflamatória ou isquêmica do intestino, rins policísticos de grandes dimensões ou outras condições que comprometem a integridade da
parede abdominal, a superfície abdominal, ou cavidade intra-abdominal, e (2) outras condições incluem enxerto aórtico recente e doenças pulmonares graves.
Quando a Diálise Peritoneal for considerada a terapia de escolha em situações tão extremas, deverá ser levado em consideração os benefícios que o paciente irá obter em relação às
possíveis complicações. Deverá ser mantido um registro do balanço hídrico, controlando-se cuidadosamente o peso do paciente, para evitar hiper ou hipo-hidratação com graves
consequências, tais como: insuficiência cardíaca congestiva, depleção de volume e choque.
Próximo

262
Mini-bulas: Dianeal PD-2 (3,5 mEq de Cálcio por litro) / Dianeal PD-2- Baixo Teor de
Cálcio (2,5 mEq de Cálcio por litro) glicose monoidratada + ASSOCIAÇÃO
Advertências (continuação): durante o procedimento, as concentrações plasmáticas de eletrólitos (particularmente bicarbonato, potássio, magnésio, cálcio e fosfato), exames químicos
de sangue (incluindo hormônio da paratireoide, e parâmetros lipídicos) e parâmetros hematológicos deverão ser periodicamente avaliados.
Dianeal PD-2 – baixo teor de cálcio deve ser considerado para uso em pacientes com hipercalcemia. Os pacientes que recebem esta solução devem ter o nível de cálcio monitorado para
verificar possível desenvolvimento de hipocalcemia ou agravamento de hipercalcemia. Nestas circunstâncias, ajustes na dosagem dos quelantes de fósforo e/ou análogos da vitamina D,
e/ou calcimiméticos devem ser considerados pelo médico.
Pacientes diabéticos requerem uma cuidadosa monitoração da glicemia, da necessidade e dose de insulina ou outro tratamento para hiperglicemia que devem ser ajustados durante e
após a diálise com soluções que contenham glicose.
As soluções que contenham dextrose devem ser usadas com precaução em pacientes com alergia conhecida aos produtos de milho ou milho. Podem ocorrer reações de
hipersensibilidade tais como as que se devem a uma alergia ao amido de milho, incluindo reações anafiláticas / anafilatóides. Pare a infusão imediatamente e drene a solução da
cavidade peritoneal se ocorrerem sinais ou sintomas de uma reação de hipersensibilidade suspeita. As contra medidas terapêuticas apropriadas devem ser instituídas como indicado
clinicamente.
Pacientes com acidose láctica severa não devem ser tratados com solução de Diálise Peritoneal a base de lactato. Recomenda-se que os pacientes com condições conhecidas para
aumentar o risco de acidose láctica (por exemplo, hipotensão grave ou sepse que pode ser associada com insuficiência renal aguda, erros inatos do metabolismo, tratamento com
fármacos tais como nucleosídeos/nucleotídeos, inibidores da transcriptase reversa – NRTIs) devem ser monitorados para ocorrência de acidose láctica, antes do início do tratamento e
durante o tratamento com soluções de Diálise Peritoneal à base de lactato.
Deverá ser utilizada técnica asséptica desde o início até o termino do procedimento para reduzir a possibilidade de infecção.
Se ocorrer peritonite, a escolha e a dosagem dos antibióticos deverá, quando possível, se basear nos resultados de uma pesquisa de identificação e sensibilidade do(s) organismo(s)
isolado(s). Antes da identificação do(s) organismo(s) envolvido(s), poderão ser indicados antibióticos de amplo espectro. Durante a Diálise Peritoneal poderão ocorrer perdas
significativas de proteínas, aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis. Quando se fizer necessário poderá ser estabelecida uma terapia de reposição.
Peritonite Esclerosante Encapsulante (EPS) é considerada como sendo uma complicação rara da terapia de Diálise Peritoneal. EPS tem sido relatada em pacientes em uso de soluções
de Diálise Peritoneal incluindo Dianeal PD-2. Raramente, os resultados fatais de EPS são relatados com Dianeal PD-2.
Interações Medicamentosas: ao prescrever a solução a ser utilizada para um paciente individual, deverá ser considerado o potencial de interação entre o tratamento de diálise e a
terapia direcionada para outras doenças existentes. Por exemplo, uma remoção rápida de potássio pode provocar arritmias em pacientes cardiopatas que estejam utilizando digitálicos
ou medicamentos similares; a toxicidade dos digitálicos pode ser mascarada por elevados níveis de potássio ou magnésio, ou por hipocalcemia. A correção dos eletrólitos pela diálise
poderá precipitar sinais e sintomas de intoxicação dos digitálicos. Inversamente, pode ocorrer toxicidade com doses baixas de digitálicos se os níveis séricos de potássio estiverem
baixos e os de cálcio estiverem altos. Pacientes azotêmicos diabéticos requerem uma cuidadosa monitoração da necessidade de insulina durante e após a diálise com soluções que
contenham glicose.
Próximo
263
Mini-bulas: Dianeal PD-2 (3,5 mEq de Cálcio por litro) / Dianeal PD-2- Baixo Teor de
Cálcio (2,5 mEq de Cálcio por litro) glicose monoidratada + ASSOCIAÇÃO
Reações Adversas a Medicamentos:
As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização deste medicamento. Estas reações são listadas de acordo com os sistemas MedDRA (SOC), em seguida, por
termo preferido e por ordem de gravidade.
Infecções e infestações: peritonite fúngica, peritonite bacteriana, infecção de cateter.
Distúrbios no metabolismo e nutrição: hipovolemia, hipervolemia, retenção de líquidos, hipocalemia, hiponatremia, desidratação, hipocloremia.
Distúrbios vasculares: hipotensão, hipertensão.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: dispneia.
Distúrbios gastrointestinais: peritonite esclerosante encapsulante, peritonite, efluente peritoneal turvo, vômitos, diarreia, náusea, constipação, dor abdominal, distensão abdominal,
desconforto abdominal.
Distúrbios da pele e subcutâneos: síndrome de Stevens-Johnson, urticária, erupção cutânea (incluindo pruriginosas, eritematosas e generalizadas), prurido.
Distúrbios musculoesqueléticos e tecidos conjuntivos: mialgia, espasmos musculares, dor musculoesquelética.
Distúrbios gerais e condições no local da infusão: edema generalizado, febre, mal-estar, dor no local de infusão, cateter relacionado complicações.
Superdose:
Há um potencial de overdose resultando em hipervolemia, hipovolemia, distúrbios eletrolíticos ou hiperglicemia. O uso excessivo de Dianeal PD-2 Soluções para Diálise Peritoneal com
Glicose a 4,25% poderá ocasionar uma remoção significativa de água do paciente. Superinfusão de um volume de Dianeal PD-2 para dentro da cavidade peritoneal pode ser
caracterizado pela distensão/dor abdominal e/ou dificuldade de respiração. O tratamento da superinfusão de Dianeal PD-2 é drenar o produto a partir da cavidade peritoneal.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS. Nº 1.0683.0064.

Próximo

264
Mini-bulas: Extraneal (icodextrina 7,5%)
Indicações: Extraneal (icodextrina 7,5%) está indicado para uso uma vez ao dia como parte da terapia de diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) ou diálise automatizada (DPA) para o
tratamento de insuficiência renal crônica, no lugar de trocas prolongadas, particularmente em pacientes com baixa ultrafiltração com soluções de glicose, como pacientes transportadores altos
inerentes, transportadores altos transitórios como pacientes com um episódio agudo de peritonite e transportadores altos por uso crônico de glicose, em especial quando estas características de
transporte estão presentes em pacientes diabéticos.
Contra-indicações: Extraneal (icodextrina 7,5%) não deve ser utilizado em pacientes com alergia a polímeros a base de amido e/ou icodextrina, em pacientes com intolerância à maltose ou isomaltose,
ou em pacientes com alterações no armazenamento de glicogênio.
Cuidados de conservação depois de aberto: via de administração: exclusivamente Intraperitoneal. Utilizar técnica asséptica. As soluções para diálise peritoneal podem ser aquecidas com a sobrebolsa
a 37°C para maior conforto ao paciente. No entanto, isso deve ser feito utilizando-se calor seco, de preferência utilizando um dispositivo de aquecimento especialmente desenvolvido para esse
propósito. As soluções não deverão ser aquecidas em banho-maria ou em microondas devido ao potencial de lesão para o paciente ou desconforto. O medicamento deve ser infundido durante um
período de aproximadamente 10 a 20 minutos, a uma velocidade que seja cômoda para o paciente. Para pacientes adultos de superfície corporal normal, o volume infundido não deve exceder 2,0 L. O
tempo de permanência recomendado é entre 8 e 12 horas em DPAC e de 14 e 16 horas em DPA. A drenagem do líquido ocorre por gravidade a uma velocidade cômoda para o paciente. O líquido
drenado deve ser inspecionado para observação da presença de fibrina ou turbidez, que podem indicar a presença de infecção. Para uso único. Desprezar qualquer quantidade restante da solução.
Posologia: via de administração: exclusivamente intraperitoneal. Extraneal (icodextrina 7,5%) é recomendado para uso durante um período de permanência maior, ou seja, em DPAC normalmente
durante a noite e em DPA durante o dia. Adultos: por administração intraperitoneal limitada a uma única troca em cada período de 24 horas, como parte de uma terapia de DPAC ou DPA. Idosos:
posologia igual aos adultos. Crianças: Extraneal (icodextrina 7,5%) não é recomendado para crianças (menores de 18 anos).
Precauções e advertências: antes de utilizar Extraneal (icodextrina 7,5%), é importante solicitar à equipe de treinamento em Diálise Peritoneal (DP) a capacitação adequada para o uso deste produto.
Todas as soluções para diálise peritoneal, incluindo Extraneal (icodextrina 7,5%), devem ser utilizadas com precaução em pacientes com antecedentes de cirurgia abdominal realizadas em um período
inferior a 30 dias antes do início da terapia, fístulas abdominais, tumores, feridas abertas, hérnia ou outros estados que comprometem a integridade da parede abdominal, da superfície abdominal ou
da cavidade intra-abdominal. Não é recomendado o uso de Extraneal (icodextrina 7,5%) durante a gravidez ou lactação (vide item “Gravidez”), em crianças ou em pacientes com insuficiência renal
aguda. Como em outros medicamentos para diálise peritoneal, Extraneal (icodextrina 7,5%) deve ser utilizado com precaução, depois de uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios potenciais em
pacientes com estados que impeçam a nutrição normal, com função respiratória deteriorada ou com deficiência de potássio. Os pacientes devem ser cuidadosamente supervisionados para evitar a
hiperidratação ou desidratação. Deve haver um registro exato do balanço de líquidos e supervisão do peso do paciente. Em intervalos regulares deve haver supervisão química do sangue, hematologia
e osmolaridade plasmática. É possível que durante a diálise peritoneal haja perda de proteínas, aminoácidos, vitaminas solúveis em água e outros medicamentos que podem requerer reposição.
Pacientes com diabetes mellitus podem necessitar de insulina adicional para manter o controle glicêmico durante a DP, sendo assim, quando houver mudança para Extraneal (icodextrina 7,5%) podem
necessitar de um ajuste na dose de insulina. A insulina pode ser administrada via peritoneal. Devem ser realizadas medidas de glicose no sangue com um método específico para glicose, para evitar
interferência com a maltose. Não deve ser utilizado um método baseado em glicose desidrogenase. Pergunte ao seu médico um método conveniente para medir a glicemia. Informação importante
sobre segurança de pacientes de Extraneal (icodextrina 7,5%) que utilizam monitores e tiras reativas a glicose. • Se o paciente monitorar sua glicemia, deverá utilizar um monitor e as tiras reativas
específicas de glicose, como os métodos de glicose oxidase ou de glicose hexoquinase. Estes são métodos comuns em laboratórios clínicos; • Os métodos baseados em glicose desidrogenase
pirroloquinolina quinona (GDH-PQQ) ou de glicose-di-oxidoredutase não devem ser utilizados. O uso dos métodos de GDH-PQQ ou glicose-di-oxidoredutase, por pacientes que usam Extraneal
(icodextrina 7,5%) pode causar uma leitura falsa de glicose alta, que pode resultar na administração de mais insulina do que é necessário. Isto poderia causar hipoglicemia que resulta em perda de
consciência, coma, danos neurológicos ou morte. Adicionalmente, uma medida falsa de glicose elevada no sangue devido à interferência com maltose pode mascarar uma hipoglicemia real e impedir
que se trate adequadamente com consequências similares.

Próximo
265
Mini-bulas: Extraneal (icodextrina 7,5%)
Precauções e advertências (continuação): • A icodextrina e seus subprodutos, como a maltose, podem ocasionar que alguns tipos caseiros de monitores de glicose e/ou tiras reativas de glicose dêem
uma leitura falsa de glicose alta, o que pode conduzir o paciente a uma administração de insulina maior que a necessária. Administrar mais insulina do que o necessário pode provocar uma reação
grave que inclui perda da consciência; • O paciente ou a enfermeira de DP devem verificar se o(s) monitor(es) de glicose e tira(s) de glicose proporcionam uma leitura exata quando utilizam Extraneal
(icodextrina 7,5%) através de contato com o fabricante de seu(s) monitor(es) de glicose e tira(s) de glicose; • Quando se comunicar com o fabricante do monitor de glicose ou de tiras reativas, formule
a seguinte pergunta: “A icodextrina ou maltose interferem no resultado do monitor ou das tiras de glicose?”; • Se a resposta for “SIM”, não utilize este monitor de glicose ou tiras reativas. Utilize uma
marca de monitor de glicose ou de tiras reativas nas quais a icodextrina ou maltose não interfiram com os resultados de glicose. Consulte seu médico ou enfermeira de DP para determinar se está
utilizando o monitor de glicose ou as tiras reativas adequadamente; • O médico ou a enfermeira de DP deverá ser informado antes da mudança do monitor de glicose ou tira reativa; • Em caso de
hospitalização ou necessidade de internação em sala de emergência, informar ao pessoal do hospital sobre a utilização de Extraneal (icodextrina 7,5%) e que a icodextrina ou maltose podem dar uma
leitura falsa de glicose alta com alguns tipos de monitores de glicose ou tiras reativas. • Se houver alguma pergunta relacionada com o monitor de glicose e/ou sobre os resultados dos testes de
glicose, comunicar-se com o médico ou a enfermeira de DP; • A suspensão do uso de Extraneal (icodextrina 7,5%) não reduzirá imediatamente o risco de uma possível interferência com os monitores
de glicose. Os níveis plasmáticos de icodextrina e seus metabólitos exigem no mínimo 10 dias para deixarem de ser detectados. Durante o procedimento de DP deve ser utilizada técnica asséptica. As
soluções para diálise peritoneal podem ser aquecidas com a sobrebolsa a 37°C para maior conforto ao paciente. No entanto, isso deve ser feito utilizando-se calor seco, de preferência utilizando um
dispositivo de aquecimento especialmente desenvolvido para esse propósito. As soluções não deverão ser aquecidas em banho-maria ou em microondas devido ao potencial de lesão para o paciente
ou desconforto. O tratamento deve ser iniciado sob a supervisão de um médico no hospital. Soluções turvas, contendo material particulado ou com vazamentos aparentes não deverão ser utilizadas. O
líquido drenado deve ser inspecionado para observação da presença de fibrina ou turbidez, o qual pode indicar a presença de infecções. Não utilizar para administração intravenosa. RISCO DE USO
POR VIA DE ADMINISTRAÇÃO NÃO RECOMENDADA: Não há estudos dos efeitos de Extraneal (icodextrina 7,5%) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste
medicamento, a administração deve ser somente pela via intraperitoneal. GRAVIDEZ: A administração a gestantes deve ser avaliada por um médico. Não se dispõe de dados provenientes de estudos
em animais sobre os efeitos da icodextrina na reprodução ou lactação. São insuficientes os dados sobre uso de líquidos para diálise em mulheres grávidas. As mulheres em idade reprodutiva devem
ser tratadas com Extraneal (icodextrina 7,5%) assim que tenham sido tomadas as precauções contraceptivas adequadas. São desconhecidos os efeitos potenciais na fertilidade de homens e
mulheres. Categoria de risco na gravidez: categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. AMAMENTAÇÃO: Não se dispõe
de dados provenientes de estudos em animais sobre os efeitos da icodextrina na reprodução ou lactação. USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO: Uso em idosos: Não há
advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento em pacientes idosos. USO EM CRIANÇAS: Extraneal (icodextrina 7,5%) não é recomendado para crianças (menores
de 18 anos). Restrições a grupo de riscos: Todas as soluções para diálise peritoneal, incluindo Extraneal (icodextrina 7,5%), devem ser utilizadas com precaução em pacientes com antecedentes de
cirurgia abdominal com um prazo inferior a 30 dias antes do início da terapia, fístulas abdominais, tumores, feridas abertas, hérnia ou outros estados que comprometem a integridade da parede
abdominal, da superfície abdominal ou da cavidade intra-abdominal. Como em outros medicamentos para diálise peritoneal, Extraneal (icodextrina 7,5%) deve ser utilizado com precaução, depois de
uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios potenciais em pacientes com estados que impeçam a nutrição normal, com função respiratória deteriorada ou com deficiência de potássio. EFEITOS
SOBRE A CAPACIDADE PARA DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS: É possível que pacientes em diálise peritoneal apresentem efeitos não desejados que poderiam afetar a capacidade de dirigir ou operar
máquinas.

Próximo

266
Mini-bulas: Extraneal (icodextrina 7,5%)
Interações medicamentosas e outras formas de interação: não são conhecidas, no entanto as concentrações de medicamentos no sangue podem diminuir devido ao processo de diálise. Se
necessário, deve ser instituído um tratamento corretivo. Em pacientes que utilizam glucosídeos cardíacos, será necessário revisar cuidadosamente as concentrações plasmáticas de potássio, cálcio e
magnésio. Em casos de concentrações anormais devem ser tomadas medidas adequadas. Para evitar interferência com a maltose, deve haver monitoramento da glicemia com um método específico
para glicose. Métodos baseados em glicose desidrogenase pirroloquinolina quinona (GDH-PQQ) não devem ser utilizados. Foi observada uma diminuição de sódio e cloreto sérico em pacientes usando
Extraneal (icodextrina 7,5%). Em pacientes em terapia com Extraneal (icodextrina 7,5%) foi observada uma diminuição da atividade da amilase sérica. Também foi observado um aumento do nível
médio de fosfatase alcalina sérica em pacientes usando Extraneal (icodextrina 7,5%). A insulina e uma gama de antibióticos que incluem vancomicina, cefazolina, ampicilina/flucloxacilina, ceftazidime,
gentamicina e anfotericina não mostraram evidência de incompatibilidade com Extraneal (icodextrina 7,5%).
Reações adversas a medicamentos: reações Adversas que podem ocorrer em pacientes em tratamento com Extraneal (icodextrina 7,5%): aumento da fosfatase alcalina, anemia, anorexia/perda do
apetite, astenia, diminuição do volume sanguíneo, constipação, câimbras musculares, desidratação, diarréia, vertigens, síndrome do desequilíbrio, dispepsia, dispnéia/dificuldade respiratória, eczema,
edema facial, edema periférico, edema pulmonar, edema, líquido de diálise turvo, dermatite esfoliativa, cefaléia, hiperglicemia, hipertensão arterial sistêmica, hipervolemia, hipocloremia, hipoglicemia,
hiponatremia, hipoproteinemia, hipotensão, hipovolemia, infecção, náusea, aumento da osmolaridade sérica, dor, dor abdominal, dor torácica, peritonite, peritonite asséptica, prurido, rash, aumento
de TGO/TGP, choque, enfermidades da pele/reações cutâneas, aumento da ultrafiltração, diminuição do volume urinário, vômito, aumento de peso, diminuição de peso. Reações Adversas
relacionadas ao procedimento: anorexia/perda de apetite, sangramento, obstrução do cateter, constipação, câimbras musculares, desidratação, problemas de visão, vertigens, dispepsia,
dispnéia/dificuldade respiratória, edema, líquido de diálise turvo, desequilíbrio eletrolítico, fadiga, febre, desequilíbrio hídrico, cefaléia, hérnia da cavidade abdominal, hipertensão arterial sistêmica,
hipervolemia, hipotensão, hipovolemia, íleo, infecção do sítio de saída/pericateter, náusea, dor, dor abdominal, dor nos ombros, peritonite, peritonite asséptica, peritonite séptica, vômito. Reações
Adversas freqüentemente associados ao uso de soluções de diálise peritoneal: anorexia/perda de apetite, astenia, obstrução do cateter, constipação, câimbras musculares, problemas de visão,
síndrome do desequilíbrio, dispnéia/dificuldade respiratória, edema, líquido de diálise turvo, desequilíbrio eletrolítico, dermatite esfoliativa, desmaio, fadiga, desequilíbrio hídrico, hipercalcemia,
hipertensão arterial sistêmica, hipervolemia, hipocalcemia, hipocalemia, hipotensão arterial sistêmica, hipovolemia, infecção do sítio de saída/pericateter, dor abdominal, peritonite, peritonite
asséptica, rash, sintomas respiratórios associados com dificuldade para respirar. Têm sido escassas notificações de urticária em pacientes em tratamento múltiplo, que têm sido associados
ocasionalmente com esfoliação.
Superdose: não há dados disponíveis sobre os efeitos de superdose. No entanto, a administração contínua de mais de uma bolsa de Extraneal (icodextrina 7,5%) em 24 horas aumentaria as
concentrações plasmáticas de metabólitos de carboidratos e maltose. Os efeitos desse aumento são desconhecidos, mas poderia ocorrer um aumento da osmolaridade no sangue. O tratamento
poderia ser realizado por diálise peritoneal sem icodextrina ou hemodiálise.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Registro ANVISA nº 1.0683.0172.

267

Você também pode gostar