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DIÁLISE

PERITONEAL
Nome: Giulia Mangoni
Professoras: Daiane de Oliveira Pereira Vergani e Lais
Fagundes Pasini
Fisiopatologia e Finalidade
do Tratamento
É uma das opções de tratamentos da terapia renal substitutiva para
pacientes com perda da função renal e tem como objetivo substituir a
sua função. A diálise peritoneal é responsável por remover as
impurezas e excessos de líquido no sangue, com auxílio do peritônio
que serve como um filtro. A diálise peritoneal é menos
fisiologicamente estressante, não requer acesso vascular, pode ser
feita em casa e permite aos pacientes maior flexibilidade
DIFERENÇAS
Diálise Peritoneal
Ambulatorial Continua:
Utiliza gravidade ao invés
de uma máquina para
trocar a solução antiga por
uma nova.
Diálise Peritoneal
Automatizada: utiliza
uma máquina cicladora
para realizar as trocas
(dura entre 8 a 12 horas e
é realizada normalmente
durante a noite)
Sinais e Sintomas Durante o Tratamento
Coceira na região
01 Aumento de PA
02 abdominal

03 Náuseas e vômitos 04 Dores de cabeça

05 Dores nas costas


06 Câimbras musculares
Complicações
 Peritonite - fina camada de tecido dentro do abdômen fica
inflamada, causando dor abdominal, líquido peritoneal
turvo, febre, náuseas e dor à palpação.
 Infecção no local de saída do cateter – manifesta-se por dor
sobre no orifício de saída junto com crostas, eritema ou
secreção.
* Em crianças é mais comum a diálise peritoneal, entretanto há
mais extravasamento de líquido pelo cateter devido a estrutura
abdominal da criança não estar 100% formada e eficiente.
Como Ocorre o
Diagnóstico?
• Consulta médica com o nefrologista

• Anamnese e exame físico

• Dosagem de ureia, creatinina, potássio e ácidos no sangue

• Quantidade de urina produzida em 24 horas

• Cálculo da porcentagem de funcionamento dos rins (clearance de


creatinina e ureia)

• Avaliação de anemia (hemograma, dosagem de ferro, saturação de


ferro e ferritina)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Risco de infecção relacionada a manejo com


01 cateter tenckhoff e evidenciada por calor, rubor,
edema e dor.

Risco de contaminação relacionada a manejo


02 dos cuidados domiciliares e com o cateter e
evidenciada por infecção.
Outros possíveis Diagnósticos

• Dor aguda
• Volume de líquidos excessivo
• Conforto prejudicado
• Integridade da pele prejudicada
• Risco de desenvolvimento atrasado da criança
CUIDADOS
- Orientar as pessoas no recinto a usarem máscara, inclusive paciente.
- Verificar peso do paciente antes e após a diálise
- Controlar os Sinais Vitais (PA, T, FR, FC e dor)
- Anotar início e término da infusão, volume infundido e quanto drenou.
- Anotar cor e aspecto do líquido drenado
- Controlar diurese
- Posicionamento do cateter
- Observar sinais de dor, hemorragia, hipotensão, edema, dificuldade de drenagem e dificuldade
respiratória.
- Assegurar ambiente tranquilo para o paciente.
- Prestar cuidados de higiene e conforto.
- Trocar curativo, remover ou fixar o cateter.
- Manter técnica asséptica no manuseio do cateter no cuidado domiciliar.
Curiosidades
- A Diálise Peritoneal oferece algumas vantagens na faixa pediátrica quando comparada à Hemodiálise,
como: menor risco de perda potencial do crescimento e da perda da função renal residual, além da
preservação dos acessos vasculares.
- O cateter utilizado antigamente era rígido e os pacientes eram submetidos a sucessivas “punções”
abdominais para a realização diária de sua terapia, e as taxas de complicações infecciosas eram muito
elevadas. Em 1968, o americano Henry Tenckhoff, desenvolveu um cateter flexível, constituído de
silicone e permanente, assim, os pacientes não necessitavam de implantes diários do cateter para a
realização da DP.
- No HG os pacientes que fazem Diálise Peritoneal são treinados pela equipe de enfermeiras e quando
encontram-se aptos realizam o tratamento em suas residências. A unidade oferece atendimento de
enfermagem via telefone 24h aos pacientes em diálise peritoneal a fim de auxiliar o paciente e seus
familiares sempre que necessário.
REFERÊNCIAS:

- MSD, Manual – Versão para Profissionais de Saúde, 2022. Diálise Peritoneal. Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/tratamento-de-substitui%C3%
A7%C3%A3o-renal/di%C3%A1lise-peritoneal
Acesso em: 17 de maio de 2023.
- SAÚDE, MD, 2022. Oque é Diálise Peritoneal? Disponível em: https://www.mdsaude.com/nefrologia/dialise-peritoneal/
Acesso em: 17 de maio de 2023.
- NEFRO CLÍNICAS, Grupo, 2022. Como é feita a Diálise Peritoneal? Disponível em:
https://nefroclinicas.com.br/como-e-feita-a-dialise-peritoneal/ Acesso em: 17 de maio de 2023.
- NEFROLOGIA, Sociedade Brasileira, 1980. Diálise Peritoneal. Disponível em: https://www.sbn.org.br/orientacoes
-e-tratamentos/tratamentos/dialise-peritoneal/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20di%C3%A1lise%20peritoneal,reveste
%20os%20principais%20%C3%B3rg%C3%A3os%20abdominais.
Acesso em: 17 de maio de 2023.
- HOSPITAL GERAL. 2004. Disponível em: < https://www.hgcs.com.br/servicos_int.php?id=12>. Acesso em: 30 de maio
de 2023.
- PALMA, P. M. Lilian et al. Diálise peritoneal pediátrica no Brasil: momento de discutir a sustentabilidade. Um
documento da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Sociedade Brasileira de Pediatria, Associação Brasileira de Transplante
de Órgãos e Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante, p. (579 – 583). Março de 2022.

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