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Documento Científico

Departamento Científico de
Endocrinologia (gestão 2022-2024)

Nº 98, 06 de Setembro de 2023

Hipocalcemia neonatal:
como investigar e tratar?

Departamento Científico de Endocrinologia (Gestão 2022-2024)


Presidente: Crésio de Aragão Dantas Alves
Secretária: Kassie Regina Neves Cargnin
Conselho Científico: Cristiane Kochi, Ivani Novato, Julienne Carvalho,
Marilza Nascimento, Maristela Barbosa, Renata Andion Arruti,
Renata Villas Boas Andrade Lima

distintos, tais como: alterações ósseas, efeitos


Introdução
metabólicos imediatos e tardios, ou se apre-
sentar como componentes de síndromes feno-
O cálcio possui um rígido controle homeos- típicas.1
tático sendo regulado pelo paratormônio, calci-
Tendo em vista a importância desse tema, o
triol, cortisol, calcitonina e prolactina.
Departamento Científico de Endocrinologia da
Distúrbios do cálcio (Ca++) podem causar al- Sociedade Brasileira de Pediatria, elaborou esse
terações graves no equilíbrio do metabolismo documento para atualizar o pediatra em rela-
mineral e ósseo, bem como nas funções vitais ção aos aspectos fisiopatológicos, clínicos e te-
do organismo. Em recém-nascidos, esses dis- rapêuticos dos distúrbios do cálcio no período
túrbios podem apresentar quadros clínicos bem neonatal.

1
Hipocalcemia neonatal: como investigar e tratar?

processos fisiológicos vitais ao organismo tais


Qual é a importância do cálcio?
como cofator da cascata da coagulação sanguí-
nea, sinalização intracelular, segundo mensa-
Aproximadamente 99% do cálcio total do geiro, transdução, transmissão neural, contração
esqueleto está na forma de hidroxiapatita, 1% muscular, integridade celular, transporte trans-
no espaço extracelular e 0,1% no espaço intra- membranas, atividades enzimáticas celulares e
celular. Na circulação, o cálcio é transportado em diferenciação celular.3
três frações distintas: 50% na forma ionizada
ou livre, 40% ligados às proteínas plasmáticas
(principalmente albumina), e 10% sob a forma
de complexos com ânions, como fosfato, citrato,
Qual é a definição de hipocalcemia
sulfato e bicarbonato.1,2
no período neonatal?
O cálcio ligado à proteína não é biologica-
mente ativo, mas fornece uma reserva rapida-
A definição de hipocalcemia neonatal varia
mente disponível de cálcio, sendo o cálcio iô-
de acordo com a idade (Quadro 1), sendo in-
nico a única forma biologicamente disponível.
fluenciada pelos níveis séricos de fosfato, mag-
Durante o último trimestre de gestação, há
nésio, albumina e bicarbonato. Mudanças na
transferência materno fetal de 100 mg/dia a
concentração de albumina não alteram o nível
120 mg/dia de cálcio e 50 mg/dia a 65 mg/dia
sanguíneo de cálcio ionizado, mas interferem
de fósforo.3,4 Após o nascimento, quando o tra-
na dosagem do nível do cálcio total. Para cada
to gastrointestinal passa a fornecer nutrientes,
redução de 1,0 g/dL no plasma do nível de albu-
ocorre uma redução no cálcio disponível para
mina (quando a albumina está abaixo de 4 g/dL),
formação óssea, podendo levar a osteopenia
a concentração plasmática de cálcio reduz em
em prematuros e em menor grau nos lactentes
0,8 mg/dL5. Na ausência da quantificação do cál-
de termo.3
cio ionizado, pode-se utilizar a seguinte fórmula
Além de seu papel na formação óssea, o cál- para corrigir o cálcio total a partir dos níveis sé-
cio desempenha funções importantes em muitos ricos de albumina:1,7

Ca++ total corrigido: [Ca++ total encontrado + [(4 - albumina) x 0,8]

O pH sanguíneo afeta o nível de ionização cálcio ionizado livre1,3. Na alcalose, as alterações


do cálcio. Na presença de acidose metabólica, fisiológicas são opostas. Alterações de 0,1 no pH
mais radicais hidrogênio (H+) e menos íons cál- sanguíneo produzem desvios na concentração
cio (Ca2+) estão ligados às proteínas do sangue e de cálcio ligado às proteínas em 0,12 mg/dL, no
aos ânions circulantes, o que causa a elevação do mesmo sentido1.

Quadro 1. Definição de hipocalcemia no período neonatal5.

Recém-nascidos a termo ou prematuros ≥ 1.500 gramas


– Cálcio total < 8 mg/dL ou cálcio iônico < 4,4 mg/dL

Recém-nascidos prematuros <1.500 gramas


– Cálcio total < 7 mg/dL ou cálcio iônico < 4 mg/dL

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concentrações séricas de fósforo por meio de


Fisiologia do paratormônio
sua ação fosfatúrica no túbulo renal proximal
(Figura 1).
A homeostase do cálcio é mantida por três
Alterações da concentração sérica do mag-
componentes-chave: os receptores sensíveis ao
nésio afetam o metabolismo do cálcio mediado
cálcio (CaSR), localizados nas células principais
pelo CaSR.3,6,7 A hipomagnesemia grave diminui
das paratireoides e células tubulares renais;
a secreção de PTH em resposta à hipocalcemia,
o paratormônio (PTH) e a vitamina D na sua for-
elevando o limiar para sua secreção. As muta-
ma ativa.6
ções em transportadores ativos de magnésio
O PTH regula as concentrações séricas de nos túbulos renais são causas de hipocalcemia
cálcio diretamente pelo aumento da reabsor- neonatal refratária.8,9 Em indivíduos saudáveis,
ção óssea e reabsorção renal de cálcio, e indi- o aumento no nível sérico de PTH em resposta
retamente pelo estímulo da síntese renal de à hipocalcemia restaura efetivamente os níveis
1,25(OH)2vitamina D, aumentando a absorção séricos de cálcio e mantém os níveis séricos de
intestinal do cálcio. O PTH também reduz as fósforo normais.

Figura 1. Reposta do paratormônio à hipocalcemia.10

$ Cálcio sérico

# PTH

Efeitos no metabolismo Efeitos


Efeitos na função renal
da vitamina D no Osso

# 1 a hidroxilase # reabsorção óssea # reabsorção de Ca++

# calcitriol # Ca++ e P04 # reabsorção de P04

# absorção de Ca++ e P04 intestinal # Ca++ e P04 normal # Ca++ e $ P04

fator de proteção igual ou superior a 8. Uma vez


Fisiologia da vitamina D
no sangue, as vitaminas D2 e D3 se ligam à pro-
teína de ligação da vitamina D e são transpor-
A vitamina D é sintetizada na pele e em me- tadas para o fígado, onde são hidroxiladas para
nor proporção se origina da alimentação. Na pele, produzir 25(OH)vitamina D (calcidiol). O calci-
o 7-dehidrocolesterol é convertido em vitamina diol é convertido no rim em 1,25(OH)2vitaminaD
D3 pela ação dos raios ultravioletas tipo B (UVB), (calcitriol), a forma ativa da vitamina D, pela ação
processo que é inibido pelo protetor solar com da 1α-hidroxilase (Figura 2).10

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Hipocalcemia neonatal: como investigar e tratar?

Figura 2. Metabolismo da vitamina D.10

Quais são as manifestações clínicas


da hipocalcemia neonatal?
Os principais sintomas clínicos de hipocal-
cemia neonatal incluem apneia, cianose, má
Os sintomas da hipocalcemia dependem do alimentação, vômitos, taquicardia, insuficiência
nível sérico do cálcio iônico, da rapidez com que cardíaca, intervalo QT prolongado, irritabilida-
a hipocalcemia se instalou e a idade do pacien- de, tremor, laringoespasmo, tetania, hiperacusia,
te. A hipocalcemia aguda causa sintomas mais espasmos, convulsões focais e generalizadas.2,3,9
proeminentes do que a hipocalcemia que se ins- A hipocalcemia neonatal de início precoce é
tala gradualmente.1 principalmente assintomática.5

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altos de calcitonina, insuficiência renal e dimi-


Como classificar a nuição da secreção de PTH.
hipocalcemia neonatal?
Gestantes diabéticas têm aumento na excre-
ção urinária de magnésio durante a gestação, o
A hipocalcemia neonatal pode ser classifica-
que pode evoluir para hipomagnesemia na mãe
da como de início precoce ou tardio (Quadro 2).
e no bebê e, consequentemente, ocorre hipocal-
cemia no neonato. A hipomagnesemia suprime
– Hipocalcemia neonatal de início precoce síntese de PTH, reduzindo a resposta do PTH
A hipocalcemia neonatal de início precoce no pós-parto gerando hipocalcemia. O hiper-
é aquela que ocorre nos primeiros três dias de paratireoidismo materno causa hipercalcemia
vida. É causada por redução mais acentuada da fetal que suprime o PTH levando o recém-nas-
calcemia devido à imaturidade da glândula para- cido a desenvolver hipocalcemia nas primeiras
tireoide com secreção tardia do PTH em resposta 72 horas de vida.5
à hipocalcemia.3,5 É mais comum em prematuros,
bebês com retardo de crescimento intrauterino – Hipocalcemia neonatal de início tardio
(RCIU), com asfixia perinatal, filhos de mães dia-
A hipocalcemia neonatal de início tardio
béticas e filhos de gestantes com deficiência de
ocorre entre o 3º e o 8º dia de vida. A alimenta-
vitamina D. Aproximadamente um terço dos pre-
ção com leite de vaca pode causar hiperfosfate-
maturos, e a maioria dos recém-nascidos de mui-
mia, levando à hipocalcemia. A hipomagnesemia
to baixo peso têm hipocalcemia nas primeiras
causa diminuição da secreção de PTH e redução
48 horas de vida.
da resposta periférica ao PTH. O hipoparatireoi-
As causas de hipocalcemia em prematuros dismo congênito geralmente se apresenta com
incluem a descontinuação precoce de transfe- sintomas de hipocalcemia no período neonatal
rência de cálcio através da placenta e diminuição ou mesmo na infância, podendo ser isolado ou
do nível sérico de cálcio que fisiologicamente associado a outros defeitos de desenvolvimento
ocorre no pós-parto associada à resposta reduzi- (p. ex., síndrome de DiGeorge e Sanjad-Sakati). A
da dos órgãos-alvo ao PTH e aumento dos níveis síndrome de DiGeorge é a causa mais frequente
de calcitonina. As principais causas de hipocal- de hipoparatireoidismo sindrômico, sendo cau-
cemia na asfixia perinatal incluem aumento da sada por hipoplasia das glândulas paratireoide e
carga de fosfato devido ao dano celular, níveis associada a defeitos cardíacos.

Quadro 2. Principais causas de hipocalcemia neonatal.5

INÍCIO PRECOCE HIPOCALCEMIA DE INÍCIO TARDIO


(0-3 DIAS) (3-8 DIAS)

PREMATURIDADE Alto teor de fosfato na dieta

BAIXO PESO AO NASCER (RCIU) Hipomagnesemia

PRÉ-ECLÂMPSIA Deficiência de vitamina D

ASFIXIA Resistência ao PTH (pseudohipoparatireoidismo)

SEPSE Hipoparatireoidismo

continua...

5
Hipocalcemia neonatal: como investigar e tratar?

... continuação

INÍCIO PRECOCE HIPOCALCEMIA DE INÍCIO TARDIO


(0-3 DIAS) (3-8 DIAS)

FILHO DE MÃE DIABÉTICA A) Primário:


DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D MATERNA
– Isolado
MÃE EM USO DE FENOBARBITAL E
FENITOÍNA – Mutação ativadora do sensor de cálcio
USO DE ANTIÁCIDOS PELA MÃE (hipercalcemia hipercalciúrica)
– Hipoparatireodismo sindrômico
(DiGeorge, Kenny-Caffey, Barakat, CHARGE,
Kearns-Sayre, Pearson)
B) Secundário:
– Mãe com hiperparatireoidismo

MEDICAMENTOS USADOS PELO


NEONATO: AMINOGLICOSÍDEOS,
ANTICONVULSIVANTES, DIURÉTICOS
DE ALÇA

– ALCALOSE – Hemoderivados com citrato


– TRANSFUSÃO – Nutrição parenteral
– NUTRIÇÃO PARENTERAL –M
 edicamentos: diuréticos de alça, bicarbonato,
– FOTOTERAPIA fosfato

Como investigar o quer anomalias faciais, fenda palatina e face de


recém-nascido choro assimétrica em bebês a termo com hipo-
com hipocalcemia? calcemia devem ser lembrados objetivando re-
lacionar às síndromes que cursam com hipocal-
cemia.3,11
História detalhada, incluindo a gravidez e
história familiar, deve ser obtida em casos de Na investigação laboratorial inicial devem
hipocalcemia. A história gestacional deve inves- ser dosados: cálcio total, cálcio iônico, albumina,
tigar diabetes gestacional, toxemia da gravidez, creatinina, fósforo, fosfatase alcalina, magnésio,
deficiência materna de vitamina D. O questiona- PTH, 25(OH)vitamina D, 1,25(OH)2vitamina D,
mento deve incluir condições como prematuri- cálcio urinário e creatinina em amostra isolada
dade, baixo peso ao nascer, asfixia, sepse neona- de urina.3,5 O eletrocardiograma é indicado para
tal, história de uso de medicamentos para a mãe avaliar distúrbios do ritmo cardíaco causados
e o bebê, estado de alimentação com fórmula, pela hipocalcemia (p. ex., prolongamento do in-
quantidade de fosfato da fórmula (se utilizada), tervalo QT, alterações QRS e ST e arritmia). Ra-
histórico de transfusão de sangue e presença de diografia do tórax e ecocardiograma podem ser
hiperparatireoidismo materno. Deve-se investi- solicitados se houver suspeita de cardiopatia
gar doenças genéticas que causam hipocalcemia congênita. Investigação genética é recomendada
no recém-nascido e na infância. para os casos sindrômicos.

O exame físico detalhado além do exame fí- A abordagem diagnóstica da hipocalcemia


sico dos diversos aparelhos, presença de quais- neonatal é descrita na Figura 3.

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Figura 3. Fluxograma de investigação etiológica da hipocalcemia.9

HIPOCALCEMIA

DOSAGEM DE
ALBUMINA SÉRICA

NORMAL BAIXA

CÁLCIO URINÁRIO
CÁLCIO IÔNICO

ALTO BAIXO
BAIXO NORMAL

HIPERCALCIÚRIA FOSFATO SÉRICO


PSEUDOHIPOCALCEMIA
HIPOCALCÊMIA

BAIXO ALTO

DISTÚRBIO NUTRICIONAL PTH


DA VITAMINA D OU
ALTERAÇÃO METABÓLICA
DA VITAMINA D
BAIXO ALTO

MAGNÉSIO
CREATININA ALTA CREATININA NORMAL

BAIXO NORMAL IRC PSEUDOHIPOPARATIREOIDISMO

HIPOMAGNESEMIA HIPOPARATIREOIDISMO

to da hipocalcemia. A correção dos fatores que


Como tratar a
produzem desvios na concentração de cálcio,
hipocalcemia neonatal?
tais como hipoalbuminemia, alcalemia, hiper-
volemia e hiperlipidemia, é muito importante.
O tratamento da hipocalcemia visa a ele- Nos casos de hipocalcemia associada à acidose
vação do cálcio sérico até níveis capazes de metabólica grave, deve-se corrigir inicialmente
reverter os sinais e os sintomas do distúrbio, o distúrbio do cálcio, uma vez que a correção
diminuindo o risco de complicações. O nível sé- da acidose pode reduzir ainda mais o cálcio io-
rico de cálcio ionizado e total e a velocidade de nizado. A pesquisa dos mecanismos causadores
queda são fatores determinantes no tratamen- e perpetuadores da hipocalcemia é de extremo

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Hipocalcemia neonatal: como investigar e tratar?

valor terapêutico, pois alguns distúrbios podem Em pacientes com deficiência de vitamina
exigir a reposição crônica de cálcio e vitamina D D, 1.000 UI/dia a 2.000 UI/dia de reposição de
ou o uso de diuréticos tiazídicos, como nos casos vitamina D é recomendada. Nos casos em que
de hipoparatireoidismo.1 produção de vitamina D ativa é prejudicada por
alterações no metabolismo da vitamina D ou
As opções terapêuticas variam de acordo
hipoparatireoidismo as preparações ativas de
com os sintomas e a extensão da hipocalcemia
vitamina D (20-60 ng/kg/dia de calcitriol) devem
(Quadro 3). A hipocalcemia de início precoce ge-
ser administradas.
ralmente é assintomática e o tratamento é reco-
mendado quando o nível sérico de cálcio é in- O tratamento de hipocalcemia será infru-
ferior a 6 mg/dL em prematuros e a 7 mg/dL em tífero se não for tratada primeiro a hipomag-
bebês nascidos a termo. nesemia. A hipomagnesemia está associada à
asfixia, restrição do crescimento intrauterino,
Em recém-nascidos sintomáticos, com exsanguinotransfusão com sangue citratado,
tetania ou convulsão, recomenda-se o uso hiperfosfatemia, hipoparatireoidismo, intesti-
endovenoso de gluconato de cálcio a 10% no curto, diarreia e uso de furosemida. A cor-
(1 mL = 10 mg de cálcio elementar), adminis- reção da hipomagnesemia deve ser realizada
trando 10 mg/kg a 20 mg/kg de cálcio elemen- em crianças sintomáticas e com níveis séricos
tar, em infusão lenta, durante 10 minutos, sob de magnésio inferiores a 1,2 mg/dL. Recomen-
monitorização cardíaca para evitar arritmias, da-se o sulfato de magnésio (25–50 mg/kg ou
bradicardia e ou parada cardíaca. Após a admi- 0,2–0,4 mEq/L por dose) a cada 12 h, por via
nistração de cálcio, endovenoso, em bolus, a intravenosa ou por via intramuscular. Infu-
infusão contínua deve ser iniciada na dose de são intravenosa rápida de magnésio deve ser
50 mg/kg/dia a 75 mg/kg/dia de cálcio elemen- evitada pelo risco de arritmias. Ele deve ser
tar. A quantidade de cálcio a ser administrado administrado até que a concentração sérica
deve ser ajustada, dosando o cálcio a cada 8 h a de magnésio seja superior a 1,5 mg/dL. A manu-
12 h até atingir os valores desejados. Para evitar tenção se fará com sulfato de magnésio 50% via
necrose por extravasamento de cálcio, o aces- oral 20mg/kg/dia.7
so venoso central é a opção mais recomendada.
Quando houver necessidade de cateterismo ve- Nos recém-nascidos com hiperfosfatemia
noso umbilical, a ponta do cateter deve se alojar associada à hipocalcemia, como no caso do hi-
na veia cava inferior, evitando o risco de necrose poparatireoidismo, o objetivo do tratamento é
hepática. reduzir o nível sérico de fosfato. Altos teores de
fosfato na alimentação devem ser evitados e de-
A terapia oral deve ser iniciada assim que a vem ser alimentados com dieta rica em cálcio e
normocalcemia for alcançada. O lactato de cál- pobre em fosfato, tanto com leite ou uma fórmu-
cio, carbonato ou citrato podem ser usados na la com baixo teor de fosfato.5,7 O uso de sais de
dose de 40 mg/kg/dia a 80 mg/kg/dia de cálcio cálcio também é útil para diminuir o nível sérico
elementar divididos em 3 a 4 doses. de fosfato.2,5

A hipercalcemia é a principal complicação do


tratamento e deve ser prevista e evitada. Por isso,
a monitorização dos níveis séricos e urinários de
cálcio e creatinina devem ocorrer em intervalos
Considerações finais
frequentes e a dose deve ser ajustada para que
a excreção urinária diária de cálcio seja menor
que 4 mg/kg/dia. Desta forma, complicações tais A hipocalcemia é um problema metabólico
como hipercalcemia iatrogênica, nefrocalcinose comum em recém-nascidos. Como a maioria dos
e insuficiência renal serão evitadas.5,10,11 neonatos com hipocalcemia são assintomáticos,

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os níveis séricos de cálcio total ou ionizado de- O tratamento da hipocalcemia deve ser inicia-
vem ser monitorados em prematuros com idade do imediato assim que diagnosticada associado
gestacional menor que 32 semanas, lactentes à investigação etiológica. Hipoparatireoidismo
pequenos para a idade gestacional, lactentes sindrômico deve ser considerado em lactentes e
de diabetes mães e bebês com asfixia pré-natal crianças com dismorfias, defeitos cardíacos con-
grave. gênitos, surdez ou defeitos imunológicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Hipocalcemia neonatal: como investigar e tratar?

Diretoria Plena
Triênio 2022/2024

PRESIDENTE: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL Anamaria Cavalcante e Silva (CE) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA
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Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA ADJUNTA: Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Ana Luiza Velloso da Paz Matos
2º VICE-PRESIDENTE: Sidnei Ferreira (RJ) Claudio Hoineff (RJ) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) Sidnei Ferreira (RJ) Anamaria Cavalcante e Silva
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL
SECRETÁRIO GERAL: MEMBROS: Donizetti Dimer Giambernardino (PR)
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Rodrigo Aboudib Ferreira (ES)
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3º SECRETÁRIO: Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) DO MARANHÃO
Fábio Ancona Lopez (SP)
Claudio Hoineff (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Silvia Helena Cavalcante de S. Godoy
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Sidnei Ferreira (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) COORDENAÇÃO: Márcia Gomes Penido Machado
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Renato Soibelmann Procianoy (RS) MS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO MATO GROSSO DO SUL
DIRETORIA CIENTÍFICA
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) MEMBROS: Carmen Lúcia de Almeida Santos
DIRETOR: Crésio de Aragão Dantas Alves (BA)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Dirceu Solé (SP) MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA
Donizetti Dimer Giambernardino (PR) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Paula Helena de Almeida Gattass Bumlai
DIRETORIA CIENTÍFICA - ADJUNTA João Guilherme Bezerra Alves (PE)
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Dolores Fernanadez Fernandez (BA) Claudio Leone (SP) COORDENAÇÃO: SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO
Rosana Alves (ES) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Rosana Fiorini Puccini (SP) Renata Dejtiar Waksman
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA - PROEMPED MEMBROS: TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA
Sulim Abramovici (SP) Hany Simon Júnior (SP) Rosana Alves (ES) Ana Mackartney de Souza Marinho
Gilberto Pascolat (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS PÚBLICAS: DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Ana Lucia Ferreira (RJ)
COORDENAÇÃO: • Aleitamento Materno
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) • Alergia
Dirceu Solé (SP) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
• Bioética
DIRETORIA E COORDENAÇÕES Luciana Rodrigues Silva (BA) • Cardiologia
COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PUBLICAÇÕES COORDENAÇÃO: • Dermatologia
PROFISSIONAL Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) • Emergência
TRATADO DE PEDIATRIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Endocrinologia
Fábio Ancona Lopes (SP)
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) • Gastroenterologia
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) • Genética Clínica
Dirceu Solé (SP)
Victor Horácio da Costa Junior (PR) • Hematologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Clovis Artur Almeida da Silva (SP)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ) • Hepatologia
Sidnei Ferreira (RJ) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Tânia Denise Resener (RS) • Imunizações
Edson Ferreira Liberal (RJ)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP (COMISSÃO EXECUTIVA DO Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Imunologia Clínica
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Infectologia
OUTROS LIVROS • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
COORDENAÇÃO: Fábio Ancona Lopes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)
Sérgio Luís Amantéa (RS) • Medicina do Adolescente
Hélcio Villaça Simões (RJ) Dirceu Solé (SP) • Medicina Intensiva Pediátrica
Clóvis Francisco Constantino (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
COORDENAÇÃO ADJUNTA: • Nefrologia
Aurimery Gomes Chermont (PA)
Ricardo do Rego Barros (RJ) • Neonatologia
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Regina Marques (SP)
MEMBROS: Claudio Barssanti (SP) • Neurologia
DIRETORA:
Clovis Francisco Constantino (SP) - Licenciado Marynea Silva do Vale (MA) • Nutrologia
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Liana de Paula Medeiros de A. Cavalcante (PE) • Oncologia
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) MEMBROS: • Otorrinolaringologia
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES • Pediatria Ambulatorial
Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Paulo César Guimarães (RJ) COORDENADOR: • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
Sidnei Ferreira (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Lelia Cardamone Gouveia (SP) • Pneumologia
Silvio Rocha Carvalho (RJ) Paulo Tadeu de Mattos Prereira Poggiali (MG) • Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas
MUSEU DA PEDIATRIA na Infância e Adolescência
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA OBTENÇÃO DO COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL (MEMORIAL DA PEDIATRIA BRASILEIRA)
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) • Reumatologia
TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO COORDENAÇÃO: • Saúde Escolar
SERIADA Ruth Guinsburg (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Sono
COORDENAÇÃO: COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO MEMBROS: • Suporte Nutricional
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Mario Santoro Junior (SP) • Toxicologia e Saúde Ambiental
Luciana Cordeiro Souza (PE) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Sidnei Ferreira (RJ) GRUPOS DE TRABALHO
MEMBROS: PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Jeferson Pedro Piva (RS) • Atividade física
João Carlos Batista Santana (RS)
COORDENAÇÃO GERAL: • Cirurgia pediátrica
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
Edson Ferreira Liberal (RJ) • Criança, adolescente e natureza
Ricardo Mendes Pereira (SP) COORDENAÇÃO: • Doença inflamatória intestinal
Mara Morelo Rocha Felix (RJ) COORDENAÇÃO OPERACIONAL:
Nilza Maria Medeiros Perin (SC) Claudio Barsanti (SP) • Doenças raras
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Drogas e violência na adolescência
Renata Dejtiar Waksman (SP)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) • Educação é Saúde
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS MEMBROS: Paulo Tadeu Falanghe (SP) • Imunobiológicos em pediatria
Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Sergio Augusto Cabral (RJ) • Metodologia científica
Marcia de Freitas (SP) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA • Oftalmologia pediátrica
Nelson Grisard (SC) Ana Isabel Coelho Montero
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA • Ortopedia pediátrica
Normeide Pedreira dos Santos Franca (BA) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA
Ricardo do Rego Barros (RJ) • Pediatria e humanidades
PORTAL SBP Marcos Reis Gonçalves • Políticas públicas para neonatologia
INTERCÂMBIO COM OS PAÍSES DA LÍNGUA PORTUGUESA Clovis Francisco Constantino (SP) AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA • Saúde mental
Marcela Damasio Ribeiro de Castro (MG) Edson Ferreira Liberal (RJ) Adriana Távora de Albuquerque Taveira • Saúde digital

www.sbp.com.br
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