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MANAUS 22 DE OUTUBRO,2021
Conteúdo desta aula
Nesta aula, veremos a aplicação do processo de enfermagem (PE) direcionado ao sistema urinário.
Portanto, nossos objetivos serão:
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O sistema urinário é o responsável em formar e eliminar a urina através dos órgãos que o
compõem,
sendo eles dois rins, dois ureteres, bexiga urinária e uretra.
As funções primordiais deste sistema são:
Obter uma história de saúde urológica requer competência do enfermeiro, pois muitos
pacientes sentem-se embaraçados em discutir/comentar as funções ou sintomatologias
geniturinárias.
São pontos de foco na avaliação a presença de doenças, tais como: infecções do TU,
hipertensão, LES (Lúpus Eritematoso Sistêmico), diabetes melitos, lesões obstétricas,
cirurgias pélvicas, síndromes nefróticas. tumores e lesões raquimedulares
(SMELTZER, 2015).
Avaliação Urinária e Renal
Etapa 1: História de Saúde Pregressa
Percussão:
Dor: hipersensibilidade no flanco, direita ou esquerda
pode indicar infecção.
Palpação: somente na existência de tumores e rim
policístico. 6
Edema: comum em nefropatias. Anasarca ou facial.
Avaliação Urinária e Renal
Etapa 2: Exame Físico
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Avaliação Urinária e Renal
Etapa 2: Exame Físico
Anasarca
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Avaliação urinária e renal
Etapa 2: Urina e Bioquímica
1.Avaliação urinária
Alterações da Micção:
COR E ASPECTO
Aspecto da urina:
Refere-se à transparência da amostra de urina.
Procedimento de avaliação:
Observar visualmente a amostra homogeneizada num ambiente de boa
iluminação. 14
Alterações no aspecto da urina:
Substâncias que provocam turvação:
•Cristais
•Leucócitos
•Hemáceas
•Bactérias
•Sêmen
•Linfa
•Lipídios
•Muco
•Contaminantes externos ( medicamentos).
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Diferentes colorações da urina
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Diferentes colorações da urina
Urina Turva
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Hematúria
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2. Planejamento do exame físico
2.1 Preparo do ambiente:
É de extrema importância o preparo do ambiente para a realização do exame. Alguns fatores devem
ser considerados:
O preparo do ambiente – quarto ou sala de consultório com mobiliários básicos, com boa iluminação,
privacidade e sem correntes de ar;
O preparo do material – refere-se aos materiais para tomada de medidas antropométricas;
O preparo do paciente – o posicionamento mais adequado aos procedimentos.
Lembre-se: compete ao enfermeiro dialogar com o paciente proporcionando conforto para exposições de questões
relacionadas a sua saúde sejam elas gerais ou de campo íntimo.
3. Entrevista
A queixa principal;
A localização da dor bem como a duração fatores de alivio e precipitação;
História de infecções do trato urinário (ITU) pregressos e hospitalizações;
Febres e calafrios, alterações da coloração, odor e volume da urina;
Exames diagnósticos e uso de sondas urinárias;
Sintomas tais como: disúria, hesitação ou esforço na micção, hematúria, nictúria,
oligúria ,
anúria e poliúria;
Hábitos: uso de tabaco, álcool ou drogas;
Histórico de IST e número de partos vaginais.
3. Entrevista
3.2 Principais focos de dor:
a) Inspeção
Poliúria: Volume aumentado de urina eliminada (acima de 1800 ml nas 24 horas) que pode
estar relacionada ao diabetes melito, diabetes insípido, uso de diuréticos, ingesta hídrica
excessiva e intoxicações por lítio;
Oligúria: Débito urinário menor que 400 ml/dia podendo estar relacionado à pouca ingesta
hídrica ou à insuficiência renal crônica.
b) Percussão
Através da punho percussão, nos processos inflamatórios agudos, podemos constatar a presença
do sinal de Giordano (positivo se houver dor / negativo na ausência de dor) conforme a figura 2.
Método semiológico que fornece algumas evidências importantes. Algumas técnicas podem ser
seguidas tais como o método de Devoto (Fig. 3) e o Método de Israel (Fig. 4).
MÉTODO DE DEVOTO
d) Ausculta
Realizada para observar a presença de ruído da artéria renal, causado por estenose
ou aneurisma da artéria ou da aorta abdominal;
ANDRIS, Debora A. et al. Semiologia — bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
BARROS e Cols. Anamnese e exame e exame físico. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
(Material Estácio)
MARQUES, Elaine Cristina Mendes (Org). Anatomia e fisiologia humana. São Paulo:
Martinari, 2011.
SMELTZER, Suzane C. BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
T. Heather (Org). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificações
2015-2017. Porto Alegre: Artmed, 2015.
Obrigado!!!!