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REVISÃO

PACIENTES CRÍTICOS
1- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA UTI.
• Destina-se a pacientes graves ou em situação de risco;
• Prioridade para pacientes graves recuperáveis, é preciso que haja
possibilidade de reversão do quadro apresentado;
• Possui assistência médica e de enfermagem continuamente;
• Possui equipamentos e recursos humanos especializados;
• 1 enfermeiro e 1 médico para cada 10 pacientes;
• 1 técnico de enfermagem para cada 2 pacientes.
2- FUNÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UTI.

• Prestar cuidados diários;


• Orientar familiares;
• Manter a ética;
• Humanização.
3- PRINCIPAIS CUIDADOS DIÁRIOS REALIZADOS
PELO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA UTI.
• Controle rigoroso de SSVV;
• Balanço hídrico;
• Aspiração de vias aéreas;
• Troca de curativos;
• Mobilização do paciente;
• Controle rigoroso de medicações;
• Higiene oral e corporal;
• Anotação de enfermagem.
4- PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE
FÍSICO IDEAL PARA O PACIENTE CRÍTICO.

• Cores leves nas paredes e portas;


• Ambiente calmo e silencioso;
• Presença de janelas que permitam a visualização do ambiente
externo;
• Separar os pacientes mais graves dos menos graves, sempre
que possível.
5- PROCEDIMENTOS INVASIVOS REALIZADOS COM
FREQUÊNCIA NA UTI.

• Punção venosa;
• Punção arterial;
• Intubação endo traqueal;
• Traqueostomia;
• SNE / SNG;
• SVD.
6- CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM PACIENTES EM
VENTILAÇÃO MECÂNICA.
• Higiene oral;
• Observar aspecto e quantidade das secreções;
• Avaliar o paciente constantemente (padrão respiratório e nível de sedação);
• Manter cabeceira 45º ou pelo menos 30º (quando possível);
• Aspiração subglótica;
• Mobilização precoce;
• Atentar para os alarmes do respirador;
• Evitar sedação prolongada e/ou em excesso;
• Não buscar hiperoxemia;
• Trabalhar com a menor pressão pulmonar possível.
7- PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA O CVC.

• Hipotensão grave;
• Medida de PVC;
• Utilização de drogas vasoativas;
• NPT;
• AVP difícil.
8- CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A NPT.
• Atentar para validade de 24 horas;
• Conferir integridade da bolsa;
• Conferir identificação da bolsa;
• Instalar em CVC;
• Não adicionar substâncias á bolsa;
• Deve ser infundida em BI;
• Trocar o equipo juntamente com a bolsa;
• Evitar desconexão da NPT;
• Manter infusão durante procedimentos cirúrgicos, exames e transporte.
9- CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO A
REPOSIÇÃO ENDOVENOSA DE ELETRÓLITOS
(SÓDIO, POTÁSSIO, CÁLCIO, MAGNÉSIO).

• Não coletar amostra de sangue no membro onde está sendo


administrado eletrólitos;
• Avaliar sinais e sintomas apresentados/ relatados pelo
paciente;
• Monitorar pulso e FC frequentemente;
• Infundir eletrólitos preferencialmente em BI;
• controlar rigorosamente a velocidade da infusão.
10- CONCEITUE DROGAS VASOATIVAS.

• Substâncias que apresentam efeitos vasculares


periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles
diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e
com respostas dose/dependentes de efeito rápido e
curto, através de receptores situados no endotélio
vascular.
11- SÃO CLASSIFICADAS COMO DROGAS
VASOATIVAS:
• Noradrenalina;
• Dopamina;
• Adrenalina;
• Dobutamina;
• Vasopressina;
• Nitroprussiato;
• Nitroglicerina.
12- CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO AS
DVA.

• Preparo, administração e controle das drogas;


• Monitorização de dados vitais;
• Monitorização do débito urinário;
• Monitorização da perfusão sanguínea;
• Cuidados com o acesso venoso;
• Registros de enfermagem.
13- QUAL O OBJETIVO DO BALANÇO HÍDRICO?

• Realizar um controle rígido sobre as infusões x as eliminações


para avaliação da evolução clinica do paciente, diante do
tratamento proposto, considerando o seu estado patológico,
renal e/ou cardíaco.
14- O QUE PODEMOS CONSIDERAR COMO
GANHOS NO BALANÇO HÍDRICO?
• Soros;
• Medicações EV;
• Diluição de medicações;
• Hemoderivados;
• Medicações VO líquidas (óleo mineral, dipirona, etc);
• Controle de líquidos pela copa (ver coerência em relação à
aceitação);
• SNE (dieta infundida e a quantidade de água que lavou a sonda);
• NPT.
15- O QUE PODEMOS CONSIDERAR COMO PERDAS
NO BALANÇO HÍDRICO?
• Eliminações vesicais;
• Eliminação instestinal (diarréia);
• Emêse;
• Drenagens (débito de sonda gástrica, drenos, ostomias);
• Tratamento dialítico;
• Pesar os curativos quando houver sangramentos ou exsudato em
grande quantidade;
• Sudorese abundante.
16- O QUE DEVEMOS CONSIDERAR PARA A
AVALIAÇÃO DO RESULTADO DO BH?

• Peso
• Turgor da pele, tensão do globo ocular, umidade da mucosa bucal
• Edemas
• Pressão arterial
• PVC
• Ausculta pulmonar
• Exames laboratoriais: avaliar níveis plasmáticos de eletrólitos.
17- QUAIS SÃO OS MÉTODOS UTILIZADOS PARA A
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA EM PACIENTES
CRÍTICOS?

• PVC
• PAI
• PIC
• PIA
18- CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO AO
DRENO DE TÓRAX.
• evitar clampear o dreno no transporte do paciente e não elevar o frasco selo d’água ao nível do tórax do paciente – pois o líquido
drenado irá refluir para a cavidade pleural.

• nunca clampear um dreno que estiver borbulhando quando for trocar ou elevar o frasco – se possível usar apenas os dedos para
pinçar a extensão. lembre-se: um dreno clampeado pode provocar um pneumotórax hipertensivo, com balanço do mediastino e
parada cardíaca.

• nunca conectar a rede de vácuo direto no respiro do frasco selo d’água. usar sempre um sistema regulador (frasco de aspiração ou
tubo regulador de vácuo).

• anotar rigorosamente os controles realizados – quantidade drenada, coloração e a consistência.

• manter o paciente em posição semi-fowler – posição ideal – e movimentá-lo a cada 2 horas – estimula a saída de ar e líquido.

• encorajar o paciente a tossir, respirar profundamente e deambular, quando possível – facilita a drenagem e previne obstrução do
dreno.

• monitorar e aliviar a dor – a permanência do dreno ocasiona dor, que inibe a tosse e, consequentemente, facilita o acúmulo de
secreções.

• evitar ordenhar o dreno – esse procedimento é pouco efetivo e pode gerar uma pressão negativa muito alta (com exceção dos
drenos mediastinais).

• realizar troca diária de curativo – previne infecção.


19- QUAIS INFORMAÇÕES DEVEM CONTER A
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM?
• Sinais subjetivos (relatos do paciente). na maioria das vezes não se aplica à uti, onde o
paciente se encontra sedado ou em coma.
• Sinais objetivos (o que você vê), como feridas, edemas...
• Nível de consciência (sedado, coma, sonolento, confuso...)
• Locomoção (acamado, deambula, restrito ao leito).
• O que foi feito ( os cuidados prestados por você).
• Alimentação (que tipo de dieta o paciente está recebendo).
• Eliminação (volume e aspecto da urina e fezes).
• Drenos, cateteres, sondas...
• Exame físico: foco nas extremidades.
• Intercorrências (descrição do fato, sinais e sintomas apresentados, condutas tomadas).
• Fazer as anotações em tempo real.
20- CITE OS CUIDADOS FUNDAMENTAIS PARA A
AFERIÇÃO DA PVC.
• Certifique-se que o paciente está em decúbito dorsal horizontal – retire travesseiros e desça a elevação da
cama – e com os braços ao longo do corpo (posição anatômica);

• Obtenha o eixo flebostático – o ponto zero do manômetro ao nível do quarto espaço intercostal, que
corresponde a linha axilar média;

• Faça todas as leituras com o paciente colocado na mesma posição e o ponto zero calculado da mesma
maneira;

• Mantenha o sistema permeável – na mensuração, a coluna líquida corre livremente e é possível ver uma leve
flutuação. Essa flutuação segue o padrão respiratório do paciente: cairá na inspiração e se elevará na
expiração, devido a alterações na pressão intrapulmonar. Quando o paciente está em uso de respirador será
observada uma leitura falsamente elevada;

• Não é recomendada a retirada da ventilação mecânica, pois esta manobra pode promover o
desrecrutamento alveolar, e isso é extremamente prejudicial ao paciente;

• Verificar se existem outras soluções correndo no mesmo acesso central. Feche todas, deixando apenas a via
do equipo da PVC;

• Ao término da aferição, retorne a infusão normal das outras soluções.

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