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FAVENI
CAPANEMA
2023
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
FAVENI
CAPANEMA
2023
O PAPEL DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM
TRATAMENTO HEMODIALÍTICO
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.
1 limaaldenise85@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
A doença renal é entendida por uma alteração da função renal que se mantém por
período variável, em geral surge quando os rins passam a ser incapazes de remover
água, eletrólitos e escórias metabólicas do organismo humano através da urina. Seus
sinais e sintomas surgem, de maneira inespecífica, logo é necessária muita suspeita para
seu diagnóstico. É classificada em aguda e crônica dependendo da evolução da doença,
e devido à possibilidade de intercorrências clínica é necessário cuidado intensivo, por
isso o interesse em pesquisar sobre o tema.
A hemodiálise na maioria das vezes representa uma esperança de vida, já que a
IRC é um processo irreversível. Contudo, observa-se que geralmente as dificuldades de
adesão ao tratamento estão relacionadas à não aceitação da doença, à percepção de si
próprio e ao relacionamento interpessoal com familiares e ao convívio social (SOUZA,
2007).
Os usuários em hemodiálise podem apresentar inúmeros problemas relacionados
com os vários sistemas orgânicos. Devido à repentina mudança nos hábitos de vida
desses pacientes, a doença renal pode gerar impactos negativos, como perda de
emprego, alterações na imagem corporal, restrições dietéticas e hídricas (FERMI, 2011).
A hemodiálise é um processo no qual uma máquina filtra e limpa o sangue, o que
pode completar parte do trabalho que um rim doente não pode fazer. Este procedimento
remove resíduos nocivos do corpo, como excesso de sal e líquidos. Também pode
controlar a pressão arterial e ajudar o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como
sódio, potássio, ureia e creatina.
A doença renal é entendida por uma alteração da função renal que se mantém por
período variável. Em geral surge quando os rins passam a ser incapazes de remover
água, eletrólitos e escórias metabólicas do organismo humano através da urina. Seus
sinais e sintomas surgem, de maneira inespecífica, logo é necessária muita suspeita para
seu diagnóstico. É classificada em aguda e crônica dependendo da evolução da doença,
e devido à possibilidade de intercorrências clínica é necessário cuidado intensivo, por
isso o interesse em pesquisar sobre o tema.
A insuficiência renal (IR) trata-se de uma síndrome caraterizada pelas alterações
da função renal com retenção de metabólitos e eletrólitos no organismo. Dependendo do
tempo de desenvolvimento da doença, esta síndrome pode ser definida como
Insuficiência Renal Aguda (IRA) ou Insuficiência Renal Crônica (DRC).
A hemodiálise é um processo no qual uma máquina filtra e limpa o sangue, o que
pode completar parte do trabalho que um rim doente não pode fazer. Este procedimento
remove resíduos nocivos do corpo, como excesso de sal e líquidos. Também pode
controlar a pressão arterial e ajudar o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como
sódio, potássio, ureia e creatina.
A hemodiálise é atualmente o tratamento de diálise mais comumente usados para
permitir que os pacientes sobrevivam ao estágio final da doença. Por ser um processo
doloroso e duradouro, pode causar grandes mudanças na vida do paciente e dos seus
familiares. Ademais, as doenças crônicas e os tratamentos são fatores estressantes que
podem levar os indivíduos a situações de isolamento social, desemprego, dependência
da seguridade social, inconveniências e dificuldades de locomoção, redução da atividade
física, perda de autoajuste, mudanças físicas e medo da morte.
Esse tratamento é feito através da utilização de máquinas “Dialisador” que faz o
desvio do sangue carregado de toxinas e resíduos nitrogenados do paciente para a
máquina que é limpa e em seguida devolvida para o paciente. Ocorrendo assim a
osmose, difusão e ultrafiltração do sangue, que é o princípio fundamental da hemodiálise.
Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 100 mil pessoas fazem
diálise no Brasil. E existem 750 unidades cadastradas no País. A taxa dos pacientes que
descobrem a doença tardiamente e de 70%. A DRC atinge cerca 10% da população
mundial. Essa doença afeta um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres
com idade entre 65 e 74 anos.
A Insuficiência Renal Crônica (IRC) refere-se à perda progressiva e irreversível
da função renal. Se não houver tratamento, levará o paciente a morte. A IRC pode ser
tratada por meio da hemodiálise em pacientes selecionados, cujo principal critério é ter
uma função cardíaca estável (DALGIRDAS, 2003).
A insuficiência renal (IR) trata-se de uma síndrome caraterizada pelas alterações
da função renal com retenção de metabólitos e eletrólitos no organismo. Dependendo do
tempo de desenvolvimento da doença, esta síndrome pode ser definida como
Insuficiência Renal Aguda (IRA) ou Insuficiência Renal Crônica (DRC).
Os cuidados de enfermagem envolvem a sistematização desde a entrada do
paciente até a saída deste da sessão de hemodiálise. Deve-se recepcionar o paciente ao
chegar à unidade de diálise, sempre observando seu aspecto geral e realizando uma
avaliação pré-hemodiálise, que envolve encaminhamento do paciente à balança para
registrar o peso, encaminhar o paciente à máquina, verificar sinais vitais; auxiliares e/ou
técnicos devem comunicar qualquer alteração para o enfermeiro responsável, conversar
com o paciente sobre qualquer sinal que ele tenha apresentado desde a última diálise,
etc. e se não houver restrição iniciar a sessão de diálise.
A hemodiálise, na maioria das vezes, representa uma esperança de vida, já que a
doença é um processo irreversível. Contudo, observa-se que geralmente as dificuldades
de adesão ao tratamento estão relacionadas à não aceitação da doença, à percepção de
si próprio e ao relacionamento interpessoal com familiares e ao convívio social.
A hemodiálise é atualmente o tratamento de diálise mais comumente usados para
permitir que os pacientes sobrevivam ao estágio final da doença. Por ser um processo
doloroso e duradouro, pode causar grandes mudanças na vida do paciente e dos seus
familiares. Ademais, as doenças crônicas e os tratamentos são fatores estressantes que
podem levar os indivíduos a situações de isolamento social, desemprego, dependência
da seguridade social, inconveniências e dificuldades de locomoção, redução da atividade
física, perda de autoajuste, mudanças físicas e medo da morte.
O procedimento hemodialítico gera complicações potenciais, por isso o enfermeiro
deve estar apto a intervir em tais complicações, entre elas: hipotensão e hipertensão
arterial, câimbras musculares, síndrome do desequilíbrio da diálise, náuseas, vômitos,
prurido, cefaléia, febres e calafrios, câimbras musculares, síndrome do desequilíbrio da
diálise, náuseas, vômitos, prurido, cefaléia, febres e calafrios.
O objetivo da assistência de enfermagem neste setor é identificar e monitorar os
efeitos adversos da hemodiálise e complicações decorrentes da própria doença,
desenvolvendo ações educativas de promoção, prevenção e tratamento. Segundo a RDC
nº 154, de 15 de Junho de 2004, o programa de hemodiálise deve integrar em cada turno,
no mínimo um enfermeiro para cada trinta e cinco pacientes. Nesse setor existem várias
intervenções específicas realizadas pelo enfermeiro, entretanto, os registros despendem
muito tempo, uma vez que são realizados de forma descritiva, e por isso acabam não
sendo feitos em virtude da alta demanda de atendimento.
Acredita-se que este estudo contribua para mostrar que os profissionais de
enfermagem têm um papel fundamental no tratamento destes doentes. É importante que
o Enfermeiro esteja presente nas sessões de hemodiálise coordenando a equipe e
identificando as necessidades particulares de cada paciente. Além disso, o enfermeiro
deve interver na educação da família e do paciente sobre a doença e suas complicações
e fornecendo orientações sobre o plano terapêutico, com aspectos técnicos e
psicológicos.
Mediante isso torna-se necessário e de fundamental importância a promoção de
cuidados, em todos os aspectos, para esses pacientes que vivenciam essas alterações
no estilo de vida. Estes convivem com limitações provocadas pela doença, com o
tratamento doloroso e com um pensamento de morte, além de dúvidas e expectativas
sobre a possibilidade do transplante renal e da melhora da qualidade de vida.
Diante desse contexto o enfermeiro como coordenador da equipe desempenha
papel fundamental devendo coordenar a assistência prestada, identificando as
necessidades individuais de cada cliente, proporcionando meios de atendimento que
visem uma melhor adequação do tratamento, ensinando o autocuidado (AC) garantindo
assim uma qualidade de vida melhor, aproveitando todos os momentos para criar
condições de mudanças quando necessário.
Entendemos que o paciente em hemodiálise requer um cuidado especializado que
não se reduz apenas ao serviço técnico em si, mas, pautado na ética entre cuidador e
cliente. Assim os profissionais de enfermagem devem estar capacitados e cientes de sua
responsabilidade e importância em relação à manutenção da qualidade de vida do
cliente. Diante do exposto, surge a questão principal que norteia este trabalho: Quais os
cuidados de enfermagem que devem ser prestados ao cliente durante o processo de
hemodiálise. E quais as principais complicações que podem surgir durante esse
processo?
2.1 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho científico tem como objetivo estudar, como problema de
pesquisa qual a assistência de enfermagem devida ao paciente em tratamento
hemodialítico. O questionamento abrange a análise da literatura cientifica sobre cuidados
de enfermagem aos pacientes de hemodiálise, tentativa de síntese dos principais
atendimentos e reações descritos pela equipe de enfermagem no atendimento desses
pacientes, para enfim concluir pelo tratamento de enfermagem que deve ser seguido para
o cuidado com esses pacientes, destacados como objetivos específicos deste artigo.
O presente estudo trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura. A
revisão integrativa é um método possibilita ao pesquisador realizar a síntese de
conhecimento a partir de um processo rigoroso que consiste em etapas delimitadas:
construção da pergunta da revisão; seleção dos estudos; extração de dados dos estudos;
avaliação dos estudos primários incluídos na revisão; síntese dos resultados da revisão
e apresentação dos resultados. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir de
busca de artigos no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, a qual integra as
bases de dados BDENF, MEDINE e LILACS.
DALGIRDAS JT. Manual de diálise. 3Ş. Ed. Rio de Janeiro (RJ): Medsi; 2003.
FERMI, MRV. Diálise para Enfermagem: Guia Prático. 2ª. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2011.