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A) Metabolismo do cálcio: Movimento desses íons para dentro e para fora do ORGANISMO e entre vários
outros compartimentos do CORPO.
HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (PTH), CALCITONINA (CT), VITAMINA D
Esses hormônios coordenam:
1.Homeostasia do Cálcio – regulação contínua do cálcio plasmático. Esse é um sistema extremamente
sensível. O cálcio plasmático é uma das variáveis controladas com muita precisão no organismo. As
concentrações plasmáticas variam menos de 5% nos adultos normais.
2.Equilíbrio do Cálcio - Regulação a longo prazo (semanas a meses). Ingestão = excreção de cálcio.
Mecanismo Geral de Ação Hormonal: Ação sobre a catálise enzimática, Ação sobre o genoma celular
(DNARNAProteínas), Ação sobre permeabilidade da membrana, Estimula a síntese de um segundo
mensageiro.
Para ocorrer uma resposta, a célula-alvo precisa ter RECEPTORES ESPECÍFICOS (2.000 – 100.000 receptores
por célula).
A ligação final nesse sistema é o mecanismo intracelular desencadeado pelo receptor hormonal:
Segundo mensageiro – comunica o sinal do receptor hormonal a alguma enzima ou sistema molecular na
célula, que responde. Regula uma reação enzimática específica ou altera a frequência com que um gene ou
conjunto de genes é traduzido em proteínas.
Próprio complexo hormônio-receptor transporta a mensagem – altera a expressão de genes específicos –
Hormônios esteróides e tireoidianos.
Classificação conforme mecanismo de ação:
II. Hormônios que se ligam aos receptores da superfície celular:
1. AMPc (ex.: Glucagon, catecolaminas beta-adrenérgicas..)
2. GMPc (ex.: Fator natriurético atrial, óxido nítrico…)
3. Cálcio ou fosfatidil-inositóis (ex.: Hormônio liberador da tireotropina, Hormônio liberador de
gonadrofina…)
4. Quinase ou fosfatase ativada sequencialmente ( ex.: insulina, hormônio do crescimento, fatores de
crescimento…)
Mecanismo Geral de Recepção Hormonal
1.Segundo mensageiro AMPc (ex. adrenalina e glucagon)
Proteína G, mensageiro, quinases e fosfatases envolvidas
Mecanismo de regulação da glicogênio sintase e fosforilase hepática
2. Segundo mensageiro GMPc
2.1 Receptor guanilato ciclase: a enzima é o receptor, ex.: Fator Natriurético atrial ou atriopeptina
Mensageiro intracelular, atividade enzimática do receptor
Mecanismo de regulação da vasodilatação e natriurese
2.2 Via do óxido nítrico
Mecanismo de ação do óxido nítrico no controle da vasodilatação e da ereção
Fator Natriurético Atrial (ANF): É um hormônio peptídico liberado pelas células atriais do coração
(atriopeptina), é liberado devido a vários sinais como:
Expansão do volume sanguíneo
Pressão sanguínea elevada induzida por vasoconstritores
Ingestão de sal elevada
Velocidade de bombeamento do coração aumentada
Funções:
Aumenta Velocidade de filtração glomerular
Aumenta Volume urina e excreção de Na+
Diminui reabsorção de sódio
vasodilatação
Mecanismo de ação:
Age através de um receptor de membrana. Que parece ser o domínio da guanilato ciclase
(transmembrânico)
Esta enzima sintetiza GMPc a partir de GTP
O GMPc ativa a proteína quinase G (PK-dependente de GMPc) que por sua vez fosforila proteínas celulares
para expressar muitas de suas ações nessa via
PKGMPc-dependente ativada: fosforila proteínas no mecanismo contrátil e fosforila canais de sódio, abre
estes canais e libera Na+-H2O pelo rim, relaxa a musculatura das artérias e promove a vasodilatação
Óxido Nítrico (NO): É um radical livre relativamente estável obtido de uma reação catalisada pela NO
sintase
Esta enzima é encontrada em muitos tecidos e tipos celulares:
neurônios, macrófagos, hepatócitos, miócitos, células endoteliais e células epiteliais do rim.
Mecanismo de ação:
NO age perto do seu ponto de liberação (parácrino), entrando na célula alvo e ativando a enzima citosólica
guanilato ciclase (forma solúvel), que catalisa a formação do segundo mensageiro GMPc que estimula a
PKGMPC-dependente
Função:
Tem efeito vasodilatador
NO + guanilato ciclase regulam o fluxo sanguíneo nos vasos periféricos
Na retina e no SNC eleva cálcio citoplasmático
3. Segundo mensageiro cálcio e fosfatidil-inositóis (ex.: TRH, GnRH)
Proteína G, mensageiros intracelulares, quinases, fosfatases, cálcio, turnover do fosdatidilinositol,
fosfolipases A1, A2, C e D
Mecanismo de regulação da secreção de hormônios (exocitose)
4. Segundo mensageiro quinase ou fosfatase ativada sequencialmente Ex.: EGF, PDGF, NGF, Insulina
Insulina: O Pâncreas contém aproximadamente 1.000.000 de Ilhotas
É composto por 3 tipos diferentes de células:
Célula β fonte de INSULINA
Célula α fonte de GLUCAGON
Célula δ fonte de SOMATOSTATINA
Primeiro é sintetizada Pré-pró-insulina
É clivada em Pró-insulina
Já dentro do grânulo de secreção, o peptídeo C é separado das cadeias A e B, formando a insulina ativa que
consiste em duas cadeias polipeptídicas A e B, ligadas por duas pontes dissulfídicas.
É um hormônio anabólico com função glicoregulatória
O principal estímulo para liberação da insulina é ingestão de GLICOSE
A liberação ocorre minutos depois que o pâncreas é exposto a altas concentrações de glicose
É um hormônio HIPOGLICEMIANTE
AUMENTA a CAPTAÇÃO da GLICOSE muscular e armazenamento como glicogênio
Tem por ação promover o ARMAZENAMENTO de COMBUSTÍVEL;
Inibir a GLICOGENÓLISE hepática, LIPÓLISE e a PROTEÓLISE
Inibir a GLICONEOGÊNESE e liberação de Glicose
Os principais alvos da insulina são:
FÍGADO = Glicogênese
MÚSCULO = 20-50% da glicose é oxidada; Restante - Glicogênese
TECIDO ADIPOSO = Glicose é metabolizada e armazenada como Triacilglicerol.
Receptores tirosina-quinase
Estimula eventos de curta duração (aumenta o trânsito de GLUTs para membrana plasmática) e longa
duração (diferenciação e crescimento celular)
Desfosforila:
Glicogênio sintase (torna ATIVA) e a Glicogênio fosforilase (torna INATIVA)
Esta desfosforilação é através da ativação de uma proteína fosfatase-1 (serina/treonina) relacionada a
ativação da Raf
Estimula a síntese de glicogênio através de atividade fosfatase
Estimula a síntese de glicogênio no músculo a qual é inibida pelo AMPc gerado pela resposta da adrenalina.
A adrenalina inibe o GLUT fosforilando-o
Grb2 (proteína): Liga-se ao receptor fosforilado de insulina ou ao substrato fosforilado de insulina, liga-se
através de um domínio SH2 que reconhece tirosina. Forma um complexo através do domínio SH3
Grb2 + SOS: Ras
O ciclo Ras participa na cascata da insulina. O Ras é uma proteína G e possui atividade GTPásica
GAP: converte Ras de um estado para o outro. Acelera a hidrólise de GTP e inativa as Ras
Ras/GTP: Forma um complexo com Raf que é ativado e fosforila MEK. A MEK se autofosforila e catalisa a
fosforilação de ERK (=MAPquinase) e esta fosforila fatores de transcrição como o Jun e Fos
Raf/MEK/Erk: representam uma cascata de proteínas quinases importantes na transdução de sinais Rotas
das MAP quinases