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“ Sistematização da assistência
de enfermagem aplicada a
paciente com cirrose hepática
após realização de paracentese:
relato de experiência

Dinah Alencar Melo Araujo Ticianne da Cunha Soares


UFPI UFPI

Matheus Henrique da Silva Lemos Daniel de Souza Lira


UFPI UFPI

Monaliza Sousa dos Anjos Tálison Vieira da Silva


FAPI
UFPI

Maria de Fátima Sousa Barros Vilarinho


UFPI

Tamires da Cunha Soares


UFPI

10.37885/200700582
RESUMO

O presente estudo visa relatar a experiência da aplicação da Sistematização da Assistência


de Enfermagem (SAE) a um paciente hospitalizado com cirrose hepática. Estudo
descritivo, do tipo relato de experiência, construído com base na prática vivenciada por
acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí durante o estágio curricular
obrigatório II realizado em um hospital público localizado na região central do Piauí. O
estudo transcorreu no período de agosto a novembro de 2019. É referente a um paciente
etilista, a pelo menos 30 anos, com diagnóstico de cirrose hepática descompensada,
apresentado ascite, dispneia e dor na região do hipocôndrio direito. Durante sua internação
realizou-se a aplicação de todas as etapas do Processo de Enfermagem, possibilitando a
melhoria do quadro clínico do paciente, bem como a aplicação de ações pertinentes que
inviabilizasse o desenvolvimento de agravos futuros e que impulsionaram a mudanças
de hábitos no intuito de alcançar uma melhor qualidade de vida.

Palavras- chave: Cirrose hepática; Pacientes internados; Processo de enfermagem;


Diagnóstico de enfermagem.
INTRODUÇÃO

A cirrose é identificada como um processo hepático difuso responsável pelo desenvol-


vimento de fibrose e formação nodular, representando o estágio final das doenças hepáticas
progressivas crônicas, podendo evoluir até a disfunção do fígado. Trata-se de uma doença
que traz grandes repercussões na saúde pública, uma vez que sua única solução é o trans-
plante hepático (PINTO et al., 2015; MANUELA et al., 2018).
Fisiopatologicamente, ocorre a cronificação de um processo inflamatório pré-existente,
ocorrendo substituição das células hepáticas normais por nódulos parenquimatosos pro-
venientes de novas células hepáticas geradas a partir de células-tronco, e de hepatócitos
sobreviventes. Os hepatócitos regenerativos formam nódulos esféricos delimitados por
septos fibrosos, modificando a arquitetura normal do órgão. Dessa forma, ocorre deposição
excessiva de matriz extracelular em quase todo o órgão e, consequentemente, fibrose difusa
como processo cicatricial (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2013).
A cirrose hepática possui dois estágios clínicos: cirrose compensada ou cirrose des-
compensada. Na fase compensada, o fígado ainda mantém suas funções e a pressão portal
deve ser normal ou abaixo no nível necessário para o desenvolvimento de complicações
(SILVEIRA; ISER;BIANCHINI, 2016).
Com a progressão da doença, a pressão portal aumenta e a função hepática diminui,
ocorrendo a descompensação da doença, caracterizada pelo desenvolvimento de ascite,
varizes esofágicas, encefalopatia hepática e icterícia (MUIR, 2015). O risco de morte na cir-
rose compensada é 4,7 vezes maior que na população geral e, na cirrose descompensada
é 9,7 vezes maior (GE; RUNYON, 2016).
Dentre as diversas etiologias de cirrose, destacam-se o alcoolismo, as hepatites virais,
as causas biliares e as autoimunes, além de medica¬mentosa e criptogênica (OLIVEIRA;
LIMA; MARTINS, 2012). A cura específica ainda é inexistente, dessa forma o tratamento
consiste apenas na redução da evolução da doença e de danos, neste contexto, os enfer-
meiros têm um papel significativo na equipe multidisciplinar prestando uma atenção integral
e contínua ao paciente. (GIMENES et al., 2017).
Para prestar uma assistência satisfatória e entender as necessidades holísticas dos
pacientes, o enfermeiro deve guiar suas ações por meio de princípios e métodos. Para isso,
a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Nº 358/2009 regulamenta a
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) padronizando a assistência por meio
de um processo metodológico constituído de cinco etapas: histórico de enfermagem (en-
trevista e exame físico), Diagnóstico de Enfermagem (DE); Planejamento de Enfermagem;
Implementação (intervenções) e Avaliação de Enfermagem (resultados esperados).
Deste modo, o presente estudo visa relatar a experiência da aplicação da Sistematiza-

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ção da Assistência de Enfermagem (SAE) a um paciente hospitalizado com cirrose hepática.

MÉTODO

Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, construído com base na prática viven-
ciada por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí durante o estágio
curricular obrigatório II realizado em um hospital público localizado na região central do Piauí.
O estudo transcorreu no período de agosto a novembro de 2019. É referente a um pa-
ciente etilista, a pelo menos 30 anos, com diagnóstico de cirrose hepática descompensada,
apresentado ascite, dispneia e dor na região do hipocôndrio direito. Durante sua internação
realizou-se a aplicação de todas as etapas do Processo de Enfermagem, iniciando a coleta
dos dados na primeira visita.
Como auxilio para a realização da primeira etapa do PE utilizou-se o instrumento da
SAE padronizado pelo hospital, bem como o instrumento de coleta de dados elaborado pelo
Grupo de Estudos sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem do Hospital São
Paulo (UNIFESP/EPM) (ANEXO A), o qual foi retirado do livro Anamnese e exame físico:
avaliação diagnóstica de Enfermagem no adulto da autora Alba Lúcia Bottura Leite de Barros.
As informações coletadas e sua interpretação possibilitou a identificação dos DE com
a utilização do North American Nursing Diagnosis Association International (NANDA – I). Em
seguida, os estagiários se reuniram para planejar ações de cuidados do paciente e assim
propor as intervenções de enfermagem aplicadas de acordo com a Nursing Interventions
Classifications (NIC), e por fim realizou-se a ultima etapa do PE utilizando-se o Nursing Ou-
tcomes Classifications (NOC), para verificar se as ações aplicadas alcançaram o resultado
esperado.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A coleta de dados e o exame físico proporcionaram a identificação de problemas, os


quais subsidiaram os diagnósticos de enfermagem e as intervenções a serem aplicadas a
fim de obter resultados satisfatórios.

Hístorico de Enfermagem

23/09/2019 09:00 min, R.M.S., 68 anos, parda, solteira, residente na zona rural, apo-
sentada, ensino fundamental incompleto, etilista há cerca de 30 anos e hipertensa. Foi admi-
tida em clínica médica do referido hospital após passar por avaliação. História de distensão
abdominal de longa data, relatando aumento intenso nos últimos três meses acompanhado

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de dispneia, bem como dor na região do hipocôndrio direito. No momento da admissão a
paciente encontrava-se consciente, orientada, com dispneia leve, respirando ar ambiente,
hipocorada, afebril, acianótica, icterícia 1+/4. Abdome distendido, globoso e piparote positivo.
Edema em MMII (2+/4). Sono e repouso insatisfatório. SSVV: PA – 130/90; FC: 68 bpm;
FR: 18 rpm; TAX: 36,9 °C. Foram solicitados Hemograma completo, Albumina, TGO/TGP,
Potássio, Sódio e HBsAG. Diagnóstico médico de cirrose hepática com ascite volumosa.
Solicitação de realização de paracentese em centro cirúrgico.

Diagnósticos de Enfermagem

Os diagnósticos elencados abaixo (tabela 1) foram delineados de acordo com os prin-


cipais problemas relatados pela paciente e inferidos pelos acadêmicos após coleta e análise
do histórico de enfermagem.

Tabela 1. Diagnósticoa de Enfermagem de acordo com NANDA

Nº 1 Risco de função hepática prejudicada relacionada ao abuso de substâncias.


Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais, evidenciado pelo interesse
Nº 2
insuficiente pelos alimentos.
Nº 3 Risco de volume de líquidos desequilibrado evidenciado pela ascite.
Nº 4 Distúrbio no padrão de sono definido pela dificuldade de iniciar e manter o sono.
Nº 5 Padrão respiratório ineficaz evidenciado pela dispneia.
Nº 6 Perfusão tissular periférica ineficaz evidenciada por edema.
Nº 7 Risco de infecção associada à estase de líquidos orgânicos.
Dor crônica evidenciada pelo autorrelato da intensidade usando escala padronizada da dor,
Nº 8
pela expressão facial de dor e alteração no padrão de sono.

Intervenções de Enfermagem

Com base nos diagnósticos traçados, delinearam-se intervenções (Tabela 2) a serem


aplicadas visando alcançar resultados positivos, como a melhoria do quadro clínico da pa-
ciente e melhoria da qualidade de vida.

Tabela 2. Intervenções de Enfermagem aplicadas para cada diagnóstico elencado

Nº do diagnóstico Intervenções
• Identificação de risco
Nº 1
• Tratamento do Uso de Substância: Abstinência de Álcool
• Controle da nutrição
Nº 2 • Monitoração nutricional
• Terapia nutricional
• Monitoração hídrica
Nº 3
• Controle hídrico
• Controle da dor
Nº 4
• Controle do ambiente.

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•Monitoração respiratória
Nº 5 • Monitoração dos sinais vitais
• Melhora do sono.
•Promoção do exercício
Nº 6 • Controle hidroeletrolítico
• Monitoração hídrica.
• Controle de Infecção
Nº 7 • Identificação de Risco
• Cuidados com Lesões
Nº 8 •Controle da dor

RESULTADOS DE ENFERMAGEM

Após aplicação das intervenções, obtiveram-se resultados significativos. A tabela 3


descreve os resultados de Enfermagem alcançados, bem como seus indicadores analisados,
após aplicação do plano assistencial traçado para a paciente.

Tabela 3. Resultados esperados após aplicação das intervenções

Nº do diagnóstico Resultados Indicadores


Expressa desejo de parar de usar álcool (162901)
Identifica benefícios da eliminação do uso de álcool
Comportamento de Suspensão
Nº 1 (162903)
do Abuso de Álcool (1629)
Identifica consequências negativas do uso de álcool
(162904)
Desejo de comer (101401)
Nº 2 Apetite (1014) Satisfação com a comida (101403)
Ingestão de alimentos (101406)
Equilíbrio entre ingestão e eliminação em 24 horas
Nº 3 Equilíbrio Hídrico (0601) (060107)
Ascite (060110)
Horas de sono (000401)
Nº 4 Sono (0004) Ato de dormir durante a noite inteira, de forma consis-
tente (000418)
Frequência respiratória (080204)
Nº 5 Sinais vitais (0802)
Ritmo respiratório (080210)
Edema periférico (040712)
Perfusão Tissular: periférico
Nº 6 Dormência (040741)
(0407)
Formigamento (040742)
Monitorização dos fatores de risco (190202)
Modificação do estilo de vida para reduzir riscos
Nº 7 Controle de Riscos (1902) (190208)
Identifica os fatores de risco (190220)

Nº 8 Controle da dor (1605) Relato de dor controlada (160511)

O risco de função hepática prejudicada consiste na suscetibilidade à diminuição na


função hepática possuindo como fator de risco o abuso de substancias (NORTH AMERI-
CAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION INTERNATIONAL, 2018). Estudo transversal
descreveu o alcoolismo como a principal etiologia da cirrose hepática, mostrando que essa

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variável é um problema de saúde pública em nosso país, gerando gastos que poderiam ser
evitados se ocorresse a mudança nos hábitos de vida dos pacientes (COSTA et al., 2016).
Além disso, o seu consumo está relacionado ao maior impacto na mortalidade pela doença
hepática que à morbidade (REHM et al., 2010).
O Risco de volume de líquidos desequilibrado foi evidenciado pelo acúmulo de líquido
livre na cavidade peritoneal (ascite) e representa uma manifestação clínica comum na cirrose
hepática. Para esse tipo de situação causal justifica-se a indicação de paracentese tanto para
alivio do desconforto respiratório, quanto para efeitos diagnósticos, visto que pacientes com
cirrose, particularmente aqueles com doença descompensada, correm o risco de desenvolver
infecções bacterianas graves (BICCA et al., 2014; JALAN et al., 2014; PIANO et al., 2017).
O diagnostico de Risco de infecção é definido como a suscetibilidade a invasão e multi-
plicação de organismos patogênicos os quais podem comprometer a saúde. Um dos fatores
de risco para a sua ocorrência é a estase de líquidos orgânicos que pode está associada a
procedimentos invasivos como a paracentese (NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS
ASSOCIATION INTERNATIONAL, 2018).
A ocorrência da ascite na cirrose hepática acaba provocando complicações secundárias
a sua presença como, por exemplo, a desnutrição. A literatura aponta que pacientes cirróti-
cos têm o peso afetado pelas flutu¬ações da ascite e edemas, bem como pelos ajustes de
dose dos diuréticos, devido a isso ocorre a baixa sensibilidade do IMC para o diagnóstico
nutricional (LANDA-GALVÁN et al., 2012). Além disso, a desnutrição pode ser provocada
pela diminuição da capacidade gástrica, devido o aumento da pressão intra-abdominal.
Um estudo transversal realizado em um hospital de nível terciário e centro de referência
em alta complexidade do país objetivando caracterizar o estado nutricional dos pacientes
com cirrose hepática hospitalizados obteve alta taxa de desnutrição, sendo ela moderada
ou grave, confirmando assim a elevada prevalência de desnutrição em pacientes cirró¬ticos
hospitalizados (GREGORINI; STANICH; FREITAS, 2016).
A ascite também pode provocar impacto respiratório levando a um padrão respiratório
ineficaz. Estudo transversal realizado com pacientes com cirrose hepática do setor de gas-
troenterologia de um Hospital Universitário objetivando avaliar e quantificar o impacto da
redução aguda do volume ascítico nos parâmetros respiratórios, sintomas de fadiga e disp-
neia chegou à conclusão de que a ascite provoca um impacto respiratório e sintomatológico
negativo nesses pacientes e que a drenagem da ascite melhora os volumes pulmonares e a
expansão torácica, além de reduzir sintomas como fadiga e dispneia (WITTMER et al., 2020).
Relativo à perfusão tissular periférica ineficaz consiste na Redução da circulação san-
guínea para a periferia e é evidenciada no paciente pela presença de edema nos membros
inferiores. Quando ao distúrbio no padrão de sono está intimamente relacionado à dor crônica

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presente no paciente.

CONCLUSÃO

A aplicação da Sistematização da Assistência em Enfermagem consistiu numa ferra-


menta fundamental para a melhoria do quadro clínico do paciente, bem como possibilitou a
aplicação de ações pertinentes que inviabilizasse o desenvolvimento de agravos futuros e que
impulsionaram a mudanças de hábitos no intuito de alcançar uma melhor qualidade de vida.
A experiência proporcionou aos estagiários o trabalho em equipe, permitindo uma
melhor organização da assistência prestada, além da superação de obstáculos como o
desinteresse do paciente em contribuir com a sistemática e a falta de materiais disponíveis
na instituição de saúde.
Espera-se que este trabalho contribua para a produção de novos estudos envolvendo
a aplicação da SAE, saindo do entorno puramente reflexivo, teórico e, adentrando profun-
damente no universo prático com o intuito de direcionar as ações de enfermagem.

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