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MONITORIZAÇÃO

Monitorização
Conceito
É o acompanhamento
quantitativo e qualitativo
de variáveis fisiológicas que
retratam o quadro clínico do
paciente.
Monitorizar
Prevenir, avisar, avaliar e agir.
Finalidade
Obter uma medição contínua e
frequente de variáveis.
Monitorização
Finalidade

 Diagnóstico
 Terapêutica
 Prognóstico

Tipo

 Invasiva
 Não invasiva
Monitorização
SpO2

• Um oxímetro de pulso é um
dispositivo que mede indiretamente a
quantidade de oxigênio no sangue de
um paciente.

• O monitor exibe a porcentagem de


hemoglobina arterial na configuração
de oxiemoglobina. Taxas normais são
da ordem de 90 a 100%.
Monitorização
Variáveis Cardiopulmonares
 POAP – Pressão de oclusão de artéria
pulmonar;
 PVC = Pressão do ventriculo direito;
PMAP = Pressão média da artéria
pulmonar;
 DC = Débito cardíaco
 IC = Índice cardíaco
 IVS = Índice de volume sistólico
 ITSVE e ITSVD= Índice de trabalho
sistólico do VE ou VD
 O2d = Oferta de O2
 VO2 = Consumo de O2
 Extr O2 = Taxa de extração de O2
 IRVS = Índice de resistência vascular
sistêmica
Monitorização
Pressão Venosa Central ou Pressão
do Átrio Direito (PVC)

Conceito
É a pressão no interior do átrio
direito e grandes veias
intratorácicas, representando a
capacidade de ventrículo
direito no final da diástole.
Monitorização
Mensuração
 Transdutores de pressão

PVC - Valor normal: 6 a 10mmHg


Monitorização
 Objetivo
Indicar a capacidade do lado
direito do coração em lidar com
uma sobrecarga hídrica,
funcionando como um
parâmetro para o tratamento.

 Indicação
- Cardiopatias
- Sepse
- Nefropatia
Monitorização
Cuidados

 Lavas as mãos e usar luvas a


manipulação do cateter;
 Avaliar fixação, posicionamento do
cateter, exteriorização ( curvas);
 Resistência da via;
 Exclusividade da via;
 Sinais de infecção presença de
bolhas, coágulos;
 Posição do paciente;
 Rotular solução e datar equipo;
 Zerar a cada período e/ou mudança da
posição do paciente;
Monitorização
Cuidados

 Após confirmação do valor, feche a via


da PVC, e abra para as demais soluções,
reposicionar o paciente;
 Anotar no controle de sinais vitais o
resultado e/ou intercorrências.
Monitorização
Fatores que interferem na medida da PVC

Cliente

- Posicionamento no leito
- Movimentação excessiva
- Padrão respiratório de esforço
- Ventilação mecânica, com PEEP elevada

Cateter

- Mau posicionamento
- Desconexões do sistema
- Presença de coágulos, bolhas de ar
- Cateter dobrado
- Vazamento de cateter e/ou conexões
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA

• Consiste na introdução de um cateter


em uma artéria através de uma
punção ou dissecção, que é
conectado a um sistema de
transmissão de pressão, um
transdutor de pressão que, por sua
vez, é conectado ao monitor.

• Acessos em ordem de preferência:


Radial (Imprecisa em situações de
vasoconstrição extrema), femural.
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA

• PAM não precisa necessariamente ter


um cateter em radial ou femural e
ligar a um sistema de monitorização.

PAM = PAS + (PAD x 2)


3
Monitorização
Pressão arterial média:

A manutenção de uma pressão


mínima é necessário para a
perfusão coronariana e tecidual.

PAM = PAS + (PAD x 2)


3

Onde:
PAS = pressão arterial sistólica
PAD = pressão arterial
diastólica
PAM = pressão arterial média
Monitorização
Pressão arterial média:

PAM = 65-115mmHg
INDICAÇÕES da PAM

• Emergências hipertensivas
• Infusão continua de drogas
vasoativas (choque séptico)
• Choque
• Cirurgia grande porte
• Hipertensão intracraniana
• Pré e pós-operatório de cirurgia
cardíaca e neurológica
CONTRA-INDICAÇÕES da PAM

• Doença vascular periférica.


• Coagulopatias ou uso de
anticoagulantes e trombolíticos.
• Áreas infectadas.
• Queimaduras no local de punção.
COMPLICAÇÕES da PAM

• Embolização arterial e sistêmica


• Insuficiência vascular
• Isquemia da região
• Trombose
• Alterações cutâneas: Hematomas,
infiltrações
• Infecção
Monitorização
Curvas pressóricas
Monitorização
Complicações:

 Trombose
 Embolia pulmonar
 Infecção
 Iatrogenia
Monitorização
Cuidados - PAM
 Lavar as mãos e usar luvas a
manipulação do cateter
Avaliar curvas pressóricas;
 Avaliar fixação do cateter,
posicionamento do cateter, exteriorização;
 Resistência da via através de flush’s,
dobras;
 Sinais de infecção presença de bolhas,
presença de coágulos;
 Posição do membro;
 Cuidado na coleta de GSA;
 Manter solução heparinizada e trocar
conforme rotina;
 Rotular solução e datar equipo; Avaliar
Monitorização
Cuidados – PAM

 Zerar a cada período e/ou mudança da


posição do paciente;
 Anotar no controle de sinais vitais o
resultado e/ou intercorrências.
Monitorização
Fatores que interferem na medida da PAM

Cliente

- Posicionamento no leito
- Movimentação excessiva

Cateter

- Mau posicionamento
- Desconexões do sistema
- Presença de coágulos, bolhas de ar
- Cateter dobrado
PIA (Pressão Intra-abdominal)

→ Normal: entre 0-12 mmHg e pode estar


relacionada ao índice de massa corporal.

→ acima de 15-20 mmHg: podem causar redução do


débito urinário, oligúria, hipoxemia, aumento da
pressão respiratória e redução do débito cardíaco

→ acima de 25 mmHg: opta-se muitas vezes pela


descompressão cirúrgica.
Síndrome de hipertensão
intra-abdominal

• Pressão intra-abdominal acima de


12 mmHg, adquirida por três
mensurações realizadas com
intervalos de 4 a 6 horas.
(Knobel et.al)
Indicações da Mensuração da
Pressão Intra-abdominal
• Trauma abdominal;
• Distenção abdominal;
• Dificuldade respiratória;
• Hipercapnia;
• Oligúria;
• Redução do débito cardíaco;
• 2Hipóxia
TÉCNICA da PIA

• A pressão intra-abdominal varia com


a respiração, pode ser feita de forma
direta ou indireta. Deve sempre ser
medida em mmHg e com o paciente
em posição supina ao final da
expiração.

• O método direto é realizado pela


introdução de um cateter ou agulha na
cavidade peritoneal, conectado a um
equipo e um manômetro de pressão.
Monitorização
PIA ( Pressão Intra abdominal)

** 1mmHg = 1,36cmH2O
Monitorização
Uma das principais
finalidades da monitorização
hemodinâmica é identificar e
avaliar , em tempo hábil, as
alterações das variáveis,
como objetivo de
estabelecer uma terapia
ADEQUADA e IMEDIATA
Referências
• AMIB - Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
{www.amib.com.br⁄home.htm}
o BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em
www.anvisa.gov.br Acesso em 10 de março de 2010.
o BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de
Humanização da Assistência Hospitalar,2000. Disponível em
www.portalhumaniza.org.br Acesso em 10 de março de 2010.
o MESQUITA, Ayla e cols. Procedimento de Enfermagem:
Semiotécnica para o Cuidado. 1ª Ed., Editora Medsi, Rio de Janeiro,
2004
o SUDDARTH, Bruner. Tratado de Enfermagem Médico – Cirpurgica.
Volume 2, Editora Guanbara Koogan, 7ª edição, 1992, Rio de
Janeiro
o Líquidos e Eletrólitos: Incrivelmente fácil. 2ª edição, Editora
Guanabara Koogan, 2003 Rio de Janeiro
o JOHNSON, Joyce Young. Guia para procedimentos de
Enfermagem. 4ª edição, editora Artmed, Porto Alegre, 2004

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