ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.5963-51246-1-RV.

0807201439

Prado JP, Dias AC, Oliveira HU et al. O papel do enfermeiro na prevenção de peritonite...

ARTIGO REVISÃO INTEGRATIVA

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE PERITONITE: REVISÃO
INTEGRATIVA
THE ROLE OF NURSES IN THE PREVENTION OF PERITONITIS: AN INTEGRATIVE REVIEW
EL PAPEL DE LAS ENFERMERAS EN LA PREVENCIÓN DE PERITONITIS: REVISIÓN INTEGRADORA
Aline Cristina Dias1, João Paulo Prado2, Herick Ulisses Oliveira3, Giovane Souza Galdino4
RESUMO
Objetivo: analisar as evidências científicas nacionais e internacionais sobre a importância do enfermeiro na
prevenção da peritonite em pacientes submetidos à diálise peritoneal. Método: estudo descritivo de revisão
integrativa. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Lilacs e PubMed, e na biblioteca virtual
SciELO, com os descritores: diálise peritoneal, atuação do enfermeiro na prevenção da peritonite, de março
de 2009 a setembro de 2011. Inicialmente, foram identificados 26 artigos, dos quais 12 foram selecionados.
Para a análise e posterior síntese dos artigos foi utilizada figura sinóptica e a apresentação dos resultados e
discussão foram descritivas. Resultados: foram apresentados vários estudos que demonstraram a importância
do enfermeiro no controle da peritonite. Conclusão: torna cada vez mais importante a participação efetiva
do enfermeiro na prevenção de peritonite em pacientes portadores de doença renal crônica terminal que
evoluíram para tratamento dialítico através da diálise peritoneal. Descritores: Insuficiência Renal Crônica;
Diálise Peritoneal; Prevenção; Peritonite; Enfermeiro.
ABSTRACT
Objective: examining the national and international scientific evidences about the importance of nurses in
the prevention of peritonitis in patients undergoing peritoneal dialysis. Method: a descriptive study of
integrative review. A search of the literature was conducted in Lilacs and PubMed, SciELO and virtual library
with descriptors: peritoneal dialysis, nurses' performance on prevention of peritonitis, from March 2009 to
September 2011. Initially, there were identified 26 articles, of which 12 were selected. For analysis and
subsequent synthesis of the articles was used synoptic figure and the presentation of results and discussion
were descriptive. Results: there were presented several studies that demonstrated the importance of nurses
in controlling peritonitis. Conclusion: becoming increasingly important to the effective participation of nurses
in the prevention of peritonitis in patients with terminal progressing to dialysis through peritoneal dialysis
chronic kidney disease. Descriptors: Chronic Renal Failure; Peritoneal Dialysis; Prevention; Peritonitis; Nurse.
RESUMEN
Objetivo: analizar la evidencia científica nacional e internacional sobre la importancia de las enfermeras en
la prevención de la peritonitis en pacientes sometidos a diálisis peritoneal. Método: estudio descriptivo de
revisión integradora. Se realizó una búsqueda de la literatura en PubMed y Lilacs y SciELO biblioteca virtual,
con los descriptores: diálisis peritoneal, actuación de las enfermeras en la prevención de la peritonitis, de
marzo de 2009 hasta septiembre 2011. Inicialmente, se identificaron 26 artículos, de los cuales se
seleccionaron 12. Para el análisis se utilizó y la posterior síntesis de los artículos figura sinóptica y
presentación de resultados y discusión fueron descriptivos. Resultados: varios estudios han demostrado la
importancia de las enfermeras en el control de la peritonitis. Conclusión: es cada vez más importante para la
efectiva participación de las enfermeras en la prevención de la peritonitis en pacientes con enfermedad renal
crónica terminal que progresan para tratamiento dialítico a través de la diálisis terminal. Descriptores:
Insuficiencia Renal Crónica; La Diálisis Peritoneal; Prevención; La Peritonitis; Enfermera.
1
Enfermeira Especialista em Enfermagem com ênfase em Nefrologia / Atenção Básica em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas
Gerais/UFMG. Santa Luzia (MG), Brasil. E-mail: caribelinebell@yahoo.com.br; 2Enfermeiro Especialista em Urgência e Emergência com
enfoque em CTI/UTI, Escola de Enfermagem Wenceslau Braz. Alfenas (MG), Brasil. E-mail: Thoabilusa306@hotmail.com; 3Fisioterapeuta
Especialista em Saúde Pública, Centro Universitário de Volta Redonda/UniFOA. Volta Redonda (RJ), Brasil. E-mail:
herickulisses@yahoo.com.br; 4Fisioterapeuta, Professor Doutor em Fisiologia e Farmacologia, Universidade Federal de Alfenas/UNIFAL.
Alfenas (MG), Brasil. E-mail: giovanegsouza@yahoo.com.br

Português/Inglês
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(7):2130-9, jul., 2014 2130
ISSN: 1981-8963
Prado JP, Dias AC, Oliveira HU et al.
INTRODUÇÃO
Dentre as diversas doenças que acometem
o parênquima renal, observa-se que algumas,
como o choque séptico e o choque
hipovolêmico, evoluem mais rapidamente que
outras que tem o seu curso de forma lenta,
porém, progressiva. Algumas morbidades,
como a hipertensão arterial e o diabetes
mellitus, trazem um resultado sempre
maléfico e devastador, ocasionando a
insuficiência renal crônica. Em seu último
estágio, quando a insuficiência renal crônica
passa a ser denominada como terminal,
somente 10% dos néfrons estão em perfeito
funcionamento, quando a taxa de filtração
glomerular é menor que 10 ml/min. A partir
desse momento, faz-se necessária a As palavras-chaves utilizadas isoladas ou
introdução de uma terapia renal substitutiva,
como o transplante renal ou a diálise.1
A diálise peritoneal pode ser o tratamento
de escolha para pacientes com insuficiência
renal que não são capazes ou que não
desejam submeter-se à hemodiálise ou
transplante renal. A escolha de uma das
formas de tratamento irá depender de fatores
relacionados às condições clínicas e à
qualidade de vida do paciente. A indicação da
diálise ocorre quando o tratamento
conservador é incapaz de manter a qualidade
de vida do paciente. Nestes casos, a diálise
peritoneal é uma alternativa terapêutica que
preserva a função residual do rim, controla
níveis pressóricos e hematológicos e
proporciona estabilidade hemodinâmica.2
Entretanto, embora a diálise peritoneal seja
boa alternativa de tratamento, ela pode
trazer complicações graves como a peritonite
(inflamação do peritônio), sendo importante a
atuação efetiva do enfermeiro em sua
prevenção.
OBJETIVO
● Analisar as evidências científicas
nacionais e internacionais sobre a importância
do enfermeiro na prevenção da peritonite em
pacientes submetidos à diálise peritoneal.
MÉTODO
Artigo elaborado a partir da dissertação <<
Diálise peritoneal: o papel do enfermeiro
na prevenção de peritonite >> ao Programa
de Pós-Graduação em Enfermagem,da
Faculdade de Ciências médicas de Minas
Gerais. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2011
Trata-se de uma revisão integrativa, com
pesquisa realizada pela de busca sumarizadas
e concluídas para posterior análise de
embasamento científico aplicado a um tema
específico, facilitando a aplicabilidade
Português/Inglês
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(7):2130-9, jul., 2014
DOI: 10.5205/reuol.5963-51246-1-RV.0807201439
O papel do enfermeiro na prevenção de peritonite...
prática. Para iniciar proceder a presente
revisão integrativa foi elaborada a seguinte
questão: ''Dentre as contribuições produzidas
na literatura científica, quais as evidências
disponíveis sobre a importância do enfermeiro
na prevenção da peritonite no paciente
submetido à diálise peritoneal''?
Com relação ao levantamento bibliográfico
foram realizadas pelas bases de dados: LILACS
(Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde), (PubMed) US National
Library of Medicine Institutes of Health, na
SciELO (Scientific Electronic Library Online) e
dissertações da biblioteca da Faculdade de
Ciências Médicas de Minas Gerais e da
biblioteca central da Universidade Federal de
Minas Gerais.
por meio de cruzamentos foram: insuficiência
renal crônica (LILACS, SciELO), diálise
peritoneal (LILACS), prevenção da peritonite e
atuação do enfermeiro na prevenção da
peritonite (SciELO), prevention of peritonitis;
and nurse (PubMed).
A busca foi realizada de março de 2009 a
setembro de 2011 pelo acesso on-line,
utilizando os critérios de inclusão: Abordar a
incidência de pacientes submetidos ao
tratamento de diálise peritoneal e que são
acometidos pela peritonite e também pelas
atribuições e importância do enfermeiro
nefrologista, o qual cuida diretamente desses
pacientes; artigos na língua portuguesa e
inglesa; com delimitação temporal entre 2000
e 2011, sendo uma dissertação de 1981. Os
critérios de exclusão foram: apresentar
somente a atuação do enfermeiro e não de
outro profissional da saúde, abordar somente
a importância na prevenção da peritonite e
não apresentar resumo apresentado em algum
meio eletrônico.
Apresentação da revisão integrativa e
síntese do conhecimento: deve-se contemplar
as informações de cada artigo revisado de
maneira sucinta e sistematizada,
apresentando as evidências encontradas, de
acordo com os princípios éticos referenciando
os autores e ano de publicação.
Devido às características específicas para o
acesso às duas bases de dados selecionadas,
as estratégias utilizadas para localizar os
artigos foram adaptadas para cada uma, tendo
como eixo norteador a pergunta e os critérios
de inclusão da revisão integrativa,
previamente estabelecidos, para manter a
coerência na busca dos artigos e evitar
possíveis vieses.
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Para a coleta de dados foi elaborado um

instrumento, avaliado por quatro juízes
enfermeiros da Santa Casa de Misericórdia de
Belo Horizonte-MG, os quais apresentam
experiência no tema abordado e/ou avaliação
dos instrumentos do corpo textual.
Para a análise e posterior síntese dos
artigos os dados foram apresentados em uma
figura sinóptica que contemplou os seguintes
aspectos: título da pesquisa; nome dos
autores; intervenção estudada; resultados; e
recomendações/conclusão. A apresentação
dos resultados e discussão dos dados obtidos
foi feita de forma descritiva, possibilitando ao
leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão
integrativa elaborada, de forma a atingir o
objetivo desse método. Esta análise
fundamentou o desenvolvimento das
categorias de análise: (1) insuficiência renal
crônica, (2) diálise peritoneal e (3) a
importância do enfermeiro na diálise
peritoneal.
RESULTADOS
Foram analisados 26 artigos, iniciando pelo
resumo e finalizando pelo artigo íntegro, onde
foram escolhidos 12, os quais seis são do
PubMed, três da SciELO e três da LILACS.
O nível de evidência da maioria dos estudos
foi classificado como nível IV, representado
por de estudos com delineamento não
experimental como coort (um estudo) e
estudos de revisão (nove estudos). Outros dois
artigos estão classificados como nível VI, por
ser opinião de especialista.
Em relação ao tipo de periódico, três
artigos foram publicados em revista de
enfermagem e nove em revistas médicas. As
figuras 1, 2 e 3 demonstram os artigos
encontrados na PubMed, SciELO e LILACS.

Título da Nome dos Método Nível de Intervenção Resultados Recomendações/con

pesquisa autores evidência estudada clusão
Preserving Bakris GL, Revisão de IV Avaliação da Os estudos Este estudo é
renal Williams literatura pressão arterial apresentou uma importante por
function in M, e diabéticos e diretriz também demonstrar
adults with Dworkin hipertensos atualizada para o as barreiras
Hypertension L, Elliott valor ideal de socioeconômicas e
and WJ, pressão arterial culturais que
diabetes: Epstein M, que não dificultam o
Toto R, et apresenta risco controle da pressão
al. de doença renal arterial.
em indivíduos
hipertensos e
diabéticos
A predictive Tangri N, Desenvolvimento Iv Desenvolvimento O mais acurado Um modelo usando
model for Stevens de coort e validação de modelo incluiu rotineiramente
progression LA, modelos para idade, sexo, testes obtidos em
of chronic Griffith J, progressão de estimativa de laboratório pode
kidney Tighiouart doença renal taxa de filtração predizer a
disease to H, crônica glomerular, progressão da
kidney Djurdjev albuminúria e falência renal em
failure. O, David níveis séricos de pacientes com
N et al. albumina insuficiência renal
crônica em estágios
3a5

Treatment of Mehrotra Revisão IV Tratamento da Nos EUA e Preocupações ainda

advanced R, bibliográfica insuficiência Europa há um existem em relação
renal failure: Nolph K renal avançada grande número à segurança
low-protein e o papel da de pacientes mal nutricional no
diets or dieta com baixa nutridos paciente com
timely proteínas submetidos à insuficiência renal
initiation of terapia dialítica. em um determinado
dialysis? Entretanto, não tempo hábil
existem registros
da eficácia de
segurança da
dieta com baixa
proteína
The Blake PG Pesquisa VI Importância do O profissional Pesquisas poderão
importance explicativa enfermeiro na enfermeiro ser cuidadosas de
of the diálise apresenta um acordo com os
peritoneal peritoneal papel essencial centros em que tais
dialysis na prevenção de profissionais atuam.
nurse complicações
durante a diálise
peritoneal
Peritoneal Chaudhary Revisão IV Direciona os O primeiro A diálise peritoneal
dialysis first: K, Sangha bibliográfica vários fatores conceito para (DP) continua a ser
rationale H, que contribuem dialise pouco utilizado em
Khanna R para a peritoneal muitos países,
subutilização da implica que, incluindo os Estados
diálise quando possível, Unidos. Há muitos
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peritoneal e os esse deve ser fatores que

fundamentos e oferecido como a contribuem para
estratégias para primeira essa subutilização
implementar "PD modalidade de (por exemplo:
em primeiro diálise . Essa modalidade-, fatores
lugar" e como idealização de relacionados aos
mantê-lo que DP é pacientes do
realizada sistema). Vários
primeiro e desses fatores são
segundo a modificáveis, e com
hemodiálise não um esforço
deve ser visto concertado
como uma utilização DP pode
competição ser aumentado.
entre as terapias
, mas sim que
eles são
complementares,
tendo em mente
os objetivos de
longo prazo para
o paciente.
Training of Tan PC, Revisão IV Direcionar a O programa de Enfermeiros que
peritoneal Morad Z bibliográfica formação treinamento participam do
dialysis adequada para estabelece treinamento
nurses enfermeiras no adequados mostram uma
cuidado total ao agrupamentos melhor desenvoltura
paciente na de informações em relação a esses
diálise atuais. pacientes,
peritoneal. estabelecendo
melhores qualidades
de reabilitação e de
vida.
Figura 1. Estudos selecionados pela base PubMed.

Título da Nome dos Método Nível de Intervenção Resultados Recomendações/conclusão

pesquisa autores evidência estudada
Revisão Mendes revisão IV A revisão A atual A revisão integrativa
integrativa: KDS,Silveira bibliográfica integrativa revisão oferece aos profissionais de
método de RCP, inclui a demonstrou diversas áreas de atuação
pesquisa para Galvão CM análise de que a revisão na saúde a facilitação da
a pesquisas integrativa tomada de decisão,
incorporação relevantes oferece aos proporcionando um saber
de evidências que dão profissionais crítico.
na saúde e na suporte para das diversas
enfermagem. a tomada de áreas de
decisão e a saúde o
melhoria da acesso aos
prática resultados
clínica do mais
enfermeiro relevantes de
pesquisa
Pacientes Jacobowski Revisão IV Causas que Os principais A diálise peritoneal tem
com JAD, bibliográfica acarretam a motivos de sido uma opção importante
insuficiência Borella R, saída de saída do para o tratamento de
renal crônica: Lautert L pacientes do programa de indivíduos portadores de
causas de programa de diálise foram insuficiência renal. No
saída do diálise óbito (66,7%), entanto, ainda existem
programa de complicação muitas barreiras para o
diálise cirúrgica enfermeiro no que se refere
peritoneal (8,3%) e à educação continuada
recuperação desses indivíduos.
da função
renal (8,3%).
Relatório do Sesso R C, Revisão IV Pacientes A Os dados dos indicadores da
censo Lopes AA bibliográfica com doença prevalência qualidade de dialise de
brasileiro de Thomé FS, renal crônica de pacientes manutenção melhoraram
diálise de Lugon J R, que estavam em diálise em relação a 2009 e
2010 Santos DR em diálise de tem destacam a importância do
manutenção apresentado censo anual para o
aumento planejamento da assistência
progressivo dialítica.
Figura 2. Estudos selecionados pela base de dados Scielo.

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Título da Nome dos Método Nível de Intervenção Resultados Recomendações/conclusão

pesquisa autores evidência estudada
Infecções Thomé F Pesquisa VI A ocorrência Torna-se Para minimizar a
relacionadas explicativa de infecções importante as ocorrência de infecções
a cateter: associada a medidas associadas ao CAPD, taxas
um desafio CAPD preventivas como de remoção de cateteres e
em CAPD padronização do de peritonites devem ser
tratamento e regularmente calculadas
monitorização dos relacionando-as às
resultados. infecções associadas a
cateter
Atualização Barretti P, Revisão IV O tratamento A análise dos Mesmo sendo
em diálise: Motelli AC, bibliográfica da peritonite resultados mostra inquestionável a validade
tratamento Cunha em CAPD que associações das recomendações dos
atual das MRLS, como parte entre a procedimentos
peritonites Caramori fundamental vancomicina e um estabelecidos em
em diálise JCT da aminoglicosódeo consensos, é inviável o
peritoneal abordagem são as mais estudo das características
ambulatorial clinica dos utilizadas. locais de sensibilidade dos
contínua pacientes Entretanto, é microrganismos
tratados por importante que
esse método, cada centro de
evidenciando tratamento
a frequência constitua uma
e a gravidade base para o
dessa estabelecimento
complicação. de uma conduta
adequada.
Diálise Figueiredo Revisão IV Habilitar o O treinamento A técnica de autocuidado
peritoneal: AE, Kroth bibliografica paciente do paciente para pode ser empregada para
educação do LV, Lopes para o DP, utiliza os educação dos pacientes
paciente MH autocuidados conceitos de 3 renais crônicos de
baseada na através da teorias de maneira eficaz e segura,
teoria do instrução e aprendizagem: proporcionando melhor
autocuidado treinamento comportamental, qualidade de vida e
por parte da cognitiva e independência
equipe de humanística.
enfermagem
Figura 3. Estudos selecionados pela base de dados LILACS.

DISCUSSÃO principais causas doenças extremamente

● A insuficiência renal crônica
Refere-se ao diagnóstico sindrômico de
perda progressiva e, geralmente, irreversível
da função renal de depuração. Em razão do
dano da filtração glomerular, ocorre o
acúmulo de produtos da degradação
metabólica no sangue.4 O indivíduo, com essa
patologia de grau leve a moderada, pode
apresentar apenas sintomas discretos, apesar
do aumento da concentração da uréia em seu
organismo. Algumas das doenças levam anos
ou até mesmo décadas para que seu dano se
torne aparente, com conseqüente atraso dos
diagnósticos. É importante ressaltar que, na
maioria das vezes, os pacientes permanecem
praticamente sem sintomas até que tenham
perdido cerca de 50% de sua função renal.4
A insuficiência renal crônica é considerada
mundialmente como um problema de saúde
pública principalmente por ter como
prevalentes que não são diagnosticadas e
tratadas devidamente, dentre elas: diabetes
mellitus, hipertensão arterial e
glomerulonefrites. Os principais fatores de
risco para as doenças que levam à
insuficiência renal crônica são: o estresse, o
sedentarismo, a obesidade e as infecções
urinárias repetitivas e não tratadas
adequadamente. À medida que a Insuficiência
renal crônica progride, alguns sintomas são
desencadeados, como fadiga, cansaço fácil,
anorexia, emagrecimento, prurido, náuseas,
insônia e comprometimento do estado
mental.5 De acordo com a figura 4, a
progressão da doença renal é representada em
três estágios, sendo eles: reserva renal
diminuída, insuficiência renal e doença renal
em estágio terminal.6

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ISSN: 1981-8963 DOI: 10.5205/reuol.5963-51246-1-RV.0807201439

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A figura 4 descreve os estágios da doença renal crônica.

Estágio 1
Reserva renal diminuída: caracterizada pela perda de 40 a 75% da função do néfron. Em
geral, o paciente não apresenta sintomas porque os néfrons remanescentes realizam as
funções normais do rim.
Estágio 2
Insuficiência renal: ocorre quando 75 a 90% da função do néfron foram perdidos. Nesse
ponto, a creatinina e a uréia séricas aumentam, o rim perde sua capacidade de concentrar
a urina e a anemia se desenvolve. O paciente pode reportar poliúria e nictúria
Estágio 3
Doença renal em estágio terminal: o estágio final da insuficiência renal crônica acontece
quando existem menos de 10% dos néfrons funcionando normalmente. Todas as funções
reguladoras, excretoras e hormonais normais do rim estão gravemente prejudicadas. A
DRET é evidenciada por níveis séricos elevados de uréia e creatinina, bem como por
desequilíbrios eletrolíticos. Quando o paciente alcança esse ponto, a diálise está
geralmente indicada. Muitos dos sintomas de uremia são reversíveis com a diálise.
Figura 4. Estágios da doença renal crônica

Quando diagnosticada a insuficiência renal Segundo dados estatísticos do censo realizado

crônica terminal, deve ser instituído um
tratamento conservador ou dialítico o mais
precocemente possível, caso contrário, a
ocorrência de complicações pode levar à
morte.7 As terapias para essa patologia são
divididas em três grupos: hemodiálise, diálise
peritoneal e transplante renal. Elas têm como
objetivo principal remover líquido e produtos
residuais urêmicos do organismo, quando os
rins originais são incapazes de fazê-lo.8
em 2004/2005, foram submetidos à terapia
dialítica um total de 65.121 pacientes durante
esse período.9 Além disso, esses dados
classificam essa terapia de acordo com cada
modalidade de diálise, como demonstrado
pela figura 5.
A figura 5 demonstra o número de
pacientes submetidos a diferentes
modalidades de terapia dialítica no ano de
2004/2005 no Brasil

Tipo de Diálise No. Pacientes

Hemodiálise 57.988
Diálise peritoneal 7.133
Diálise peritoneal ambulatorial contínua 4.363
Diálise peritoneal automática 2.485
Diálise peritoneal intermitente 285
Total 65.121
Figura 5. Pacientes submetidos a diferentes terapias
dialíticas

Em 2008, no entanto, conforme as A figura 6 descreve o número de pacientes

estatísticas do Censo, a porcentagem de submetidos a diferentes modalidades de
pacientes submetidos à mesma terapia caiu terapia dialítica no ano de 2005 no Brasil.
aproximadamente 61,26% (figura 6).10

Tipo de Diálise No. Pacientes

Hemodiálise 35.928
Diálise peritoneal 3.963
Diálise peritoneal ambulatorial contínua 1.982
Diálise peritoneal automática 1.885
Diálise peritoneal intermitente 96
Total 39.891
Figura 6. Quantidade de pacientes submetidos à terapia dialítica
no Brasil

Durante a diálise peritoneal a função renal infundido um líquido chamado solução de

residual é preservada, facilitando no controle
dos níveis pressóricos e proporcionando
estabilidade hemodinâmica. Este processo de
filtração do sangue consiste na retirada do
excesso de água e substâncias que não são
mais aproveitadas pelo corpo e que deveriam
ser eliminadas através da urina; as toxinas
urêmicas. Esse tipo de tratamento utiliza a
membrana peritoneal para filtrar o sangue.
Assim, através de um cateter localizado na
região intra-abdominal, mais especificamente
na região próxima a cicatriz umbilical, é
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diálise peritoneal.11
O peritônio é utilizado como membrana de
filtração e depuração do sangue pela diálise
peritoneal ambulatorial, ou seja, permite a
passagem de substâncias de um lado para o
outro e mede aproximadamente 22.000 cm2.
Este processo dá-se através de difusão e
osmose. A presença de glicose nos banhos
funciona como agente osmótico, o seja, retira
os excessos de líquidos do paciente, pelo
processo de ultrafiltração. Para iniciar este
tratamento, se implanta um cateter na
cavidade peritoneal através de um ato
2135
ISSN: 1981-8963
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cirúrgico. Esta via de acesso peritoneal é
permanente e através dele será introduzido
cerca de dois litros de líquido, já preparado e
estéril, que é fornecido em bolsas plásticas
flexíveis e atóxicas. Este líquido permanece
de seis a oito horas na cavidade abdominal e
será trocado três a quatro vezes por dia, sete
dias por semana. Por isso o nome diálise
contínua.4
 Diálise peritoneal
Diferentes modalidades de tratamento
podem ser realizadas pela diálise peritoneal:
diálise peritoneal intermitente, diálise
peritoneal ambulatorial contínua e diálise
peritoneal automática. A decisão pelo método
deve ser partilhada pela família, pois o
conhecimento ao tratamento está restrito à
sua necessidade. É necessário que sejam
expostos ao cliente e família os tipos de
tratamento dialítico, suas vantagens e
desvantagens, além de suas conseqüências.11
Assim, os pacientes susceptíveis às rápidas
alterações hídricas, eletrolíticas
metabólicas que ocorrem durante
hemodiálise apresentam menos problemas
com uma menor velocidade da diálise
peritoneal.12
Na diálise peritoneal ambulatorial contínua
são realizadas geralmente três trocas durante
o dia e uma antes de deitar, feitas
manualmente pelo próprio paciente
devidamente treinado ou por terceiros
também previamente capacitados para
realizar o tratamento.4 Já, adequada para a
maior parte dos pacientes em diálise, a diálise
peritoneal automatizada consiste em trocas
feitas por uma máquina conhecida como
cicladora que realiza todo o processo durante
a noite e/ou de dia. Este método permite ao
paciente maior liberdade de realizar suas
atividades habituais durante o dia.7
De forma intermitente, a diálise peritoneal
é um tratamento dado por um período de 24 a
48 horas, em um ambiente hospitalar, com
trocas a cada uma a duas horas, duas vezes
por semana (40 a 60 litros). Este método de
tratamento não é muito empregado porque é
utilizado somente em alguns quadros de
insuficiência renal aguda ou quando o
paciente está sem via de acesso dialítico ou
em fase de implantação de catéter ou fístula
artério-venosa e/ou implantação de cateter
para a diálise peritoneal. Também é visto que
no período entre as diálises, o abdômen fica
seco. Dessa maneira, esse tratamento é
indicado para pacientes com alta
permeabilidade de membrana peritoneal e
função renal residual significativa.10
O maior problema para pacientes em
diálise peritoneal sempre foi a ocorrência de
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O papel do enfermeiro na prevenção de peritonite...
peritonite.13 A peritonite em diálise é definida
como a presença de dialisato turvo,
acompanhado de dor abdominal e/ou
hipertermia. Nos casos em que um desses
sinais ocorre isoladamente, o diagnóstico
poderá ser firmado pela presença
concomitante de hipercelularidade no líquido
peritoneal, com mais de 100 leucócitos por
metros cúbicos, sendo, pelo menos, 50%
polimorfonucleares ou pela detecção de
microorganismos ao exame microbiológico
direto ou na cultura.14
O Staphylococcus aureus e o
Staphylococcus epidermides permanecem
como os organismos gram-positivos mais
comuns responsáveis pela peritonite, embora
as taxas de cada um deles tenham diminuído.
Pseudômonas aeruginosa, Escherichia coli e
espécies de Klebsiella são as causas mais
comuns de peritonite por gram-positivos.6
Diante dos danos causados pela peritonite
ao paciente, tendo como conseqüência a
e perda dessa via para a terapia dialítica, torna-
a se imprescindível a participação efetiva do
enfermeiro em relação à prevenção dessa
infecção, trabalhando não só com o paciente,
mas também com a família e o cuidador, pois
esse se torna corresponsável pelo sucesso do
tratamento.8 A educação em saúde é um dos
principais componentes da promoção da
saúde. Em primeira instância, é preciso que os
enfermeiros de nefrologia aproveitem o tempo
durante o cuidado, por mais curto que seja,
para se envolverem com a educação em
saúde, de modo a criar um espaço de
interação entre os profissionais e os clientes.13
Nenhum relacionamento é mais essencial para
o sucesso da terapia do que entre o
enfermeiro e o paciente.15
 A importância do enfermeiro na diálise
peritoneal
O enfermeiro, entre os profissionais de
saúde, é o que atua de modo mais próximo e
constante com os pacientes.5 A interação
entre o enfermeiro e um paciente em diálise
peritoneal vai durar por muitos anos e, por
vezes, ser bastante intensa.16 Dessa maneira,
no desenvolvimento de práticas educativas, o
enfermeiro deve ter, além da fundamentação
científica e da competência técnica,
conhecimentos dos aspectos que levam em
consideração os sentimentos, necessidades e
desejos do paciente sob sua orientação. Nesse
sentido, não basta um material didático
flexível que não promova questionamentos e
não origine motivação interna para mudar.
Certamente, faz-se necessária essa abertura
ao diálogo, a possibilidade do outro se
perceber como ser único, embora com
vivências comuns com seu semelhante. As
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idéias a seguir fazem compreender a
importância de esse compartilhar, pois
ninguém chega a parte alguma sozinho.5
As ações do enfermeiro são responsáveis
por todo o processo que norteia a terapia
dialítica. Cabe a ele, também, solucionar as
dúvidas vividas pelo paciente e cuidador
envolvido no processo, principalmente em
relação à prevenção da peritonite, que
geralmente é a causa da descontinuidade do
tratamento, sendo necessária a busca de
outra forma de terapia, o que muitas vezes
agride o seu estado geral, desencadeando
angústia, sofrimento e prejuízo ao seu estado
de saúde. Considerando a importância da
prevenção da peritonite, o enfermeiro deve
ser capaz de propiciar ao paciente total
entendimento sobre a execução da técnica
correta, utilizando-se de linguagem adequada
levando-se em consideração o seu nível
cultural e de entendimento, a fim de que todo
o processo seja realizado de forma eficaz.
Assim, torna-se importante o papel do
enfermeiro na atuação dos cuidados diretos
com o paciente submetido à terapia dialítica,
o que influenciará de forma positiva em
relação à prevenção de infecções decorrentes
dessa terapia.16
O enfermeiro é fundamental para avaliar as
condições do paciente e seu aprendizado, pois
é ele quem vai explicar a técnica das trocas
de bolsas, fornecer orientações e acompanhar
o funcionamento do método dialítico. Em
adição, ele é quem acompanha e auxilia o
paciente durante o implante do cateter no
centro cirúrgico; realiza acompanhamento no
período Break in, sempre atento ao aspecto
do curativo, extravasamento de líquidos,
edema, sintomas urêmicos e principalmente
às queixas do paciente (dor na drenagem e
infusão). O enfermeiro também participa da
evolução do paciente, coleta informações
para o banco de dados e faz os registros e
providencia os materiais necessários. Do ponto
de vista domiciliar, ele pode realizar visitas
periódicas para acompanhamento do
paciente, esclarecendo suas dúvidas e
reforçando os cuidados a serem desenvolvidos.
Assim, o papel do enfermeiro também pode
ser visto como um constante educador, pois
além do treinamento dos pacientes e
familiares, realiza reciclagens periódicas e
participa das avaliações junto ao médico.17
De acordo com essas funções, é importante
que o enfermeiro avalie o grau de
entendimento de cada paciente. Dessa forma,
os pacientes são ensinados de acordo com as
suas próprias capacidades de aprendizado e
nível de entendimento. E a qualidade de
informação a ser repassada e ensinada deve
Português/Inglês
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(7):2130-9, jul., 2014
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O papel do enfermeiro na prevenção de peritonite...
atingir apenas, a cada vez, o máximo que eles
possam manusear sem se sentirem
desconfortáveis ou ficarem assoberbados e
temerosos quanto ao método dialítico.5
O enfermeiro que trabalha com diálise
peritoneal, além de possuir habilidade
técnica, também deve conhecer fielmente
todas as modalidades substitutivas renais, ter
boa capacidade didática e de comunicação,
ser paciente, ter bom senso, consistência,
flexibilidade e bom humor para cuidar desses
pacientes, efetivamente e com qualidade.18
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A insuficiência renal crônica é considerada
como um problema de saúde pública mundial,
sendo cada vez mais prevalente por ter como
causa doenças extremamente presentes na
sociedade atual, o que, de certa forma, torna
mais difícil o seu diagnóstico. É bem
caracterizada como uma perda progressiva e,
geralmente, irreversível da função renal de
depuração, ocorrendo um acúmulo de
produtos de degradação metabólica no
sangue.
Alguns indivíduos podem apresentar apenas
sintomas leves e discretos, apesar do aumento
da concentração da uréia em seu organismo e
ressalta, ainda, que na maioria das vezes,
alguns pacientes permanecem praticamente
sem sintomas até que tenham perdido pelo
menos metade da sua função renal, quando
passa a apresentar sinais de fadiga, cansaço
fácil, anorexia, emagrecimento, prurido,
náuseas, insônia e comprometimento do
estado mental.
Quanto à escolha pela diálise peritoneal,
não há relato de discordância pelos autores
nos artigos pesquisados. Todos explicitaram a
favor da diálise peritoneal por ser uma opção
de tratamento que permite ao paciente uma
maior flexibilidade para a realização de suas
atividades de vida diária (AVDs) e menor risco
de desenvolver, durante a terapia, alterações
hemodinâmicas. O maior problema decorrente
de diálise peritoneal é a ocorrência de
peritonites, as quais são caracterizadas pela
presença de dialisato turvo, acompanhado de
dor abdominal e/ou hipertermia.
Visando a prevenção das peritonites, a
educação em saúde é um dos principais
componentes da promoção da saúde,
ressaltando-se a necessidade de se criar um
espaço de interação entre os profissionais da
saúde e os usuários. A importância do
enfermeiro é destacada nas suas práticas
educativas e em relação à necessidade de
estar voltado ao aspecto emocional do
paciente, além de ser qualificado técnico e
cientificamente, abrindo espaço para o
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diálogo e para a troca de conhecimentos e
experiências, sendo entre os profissionais de
saúde, o que atua de modo mais próximo e
constante com os pacientes.
A partir do momento em que o enfermeiro
estabelece laços de confiança com o paciente
e com o cuidador é possível à transmissão de
segurança e o processo de adesão ao
tratamento se torna mais confiável e gera
menores possibilidades de falhas. Contudo, o
enfermeiro consegue trabalhar efetivamente
com o paciente e com o cuidador, abrindo-se
espaço para orientações sobre a terapia,
esclarecimento e forma adequada de
realização da técnica da diálise peritoneal,
entendimento sobre o manuseio dos materiais
e equipamentos e do rigor asséptico, além de
outras dúvidas que possam surgir no decorrer
de todo o processo.
Com a realização dessa revisão integrativa,
verificou-se que se torna cada vez mais
importante a participação efetiva do
enfermeiro na prevenção de peritonite em
pacientes portadores de doença renal crônica
terminal que evoluíram para tratamento
dialítico através da diálise peritoneal. A
influência do enfermeiro na terapia, através
do treinamento e da educação permanente do
paciente e do cuidador, torna-se de grande
valia, visto que todo o processo é de sua
responsabilidade. As condições de vida do
paciente irão sofrer interferências e mudanças
em razão de suas orientações, buscando
minimizar agravos à sua saúde,
principalmente em relação a processos
infecciosos em decorrência desse tipo de
tratamento.
CONCLUSÃO
O sucesso da diálise peritoneal depende do
envolvimento tanto por parte do paciente,
bem como do seu cuidador e de toda a equipe
de saúde empenhada na terapia, destacando-
se o enfermeiro, responsável por nortear
todas as ações do processo.
Desse modo, uma revisão integrativa
abordando a importância do profissional
enfermeiro no cuidado em prevenir a
incidência de peritonite em pacientes
insuficientes renais submetidos ao tratamento
dialítico proporcionará um enriquecimento e
um aprimoramento na abordagem clínica para
enfermeiros atuantes, favorecendo
consequentemente a redução dos índices de
peritonite.
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Centro
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