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METABOLISMO DE CÁLCIO DO CÁLCIO E FÓSFORO

A) Metabolismo do cálcio: Movimento desses íons para dentro e para fora do ORGANISMO e entre vários
outros compartimentos do CORPO.
HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (PTH), CALCITONINA (CT), VITAMINA D
Esses hormônios coordenam:
1.Homeostasia do Cálcio – regulação contínua do cálcio plasmático. Esse é um sistema extremamente
sensível. O cálcio plasmático é uma das variáveis controladas com muita precisão no organismo. As
concentrações plasmáticas variam menos de 5% nos adultos normais.
2.Equilíbrio do Cálcio - Regulação a longo prazo (semanas a meses). Ingestão = excreção de cálcio.

Papel do FOSFATO em um sistema biológico - Tampão plasmático (2,5 a 4,5 mg/dL)


-Integridade funcional dos ossos e dentes
-Componente dos ácidos nucléicos (RNA e DNA), ATP, AMPc e FOSFOLIPÍDEOS da membrana
-REGULADO PELOS MESMOS HORMÔNIOS QUE REGULAM O CÁLCIO

B) COMPARTIMENTOS DO CÁLCIO NO ORGANISMO- 1kg de cálcio distribuído entre três sistemas


1) Osso: 99% no osso sob a forma de HIDROXIAPATITA [Ca10 (PO4)6 (OH)2] que é um cristal complexo
contendo cálcio, fosfato e água.
A HPT constitui 75% do OSSO compacto maduro e é responsável pela resistência óssea à compressão,
ESTÁVEL.
Pequena parte do cálcio ósseo (menos de 0,5%) está na forma de cristal amorfo ou solubilizado. Essa
reserva de cálcio está em equilíbrio Dinâmico com o cálcio extracelular e é importante para a manutenção
das concentrações plasmáticas desse íon, LÁBIL.
2) Intracelular – 10g de cálcio está nesse compartimento , encontra-se ligado a proteínas, na mitocôndria
ou no retículo.
Em condições basais: Citosol (10-8 a 10-7 moles/litro). Mantidos por bombas ativas
3) Meio EXTRACELULAR (LEC) – Cálcio do plasma e do líquido intersticial.
1g de cálcio do LEC está em equilíbrio com o cálcio dos outros compartimentos.
As concentrações do cálcio do LEC é que estão sob a regulação rigorosa dos hormônios.
As concentrações PLASMÁTICAS de cálcio são em média 2,5 moles/litro no adulto normal e 50% está ligado
a proteínas ou acoplado ao fosfato.

C) Trocas de cálcio: Absorção de Cálcio no INTESTINO é mediada por 2 mecanismos


EXCREÇÃO RENAL DE CÁLCIO- Líquido Extracelular (LEC)
Túbulo Proximal, Túbulo Distal, Hipercalcemia, Hipocalcemia, Regulação Hormonal
TROCA DE CÁLCIO ENTRE O OSSO E A CÉLULA
Composição do Osso:
1.Componente Orgânico da Matriz Extracelular (35%)
Pro-osteoblasto (medula óssea) – OSTEOBLASTO, osteóide, osteócito (no meio da matriz mineralizada do
osso). Componentes orgânicos: O colágeno compõe a matriz com depressão onde esta é mineralizada.
2.Componente Inorgânico da matriz do osso - Composto por cálcio e fosfato (sais amorfos) e depois por
hidroxiapatita [Ca10(PO4)6 (OH)2].
Duas trocas de cálcio quantitativamente distintas ocorrem entre o osso e o LEC
1. TROCA LENTA- 0,3g/dia ocorre entre o LEC e a maior parte do cálcio ósseo. A troca lenta é chamada
remodelação óssea que ocorre permanentemente no adulto e isto permite que os ossos maduros se
adaptem às alterações nas pressões exercidas sobre os reparos das fraturas. A primeira etapa neste
processo é a reabsorção do osso existente pelos osteoclastos. Estas células liberam ácidos que dissolvem os
cristais de hidroxiapatita e enzimas que degradam a matriz orgânica do osso. Os osteoclastos criam um
túnel e o osso é depositado nesse túnel pelos osteoblastos. Os osteoblastos estão abaixo do colágeno, ou a
matriz orgânica do osso. Posteriormente, os cristais de hidroxiapatita mineralizam, lentamente, essas
camadas, com isso, a maior parte do osso no organismo é composta de colunas paralelas denominadas
osteons. No centro de cada osteon existe um canal contendo vasos sanguíneos e nervos encarregados da
inervação dessa região óssea.
2. TROCA RÁPIDA – 20 g/dia, ocorre entre um pequeno compartimento de cálcio ósseo e o LEC.
Esse compartimento é denominado cálcio ósseo lábil, enquanto o restante do cálcio nos ossos constitui a
reserva estável. Para entender a troca rápida de cálcio entre os ossos e o LEC, é necessário entender a
dinâmica do osteon. Após terminar a formação de um osteon, os osteoblastos formam uma camada celular
entre a matriz óssea e os vasos sanguíneos no canal interno.

Hormônio Paratireóideo (PTH): Um dos principais reguladores do metabolismo do cálcio e fosfato.


Produzido pelas células principais da glândula paratireóide.
AÇÕES DO PTH: Aumenta as concentrações plasmáticas de cálcio no LEC por aumentar a saída de cálcio do
osso, Aumenta a reabsorção de cálcio nos rins, Estimula a absorção de cálcio no intestino, diminui a [Pi] no
LEC.
PTH no OSSO: Estimula a saída do cálcio lábil do osso, movimenta o cálcio através da membrana óssea
osteocítica-osteoblástica. Desencadeia a reabsorção óssea, estimulando a atividade do osteoclasto (síntese
de ácidos) e inibe a ação osteoblástica.
PTH nos RINS: Estimula a reabsorção de cálcio pelo rim, aumentando o cálcio plasmático e reduzindo o
urinário. Este efeito é rápido e se deve ao maior transporte de cálcio no túbulo distal. Aumenta a excreção
de fosfato pela urina por redução da reabsorção no túbulo proximal. Então o PTH diminui os níveis de
fosfato e aumenta o cálcio. Ativação da Vitamina D
PTH no TRATO GASTROINTESTINAL: Indiretamente por aumentar a síntese de Vitamina D

CONTROLE DA SECREÇÃO DE PTH: Regulada pela concentração plasmática de cálcio livre:


Aumenta a [Ca++] e diminui a secreção de PTH e vice-versa.
O mecanismo é através de um aumento de cálcio há uma diminuição na concentração de AMPc no interior
das células principais.
Quando o AMPc aumenta no interior das células há um aumento na secreção de PTH.
As paratireóides são extremamente sensíveis às alterações no cálcio plasmático e essa sensibilidade é o
principal responsável pela regulação precisa das concentrações plasmáticas de cálcio (cálcio, magnésio e
adrenalina estimulam a secreção de PTH).
CALCITONINA: É um peptídeo secretado pelas células parafoliculares da tireóide.
Hipocalcêmico e hipofosfatêmico devido a atuação deste hormônio no osso. Em doses farmacológicas
aumenta a excreção urinária de cálcio e fosfato.
CALCITONINA no TRATO GASTROINTESTINAL: Inibe vários processos associados à digestão como: diminui a
secreção e liberação de ácidos gástricos, reduz o fluxo biliar e a secreção de várias enzimas pancreáticas.
CALCITONINA no OSSO
Curto prazo: diminui a saída de cálcio através da membrana óssea osteoblástica-osteocítica.
Longo prazo: diminui a reabsorção óssea por inibir a atividade dos osteoclastos.

Controle da secreção de CT: O principal regulador é a concentração plasmática de cálcio.

VITAMINA D: O efeito mais notável é o de aumentar a absorção do cálcio no intestino.


TRATO GASTROINTESTINAL: Aumenta a absorção do cálcio no intestino, tanto a difusão passiva como o
transporte ativo do cálcio são estimulados por este hormônio. A 1,25 Vit. D também aumenta a absorção de
fosfato no intestino. Este hormônio aumenta a síntese de proteínas e, portanto facilita a absorção de cálcio.
OSSO: Mobiliza o cálcio do osso estimulando a saída da reserva lábil e promovendo a reabsorção óssea.
Aumenta a sensibilidade do osso ao PTH. Em algumas circunstâncias a 1,25 Vit. D3 pode aumentar a
reabsorção do cálcio e fosfato pelos rins.
Regulação hormonal do metabolismo do cálcio e fosfato: Muitas evidências sugerem que a CT
desempenhe pouca ou nenhuma função no controle normal no metabolismo de cálcio e fosfato. Embora
este hormônio proteja sobre a hipercalcemia, tal distúrbio raramente ocorre sob circunstâncias normais. A
CT pode ser importante na proteção da integridade óssea quando houver grande necessidade de cálcio,
como ocorre durante a gestação ou lactação. O PTH e a Vit. D desempenham funções fundamentais no
metabolismo de cálcio e fósforo. Contudo, a importância relativa de cada um depende da natureza do
sistema, isto é, HOMEOSTASIA ou EQUILÍBRIO.
HOMEOSTASIA DO CÁLCIO: O PTH é o principal regulador da homeostasia do Cálcio ou regulação contínua
das concentrações plasmáticas de cálcio. A vit. D tem ação secundária na homeostasia, a ação é mais lenta.
As perturbações na concentração de cálcio no plasma em geral são corrigidas dentro de uma a duas horas
e, portanto, são normalizadas antes que o aumento da a 1,25 Vit. D3 possa estimular o movimento de
cálcio para o LEC.
EQUILÍBRIO DO CÁLCIO: O PTH + a 1,25 Vit. D3 são essenciais para o equilíbrio do cálcio . Este processo
permite a equivalência entre a ingestão e a excreção do cálcio. Funciona durante longos períodos (semanas,
meses).
Diminuição de cálcio na ingestão dietética
Eleva o PTH que produz efeitos importantes para o equilíbrio do cálcio:
1- aumenta a reabsorção de cálcio nos rins;
2- aumenta a síntese de a 1,25 Vit. D3 que aumenta a reabsorção de cálcio no intestino;
3-aumenta a reabsorção óssea.
Os ossos não estão diretamente envolvidos no equilíbrio do cálcio, esse tecido é influenciado por
anormalidades neste processo. Caso a excreção de cálcio seja maior que a absorção durante períodos
prolongados, há perda suficiente de cálcio e fosfato ósseo para produzir alterações patológicas.
FOSFATO- Vitamina D
Estimula a absorção de fosfato no intestino independente do transporte de cálcio.
Pode aumentar a reabsorção de fosfato e cálcio pelos rins.
As concentrações de fosfato no plasma não são controladas com tanta precisão quanto ao cálcio. A resposta
compensatória a alterações no fosfato circulante ocorre após vários dias.
As diferenças entre homeostasia e equilíbrio do fosfato são insignificantes.
O elemento fundamental no controle do metabolismo do fosfato é a relação inversa entre o cálcio e fosfato
no LEC. Essa relação inversa existe porque os íons nesse compartimento estão em equilíbrio com os cristais
de hidroxiapatita no osso. Ex: o aumento de fosfato extracelular promove a formação de hidroxiapatita e,
portanto, reduz as concentrações de cálcio no LEC.

MECANISMOS DE AÇÃO DE HORMÔNIOS


Toda substância química (mensageiro) produzida em um tecido específico (glândula) onde ele é secretado
para agir em uma célula alvo; Qualquer substância num organismo que carregue um sinal, gerando algum
tipo de alteração em nível celular; São substâncias com diferentes composições, meios de transporte,
metabolismo e mecanismo de ação; Coordenação do metabolismo entre os órgãos nos mamíferos é
alcançada por uma sinalização hormonal e neuronal (células endócrinas secretam hormônios e neurônios
secretam neurotransmissores); Meia vida curta;
Baixas concentrações no sangue (mecanismos especializados que precisam de pequenas concentrações
para terem potente controle fisiológico, pg ou ug); Produzem respostas fisiológicas e bioquímicas; Possuem
ação lenta (expressão gênica) e ação rápida (ação na atividade de uma ou mais enzimas – mecanismo
alostérico ou modificação covalente).
CONTROLE DA SECREÇÃO POR FEEDBACK (retroalimentação): Maior parte dos sistemas hormonais usam
feedback negativo – ocorre quando níveis suficientemente altos do hormônio final já foram secretados na
circulação (impede hiperatividade).
Feedback positivo: ação do hormônio estimula ainda mais sua própria secreção. Ex: Hormônio Luteinizante
(LH).
Classificação conforme o modo de ação (distância onde atuam):
AUTÓCRINOS: Tem receptor na mesma célula onde foi sintetizado e liberado (autorregulação).
Ex.: Interleucinas – estimulam a proliferação das células T.
PARÁCRINOS: Tem receptor nas células vizinhas do local onde foi sintetizado e liberado
Ex.: Somatostatina – Sintetizada pelas células delta do pâncreas e age nas células alfa e beta do pâncreas
(inibição da secreção de glucagon e insulina).
● Prostaglandinas – Sinalizam os processos da dor e inflamação em vários tipos celulares
● Tromboxanos – Atuam nas plaquetas
ENDÓCRINO: Atuam em células distantes do sítio onde foram sintetizadas e degradadas
Ex.: Insulina e Glucagon – Sintetizadas no pâncreas e atuam no fígado, músculo e tecido adiposo.

Mecanismo Geral de Ação Hormonal: Ação sobre a catálise enzimática, Ação sobre o genoma celular
(DNARNAProteínas), Ação sobre permeabilidade da membrana, Estimula a síntese de um segundo
mensageiro.
Para ocorrer uma resposta, a célula-alvo precisa ter RECEPTORES ESPECÍFICOS (2.000 – 100.000 receptores
por célula).
A ligação final nesse sistema é o mecanismo intracelular desencadeado pelo receptor hormonal:
Segundo mensageiro – comunica o sinal do receptor hormonal a alguma enzima ou sistema molecular na
célula, que responde. Regula uma reação enzimática específica ou altera a frequência com que um gene ou
conjunto de genes é traduzido em proteínas.
Próprio complexo hormônio-receptor transporta a mensagem – altera a expressão de genes específicos –
Hormônios esteróides e tireoidianos.
Classificação conforme mecanismo de ação:
II. Hormônios que se ligam aos receptores da superfície celular:
1. AMPc (ex.: Glucagon, catecolaminas beta-adrenérgicas..)
2. GMPc (ex.: Fator natriurético atrial, óxido nítrico…)
3. Cálcio ou fosfatidil-inositóis (ex.: Hormônio liberador da tireotropina, Hormônio liberador de
gonadrofina…)
4. Quinase ou fosfatase ativada sequencialmente ( ex.: insulina, hormônio do crescimento, fatores de
crescimento…)
Mecanismo Geral de Recepção Hormonal
1.Segundo mensageiro AMPc (ex. adrenalina e glucagon)
Proteína G, mensageiro, quinases e fosfatases envolvidas
Mecanismo de regulação da glicogênio sintase e fosforilase hepática
2. Segundo mensageiro GMPc
2.1 Receptor guanilato ciclase: a enzima é o receptor, ex.: Fator Natriurético atrial ou atriopeptina
Mensageiro intracelular, atividade enzimática do receptor
Mecanismo de regulação da vasodilatação e natriurese
2.2 Via do óxido nítrico
Mecanismo de ação do óxido nítrico no controle da vasodilatação e da ereção
Fator Natriurético Atrial (ANF): É um hormônio peptídico liberado pelas células atriais do coração
(atriopeptina), é liberado devido a vários sinais como:
Expansão do volume sanguíneo
Pressão sanguínea elevada induzida por vasoconstritores
Ingestão de sal elevada
Velocidade de bombeamento do coração aumentada
Funções:
Aumenta Velocidade de filtração glomerular
Aumenta Volume urina e excreção de Na+
Diminui reabsorção de sódio
vasodilatação
Mecanismo de ação:
Age através de um receptor de membrana. Que parece ser o domínio da guanilato ciclase
(transmembrânico)
Esta enzima sintetiza GMPc a partir de GTP
O GMPc ativa a proteína quinase G (PK-dependente de GMPc) que por sua vez fosforila proteínas celulares
para expressar muitas de suas ações nessa via
PKGMPc-dependente ativada: fosforila proteínas no mecanismo contrátil e fosforila canais de sódio, abre
estes canais e libera Na+-H2O pelo rim, relaxa a musculatura das artérias e promove a vasodilatação
Óxido Nítrico (NO): É um radical livre relativamente estável obtido de uma reação catalisada pela NO
sintase
Esta enzima é encontrada em muitos tecidos e tipos celulares:
neurônios, macrófagos, hepatócitos, miócitos, células endoteliais e células epiteliais do rim.
Mecanismo de ação:
NO age perto do seu ponto de liberação (parácrino), entrando na célula alvo e ativando a enzima citosólica
guanilato ciclase (forma solúvel), que catalisa a formação do segundo mensageiro GMPc que estimula a
PKGMPC-dependente
Função:
Tem efeito vasodilatador
NO + guanilato ciclase regulam o fluxo sanguíneo nos vasos periféricos
Na retina e no SNC eleva cálcio citoplasmático
3. Segundo mensageiro cálcio e fosfatidil-inositóis (ex.: TRH, GnRH)
Proteína G, mensageiros intracelulares, quinases, fosfatases, cálcio, turnover do fosdatidilinositol,
fosfolipases A1, A2, C e D
Mecanismo de regulação da secreção de hormônios (exocitose)
4. Segundo mensageiro quinase ou fosfatase ativada sequencialmente Ex.: EGF, PDGF, NGF, Insulina
Insulina: O Pâncreas contém aproximadamente 1.000.000 de Ilhotas
É composto por 3 tipos diferentes de células:
Célula β fonte de INSULINA
Célula α fonte de GLUCAGON
Célula δ fonte de SOMATOSTATINA
Primeiro é sintetizada Pré-pró-insulina
É clivada em Pró-insulina
Já dentro do grânulo de secreção, o peptídeo C é separado das cadeias A e B, formando a insulina ativa que
consiste em duas cadeias polipeptídicas A e B, ligadas por duas pontes dissulfídicas.
É um hormônio anabólico com função glicoregulatória
O principal estímulo para liberação da insulina é ingestão de GLICOSE
A liberação ocorre minutos depois que o pâncreas é exposto a altas concentrações de glicose
É um hormônio HIPOGLICEMIANTE
AUMENTA a CAPTAÇÃO da GLICOSE muscular e armazenamento como glicogênio
Tem por ação promover o ARMAZENAMENTO de COMBUSTÍVEL;
Inibir a GLICOGENÓLISE hepática, LIPÓLISE e a PROTEÓLISE
Inibir a GLICONEOGÊNESE e liberação de Glicose
Os principais alvos da insulina são:
FÍGADO = Glicogênese
MÚSCULO = 20-50% da glicose é oxidada; Restante - Glicogênese
TECIDO ADIPOSO = Glicose é metabolizada e armazenada como Triacilglicerol.
Receptores tirosina-quinase
Estimula eventos de curta duração (aumenta o trânsito de GLUTs para membrana plasmática) e longa
duração (diferenciação e crescimento celular)
Desfosforila:
Glicogênio sintase (torna ATIVA) e a Glicogênio fosforilase (torna INATIVA)
Esta desfosforilação é através da ativação de uma proteína fosfatase-1 (serina/treonina) relacionada a
ativação da Raf
Estimula a síntese de glicogênio através de atividade fosfatase
Estimula a síntese de glicogênio no músculo a qual é inibida pelo AMPc gerado pela resposta da adrenalina.
A adrenalina inibe o GLUT fosforilando-o
Grb2 (proteína): Liga-se ao receptor fosforilado de insulina ou ao substrato fosforilado de insulina, liga-se
através de um domínio SH2 que reconhece tirosina. Forma um complexo através do domínio SH3
Grb2 + SOS: Ras
O ciclo Ras participa na cascata da insulina. O Ras é uma proteína G e possui atividade GTPásica
GAP: converte Ras de um estado para o outro. Acelera a hidrólise de GTP e inativa as Ras
Ras/GTP: Forma um complexo com Raf que é ativado e fosforila MEK. A MEK se autofosforila e catalisa a
fosforilação de ERK (=MAPquinase) e esta fosforila fatores de transcrição como o Jun e Fos
Raf/MEK/Erk: representam uma cascata de proteínas quinases importantes na transdução de sinais Rotas
das MAP quinases

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